Monitore-SC: CovidZero está recebendo inscrições até 31/8 para projetos sociais e de retomada econômica

Oportunidades como essa não podem ser deixadas de lado. Se você tem alguma ideia e precisa de recursos, pode se inscrever aí no Monitore-SC: CovidZero e conseguir os recursos necessários. Projetos voltados para ações sociais e de retomada econômica podem receber recursos de doadores em plataforma desenvolvida com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc). Os interessados em participar do painel Monitore SC: CovidZero têm até o fim de agosto para se inscrever no telefone (48) 99132-4633 ou pelo e-mail contato@incentiv.me.

As entidades inscritas vão passar por seleção para confirmar se atendem os critérios. Nesse primeiro momento, a ideia é criar um portfólio de projetos sociais que fomentem a geração de emprego e renda para as pessoas que foram afetadas pela pandemia. A partir de setembro, esses projetos já estarão prontos para receber doações ou recursos de impostos de empresas ou pessoas físicas.

O desenvolvimento do painel contou com R$ 80,4 mil da Fapesc, recurso aprovado via edital. Com o sistema, será possível acompanhar todo o percurso do dinheiro até o impacto social do investimento. A intenção é, além de incentivar a solidariedade, dar mais transparência às doações durante a pandemia.

Uma das fundadoras da startup Incentiv.me e coordenadora do projeto, Thais Nicolau, destaca as facilidades do sistema. “Não só o processo de doação foi pensado de forma prática, mas também o acompanhamento. Nós vamos poder calcular o impacto que cada projeto está trazendo, vamos mensurar o ROI (Retorno Sobre Investimento) social, saber as métricas de performance dos projetos e ter dados muito mais robustos, muito mais palpáveis”, comenta.

O presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen, destaca ainda que o Monitore SC: CovidZero vai gerar uma trilha de auxílio em Santa Catarina. “Para nós da fundação, essa é uma plataforma importante nesse momento. Com certeza trará muitos benefícios para o Estado de Santa Catarina e para as instituições catarinenses”, afirma.

Como funciona o programa

O painel Monitore SC: CovidZero faz parte do movimento Incentiva SC, criado pela empresa Incentiv.me, para que empresas e pessoas físicas possam destinar parte dos impostos para projetos sociais que, além de ajudar as pessoas, também vão contribuir para a retomada econômica.

O CEO da empresa, Douglas Nicolau, reforça o papel da plataforma em dar mais segurança às doações já que realiza um processo de compliance, de análise documental. “A lógica disso é que o imposto que a empresa iria pagar ou que a pessoa física iria destinar para o governo seja destinado a esses projetos sociais. E isso, automaticamente, vai ser revertido em emprego e renda para a sociedade”, defende.

O argumento de Douglas é que o dinheiro do imposto de renda e até parte do ISS e do IPTU demoraria algum tempo até retornar à sociedade. Com as doações diretas ou via incentivo fiscal, as pessoas mais vulneráveis teriam acesso ao recurso, gerando uma retomada econômica mais rápida.

Live para tirar dúvidas 

Quem tiver dúvidas sobre como inscrever um projeto ou como fazer uma doação, pode fazer sua pergunta durante a live que a Fapesc vai realizar nesta quinta-feira, 6, às 17h. A transmissão será feita pela página do Facebook facebook.com/fapesc.gov ou pelo canal do YouTube youtube.com/c/FapescGovSC.

Irão participar Douglas e Thais, que vão apresentar o movimento Incentiva SC, junto com o presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen, e a nova gerente de Inovação da fundação, Gabriela Mager.

Ações contra a Covid-19 em SC

Desde o início da pandemia, a Fapesc tem se mobilizado para combater os efeitos da pandemia em Santa Catarina. A fundação lançou um edital de pesquisa que contemplou cinco projetos de curto prazo, que vão se converter em novos testes rápidos para detectar a doença até a abertura de um laboratório na Serra catarinense.

