Tag: Saúde

  • Depressão não é frescura

    Depressão não é frescura

    Sim, convivo com a depressão sim. E já fazem bons anos que esta megera me acompanha, seduz, fala ao meu ouvido sorrateiramente. Ela é forte, persuasiva, persistente, te abraça tanto que se você deixar, ela te sufoca. Para dar aquela força à ela ainda chegaram juntas a sua companheira pandemia com seus aliados coronavírus e Covid-19. Uma união que leva até à UTI física e mental. Às vezes, carrega você ao túmulo, e sua alma ao outro plano. O que escrevo aqui é sério.

    Não sou o único, tampouco fui ou serei o último a conviver com a depressão. Conheço muita gente que compartilha da sua companhia indesejável. Sim, a gente não deseja andar com ela, mas ela insiste e gruda como chiclete. E não me venham aí os vendedores de saídas mágicas ou religiosas para esta doença. Não é falta de um deus, ou seja lá o que for. É uma mistura de emoções, traumas, violências, perseguições, química humana, que em algum momento deságua em uma espécie de derrota total. Derruba, adoece, mata. Dá tristeza, pessimismo, baixa estima.

    Se você tiver alguém que, muito corajosamente, te abrir a boca para dizer que está com depressão, faça uma coisa: acolha, ouça, escute, abrace, ande a seu lado, tenha paciência, procure ajudar sem cobrar, sem pressionar. Creia, há muitos amigos e amigas, familiares e outros que estampam sorrisos nos rostos, mas sangram miseravelmente dia a dia sem que ninguém saiba. Uma hemorragia invisível vai drenando o fluído vital, a vida, a vontade de estar aqui. Pode ter muito dinheiro, casas, carros. Pode morar na favela, no barraco, tanto faz. Ela te envolve e te derruba.

    Depressão não é frescura, é doença e que está aumentando o seu exército diante de uma sociedade doente, distante, fria e que não vê no outro um semelhante, um ser humano que cai e precisa de apoio para levantar. Preste atenção no outro, ajude, esteja junto. Estamos aqui de passagem, não levamos nada a não ser o que fomos e fizemos, ou deixamos de bom em outras pessoas. Não abandone a quem precisa. Acolha, depressão mata.

  • Covid-19, relato de um sobrevivente

    Covid-19, relato de um sobrevivente

    Há um ano estive cara a cara com a morte. Ela buscava tirar-me o ar, as forças, e quase me seduziu. A Covid-19 me deixou quase em trapos, fraco, e sentia que minha energia vital se esvaia… Nasci de novo. Perdi parte da capacidade pulmonar, tenho algumas sequelas de memória, cansaço que chega do nada, piorou minha fibromialgia, depressão, mas estou aqui de pé, como manda o protocolo de quem ama a vida.

    Vale também para repetir: a Covid-19 não acabou. Continua aí firme e forte. Use máscara em todos os lugares, não relaxe. Lave bem as mãos, use álcool gel, não aglomere e mantenha ao máximo possível – afinal somos humanos – o distanciamento social. Não faça parte do exército dos negacionistas, vendedores de falsos remédios, responsáveis pelo morticínio de mais de 600 mil vidas de pais, mães, filhos, avós…

    E tome vacina, uma, duas doses, reforços, o que for indicado. E viva, faça o bem, acumule momentos com quem ama e te quer bem. Conheça lugares, culturas, estude, leia, aprenda, crie, produza. Valorize seu tempo, ele é vida pura.Hoje celebro meu primeiro ano da vida que ganhei de volta. Minha gratidão final a todos os profissionais da saúde que não param um segundo sequer nesta batalha. Sem vocês, eu não estaria aqui escrevendo mais um texto… Muita força e luz para todas e todos!

    * as fotos são de um ano atrás, mascarado em hospital, e de hoje mesmo.

