Lá se foram as trevas

Há quatro anos que não se respirava mais
Era proibido ver a verdade, falar a verdade
Tudo era escuro, nem o vento cantarolava
A quem pensava, era lhe apontada uma arma

Mas, eis que ventos novos esperançosos sopraram
Porque era muito sufoco até para quem viaja como eles
Agarraram as trevas frias, dissiparam o desamor
Varreram o ódio para a primeira fenda existente

E já se respiram novos ares, se veem luzes e azuis
E se levantaram cartazes, musical se fez o dia, e noite
Porque é de alegria que se vive, e de amor, e esperanças
Agora já se veem horizontes e sóis brilhantes, respiramos.

Por Salvador Neto em 31 de outubro de 2022, a volta da democracia no Brasil, Lula Presidente eleito.

Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, co-fundador da Associação das Letras com sede no Brasil na cidade de Joinville (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011) e Gente Nossa (2014). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

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