Destinou ainda recursos para empresas que oferecem solução de curto prazo na retomada econômica e no combate à doença. O painel Monitore SC: CovidZero foi uma das cinco propostas aprovadas.

Mais recentemente, a fundação liberou R$ 1,2 milhão em bolsas de estudos para reforçar as pesquisas de grande porte que foram selecionados em edital federal para combate à Covid-19. Seis projetos catarinenses foram contemplados.

Para saber mais sobre os projetos e os editais em andamento, acesse o site da Fapesc www.fapesc.sc.gov.br.

Crianças criam aplicativo para inserir mulheres e pessoas com deficiência no mercado de trabalho

Crianças criam aplicativo que reúne vagas e dicas para inserção no mercado de trabalho de mulheres e pessoas com deficiência. App foi desenvolvido por estudante da rede municipal de Florianópolis em conjunto com colega de escola particular. As duas são finalistas do Technovation Girls.

Entre os representantes na próxima etapa mundial do Technovation Girls está uma equipe de Florianópolis. Inscrito na categoria junior, o “Mulheres em Ação” é composto por duas estudantes e três mentoras. Melissa Albuquerque, 14 anos, é da Escola Básica Municipal Professora Herondina Medeiros Zeferino, nos Ingleses, e Sophia Rodrigues, 10 anos, é da Escola da Fazenda, no bairro Campeche.

Estudante Melissa, da Escola Básica Municipal Herondina Medeiros Zeferino

Selecionado após uma avaliação virtual, o time se junta aos demais representantes brasileiros na semifinal, e agora concorre com mais de 100 times de 22 países diferentes. Os 10 finalistas serão conhecidos na primeira quinzena de julho.

Por meio do desenvolvimento de um aplicativo, o programa busca incentivar a participação de mulheres no mercado da tecnologia e do empreendedorismo.

O aplicativo criado pela equipe chama-se “Get A Job”, em português: “conseguir um emprego”. A proposta da plataforma é reunir vagas abertas e dicas para inserção no mercado de trabalho de mulheres e pessoas com deficiência.

A ideia foi escolhida a partir de experiências pessoais relatadas pelo time. Todas as integrantes tinham exemplos de familiares com dificuldades para conseguir um trabalho por causa de necessidades especiais.

“As funcionalidades foram pensadas nos familiares delas e como elas poderiam ajudar a resolver o cenário. Através de pesquisas elas elaboraram oito dicas de como encontrar o emprego desejado. Eu acredito que é um diferencial que pode ter levado elas para a semifinal”, explica Daniela Amorim, analista de sistemas e mentora no grupo.

“Nada nos tirou do nosso foco”

Melissa e Sophia participam do desafio pela primeira vez. Melissa, representante da escola municipal, não esconde a alegria: “fazer parte desse projeto foi muito legal para mim, foi uma troca de experiências. Mesmo com a pandemia nada nos tirou do nosso foco, eu estou muito feliz de estar na semifinal”.

A Escola Herondina inscreve equipes no Technovation Girls desde 2016, quando o programa começou em Florianópolis, e já coleciona histórias de meninas que transformaram o futuro a partir da iniciativa.

Giselle Araújo e Silva de Medeiros, professora de tecnologia educacional e embaixadora do Technovation Girls, confirma: “foi um projeto abraçado pela gestão escolar e pela comunidade, entendendo que o desenvolvimento de aplicativos a partir de problemas reais, contribui para o empoderamento feminino e também para a construção de conhecimentos”.

Florianópolis começou a temporada com mais de 130 participantes e 15 equipes. A capital catarinense é uma das referências do país em participações no Technovation Girls. Os trabalhos começaram em fevereiro, com encontros presenciais, mas por medida de segurança devido ao novo coronavírus, as reuniões foram suspensas e o desenvolvimento do trabalho seguiu com todas as etapas no formato online. Diante deste novo formato, nem todas as meninas conseguiram dar continuidade aos projetos.