  • Telemedicina – Pesquisadores catarinenses desenvolvem sistema para consultas médicas a distância

    Telemedicina – Pesquisadores catarinenses desenvolvem sistema para consultas médicas a distância

    Imagine pegar o seu celular, clicar em um aplicativo e começar uma transmissão online com um médico. Isso parecia algo improvável há alguns meses, mas a pandemia causada pelo novo coronavírus levou o setor da saúde a buscar soluções para evitar a contaminação. Além de proteger as pessoas, o uso da tecnologia pode ampliar a oferta de serviços e ainda reduzir custos.

    É o que defende uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que desenvolve um sistema de teleatendimento para a rede pública de saúde. Todos os municípios catarinenses poderão contar com a plataforma, que tem previsão de ser finalizada até novembro deste ano. O projeto foi apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc), que destinou R$ 97 mil para o grupo. O desenvolvimento do sistema deveria durar um ano, mas os pesquisadores vão antecipar a conclusão para disponibilizar a plataforma o quanto antes para a Secretaria de Estado da Saúde.

    Segundo o professor Douglas Dyllon Jeronimo de Macedo, do Departamento de Ciência da Informação da UFSC e coordenador do projeto, a proposta pode melhorar significativamente os níveis de saúde dos pacientes, além de dar mais agilidade no atendimento. “Imagine pessoas que estão em condição enferma em casa, doentes tendo que sair de casa, muitas vezes tendo que pegar conduções públicas. Nesse momento nem está tendo condução para chegar de fato ao local que está dando assistência à saúde. Imagine conseguir fazer a consulta de casa”, explica o professor.

    Santa Catarina já é destaque no país no desenvolvimento de tecnologias para a saúde, mas não havia um sistema semelhante porque a legislação não permitia. Até então os gestores públicos não imaginavam uma crise mundial sanitária e a necessidade de atendimento remoto. A pandemia causada pelo novo coronavírus veio mudar esse cenário. Um projeto de lei federal já foi aprovado e sancionado, permitindo as consultas a distância durante o período da pandemia, cenário que poderá ser mantido com regulamentação específica.  

    O professor Douglas reforça que o sistema de teleatendimento desenvolvido na UFSC não é só uma videoconferência como se tem visto no mercado. Há um rigoroso trabalho para garantir a privacidade dos profissionais de saúde e dos pacientes, além da geração de dados para abastecer os prontuários eletrônicos e garantir acesso às informações durante o tratamento. “Há toda uma tarefa de gestão até esse paciente chegar numa sala virtual em que o médico esteja esperando ele”, destaca.

    Essa gestão inclui a criação de um fluxo para que a pessoa receba a informação sobre a consulta, saiba como acessar a sala virtual e tenha todo o atendimento necessário, o que não exclui a consulta presencial. Pelo contrário, o sistema de teleatendimento será um complemento ao serviço já disponível, ampliando as ferramentas de acompanhamento do paciente.

    O projeto coordenado pelo professor Douglas se propõe a pensar tudo isso de forma segura e dentro dos procedimentos adotados pelo Ministério da Saúde e na realidade da saúde pública catarinense e do país. Mas para que o sistema faça parte do dia a dia dos profissionais e dos pacientes, vai passar por validações técnicas além de aprovação dos governos, que serão os responsáveis pela gestão da plataforma. “Nosso projeto é completamente focado na rede pública. Quem vai avaliar essa viabilidade e de fato fazer a oferta são o Estado e os municípios. Na nossa avaliação, isso implicaria numa melhora significativa nos níveis de saúde para os pacientes”, defende.

    O projeto-piloto deve estar pronto em setembro, quando passará por melhorias. Já em outubro serão feitas as validações para entregar ao Estado em novembro, na metade do prazo inicial que seria de um ano. “É uma meta muito ousada. Mas a gente precisa responder isso para a sociedade. É muito importante que isso seja feito dessa forma”, destaca o professor.

