Movimento Escoteiro é indicado ao Prêmio Nobel da Paz

De forma inédita, o Movimento Escoteiro foi nomeado nesta semana ao Prêmio Nobel da Paz. A premiação anual realizada pelo Comitê Norueguês do Nobel é concebida desde 1901 à pessoas e entidades que se destacam por ações que promovam a fraternidade entre as nações. Em todo o mundo o Movimento Escoteiro é formado por 60 milhões de crianças, jovens e voluntários em 216 países, sendo o maior movimento de educação não-formal do mundo. Neste ano, a Organização Mundial do Movimento Escoteiro foi indicada pela escoteira e integrante do parlamento norueguês Solveig Schytz.

“O escotismo é construído para dar aos jovens as habilidades para se tornarem uma parte ativa da comunidade local e global. São milhões de meninos e meninas que são amigos uns dos outros. É um movimento para jovens de diferentes culturas, religiões e origens”, disse Solveig, acrescentando que, graças ao escotismo, os jovens podem assumir a liderança no enfrentamento dos desafios que o futuro nos trará. “É hora de valorizar a contribuição do escotismo e dos jovens para a paz em todo o mundo”, concluiu.

A proposta educativa do Movimento Escoteiro é a mesmas em todos os países, baseadas em valores e regras comuns. O jogo limpo, a aventura com os amigos, a permanência na natureza e sua proteção, o desenvolvimento do caráter e da personalidade ou a busca de oportunidades de ser útil e ajudar os outros são valores compartilhados entre os escoteiros de todo o mundo.

O fundador do Escotismo, Robert Baden-Powell, ele mesmo indicado várias vezes para o Prêmio Nobel da Paz, originalmente não deu ao Escotismo um papel na construção da paz. Mas isso mudou logo depois de experimentar a Primeira Guerra Mundial como um conflito com consequências de longo alcance, e viu a importância de uma comunidade operando globalmente, baseada nos princípios de amizade e compreensão mútuas, enquanto firmemente enraizada em seus países e comunidades locais. 

Ainda há um longo caminho para ganhar o Prêmio Nobel da Paz. No entanto, segundo o Diretor Presidente dos Escoteiros do Brasil, Rafael Macedo, a nomeação reforça a importância e a contribuição do escotismo no processo de educação da juventude. “São em momentos como estes que demonstram a importância do escotismo e o papel que ele desempenha no desenvolvimento integral de crianças e jovens em todo o mundo”, considera Macedo.

Em 2020 os Escoteiros do Brasil tiveram de se reinventar devido ao ano atípico de atividades causado pela pandemia. A realização de atividades online seguiu mobilizando os mais de 80 mil escoteiros em todo o país, inclusive com a realização de eventos como o Jamboree Nacional Online que foram levados do mundo físico para o digital e reuniram cerca de 8 mil participantes.

  • com informações dos Escoteiros do Brasil

Moeda Social garante apoio a pessoas em vulnerabilidade social no Morro do Mocotó em Florianópolis (SC)

O Palavra Livre já noticiou aqui uma inovação que movimenta a economia, ajuda quem mais precisa, com a moeda virtual “mumbuca” (clique aqui) criada pelo município de Maricá (RJ). Enquanto as lideranças política e econômicas pensam sempre pelo mesmo prisma e não enxergam saídas inovadoras, a sociedade civil, organizada como sempre, cria saídas para as pessoas em situação de vulnerabilidade social. Em Florianópolis (SC) também existe uma nova maneira de fazer a roda da economia girar: a moeda social.

A moeda social já circula na comunidade do Morro do Mocotó , que fica no Maciço do Morro da Cruz, em Florianópolis. Instituída pelo IVG, a nova unidade do Banco Comunitário ICOM é correalizada pela ACAM e tem o objetivo de atender as famílias que mais precisam.