“Estas meninas são o exemplo de pessoas que o nosso mundo precisa, de pessoas que não ficaram paradas frente a uma crise, que querem ser parte da mudança”, comemora Julia Machado, embaixadora do programa.

A dedicação e a determinação das meninas num projeto para melhorar a sociedade demonstram o quanto estão engajadas em transformar o mundo, atentas ao que ocorre na sua comunidade, diz o secretário municipal de Educação. “Na rede municipal de ensino de Florianópolis o incentivo a participar em projetos como este acontecem há alguns anos e vemos os benefícios destas práticas nas escolas”, complementa Maurício Fernandes Pereira.

Sobre o Technovation Girls

É um programa mundial onde meninas de 10 a 18 anos desenvolvem aplicativos que tragam soluções para problemas da comunidade baseados nos Objetivos para Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A iniciativa não-governamental surgiu em São Francisco (EUA) e está presente em mais de 100 países.

Volta do transporte coletivo em Floripa tem tecnologia como aliada contra o Covid-19

Em Florianópolis, o transporte coletivo acaba de retornar à operação em fase de testes com uma série de medidas contra a disseminação do Coronavírus. Entretanto, outras ferramentas tecnológicas são aliadas da administração municipal nesta retomada.

Cada veículo da frota municipal é monitorado por três câmeras internas e uma externa por onde as equipes que coordenam o transporte acompanham as viagens por videomonitoramento.

Os veículos também contam com GPS. Além do acompanhamento em tempo real, esse item permite que os usuários utilizem o aplicativo Floripa no Ponto, que mostra onde determinada linha está durante o deslocamento em seu itinerário. Dessa forma, a população pode planejar seus horários e não corre o risco de ficar fora de casa por mais tempo, se expondo de forma desnecessária ao risco do contágio pelo Coronavírus.

Equipes acompanhando o transporte coletivo pelo Centro de Controle e Operações (CCO). Créditos: Leonardo Sousa/PMF

Essas ferramentas são utilizadas pela Prefeitura de Florianópolis que, em caso de descumprimento do protocolo sanitário, pode se comunicar imediatamente com os colaboradores do transporte presentes em cada veículo e prestar a orientação necessária e acionar ônibus extras quando determinada linha atingir a lotação máxima permitida. O aparato também serve como apoio para acionar a Guarda Municipal ou Polícia Militar em caso de ocorrências.

Guarda Municipal também monitora em tempo real

O protocolo sanitário inclui medição de temperatura de todos os colaboradores do transporte coletivo, lotação máxima de 40% do espaço total dos veículos, uso obrigatório da máscara e dispenser de álcool gel nos terminais e ônibus. Janelas devem estar sempre abertas e o
pagamento do passe deve ser feito apenas com cartões pré-pagos. A administração municipal também orienta os passageiros a optarem pelos assentos próximos às janelas, deixando assim, os corredores livres e sem contatos desnecessários com outras pessoas.

Caso o descumprimento de alguma medida obrigatória seja constatada, a Guarda Municipal pode ser acionada pelo 153 ou Polícia Militar pelo 190.

Tecnologia permite a realização de audiências de instrução e julgamento

Desde a suspensão do expediente presencial em razão da pandemia da Covid-19, a prática de inúmeros atos processuais resultou prejudicada. Em Joinville (SC), adaptando-se a esta nova realidade, a 1ª Vara Criminal realiza, nos próximos dias, sua 90ª audiência de instrução e julgamento virtual. A juíza Regina Aparecida Soares Ferreira, responsável pela unidade, destaca que a utilização da tecnologia foi essencial para a realização de todas essas sessões virtuais.

“O uso da tecnologia permitiu que testemunhas fossem ouvidas, que réus fossem interrogados e que acusação e defesa fizessem seus requerimentos sem que necessitassem estar presentes no mesmo recinto”, explica a magistrada.