    Telemedicina já desenvolvida no Estado

    Não é a primeira vez que a tecnologia é uma aliada da rede de saúde em Santa Catarina. O Estado já conta com um robusto sistema de telediagnóstico responsável hoje por mais de 80 mil exames por mês. A rede começou a ser desenvolvida em 2004 para reduzir o transporte de pacientes dos pequenos municípios para as grandes cidades para fazer desde exames simples até os mais complexos.

    De lá para cá, a rede foi se expandindo e hoje está presente em todos os 295 municípios catarinenses. Conta com 650 instituições de saúde conectadas, desde unidades básicas até hospitais de alta complexidade. São aproximadamente 35 mil profissionais da saúde operando o sistema. Com essa integração foi possível realizar 9,5 milhões de exames desde 2005.

    Segundo o coordenador do Sistema de Telemedicina e Telessaúde (STT) da UFSC, o professor Aldo von Wangenheim, só foi possível desenvolver essa rede tecnológica pela parceria da universidade com o Governo do Estado. “Hoje o STT é provavelmente a maior rede de telemedicina que existe no hemisfério sul. Nós realizamos em média 80 mil exames por mês. São 80 mil pacientes que deixam de pegar a estrada para fazer um exame, para serem atendidos, para ter um resultado. Isso é uma revolução na saúde do Estado”, destaca.

    Além da parceria com a Secretaria Estadual da Saúde, o projeto contou com apoio da Fapesc para desenvolvimento de pontos específicos da plataforma. Um exemplo foi a teledermatologia, que permitiu a realização a distância de exames dermatológicos. Essa parte do projeto foi aprovada no Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS), também da fundação e que está agora com inscrições abertas até 5 de outubro.

    Já em operação, o serviço de teledermatologia está disponível em 300 pontos espalhados por todo o Estado, o que colaborou para reduzir o tempo de espera de exame dermatológicos de seis meses para 72 horas. “Com isso, uma quantidade enorme de filas de pessoas que estavam esperando pelo atendimento médico se eliminou. É impensável hoje você imaginar o Estado de Santa Catarina sem a telemedicina”, confirma o professor Aldo.

    Segundo o presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen, o uso da tecnologia, da ciência e da inovação sempre fez parte das ações relacionadas à saúde, desde os equipamentos para exames até estruturas para realização de cirurgias, por exemplo. “O teleatendimento é mais uma aplicação da tecnologia na área da saúde, onde o profissional especializado numa das áreas da medicina pode atender diversos casos em várias regiões, reduzindo tempo e custo. A Fapesc é apoiadora de estudos ligados à telemedicina desde seus primeiros projetos no Estado de Santa Catarina e continuaremos na vanguarda”, reforça.

    Já a gerente de Ciência e Pesquisa da Fapesc, Deborah Bernett, destaca o quanto o projeto do STT é um exemplo de sucesso em pesquisa com resultados aplicados diretamente na sociedade. “O projeto está subdividido em diferentes etapas e metas que se estendem a atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em tecnologias móveis distribuídas na área da saúde, todas apoiadas pela fundação em programas de apoio específicos” comenta.

    Live sobre as novas tecnologias

    O coordenador do projeto do teleatendimento, o professor Douglas Dyllon Jeronimo de Macedo, participará junto com o professor Aldo von Wangenheim de uma live para falar sobre os projetos de teleatendimento e telemedicina. A transmissão contará com a participação do presidente da fundação, Fábio Zabot Holthausen, junto com a gerente de Ciência e Pesquisa, Deborah Bernett.

    Quem quiser acompanhar, basta acessar na próxima quinta-feira, 10, às 17h, o canal do YouTube da Fapesc ou a página do Facebook.