Estão sendo cadastrados moradores em situação de vulnerabilidade social que são atendidos pela ACAM, e comércios do bairro já estão recebendo pagamentos por meio deste recurso. Cada família receberá R$ 200 por mês, durante três meses, em moedas sociais. Elas poderão ser utilizadas para compras nos comércios cadastrados pelo Banco Comunitário no bairro.

É a moeda social garantindo a autonomia dos moradores, fortalecendo os pequenos comércios e fazendo com que o dinheiro circule dentro da comunidade. Os valores que são convertidos em moeda social saem das doações recebidas pelo Instituto Pe. Vilson Groh e pelo Banco Comunitário ICOM, iniciativa do Instituto Comunitário Grande Florianópolis (@icomfloripa).

“A moeda social garante mais autonomia aos moradores, fortalecendo os pequenos comércios e fazendo com que o dinheiro circule dentro da comunidade”, afirma o Padre Vilson Groh, com mais de 30 anos de atuação junto às comunidades da periferia da Capital.

O valor fica disponível na conta de cada família no Banco Comunitário e pode ser acessado por meio de um aplicativo, o “e-dinheiro”.
Nele, é possível consultar o saldo e também ver em quais estabelecimentos podem gastar. Nesses lugares, é só apresentar o aplicativo ou o CPF e comprar ao longo do mês o que for preciso, com o valor que receberam.

Dúvidas frequentes:

1. O que é um Banco Comunitário?
Bancos comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais, tendo por base os princípios da economia solidária. Seu objetivo é promover o desenvolvimento de territórios de baixa renda, através do fomento à criação de redes locais de produção e consumo.
O primeiro intuito com um Banco Comunitário e com a criação de uma moeda social própria é o de enfrentar a crise decorrente do Covid-19, garantindo alimentação suficiente e nutritiva às famílias que vivem em áreas em vulnerabilidade social da Grande Florianópolis, fortalecendo os pequenos comércios locais e as comunidades.

2. O que é a Moeda Social?
É uma moeda alternativa criada para ser usada por determinado grupo e circular em regiões específicas.
No caso do Banco Comunitário ICOM, a moeda social é virtual e é depositada na conta de cada família cadastrada. Esta conta pode ser acessada por meio de um aplicativo específico, em que a família pode consultar o saldo e saber onde utilizar aquele valor, caso a família conte com essa tecnologia. Outra opção é a compra de produtos com o CPF, sem necessidade do uso do celular.
A moeda só será aceita por estabelecimentos cadastrados pelo ICOM, que serão informados às famílias.

3. Qual o câmbio da Moeda Social?
O mesmo do real. O que significa que 1 moeda social equivale a R$ 1,00.

4. De onde vêm os recursos do Banco Comunitário ICOM?
Empresas e pessoas físicas realizam doações que viabilizam os recursos do Banco Comunitário.

5. A Moeda Social pode ser trocada por dinheiro em Real?
A família que recebe a Moeda Social não pode fazer o saque ou a troca do valor por dinheiro em Real. Os valores só podem ser gastos para compras nos estabelecimentos cadastrados, e o aplicativo atualiza o saldo conforme cada compra é feita. Já os estabelecimentos que aceitam a Moeda Social podem utilizá-la para fazer pagamentos e também podem solicitar o resgate do valor em Real, que será transferido para uma conta bancária cadastrada.

6. O que é possível comprar com a Moeda Social?
Alimentos perecíveis e não perecíveis, itens de higiene e de limpeza.

7. Em quais estabelecimentos é possível fazer compras com a Moeda Social?
Nos estabelecimentos das comunidades cadastrados pelo ICOM. As famílias serão informadas sobre os locais em que a Moeda Social é aceita.

8. Quais são as famílias que podem participar?
Famílias que vivem em áreas de vulnerabilidade social cadastradas pelas Organizações da Sociedade Civil (OSCs) locais que firmam parceria com o ICOM.
Juntos, ICOM e OSC definem os critérios para selecionar as famílias beneficiadas. São as próprias OSCs locais que procurarão as famílias.

