Sindicatos: Globalização empurra sindicatos para atuação mundial

Com a globalização das empresas, o movimento sindical sentiu a necessidade de se organizar também desta forma. Nasce assim as redes sindicais, tema abordado no Visão Trabalhista em Debate desta semana, que conta com a participação de Everaldo dos Santos, diretor do Sindicato e integrante da Rede de Trabalhadores da ArcelorMittal.

O representante da categoria explica que a ideia deste tipo de mobilização é garantir à todos os funcionários, seja de uma multinacional ou transnacional, igualdade de direitos. “Senão, a mesma empresa está gerando disparidade entre os trabalhadores”, explica.

Tendo isso como ponto de partida, a rede de trabalhadores de uma determinada empresa é constituída por dirigentes sindicais situados onde há uma fábrica da mesma. “De preferência, que esses representantes sejam também funcionários”, avalia.

Para se comunicar, esses sindicalistas utilizam a internet. “A informação flui de uma forma tão eficaz, que determinada ocorrência numa unidade na Europa, em poucas horas a gente já tem conhecimento aqui”, conta. É na web que acontece as discussões que geram encaminhamentos de articulações que podem ser, por exemplo, uma manifestação ocorrida em uma planta da empresa.

Fonte: Rafael Dias – Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco.

Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, co-fundador da Associação das Letras com sede no Brasil na cidade de Joinville (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011) e Gente Nossa (2014). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

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