Pontos negativos e positivos
Mas não só de aspectos positivos consiste o sistema. Regina também pontua algumas questões negativas da utilização do sistema virtual. “As audiências tendem a ser mais longas, pois, por vezes, as pessoas ouvidas não conseguem compreender as perguntas que lhes são dirigidas. Além disso, são frequentes os casos em que as testemunhas não possuem acesso à internet ou que a conexão é falha. Isso sem contar na necessidade de deslocar servidores para organizar a pauta e entrar em contato com estas pessoas para explicar o procedimento que será realizado”, argumenta a juíza Regina Aparecida Soares Ferreira.

Ela aponta outra preocupação em relação a privacidade de juízes e servidores em razão da utilização do programa “WhatsApp Business” em celulares particulares, porque existe a possibilidade de que números pessoais de servidores e juízes sejam revelados, como já ocorreu em certa oportunidade. Como avaliação geral, a juíza classifica a experiência como muito positiva.

“A nova realidade impõe adaptação por parte dos profissionais do Direito. A 1ª Vara Criminal conta, hoje, aproximadamente 93 processos de réus presos preventivamente, sendo que as videoaudiências têm sido essenciais para evitar alegações de constrangimento ilegal por excesso de prazo”, finaliza.

Apps Móveis: Bilhões de registros correm riscos por falha em dados

Pesquisadores de segurança descobriram uma falha na maneira que milhares de aplicativos móveis populares armazenam dados online, deixando as informações pessoais de usuários, incluindo senhas, endereços e outros dados vulneráveis a hackers.

A equipe de pesquisadores alemães encontrou 56 milhões de itens de dados não protegidos nos aplicativos que estudou em detalhe, que incluem aplicativos de jogos, redes sociais, mensagens, saúde e transferências bancárias.

O líder da equipe, Eric Bodden, disse que o número de registros afetados “provavelmente está na casa dos bilhões”. O problema, afirmou Bodden, está na maneira que desenvolvedores autenticam usuários ao armazenar seus dados em bancos de dados online.

Enquanto serviços online mais comumente usados para isso, como o Web Services da Amazon ou o Parse do Facebook, oferecem maneiras para que desenvolvedores protejam os dados, a maioriaescolhe a opção padrão, baseada numa série de letras e números integrados no código do software, chamado de token.

Hackers, disse Bodden, podem extrair facilmente e alterar estes tokens no aplicativo, o que dá a eles o acesso aos dados privados de todos os usuários do aplicativo armazenados no servidor.

Com informações do Correio do Brasil

Saiba dividir o HD para não perder dados na hora de formatar o PC

hdSe você já precisou formatar o computador (a probabilidade é alta entre quem usa Windows), sabe que o processo pode ser chato e demorado, por causa do backup.

Fazer o backup de 700 GB de arquivos de seu HD, por exemplo, antes de formatar um PC, toma muito tempo (mais de dez horas, dependendo do caso), além de exigir HD externo com, no mínimo, 700 GB livres, que é coisa rara.

Este guia vai te ensinar a dividir o HD em dois, processo conhecido como particionamento. Em uma partição fica o sistema operacional, que você pode formatar e reinstalar quantas vezes quiser, sem que seja necessário mexer na outra partição, onde devem ser armazenados filmes, músicas, fotos, documentos, entre outras coisas.

Para isso utilizaremos o programa Partition Wizard, que é gratuito e funciona dentro do Windows, sem que seja necessário reiniciar o computador em um boot específico (o que torna o processo mais complicado). Caso você esteja familiarizado com esse outro método, o Gparted é uma boa opção.

Vamos lá!

