Rua das Palmeiras será recuperada, obras iniciam na próxima segunda-feira (5/3)

Rua das Palmeiras deve ter é cafés, pontos de cultura, envolvimento e atividades para a população e turistas

A rua das Palmeiras, no Centro de Joinville, vai ser repaginada. A alameda, que nos últimos tempos tornou-se um conhecido ponto de consumo e venda de drogas, passará por uma reestruturação. A intenção é preservar esse patrimônio histórico da cidade, explorar o potencial turístico e incentivar atividades empreendedoras na região que um dia já foi considerada área nobre da cidade e hoje tem diversos imóveis abandonados. Para isso, o projeto prevê que a rua volte a ter o traçado semelhante ao original, com a reabertura da ala central, onde será implantado um grande passeio, com bancos e painéis com fotos antigas e textos sobre a história da rua, datada do fim do século 19, quando era conhecida como alameda Brüstlein.

As obras devem começar na segunda-feira, com a substituições da atual tubulação, que é antiga e está obstruída, por um novo sistema de drenagem. Os procedimentos serão realizados pelas equipes da Secretaria Regional do Centro e monitorados por uma equipe de arqueologia, que vai acompanhar toda a obra. Ainda não se sabe o que será encontrado durante essa intervenção, mas a expectativa é achar vestígios do período colonial que futuramente farão parte de um acervo a ser exposto na própria via, que será musealizada e integrada ao Museu Nacional de Imigração e Colonização.

O projeto prevê, além da abertura do passeio central da rua do Príncipe até a entrada do museu, na rua Rio Branco, a implantação de uma faixa de pedestres elevada em frente ao museu. “Assim, a preferência será dos pedestres, e os visitantes do museu poderão fazer uma visita guiada também pela rua das Palmeiras”, ressalta o coordenador de patrimônio cultural, Raul Walter da Luz.

As calçadas foram projetadas levando em consideração questões de acessibilidade, e neste sentido, o Museu Nacional de Imigração e Colonização também vai passar por modificações. “A brita será substituída por pó de pedra, e também já encaminhamos um projeto para a implantação de um elevador, para facilitar o acesso de pessoas com deficiência e idosos”, diz a coordenadora do museu, Judith Steinbach.

O projeto foi desenvolvido pela Fundação Cultural de Joinville, em parceria com Ippuj, Seinfra, Conurb e Secretaria Regional do Centro. “O investimento previsto é de R$ 417.530,63, mas esta é uma estimativa e o valor não contempla os gastos com a iluminação, que será reforçada”, afirma o diretor executivo da Conurb, Renato Godinho.

Matéria do AN On line

Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, co-fundador da Associação das Letras com sede no Brasil na cidade de Joinville (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011) e Gente Nossa (2014). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

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