9. Onde já funciona em Florianópolis?
O projeto-piloto iniciou na comunidade da Serrinha (Maciço do Morro da Cruz).
Depois, o projeto chegou às comunidades Chico Mendes, Nossa Senhora da Glória e Novo Horizonte (Complexo do Monte Cristo).
A terceira unidade foi instituída pela Rede IVG e correalizada pelo Cedep também no Complexo do Monte Cristo.
E, agora, no Morro do Mocotó.

10. Como os estabelecimentos comerciais podem participar?
Podem demonstrar interesse em aceitar a Moeda Social à OSC parceira local (Casa São José, no caso da Serrinha) ou diretamente ao ICOM por meio do e-mail icomfloripa@icomfloripa.org.br ou do telefone (48) 99812-0010.

11. Como doar?
Você pode fazer sua doação por meio de depósito bancário ou transferência bancária.
Dados bancários para doações:
Banco: 001 – Banco do Brasil
Agência: 5201-9
Conta Corrente: 11.079-5
ICOM – Instituto Comunitário Grande Florianópolis
CNPJ: 07.756.988/0001-62

12. Quais os canais para tirar dúvidas?
Você pode entrar em contato com o ICOM pelo e-mail icomfloripa@icomfloripa.org.br ou pelo telefone (48) 99812-0010.
Para saber mais sobre o Banco Comunitário, acesse: http://coronavirus.icomfloripa.org.br/banco-comunitario-icom/

  • com informações do ICOM, IVG, e site Floripa Centro


Tijucas (SC) lança a campanha “Quarentena sem Violência”

Diversas autoridades de saúde nacionais e internacionais têm apontado a casa como um dos ambientes mais seguros em tempos de pandemia de Covid-19 e certamente a forma mais eficaz para conter o avanço do vírus. Entretanto, para muitas mulheres, vítimas de violência doméstica, ficar em casa certamente não é sinônimo de estar protegida.

Segundo o Observatório da Mulher contra a Violência (OMV), vinculado à Secretaria de Transparência do Senado, os casos de violência doméstica contra as mulheres têm aumentado significativamente nos últimos meses. Um dos motivos apontados para o uso da violência é a maior permanência das mulheres na convivência com os agressores.

A Administração Municipal de Tijucas, por meio da Secretaria de Ação Social e Direitos Humanos, juntamente com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), lança nesta segunda-feira (13) uma campanha de conscientização, auxílio e incentivo a denúncias de casos como estes: “Quarentena sem Violência”. Uma ação que integra o projeto “CRAS em tempos de Pandemia”, que objetiva dar continuidade às ações do CRAS, considerando as medidas de segurança sanitária e mantendo os acompanhamentos de forma remota.

“Se você estiver vivenciando uma situação de violência doméstica ou sabe de alguém que está enfrentando este tipo de problema, além de ligar para a Central de Atendimento à Mulher através do número 180, procure orientações e auxílio junto a nossa secretaria. A denúncia pode ser feita de forma anônima. Você não está sozinha, estamos juntos nessa causa! Basta de violência contra a mulher”, afirma a secretária de Ação Social e Direitos Humanos de Tijucas, Bianca Machado.

Onde denunciar a violência contra mulher:

Disk Denúncia: 180

Ministério Público (Comarca de Tijucas): (48) 3641 – 3802

CREAS – Tijucas: (48) 3263-5756

Números do Brasil e do Mundo
Pesquisas revelam que a cada 10 mulheres vítimas de feminicídio, sete (07) são mortas dentro dos seus lares. Uma em cada três mulheres em todo o mundo já sofreu violência física e/ou sexual, mas “é provável que esta crise piore como resultado da pandemia” do novo Coronavírus (Sars-CoV-2), aponta um relatório divulgado em abril pela ONU Mulheres, entidade da Organização das Nações Unidas para igualdade de gênero e empoderamento.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos informou que a quarentena gerou um aumento de quase 9% no número de ligações para o canal Ligue 180, que recebe denúncias de violência contra a mulher: entre os dias 1° e 16 de março, foram 3.045 ligações e 829 denúncias; já entre os dias 17 e 25 de março, esses números saltaram para 3.303 e 978, respectivamente.