    • com informações da Ascom/Fapesc
  • Fiesc e Governo do Estado debatem ações para infraestrutura e saúde

    Fiesc e Governo do Estado debatem ações para infraestrutura e saúde

    O presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, reuniu-se nesta quinta-feira (6) com secretários de estado para debater ações conjuntas nas áreas de infraestrutura e saúde. Na FIESC, os participantes do encontro  aprofundaram as discussões sobre o Programa Travessia, com o objetivo de alinhar Santa Catarina ao curso das transformações para que o estado possa se tornar, nos próximos anos, referência mundial em desenvolvimento sustentável.

    “Os encontros buscam soluções conjuntas e propostas para o desenvolvimento do estado. É uma oportunidade para que o governo ouça o setor produtivo”, avalia Aguiar. Entre os participantes da reunião na Federação estiveram os secretários de estado da Infraestrutura, Thiago Vieira; da Casa Civil, Juliano Chiodelli; da Administração, Jorge Tasca; do Desenvolvimento, Rogério Siqueira, com o adjunto Ricardo Stodieck; de Assuntos Internacionais, Daniella Abreu; e o presidente da SCPar, Enio Parmeggiani. José Eduardo Fiates, diretor de inovação e competitividade da FIESC, detalhou o Travessia e ouviu dos participantes sugestões para amplificar o programa no estado.

    Na secretaria de Estado da Saúde, Aguiar e o diretor de Educação e Tecnologia da FIESC, Fabrizio Machado Pereira, se reuniram com o secretário André Motta Ribeiro para tratar de ações conjuntas para o enfrentamento da pandemia. Eles acompanharam as iniciativas lideradas pelo governo e apresentaram as ações que vêm sendo realizadas pela Federação. O encontro contou com a presença do secretário adjunto Aldo Baptista Neto e da superintendente de Vigilância em Saúde, Raquel Ribeiro Bittencourt.

    “O setor produtivo contribuiu desde o começo da pandemia com o governo, propondo protocolos para a retomada segura das atividades econômicas. O esclarecimento da população, a intensificação do monitoramento e testagem, além do alinhamento entre iniciativa privada e setor público para garantir o rigoroso cumprimento das diretrizes de saúde serão decisivos para superarmos o agravamento da crise sanitária”, salientou o presidente da FIESC. Nesta sexta (7), equipes técnicas da Saúde e da FIESC se reúnem para avançar nas discussões.

    Na tarde desta quinta (6), Aguiar participou ainda de reunião virtual do grupo econômico conduzido pelo secretário da Fazenda Paulo Eli, do qual participam as entidades integrantes do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM) e outras instituições.

    • com informações da Ascom/Fiesc e Ascom/GovSC
  • Leucemia Mieloide Crônica (LMC) – Finalmente foi normalizada a distribuição em SC

    Leucemia Mieloide Crônica (LMC) – Finalmente foi normalizada a distribuição em SC

    Após quase um mês em falta, foi normalizada nesta segunda-feira (06) a distribuição do Mesilato de Imatinibe, medicamento utilizado no tratamento de pacientes com Leucemia Mieloide Crônica (LMC) em Santa Catarina.

    Aproximadamente 500 pessoas tiveram que interromper o tratamento em função do atraso no repasse do remédio que tem custo altíssimo, podendo chegar a até R$ 9 mil ou mais uma caixa com 30 cápsulas, dependendo da dosagem.

    A denúncia
    A situação grave foi denunciada, há duas semanas, ao senador Dário Berger, que fez contato com o Ministério da Saúde e cobrou uma solução imediata para o problema, já que a previsão inicial era de que o medicamento chegasse somente após a primeira quinzena de julho, o que colocaria em risco centenas de vidas.

    “Logo que recebi essa informação, fiz contato com o governo federal para que a situação fosse regularizada com urgência, já que o medicamento essencial é de altíssimo custo e muitos não têm condições de comprá-lo. Felizmente o governo foi sensível ao nosso apelo e o problema está resolvido e a distribuição normalizada”, explicou o senador.