Faça o download do Partition Wizard e instale o programa. Em seguida, remova todos os drives externos (pendrive, HD externa, cartão de memória) para não se confundir. Abra o Partition Wizard e selecione a opção da esquerda: Minitool Partition Wizard

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Agora, o programa vai mostrar todas as partições do seu HD (provavelmente apenas duas). A primeira, “System Reserved”, é uma partição de sistema na qual você não deve mexer (mas não se preocupe, ela ocupa apenas 100 MB). A de baixo é a partição de seu sistema, onde está instalado o Windows, geralmente chamada de C: (Na imagem, aparece uma partição a mais, a “D: Files Note” mostrando que já foi dividida). Para ter certeza de qual é sua partição, basta notar que a última coluna, Status, a chama de System. Partições utilizadas simplesmente para guardar arquivos têm o status “None”.

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Iremos dividir a partição do sistema em duas, clicando com o botão direito sobre ela e escolhendo a opção “Split”.

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Na tela que abrirá a seguir, você pode escolher quanto espaço deixar em cada partição. Sugerimos que deixe ao menos 70 GB ou 80 GB na partição do sistema, e todo o espaço excedente, para uma eventual segunda. (Como nossa partição do exemplo já é pequena, sobram apenas 29 GB, mas a sua pode deixar muito mais)

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Agora, basta clicar em OK e, na tela principal do programa, escolher Apply

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Clique em OK na próxima tela. Talvez seja necessário reiniciar seu computador.

Agora seu computador terá duas partições, mas dependendo de quão cheia estivesse a primeira antes deste processo, é possível que a nova partição vazia seja pequena demais para guardar seus arquivos. Para remediar isso, mova seus arquivos mais importantes da partição do sistema (C) para sua nova partição, para liberar espaço. Feito isso, utilizaremos a função “Extend” para conseguir mais espaço da partição de sistema para a nova partição de arquivos.
Basta clicar com o botão direito em sua nova partição e escolher Extend.

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Na tela que irá aparecer, você pode escolher quanto espaço será transferido da partição C para a D. Mais uma vez, recomendamos que a partição C não tenha menos de 70 GB (em azul).

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Caso precise de mais espaço em sua nova partição, mova mais arquivos do C para o D e repita a operação de “Extend”. Lembre-se que não é possível mover programas instalados, como a Suite Office, ou jogos. Para isso, é necessário desinstalá-los da partição onde estavam e instalá-los na nova.

Agora, quando for necessário formatar a HD para reinstalar o Windows, apenas os arquivos na partição C serão perdidos, enquanto tudo o que está na outra poderá ser mantido, economizando o tempo de um longo backup e a necessidade de inúmeros DVDs ou de uma HD externa, mas isso é assunto pra outra hora.

Do Olhar Digital.

Na Copa de velocidade da internet, Brasil é 4º pior

internetA Copa do Mundo já está rolando e, como não poderia deixar de ser, a seleção brasileira é favorita ao título de campeã mundial de futebol por jogar em casa e ter um bom time. Também não é novidade que o país carece de muitas outras coisas que não são o futebol. Uma delas é a internet.

Com base nos relatórios mais recentes da empresa americana de internet Akamai, referentes ao último trimestre de 2013, o site Olhar Digital criou a Copa do Mundo de Velocidade da Internet, que leva em consideração os relatórios periódicos da empresa.

As regras são simples: observamos a velocidade média de internet dos países participantes do torneio e organizamos uma tabela, com a conexão mais rápida em primeiro lugar, e a mais lenta em último. Os resultados podem ser conferidos abaixo

Reprodução

Os resultados não têm muito a ver com o que se espera nos gramados. A Coreia do Sul lidera com muita folga, seguida de Japão, também sem muita tradição no futebol. O terceiro lugar fica com a Holanda, primeiro país com grande história no esporte a aparecer no ranking.

Na ponta de baixo, temos um vergonhoso 24º lugar para o Brasil, que fica como quarta pior internet entre os participantes da Copa. O país só não fica atrás de Costa Rica, Irã e Argélia. Este último fica com o posto pouco honroso de pior internet entre os país no Mundial de futebol.