Covid-19 – Comitê de Solidariedade é criado por movimentos populares em Joinville (SC)

Diante da crise provocada pela pandemia da Covid-19, organizações populares, sindicatos, associações de moradores, coletivos sociais, políticos, culturais e de defesa dos direitos humanos se uniram e lançaram na semana passada o Comitê Popular Solidário de Joinville contra o Coronavírus.

Apesar de ter sido lançado apenas na quinta-feira, 14 de maio, o comitê e as entidades envolvidas já se organizam e articulam ações há um mês. Neste período, o comitê já articulou a arrecadação e a doação de uma tonelada de alimentos não perecíveis entre as entidades que integram o coletivo. Agora, com o lançamento oficial, o comitê pretende ampliar estas ações em Joinville.

No comitê, há organizações que realizam campanhas de solidariedade e outras com demandas de segmentos que não têm acesso aos auxílios do governo, como associações de moradores, conselhos comunitários e coletivos sociais.

Conforme o manifesto de lançamento do comitê, seu objetivo é “compartilhar informações sobre arrecadação de recursos que cada entidade está organizando por meio de suas campanhas de solidariedade, tais como cestas básicas, materiais de higiene e de limpeza e itens de proteção à saúde”. Ou seja, o Comitê Popular Solidário de Joinville contra o Coronavírus não substitui as campanhas já realizadas, mas serve como apoio das entidades, articulando as arrecadações e doações e ampliando a divulgação das ações.

As organizações que integram o comitê e seus representantes também auxiliam na questão logística das ações em Joinville. Na quinta-feira (14), por exemplo, foi feito o transporte de algumas doações para a comunidade indígena Piraí, em Araquari. As entidades também disponibilizam seus espaços físicos para receber e armazenar as doações.

Articular a luta por direitos
Ainda de acordo com o manifesto de lançamento, o comitê tem o objetivo de articular a luta por direitos, durante e depois da pandemia do Coronavírus. “Para além das iniciativas de solidariedade, o Comitê Popular Solidário de Joinville contra o Coronavírus pretende articular ações para pressionar o poder público sobre a promoção e garantia de direitos da população nas áreas sanitárias, de saúde pública, de proteção da classe trabalhadora, de segurança alimentar das comunidades e populações em situação de vulnerabilidade”, conclui o manifesto.

Adesão de novas organizações
Outras entidades podem participar do comitê, insrevendo-se num formulário disponibilzado pelo coletivo. O comitê publica suas ações no Facebook e no Instagram, além de ter uma conta no Medium.

Medium: medium.com/@comitesolidariojoinville/
Facebook: facebook.com/ComiteSolidarioJoinville/
Instagram: instagram.com/comitesolidariojoinville/
Formulário: https://forms.gle/5dyUhJJszMGQJaNP8

78a. Festa das Flores abre nesta quinta-feira em Joinville (SC)

palavralivre-floresNesta quinta-feira (10), às 20 horas, será realizada a solenidade oficial de abertura da 78ª Festa das Flores. O evento acontecerá no palco principal da festa (Plenária Orquídea), no Complexo Expoville.

Na ocasião, estarão reunidas autoridades, empresários, lideranças de entidades representativas de Joinville, imprensa, patrocinadores, organizadores e demais convidados.

A solenidade terá também a apresentação da Orquestra Acadêmica da Escola de Música Villa-Lobos da Casa da Cultura que, sob regência do maestro Voldis Eleazar Sprogis, vai acompanhar a apresentação do espetáculo “Projeto Asas Macalossi”, com a coreografia “Anjos para Semear a Primavera”, de Cristiane Momm.