    O Mesilato de Imatinibe é repassado pelo Ministério da Saúde por demanda, após a solicitação da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que é responsável por encaminhar para as Unidades de Alta Complexidade em Oncologia – Unacons, fornecer aos pacientes cadastrados.

  • Coronavírus em SC – Governo confirma 732 casos e 21 mortes

    Coronavírus em SC – Governo confirma 732 casos e 21 mortes

    O número de casos confirmados de Covid-19 chegou a 732 em Santa Catarina neste sábado, 11. O aumento em relação ao dia anterior foi de 2%, informou o governador Carlos Moisés.

    Há 80 municípios com pelo menos um morador com confirmação de infecção por coronavírus. Neste sábado, Santa Cecília passou a fazer parte da lista das cidades com casos confirmados. 

    O número de mortes causadas pelo coronavírus em Santa Catarina chegou a 21. As últimas três mortes confirmadas foram de uma mulher de 42 anos, que morava em Sombrio e apresentava fatores de comorbidade, uma mulher de 62 anos, moradora de Itajaí, e uma mulher de 65 anos, que residia em Antônio Carlos.

    Até o momento foram registradas mortes em: Porto Belo, Joinville, Criciúma (3), Florianópolis (3), Antônio Carlos (3), São Ludgero, Itajaí (2), Balneário Gaivota, Pedras Grandes, Gaspar, Palhoça, Tubarão, Massaranduba e Sombrio.

    Confira os municípios com casos:
    Águas Mornas – 1
    Anita Garibaldi – 1
    Antônio Carlos – 11
    Araranguá – 4
    Aurora – 1
    Balneário Arroio do Silva – 2
    Balneário Camboriú – 52
    Balneário Gaivota – 2
    Balneário Piçarras – 1
    Barra Velha – 1
    Biguaçu – 2
    Blumenau – 61
    Botuverá – 3
    Braço do Norte – 25
    Brusque – 16
    Caçador – 2
    Camboriú – 25
    Canelinha – 1
    Chapecó – 6
    Cocal do Sul – 1
    Criciúma – 38
    Florianópolis – 173
    Forquilhinha – 1
    Garopaba – 1
    Gaspar – 5
    Governador Celso Ramos – 3
    Gravatal – 8
    Guabiruba – 1
    Guaramirim – 1
    Içara – 7
    Imbituba – 9
    Indaial – 2
    Irati – 1
    Itajaí – 36
    Itapema – 7
    Itapiranga – 1
    Jaguaruna – 3
    Jaraguá do Sul – 10
    Joaçaba – 1
    Joinville – 52
    Lages – 8
    Laguna – 4
    Mafra – 1
    Massaranduba – 1
    Morro da Fumaça – 2
    Navegantes – 5
    Nova Trento – 1
    Orleans – 1
    Palhoça – 6
    Papanduva – 2
    Paulo Lopes – 1
    Pedras Grandes – 2
    Pescaria Brava – 1
    Pomerode – 1
    Porto Belo – 5
    Rancho Queimado – 2
    Rio Negrinho – 1
    Rio Rufino – 1
    Sangão – 1
    Santa Cecilia – 1
    Santa Rosa de Lima – 2
    Santo Amaro da Imperatriz – 1
    São Bento do Sul – 1
    São Domingos – 3
    São Francisco do Sul – 2
    São José – 24
    São Lourenço do Oeste – 2
    São Ludgero – 6
    São Pedro de Alcântara – 1
    Schroeder – 1
    Siderópolis – 5
    Sombrio – 7
    Tangará – 1
    Tijucas – 3
    Timbé do Sul – 1
    Timbó – 1
    Tubarão – 30
    Urussanga – 3
    Vidal Ramos – 1
    Videira – 1

    Outros estados – 8
    Outros países – 3

  • SC confirma 184 casos de Coronavírus, e subindo

    SC confirma 184 casos de Coronavírus, e subindo

    Santa Catarina tem 184 casos confirmados e uma morte por Covid-19, conforme boletim divulgado pelo governador Carlos Moisés em coletiva de imprensa neste sábado, 28. Brusque, Urussanga, Papanduva e São Francisco do Sul entraram para a lista de cidades com casos confirmados. O número representa um acréscimo de 12% de casos positivos em relação ao balanço divulgado na noite de sexta-feira.