Vale observar que a Akamai não disponibiliza informações de Camarões, Costa do Marfim, Honduras, Nigéria e Gana, que, portanto, não figuram no ranking.

Do Olhar Digital.

Antivírus perdeu relevância, admite indústria

antiDificilmente alguém arriscaria conectar um computador na internet sem antes instalar um antivírus na máquina. O software de segurança é, até hoje, o responsável por verificar comportamentos suspeitos e bloquear arquivos maliciosos já conhecidos dentro do ambiente computacional. Ainda assim, há quem acredite que a tecnologia está com os dias contados. Em uma recente entrevista ao Wall Street Journal, Brian Dye, presidente-sênior da Symantec, chegou a dizer que “o antivírus está morto”! Será?!…

A gente achou a declaração um pouco exagerada e fomos conversar com outros especialistas em segurança para saber se eles compartilhavam a mesma opinião.

O que aconteceu, segundo opiniões convergentes, é que o antivírus já não tem a mesma relevância de alguns anos atrás. A internet mudou bastante e atualmente é um ambiente muito mais perigoso e complexo.

Os ataques modernos não têm mais tanto interesse em infectar uma rede ou uma estação de trabalho; os cybercriminosos estão cada vez mais interessados em roubar credenciais e invadir grandes corporações. E para proteger dessas ameaças mais complexas, o antivírus realmente precisa de aliados – soluções complementares como firewall, antispam ou que, por exemplo, garantem o controle de atualização dos softwares e a criptografia de arquivos importantes; a chamada suíte de segurança.

A Symantec é uma das maiores empresas de tecnologia do mundo graças ao seu antivírus, o Norton, criado há 25 anos. Ainda assim, na mesma entrevista, o presidente da empresa disse que essas táticas usadas estão “fadadas ao fracasso” e que a companhia “não mais pensa no antivírus como uma forma de ganhar dinheiro de forma alguma”. Estranho, não?…

A questão é que ainda não existe qualquer tecnologia de segurança que substitua o papel do antivírus. Elas apenas o complementam em uma suíte de segurança completa; e vice-versa. Mas aí a gente chega à conclusão de que essa polêmica declaração pode ter outra intenção… É possível acreditar que a ideia seja simplesmente mudar o nome do antivírus, mas totalmente em uma jogada de marketing e não de tecnologia propriamente dita. E o mercado não se surpreenderia com a hipótese.

Do Olhar Digital.

Crime bárbaro do Guarujá reacende debate em torno da responsabilização do provedor de internet

responsabilizaçãoPelo texto dos arts. 18 e 19 da lei 12.965/14, o chamado marco civil da internet, a responsabilização civil do provedor decorrente de conteúdo gerado por terceiros ocorre apenas em caso de descumprimento de ordem judicial. A única exceção está prevista no art. 21, e trata de publicações que envolvam “nudez ou atos sexuais de caráter privado”, para as quais o provedor deve remover o conteúdo independentemente de ordem judicial, bastando o requerimento do interessado.

Por ocasião dos debates antecedentes à aprovação do texto muitos especialistas apontaram discrepância entre a solução encontrada pela lei e a jurisprudência do STJ, para quem a simples notificação de conteúdo inadequado apontada por usuários seria suficiente para a responsabilização do provedor em quaisquer casos – além do perigo de destruir reputações, assinalavam a contramão histórica na judicialização de conflitos que até então vinham sendo resolvidos em larga medida extrajudicialmente.

Ao excluir os provedores da responsabilidade pelo conteúdo gerado por terceiros, o legislador preocupou-se, claramente, com o perigo de cercear a liberdade de expressão, buscando evitar quaisquer espécies de interferências nas publicações dos usuários, na tentativa de confirmar a rede mundial de computadores como um espaço livre para a manifestação do pensamento, sem censura. Algumas vozes esparsas questionaram o perigo do“assassinato de reputações”, mas os argumentos não chegaram a prosperar.

