Médicos que não querem mais médicos, políticos que não querem o povo participando, sociedade hipócrita

hipocritaA hipocrisia da nossa sociedade é transparente quando aparecem as verdadeiras soluções para nossos problemas. Na saúde, o governo federal quer trazer médicos estrangeiros porque os daqui não querem ir ao interior. E ainda lança um projeto que paga tudo para que os novos médicos atendam as regiões mais carentes.

Resultado? Classe médica contra… por quê? Porque vai resolver? Esse é o problema, não querem que se resolva…

Na política, lança-se a proposta de reforma política com um plebiscito, para que o povo vote quais as mudanças que deseja, e o Congresso Nacional vote, para mudar essa vergonha que é o nosso sistema político. O que fazem alguns pensadores, e os próprios líderes dos partidos, ameaçados de perder exatamente o que os faz eternizar no poder no Congresso, Assembleias Legislativas, Câmaras de Vereadores e Executivos de Estados e Municípios?

Enterram a chance de o povo participar e mudar a bandalheira. Criam as famosas comissões que vão mudar tudo para não mudar nada. Porque são contra plebiscitos? Porque são contra as mudanças no sistema?

Porque não querem mudar, não querem nenhuma resolução de verdade! Um país hipócrita, que se engana, onde grupos defendem seu quinhão, e a coletividade fica à deriva!

Hipocrisia é pouco, e está por todas as partes da nossa sociedade. Ou mudamos, ou viramos todos grandes hipócritas vivendo de fantasias de um futuro próximo que jamais chegará.

Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, co-fundador da Associação das Letras com sede no Brasil na cidade de Joinville (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011) e Gente Nossa (2014). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

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