Trabalho escravo… pode?

Do site do Instituto Observatório Social transcrevo a seguir parte de reportagem que mostra uma aberração ainda existente no Brasil: o trabalho escravo ou forçado.

“Parte dos 32 libertados de condições semelhantes à escravidão estava há 12 anos na Fazenda Barbosa, em Minaçu (GO), a 520 km da capital Goiânia. Faziam parte do grupo dois adolescentes de 16 anos, que trabalhavam desde os 12. A operação foi realizada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Góias (SRTE/GO) em 18 de agosto, com participação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A propriedade flagrada pertence a Agenor Ferreira Nick Barbosa. Segundo Roberto Mendes, fiscal do trabalho que coordenou a ação, o fazendeiro é um grande pecuarista da região, dono de várias fazendas às margens da represa do Rio Tocantins construída para a Usina Hidrelétrica (UHE) Cana Brava”.

Trabalho escravo em nosso país… isso não pode ser admissível quando vivemos em pleno século 21, cercados de uma parafernália tecnológica, grandes cidades, uma legislação trabalhista dura, Governo Federal, Câmara dos Deputados, Senado, Assembléias Legislativas, Governos Estaduais, Câmaras de Vereadores e Prefeituras espalhadas por esse país continental!

Como pode alguém com tanta riqueza deixar pessoas como ele, seres humanos, exploradas, morando em varandas, barracas, sem higiene, salários, comida – quando tinha – de péssima qualidade? Até quando vamos conviver com essa barbárie rural? Com a palavra, os líderes políticos desse país…

Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, co-fundador da Associação das Letras com sede no Brasil na cidade de Joinville (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011) e Gente Nossa (2014). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

2 comentários em “Trabalho escravo… pode?”

  1. ….com a palavra a fiscalização moi ministério do trabalho e do ministério público……..só basta.. mas não vemos ação……( esses orgãos aqui funcionam tão bem… até demais……deu..Um abtraço guru..

  2. Esse país ainda está no tempo das cavernas… e dizer que os empresários se dizem acima do bem e do mal… vamos acabar com isso.

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