    Os pacientes com diagnóstico positivo para a doença estão distribuídos em todas as regiões do estado. Os municípios catarinenses com casos confirmados são: Antônio Carlos (1), Balneário Arroio do Silva (1), Balneário Camboriú (9), Blumenau (12), Braço do Norte (12), Brusque (2), Camboriú (7), Canelinha (1), Chapecó (5), Criciúma (13), Florianópolis (30), Gaspar (2), Gravatal (3), Içara (1), Imbituba (5), Itajaí (18), Itapema (1), Jaguaruna (2), Jaraguá do Sul (2), Joinville (9), Lages (1), Laguna (1), Navegantes (3), Papanduva (2), Pomerode (1), Porto Belo (4), Rancho Queimado (2), São Francisco do Sul (1), São José (9), São Lourenço do Oeste (1), São Ludgero (1), São Pedro de Alcântara (1), Siderópolis (2), Tijucas (1), Urussanga (1), Timbé do Sul (1) e Tubarão (8). Além disso, há cinco casos de residentes em outros estados e três de outros países.

    O decreto do Estado que estabelece o isolamento e funcionamento apenas dos serviços essenciais está em vigência e a orientação do governador Carlos Moisés é para que as pessoas fiquem em casa. “A orientação ainda é para que as pessoas saiam somente em casos de emergência”, destacou o governador.

  • Diga NÃO à irracionalidade de Bolsonaro

    Diga NÃO à irracionalidade de Bolsonaro

    Um líder de uma nação continental como o Brasil colocar o dinheiro, a economia, à frente das vidas de brasileiros e brasileiros que estão enfrentando apenas o começo da pandemia do Covid-19, o Coronavírus, é um crime. Vidas valem sempre, e eternamente, mais que o dinheiro e empresas. Negócios se recuperam, reconstroem. Vidas jamais. Elas se vão e deixam sofrimento e dor a quem fica. Bolsonaro portanto não defende a vida do seu povo.

    A China, toda a Europa, o próprio EUA a quem o nosso “presidente” venera mais que sua pátria, o mundo todo, sofre com o avanço desta doença que já dizimou mais de 20 mil vidas, e contaminou mais de 200 mil pessoas, repito, por enquanto! Conheço e converso com amigos e amigas que vivem na Itália, Espanha, Portugal, e como jornalista tenho fontes em todos os países que vivem o dia a dia desta tragédia sanitária e humana. Todos pedem “fiquem em casa”! Bolsonaro vai a rede nacional dizer, vão às ruas! Uma insanidade, uma ação macabra.

    Como jornalista e editor do Palavra Livre defendo o que cientistas, médicos, profissionais da saúde, líderes de países do primeiro mundo que enfrentam esta doença pedem todos os dias – Fiquem em casa! Cada dia que ficamos isolados em nossas casas, salvamos milhares de irmãos de contaminações que podem levar nossos avós, pais, filhos, maridos, esposas, irmãos. Não há dinheiro que pague, nenhuma empresa ou emprego, as vidas de pessoas queridas. Diga um grande NÃO ao insano presidente do Brasil.

    O Palavra Livre defende a vida, a liberdade, a democracia e denuncia mais um ato deste pseudo-líder que nos governa. Bolsonaro deve ser detido nesta escalada que joga uns contra os outros no país neste momento duro que estamos iniciando a enfrentar. É hora de união e com base racional. Isolar esta loucura que ele e seus filhos insistem em nos colocar, é o que precisamos fazer. Todo apoio aos governadores e prefeitos que lutam e se preparam para cuidar de sua gente.

  • E o remédio óooo… nada!