Horários e ingressos
Na quinta-feira (10), a entrada na 78ª Festa das Flores é gratuita. Nos outros dias, a entrada inteira custará R$ 8 e R$ 4 meia entrada (menores de 10 e maiores de 60 anos, estudantes, pessoas com deficiência e professores da rede municipal de ensino).

Os ingressos podem ser comprados antecipadamente pelo site www.oiingressos.com.br. Os valores de estacionamento serão R$ 15 para carros e motos, R$ 35 para vans e R$ 60 para ônibus.

Os horários de funcionamento da festa serão das 14 às 22 horas, na quinta-feira; das 9 às 22 horas, de sexta a segunda-feira; e das 9 às 20 horas, na terça-feira (15).

Com informações da Ascom/Promotur

Violência doméstica mata cinco mulheres por hora diariamente em todo o mundo

PalavraLivre-violencia-contra-a-mulher-A violência doméstica é responsável pela morte de cinco mulheres por hora no mundo, mostra a organização não governamental (ONG) Action Aid.

A informação é resultado de análise do estudo global de crimes das Nações Unidas e indica um número estimado de 119 mulheres assassinadas diariamente por um parceiro ou parente.

A ActionAid prevê que mais de 500 mil mulheres serão mortas por seus parceiros ou familiares até 2030. O documento faz um apelo a governos, doadores e à comunidade internacional para que se unam a fim de dar prioridade a ações que preservem os diretos das mulheres.

O estudo considera dados levantados em 70 países e revela que, apesar de diversas campanhas pelo mundo, a violência ou a ameaça dela ainda é uma realidade diária para milhões de mulheres.

“A intenção do relatório é fazer um levantamento sobre as diversas formas de violência que a mulher sofre no mundo. Na África, por exemplo, temos países que até hoje têm práticas de mutilação genital. Aqui, na América Latina, o Brasil é o quinto país em violência contra as mulheres. Segundo dados do Instituto Avon, três em cada cinco mulheres já sofreram violência nos relacionamentos em nosso país”, informa a assistente do programa de direitos das mulheres da Action Aid Brasil, Jéssica Barbosa.

O relatório considera as diferenças regionais entre os países e, além disso, observa o universo de denúncias subnotificadas, de mulheres que sofrem assédio, estupro ou outros tipos de violência e têm vergonha de denunciar.

“A forma de contar é sempre muito difícil, existe uma cultura de silenciar a violência contra a mulher. É a cultura da naturalização, onde há um investimento social para naturalizar a violência contra a mulher com o que se ouve na música, nas novelas, na rua. Tudo isso é muito banalizado e a mulher se questiona: ‘será que o que aconteceu comigo foi uma violência? Será que se eu denunciar vão acreditar em mim?”, diz Jéssica Barbosa.

No Brasil, a organização promove a campanha Cidade Segura para as Mulheres, que busca o compromisso do Poder Público com uma cidade justa e igualitária para todos os gêneros.

“Muitas mulheres não conseguem exercer seu direito de ir e vir. A cidade não foi pensada para as mulheres, os becos são muito estreitos e escuros no Brasil. É necessário que haja o empoderamento das mulheres para superar a situação de violência. Por mais que o Estado tenha a obrigação de garantir instrumentos, é preciso que a gente invista na autonomia dessas mulheres”, acrescenta Jéssica.

Com informaçòes da EBC

Assembleia Legislativa de SC homenageia a APAE de Joinville pelos 50 anos de atividades

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC) realiza na próxima quarta-feira (16) ums sessão especial em homenagem a quatro Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais do estado, entre elas a APAE de Joinville que completou 50 anos de atividades em 4 de abril deste ano.

O evento inicia as 19 horas no Plenário Osni Régis na ALESC em Florianópolis. As Apaes de Brusque – 60 anos de atividades, Lages e Blumenau – 50 anos de atividades – também serão homenageadas.

