Tragédia de Colombo

Enquanto no Rio de Janeiro a tragédia das enchentes e deslizamentos ceifa centenas de vidas da vida real, na cena política o novo governador catarinense, Raimundo Colombo, enfrenta a tragédia das amarrações políticas que não se amarram. A choradeira do PMDB, PSDB e demais partidos, menos o DEM é claro, daria para encher toda a transposição do Rio São Francisco no nordeste.

Em parta a gritaria tem sentido. Afinal, Colombo só é governador porque o PMDB o levou até o posto máximo com sua máquina partidária, claro com apoio do PSDB. O DEM não tem infantaria, só caciques, mas que sabem, e como sabem, fazer as negociatas de bastidores. Agora, como é da cartilha demista, a fome dos cargos é saciada somente para e por eles. Alguém tinha dúvidas que isso aconteceria? Na verdade, esse início de governo Colombo é uma tragédia para peemedebistas e tucanos, e também para o governador, que pode ver a água do choro inundar seu governo e até, quem sabe, inviabilizá-lo neste início de ano.

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Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, cofundador da Associação das Letras com sede no Brasil (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 35 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, assessoria de imprensa, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011), Gente Nossa (2014) e Tinha um AVC no Meio do Caminho (2024). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.