    E o remédio óooo… nada!

    PalavraLivre-udo-dohler-saude-falta-remedios-governo-joinvilleMoça, bom dia! Entregamos a receita com os remédios essenciais à saúde da nossa vovó em suas mãos. Atenolol. Não tem. Enalapril. Não tem. Furosemida. Não tem. Carbonato de cálcio. Não tem. Sinvastatina. Finalmente, esse tinha!

    Esse fato ocorreu na manhã desta quarta-feira ensolarada, 20 de janeiro, 1114 dias ou 160 semanas e 6 dias, ou ainda no 37 mês da gestão do “homem da saúde” que dizia “não falta dinheiro, falta é gestão”, na farmácia da Unidade de Saúde do bairro Floresta na dita e cantada em verso e prosa como “a maior, a melhor cidade de Santa Catarina”. Um dia, já foi. E faz tempo.

    Antes do atendimento, cordial e interessado da servidora pública da saúde, havia um aviso. Farmácia fechada. Por que fechada? “Porque estamos recebendo remédios, daí… “, resposta de uma servidora. Será que para receber remédios é preciso deixar de entregar remédios? Não, claro. O mistério se desfez, porque na verdade, faltam remédios novamente na rede de saúde pública de Joinville (SC).

    Na saída da unidade de saúde, os idosos, pessoas que dedicaram a vida, deram seu suor sagrado no trabalho que ajudou a cidade a chegar até aqui, reclamavam. “Porque não fecham isso? Não serve prá nada, nem remédio tem!”, dizia a senhorinha na rua. E foram várias senhorinhas que precisam destes remédios para evitar que caiam nos hospitais já superlotados, e ainda esperando a grande gestão de Udo Döhler na área.

    Outros questionavam: “cadê os vereadores que deviam fiscalizar? Liguei na Câmara, não tem nenhum! Cambada que também não serve para  nada”. Boa pergunta. O que fazem nossos vereadores além de se ajoelhar diante do capitão da indústria, hoje Prefeito?

    Mas o essencial, e que esperam-se respostas da Prefeitura de Joinville: porque faltam, novamente, remédios de uso contínuo na rede pública? E quando voltarão a ter? É desumano ver nossos velhinhos neste sol escaldante ir até uma unidade de saúde em um morro, voltar cansados, irritados e sem seus remédios essenciais!

    Com a palavra a Prefeitura.

    Por Salvador Neto, jornalista, editor do Blog Palavra Livre

  • Saúde do professor está ligada a boas condições de trabalho

    Saúde do professor está ligada a boas condições de trabalho

    A professora de matemática do Centro de Ensino Fundamental da 316 Norte, em Brasília, Avelina Pereira Neves não responde imediatamente à pergunta: por que continua na profissão? Ela se emociona e diz que “ser professor é ser movido por uma paixão, por um sonho de transformação”.

    Com 49 anos e 30 de profissão, Avelina pediu aposentadoria para o início do ano que vem. As lágrimas, segundo ela, são menos por deixar a escola e mais por avaliar o que o exercício do magistério lhe causou. A lista de enfermidades inclui problemas gástricos, irritabilidade, problemas nas articulações.

    “A gente se aposenta e não serve mais para nada. Quando você gosta, cria muitos sonhos, não pensa na dificuldade, só pensa no produto do seu trabalho. Quando acaba, está com a coluna ruim, braços, tanta coisa, problemas psiquiátricos”. Durante a carreira, a professora passou dez anos afastada, exercendo outra função na escola, por questões de saúde.

    Ao fim da entrevista com Avelina, ela se junta aos demais professores no pátio da escola. Lá, os estudantes prepararam uma homenagem para eles em comemoração ao Dia do Professor. “Hoje, os estudantes que se organizaram, que prepararam tudo”. Ela lembra que insistiu, em outras ocasiões, que o espaço fosse usado em atividades para os alunos. “A gente fica nessa expectativa de que aprendam, de que tenham uma vida melhor”.

