Parque Caieira abandonado

Neste fim de semana visitei o Parque Caieira na zona sul de Joinville (SC), equipamento público do qual participei da luta para sua implantação durante alguns anos quando trabalhei na Câmara de Vereadores. Passados sete anos da inauguração, é lastimável constatar que o mirante continua interditado, placas de identificação das espécies estão deteriorando, algumas caíram, e não há nada que possa atrair a população a visitá-lo.

É incrível como a cidade têm locais para algum lazer, mas não esforço dos órgãos públicos para que se tornem efetivos, conquistem o coração dos joinvilenses. O Parque Caieira é um espaço ambiental maravilhoso, sub-utilizado para educar e conscientizar sobre a preservação do meio ambiente e da nossa história. Porque não existir arqueólogos pesquisando, e isso ser um atrativo para quem o visita?

Porque não investir em mais trilhas, mais limpas e abertas, exposições, uso da navegação na Baía da Babitonga que está ali à disposição, para contemplação dos sambaquis? Porque não fazer campanhas permanentes na mídia para que a população aproveite e visite o que temos, fazendo com que esses espaços sejam também procurados por empreendedores que queiram oferecer alimentos, bebidas e outros para quem estiver por lá, curtindo a natureza?

Creio que é imperativo que as cabeças que governam a cidade pensem em algo novo, inovador, parem da mesmice de não poder fazer isso ou aquilo, e corram atrás para que a Joinville se encontre, que o povo reencontre Joinville. Senão ficaremos vendo cada vez mais nossos jovens sendo recrutados para o mundo das drogas.

Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, co-fundador da Associação das Letras com sede no Brasil na cidade de Joinville (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011) e Gente Nossa (2014). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

4 comentários em “Parque Caieira abandonado”

  1. Olá, obrigado pela participação, mas não tenho o documento. Isso deve estar na Fundema e na Procuradoria do Município, que deve ter intermediado a coisa. Ou ainda, Ministério Público, que fez o ajuste de conduta com a Tupy. Continue participando, e escrevendo.

  2. Salvador, estive lá neste final de semana e vi que está decadente, será que tu consegues a sentença que decidiu sobre o parque, preciso pois faço pós-graduação e vou inserir parte dela. Se conseguires, agradeço. Obrigado.

  3. Salvador,

    O Caieiras já deu o retorno que deveria, quando da sua inauguração:votos.
    Infelizmente agora não se faz mais necessário…
    É um lugar bonito, onde há bem pouco tempo atrás, gostava de levar minha “sobrinha”, para fazer as trilhas dela e que ela acreditava ter achado a trilha para nos conduzir até os fornos…

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