A iniciativa é do deputado estadual José Nei Ascari (PSD). Uma pequena caravana com diretoria e funcionários segue à capital, onde são esperadas mais lideranças políticas, empresariais e sociais para prestigiar a homenagem.

Fundada em 4 de abril de 1965 pela professora Lia Rosa da Silva Jardim de Santis, a APAE de Joinville é referência no atendimento às pessoas com deficiência intelectual e múltipla e de suas famílias em toda a região norte de Santa Catarina.

Um grande evento realizado no dia 1 de abril marcou o inicio das comemorações com a apresentação do Balé Bolshoi e alunos da instituição no Teatro Juarez Machado. O presidente Jailson de Souza ressalta o empenho da diretoria na elaboração de um calendário de eventos para marcar o cinquentenário.

“Nós criamos uma comissão organizadora com toda a diretoria e planejamos tudo com muito carinho. Como sempre, precisamos de muito apoio para a manutenção dos serviços essenciais de saúde, educação e assistência social que realizamos há 50 anos. Por isso queremos ter a comunidade ainda mais perto, conhecendo a APAE por dentro, quebrando paradigmas, preconceitos, para que todos atentem da necessidade de apoiar a causa”, destaca Jailson.

Estrutura forte que precisa de apoio
Hoje a APAE atende cerca 420 alunos diariamente, com uma média aproximada de dois mil atendimentos mensais nas mais diversas especialidades: odontologia, neuropediatria, psiquiatria, fonoaudiologia, terapia ocupacional, fisioterapia, psicologia, assistência social e nutrição.

Há equipamentos especiais como o PediaSuit. O método PediaSuit é uma abordagem holística para tratamento de pessoas com distúrbios neurológicos, como paralisia cerebral, atraso no desenvolvimento, lesões traumáticas cerebrais, autismo e outras condições que afetam as  funções motoras e funções cognitivas de uma criança.

Todo o procedimento tem como base um programa de exercícios específicos e intensivos. É um programa que estimula o crescimento e desenvolvimento de cada criança, trabalha a eliminação de reflexos patológicos e o estabelecimento de novos padrões de movimentos corretos e funcionais.

A APAE Joinville recebeu dois spiders conhecidos como gaiola que são usados para treinar a criança, aumentando a capacidade de isolar os movimentos desejados e fortalecer os grupos musculares responsáveis por esse movimento.

A gaiola permite ganho de amplitude de movimento, ganho de força muscular e flexibilidade das articulações, bem como melhora das competências funcionais.

A APAE mantém também o Centro Dia, acolhimento de pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade social em parceria com a Prefeitura de Joinville, entre outras parcerias.

Recentemente foi entregue a obra do elevador, um investimento de pouco mais de R$ 140 mil para melhorar a acessibilidade de alunos e professores às diversas atividades no piso superior da sede central.

O desafio agora é construir um novo bloco de salas de aula para atender a demanda reprimida. “É nossa meta, estamos precisando de mais recursos para começar as obras”, apela o presidente Jailson de Souza.

Apae de Joinville (SC) inaugura elevador nesta sexta-feira (21/8)

Elevador: Acessibilidade ampliada para os alunos e pacientes da Apae no ano do seu cinquentenário
Elevador: Acessibilidade ampliada para os alunos e pacientes da Apae no ano do seu cinquentenário

A diretoria da APAE de Joinville entrega nesta sexta-feira – 21 de agosto – às 10 horas na sede central da instituição uma das obras mais aguardadas e necessárias para seus alunos e pacientes: o elevador.

O investimento até o momento foi de R$ 140.162,30 em uma obra que iniciou em julho de 2014. Os recursos vieram de rifa de um carro, venda de dois ônibus antigos, parte de aplicações financeiras e da Feijoada da APAE 2015 realizada em julho deste ano pela primeira vez.