    O caso de Avelina não é isolado. Uma pesquisa feita em três estados – Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina – e no Distrito Federal (DF) mostra a Secretaria de Educação como o órgão com maior percentual de servidores públicos afastados por doenças no DF e em Santa Catarina.

    O Distrito Federal lidera o índice – 58% dos profissionais foram afastados por motivo de doença pelo menos uma vez no ano. Em Santa Catarina são 25%. No Rio Grande do Sul, a educação aparece como a área com o terceiro maior índice de afastamento entre as secretarias do estado, 30%.

    A pesquisa foi feita pelo Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad) entre 2011 e 2012 e divulgada no ano passado.

    Outra pesquisa, citada em revista da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) de 2012 – Trabalho Docente na Educação Básica no Brasil -, revela que as principais causas de afastamento de docentes são processos inflamatórios das vias respiratórias (17,4%), depressão, ansiedade, nervosismo, síndrome do pânico (14,3%) e estresse (11,7%). Foram entrevistados 8,9 mil professores em Minas Gerais, no Espírito Santo, em Goiás, no Paraná, em Santa Catarina, no Rio Grande do Norte e Pará.

    “Temos uma categoria que sofre muito de estresse pelo número de alunos em sala de aula, pelos salários baixos, pelas difíceis condições de trabalho”, diz o presidente da CNTE, Roberto Leão, acrescentando que o estresse leva a outras doenças. Segundo ele, é difícil conseguir dados nacionais confiáveis e, geralmente, as doenças não são tratadas nas causas.

    Leão cita o  excesso de estudantes em sala de aula, a violência nas escolas, a falta de tempo para planejar aulas e corrigir provas, o que faz com que os profissionais ocupem o tempo livre e os finais de semana com trabalho, como algumas das condições que levam às doenças. “Precisamos que os profissionais estejam bem porque eles vão lidar com adolescentes, jovens, que são o futuro do país”, afirma.

    Saúde no DF
    De acordo com o Consad, no Distrito Federal, líder no índice de afastamento por doenças, os problemas são causados principalmente por transtornos mentais e comportamentais, como depressão, ataques de ansiedade, fobias e distúrbios do sono, de acordo com a Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho da Secretaria de Estado de Gestão Administrativa e Desburocratização.

    O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) estima que esses atestados representam hoje 70% dos afastamentos. “Uma doença psíquica não é curada em uma semana, às vezes leva tempo, precisa de remédios. Pode levar até meses, anos para o professor se recuperar”, diz a coordenadora da Secretaria de Saúde do Trabalhador do Sinpro-DF, Maria José Correia.

    “A secretaria não está preparada e nem sempre envia professor para substituir. Em casos de atestados de 15 dias, de até um mês, os alunos ficam sem professor”, acrescenta.

    A subsecretária de Segurança e Saúde no Trabalho, Luciane Kozicz, que coordenou o estudo do Consad, diz que a saúde do professor é preocupação do governo, que instituiu em junho deste ano a Política Integrada de Atenção à Saúde do Servidor. Uma das ações que serão desenvolvidas é, junto com o servidor, mapear as causas das doenças e tentar desenvolver programas antes que o profissional saia de licença.

    O que diz a lei
    No Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado no ano passado pela presidenta Dilma Rousseff, estão as metas de garantir a formação continuada e pós-graduação aos professores, equiparar o salário ao dos demais profissionais com a mesma escolaridade e garantir plano de carreira. O primeiro prazo termina no ano que vem, limite para a definição do plano de carreira.

    “O professor é uma peça-chave na educação do país e, se quisermos dar prioridade à educação, precisamos valorizar o professor em termos de salário, de condições de trabalho, além do reconhecimento social da importância da profissão”, diz a coordenadora-geral do movimento Todos pela Educação, Alejandra Velasco.

    Com informações da Ag. Brasil