Página de terceiro no facebook teria incitado à prática de crime

O caso bárbaro de violência ocorrido no Guarujá há poucos dias a partir de incitação veiculada por página no facebook reavivou o debate.

Em desabafo feito ao portal de notícias Agência Brasil e exaustivamente reproduzido por diversos veículos de comunicação, o advogado da família da vítima culpou expressamente o administrador da página pelo crime: “Fabiane morreu em virtude, principalmente, da leviandade do administrador da página [Guarujá Alerta] que disseminou falsos boatos e alarmou toda a comunidade de Morrinhos [bairro onde Fabiane morava com o marido e as duas filhas]. E continuou: “É necessário aprovar legislação específica para casos de utilização da rede social de forma irresponsável que causem dano efetivo à integridade física ou à vida de alguém”,noticiando ter sido procurado por um parlamentar que pediu sua colaboração para elaborar um projeto de lei com a proposta.

A fala do advogado remete a outra relevante questão, a responsabilidade da pessoa física, usuária da internet, que não mede as consequências do que escreve, ou em outras palavras, que desborda dos limites da liberdade de expressão para passar à prática de ofensas e pior, como se deu no triste caso, à incitação de crimes ainda mais graves.

É sabido que o medo não é um bom conselheiro, razão pela qual os penalistas cuidadosos não recomendam a alteração legislativa sob forte impacto de crimes bárbaros. Comoção social à parte, baixada a fumaça pode ser necessário ao jurista voltar o olhar à origem do fogo.

Há poucas semanas, em artigo veiculado por este informativo logo após a sanção presidencial à lei 12.965/14,o advogado João Azeredo, especialista em Direito Digital do escritório Moraes Pitombo Advogados, havia destacado que pelo texto do marco civil, “mesmo que o provedor tenha conhecimento do ilícitoele só será responsabilizado se deixar de cumprir uma ordem judicial específica que determine a remoção do conteúdo” (grifo nosso), chamando a atenção dos juristas para o que seria, talvez, um ponto fraco da lei.

Ontem, em artigo no jornal Valor, o advogado Diego Osegueda foi categórico, afirmando que ao excluir o provedor da responsabilização, “A lei criou uma espécie de inimputabilidade civil: carta branca para os provedores se beneficiarem de suas atividades comerciais”.

Do Migalhas.

Celular desmontável do Google chega ao mercado em 2015

desmontavelO Google anunciou que seu celular desmontável deve chegar ao mercado no ano que vem. O smartphone faz parte do Projeto Ara, que pretende construir aparelhos personalizáveis montados a partir de blocos que, encaixados, se transformam no telefone.

Nesta semana, a empresa realiza uma conferência de desenvolvedores interessados no projeto. Durante o evento, os profissionais devem receber instruções sobre como melhor utilizar a plataforma e o kit de ferramentas para desenvolvedores, lançado na última semana.

Segundo o chefe do Projeto Ara, Paul Eremenko, duas outras conferências para desenvolvedores estão marcadas para julho e setembro deste ano. Os primeiros smartphones devem ser lançados em janeiro de 2015.

Os telefones em blocos devem rodar a última versão do sistema operacional Android, que será lançada em dezembro.

De acordo com Eremenko, o custo do telefone será de apenas US$ 50 (cerca de R$ 115), mas isso não significa que esse será o preço final com que ele chegará ao mercado.

Com o smartphone desmontável, os usuários serão capazes de customizar o aparelho conforme a sua vontade. Além disso, o tempo para reposição por modelos mais novos deve ser aumentado, permitindo que os consumidores demorem mais para precisar comprar um novo produto. Isso porque será possível trocar partes separadas do produto, como processador ou câmera.

Segundo Eremenko, atualmente os smartphones precisam ser trocados a cada dois anos, mas com o novo produto esse tempo poderá chegar a seis anos.
Do Valor Econômico.