História de Joinville à “céu aberto”

Impressionante o que aconteceu com a cobertura de parte da Estação da Memória, como é chamada hoje o complexo da Estação Ferroviária, cartão postal de Joinville (SC). Os Museus da Indústria e da Bicicleta estão interditados porque não se sabe ainda ao certo o motivo da queda de todo o telhado. Uma obra de apenas dois anos e já nesta situação demonstra a quantas anda a fiscalização de obras da Prefeitura de Joinville. Isso é caso de abertura de sindicância, investigação e tudo o mais. E mais: o Prefeito Carlito Merss deve colocar suas mãos nessa área, a fiscalização das obras, sejam elas executadas por equipe própria ou por empreiteiras.

Conheço bem a Estação porque nasci, vivi e ainda vivo no bairro Floresta, vizinho ao local onde ocorreu o destelhamento. Quando criança ainda lembro dos trens de carga e de passageiros. Passava por baixo e entre os vagões para poder chegar à escola à tempo. E mais recentemente criei laços de amizade com o Valter Bustos, coordenador do Museu da Bicicleta, o qual já apoiei em algumas das suas lutas. Entre elas, a recuperação desse mesmo espaço que agora está à céu aberto. Há anos Valter vinha cobrando a solução para o local. E agora até ele ficou sem ter onde expor o acervo histórico e maravilhoso da bicicleta. Espero que ele tenha logo o seu novo espaço, e que se dêem respostas a esse absurdo que graças a Deus, não deixou feridos.

Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, co-fundador da Associação das Letras com sede no Brasil na cidade de Joinville (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011) e Gente Nossa (2014). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

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