O elevador era um sonho antigo para melhorar as condições de acessibilidade e comodidade aos alunos. Para o presidente Jailson de Souza, esta é mais uma demonstração do trabalho sério e dedicado da diretoria, funcionários e apoiadores da APAE.

“Nosso sentimento é de gratidão. Gratidão aos parceiros e doadores da Apae, que jamais negam apoio financeiro, doam e se doam quando os convocamos. Sem eles, essa história que completa cinquenta anos em 2015 não teria cores tão fortes, e resultados tao importantes para toda a comunidade”, enfatiza Jailson.

Autoridades, apoiadores, parceiros, imprensa e comunidade em geral são esperados para este momento de alegria e de avanços na infraestrutura da APAE de Joinville. O evento será realizado no pátio interno.

Outro evento que vem aí já na próxima semana (25/8) é a Noite Inclusiva, evento em que pela primeira vez três grandes entidades sociais da cidade – APAE, ADEJ e AJIDEVI, se unem para oferecer um grande evento com dança, teatro e música, que visa arrecadar fundos e mostrar à comunidade o belo trabalho realizado. Os ingressos já estão à venda nas três entidades sociais.

Todos estes eventos fazem parte do calendário de comemorações pelos 50 anos da Apae de Joinville.

APAE Joinville 50 Anos: Instituição promove pedágio beneficente neste sábado (8/8), participe!

Apae de Joinville tem programação para o ano inteiro em comemoração aos seus 50 anos.
Apae de Joinville tem programação para o ano inteiro em comemoração aos seus 50 anos.

A APAE de Joinville realiza neste sábado, 8 de agosto, a 17ª. edição do pedágio em benefício da instituição. O evento, que faz parte do calendário dos 50 anos de existência da APAE Joinville vai mobilizar toda a comunidade em uma corrente de solidariedade e tem como objetivo arrecadar recursos para manter os serviços da instituição.

O presidente Jailson de Souza pede o apoio e a participação da comunidade. “Precisamos muito da solidariedade da nossa gente, contribuindo com recursos, de qualquer valor, aos nossos voluntários que estarão nas principais ruas da cidade neste sábado. E também precisamos de voluntários para ajudar, e quem quiser se doar, é só ligar para a APAE e se cadastrar”, destaca Jailson.

O pedágio em favor da APAE de Joinville começa às 8 horas e vai até as 14 horas do sábado. As pessoas que quiserem ser voluntárias na ação receberão camiseta e lanche. Elas podem se inscrever ligando para o telefone (47) 3431.7404, ou pelo email: apae@apaejoinville.com.br.

A Comissão Organizadora avisa também que todos os voluntários devem se reunir na sede central da APAE localizada na rua José Elias Giuliari, 111 – Bairro Boa Vista às 7:30 horas para a distribuição das camisetas e orientações. A partir da sede todos serao levados aos seus pontos de pedágio. Em caso de chuva, a ação será cancelada.

Locais de pedágio
A organização do pedágio elencou alguns locais onde os voluntários estarão abordando os pedestres, motoristas e motociclistas, e avisa que poderão existir mais locais de acordo com a presença maior de voluntários para apoiar a ação. Alguns dos locais são:

– RUA NOVE DE MARÇO COM A DR. JOÃO COLIN
– RUA JOSÉ VIEIRA ESQUINA COM RUA ITAIÓPOLIS
– AV. GETULIO VARGAS ESQUINA COM A RUA ANITA GARIBALDI
– RUA ITAJAÍ ESQUINA COM A RUA CORONEL PROCÓPIO GOMES
– RUA PRINCESA IZABEL COM A RUA JOÃO COLIN (LOJÃO BEBER)
– RUA SÃO PAULO COM A MONSENHOR GERCINO
– RUA MAX COLIN COM RUA MARQUES DE OLINDA

Jailson de Souza informa ainda à comunidade que o valor arrecadado no pedágio servirá não só para a manutenção dos atuais serviços prestados nas áreas da saúde, educação e inclusão social, mas para um novo bloco de salas de aula.

