Mundo vai precisar de US$ 320 bi em aviões até 2030, prevê Embraer

A demanda mundial de aeronaves para os próximos 20 anos chega a 7.225 unidades com capacidade de 30 a 120 assentos, segundo previsão da Embraer. Em valor de mercado, isso equivale a US$ 320 bilhões.

Segundo estudo da empresa, da demanda total, 3.125 jatos deverão ser entregues entre 2011 e 2020 e outros 4.100 entre 2021 e 2030.

A previsão é que a demanda medida em passageiro-quilômetro transportado (RPK) crescerá a uma taxa média anual de 5,2% até 2030, quando o volume de tráfego atingirá 13 trilhões de RPK.

“Enquanto a indústria continua se recuperando da crise financeira de 2008, algumas regiões estão liderando a retomada do crescimento e devem emergir como grandes forças econômicas”, afirmou a empresa.

De acordo com previsão da fabricante brasileira, nos próximos 20 anos, o mercado chinês registrará o maior crescimento, com uma taxa anual média de 7,5%, seguido pela América Latina (7,2%), Oriente Médio (6,9%), Ásia Pacífico (6,1%), CEI – Comunidade dos Estados Independentes (5,9%) e África (5,4%).

“Em regiões com economias mais desenvolvidas, como América do Norte e Europa, a demanda será menor (3,5% e 4,4%, respectivamente), devido à maturidade destes mercados e a uma recuperação econômica mais lenta”, afirmou.

O relatório de previsões da empresa aponta ainda que a frota mundial de jatos com capacidade de 30 a 120 assentos aumentará de 4.225 aviões em 2010 para 8.060 em 2030. Durante este período, 53% das novas entregas (3.835 jatos) serão introduzidas para sustentar o crescimento do mercado, enquanto 47% (3.390 jatos) substituirão aviões mais antigos. Em 2030, 835 jatos da frota atual (20%) ainda estarão operando.

Valor

Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, co-fundador da Associação das Letras com sede no Brasil na cidade de Joinville (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011) e Gente Nossa (2014). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

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