“Temos uma demanda muito grande por vagas para novos alunos, e precisamos iniciar a construção de novo bloco. O valor arrecadado no pedágio vai ajudar nesse objetivo. Por isso não há valor mínimo nem máximo, toda quantia será muito bem vinda, e desde já agradecemos a comunidade”, destaca o presidente.

SC é destaque em Atlas da exclusão social no Brasil

Dos 100 municípios com menor grau de exclusão social do país, 24 estão em Santa Catarina.

Pomerode lidera o ranking publicado no livro “Atlas da Exclusão no Brasil”, com análise dos dados dos Censos Demográficos do IBGE, de 2002 e de 2010, que foi organizado pelos economistas Alexandre Guerra e Marcio Pochmann e o geógrafo Ronnie Aldrin Silva.

Escrito por uma equipe multidisciplinar formada por cinco autores — o sociólogo André G. Campos; o jornalista Daniel Castro; e os economistas Marcos Paulo Oliveira, Ricardo L. C. Amorim e Rodrigo Coelho, o estudo aponta o estado com um dos mais igualitários do Brasil, com o melhor Índice de Exclusão Social (IES) no ano de 2010 – 0,74, à frente de São Paulo (0,72) e Rio Grande do Sul (0,70).

A publicação que teve seu segundo volume lançado recentemente em Brasília, leva em consideração os indicadores de pobreza, violência, escolaridade, alfabetização, desigualdade social, emprego formal e concentração de jovens para elaborar o IES.

SC destaca-se entre os primeiros em cinco dos critérios utilizados. Na avaliação da Secretária de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, os dados são fruto de um trabalho histórico no estado.

“Os números refletem a percepção cotidiana de que o estado vive um momento importante e crescente de enfrentamento da exclusão social. Santa Catarina tem um papel de destaque de elevar os patamares do Brasil como um todo”, enfatiza Angela Albino.

A secretária ressalta que os números positivos do Atlas reforçam os desafios de diminuir as desigualdades regionais ainda existentes no Oeste e Serra Catarinense, por exemplo, e erradicar a pobreza extrema, duas das metas do Governo do Estado de responsabilidade da pasta.

Dados Atlas da Exclusão Social no Brasil
Sete indicadores que compõem o índice de exclusão social: pobreza, violência, escolaridade, alfabetização, desigualdade social, emprego formal e concentração de jovens.

No ano de 2010, o Índice de Exclusão Social (IES) foi de 0,63 no Brasil. Santa Catarina alcançou 0,74.

Índice de pobreza: Santa Catarina (0,89),Distrito Federal (0,84) e Rio Grande do Sul (0,83) foram os estados com menores graus de exclusão social em pobreza.

Índice de emprego formal: Por outro lado, o Distrito Federal apresentou o menor grau de exclusão no emprego formal (0,75). Na sequência, destacaram São Paulo (0,72) e Santa Catarina (0,70).

Índice de desigualdade social: De outra parte, a menor desigualdade encontrou-se em Santa Catarina (0,65), Paraná (0,58) e Rio Grande do Sul (0,57).

Índice de escolaridade: Distrito Federal (0,92), Santa Catarina (0,92) e São Paulo (0,91) assumem a posição de melhor colocação no índice de exclusão do país.

Índice de violência: Os estados com menor grau de violência foram Piauí (0,93), Santa Catarina (0,63) e São Paulo (0,93).

Região Sul: Há 507 municípios no grupo com menor exclusão social. Isto corresponde a quase 42,7% do total. Em Santa Catarina, 59% dos municípios estão nesta situação mais positiva.

Ranking dos 100 municípios com menor grau de exclusão social.
Estudo completo – http://www.sc.gov.br/images/banners_conheca_sc/documentos/Atlas%20-%20Cortez%20Editora%20-%20Desigualdade%20no%20Brasil.pdf.

Com informações da Ascom/SST