SC receberá 126 mil doses da vacina CoronaVac nesta primeira etapa

Santa Catarina receberá pouco mais de 126 mil doses da vacina contra Covid-19 nesta segunda-feira, 18. A informação foi confirmada pelo secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, que participou nesta manhã do ato simbólico de entrega dos insumos na cidade de Guarulhos, em São Paulo.

“Sem dúvida, esse é o momento mais aguardado do último ano. Preparamos nossa rede de saúde para que a distribuição de todas as doses aos municípios aconteça ainda hoje em Santa Catarina”, afirmou o governador Carlos Moisés.

O secretário André Motta Ribeiro classificou o dia como histórico para o Brasil e para Santa Catarina. “Recebemos as doses agora pela manhã durante ato com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, alinhado ao plano nacional de imunização. Ainda pela manhã, essa carga será recebida pelas equipes da Secretaria da Saúde, em Florianópolis, para separação e catalogação. Estamos iniciando a maior campanha de vacinação da história”, informou.

Tão logo o Estado receba as doses, o Governo do Estado dará início à logística de distribuição, que vai acontecer por via terrestre e aérea. 

“Importante entendermos que isso é só o início. Provavelmente passaremos o ano inteiro envolvidos na vacinação contra a Covid-19. Então, manter as regras sanitárias é fundamental. O vírus continua entre nós”, salientou André Motta Ribeiro. 

Em Santa Catarina, mais de 5,3 milhões de unidades, entre seringas e agulhas, já foram encaminhadas aos municípios. Além disso, no estoque geral da Secretaria de Estado da Saúde, há mais de 7 milhões de itens.

Vacinação contra a poliomielite começa neste sábado (16) em todo o país

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a realização de mais uma campanha nacional de vacinação contra a poliomielite.  A campanha inicia neste sábado (16), se estendendo até o dia 06 de julho, e será realizada em parceria com estados e municípios. A meta é imunizar, contra a paralisia infantil, 95% do total de 14.1 milhões de crianças menores de cinco anos de idade, o que representa 13,5 milhões.

Neste sábado, o ministro participa, em Minas Gerais, do Dia D de mobilização nacional. Todas as crianças menores de 4 anos, 11 meses e 29 dias devem tomar as duas gotinhas, mesmo que já tenha sido vacinadas.

Confira a apresentação da campanha.

Durante a apresentação da campanha, o ministro Alexandre Padilha, reforçou a importância do Dia D . “Além de todos os impactos positivos e um grande poder de mobilização, a campanha da pólio contribui para a atualização do calendário de vacinação”, assegurou Padilha, destacando que os pais têm um papel decisivo neste processo. O ministro lembrou que o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, é um dos maiores programas gratuitos do mundo. Segundo ele, o PNI vem contribuindo para diminuir a mortalidade na infância no Brasil.

Em todo o país, 115 mil postos estarão funcionarão, das 9h às 17h. Além das unidades permanentes, shopping centers, rodoviárias, escolas, entre outros locais, vão receber postos móveis. Cerca de 350 mil pessoas estarão envolvidas na campanha, com a utilização de 42 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais.

Serão distribuídas 23 milhões de doses da vacina oral. O Ministério da Saúde está investindo R$ 37,2 milhões em repasses do Fundo Nacional de Saúde para os estados e municípios. Além deste valor, o Ministério da Saúde também destinou R$ 16,7 milhões para a aquisição das vacinas. Neste ano, a campanha acontecerá em etapa única.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, explicou que a campanha deste primeiro semestre é com a vacina oral, as chamadas gotinhas. Ele destacou que, em agosto, será realizada, em todo o país. a campanha de multivacinação com a introdução da pentavalente e reforço das outras vacinas no calendário básico.

A partir de agosto deste ano, as crianças que estão começando o esquema vacinal, ou seja, nunca foram imunizadas contra a paralisia infantil, irão tomar a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses, com a vacina poliomielite inativada, de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses), a quarta dose (aos 15 meses) e os reforços continuam com a vacina oral, ou seja, as duas gotinhas.

Esquema sequencial da vacinação para crianças que iniciam o calendário

Idade Vacina
2 meses Vacina Inativada poliomielite – VIP
4 meses VIP
6 meses Vacina oral poliomielite (atenuada) – VOP
15 meses VOP

VACINA– A vacina contra a pólio é segura. Ela se destina a todas as crianças menores de cinco anos, mesmo as que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia.

No caso de crianças que sofrem de doenças graves, recomenda-se que os pais consultem profissionais nos postos e centros de saúde, para serem avaliadas se devem ou não tomar a vacina. Crianças com febre acima de 38º Celsius, ou com alguma infecção também devem ser avaliadas por um médico.

PREVENÇÃO – Não existe tratamento para a pólio e, somente a prevenção por meio da vacina, garante a imunidade à doença. O Brasil está livre da poliomielite há mais de 20 anos. O último caso no país foi registrado em 1989, na Paraíba.

Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. E é apenas por meio da vacinação que se pode garantir que o vírus não volte a circular em território nacional.

Apesar de não haver registro de casos de pólio há 23 anos no Brasil, é importante manter campanhas de vacinação anuais porque o poliovírus, causador da enfermidade, pode ser reintroduzido no país. Isso porque, o vírus ainda circula no mundo. Entre 2007 e 2012, 35 países registraram casos de poliomielite, sendo que três ainda são considerados endêmicos: Afeganistão, Nigéria e Paquistão.

A DOENÇA – A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa viral aguda que atinge, principalmente, crianças de até 5 anos. É transmitida pelo poliovírus, que entra pela boca. Ele é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local, favorecem a transmissão.

O período de incubação (tempo que demora entre o contágio e o desenvolvimento da doença) é, geralmente, de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias. A transmissão também pode ocorrer durante o período de incubação.

O poliovírus se desenvolve na garganta ou nos intestinos e, a partir daí, espalha-se pela corrente sanguínea, ataca o sistema nervoso e paralisa os músculos das pernas. Em outros casos, pode até matar, quando o vírus paralisa músculos respiratórios ou de deglutição.

Do Portal da Saúde

Brasil doa mais de 4 milhões de doses de vacina ao Haiti

Doações são direcionadas à prevenção de tuberculose, poliomielite, difteria, tétano e coqueluche. Do total de vacinas, 1,5 milhão de doses contra a pólio será utilizada em campanha de vacinação de crianças haitianas com menos de dez anos de idade

O Ministério da Saúde doou, para o Haiti, 4.349.000 de doses de vacinas BCG (formas graves de tuberculose), Pólio (poliomielite), DPT (difteria, tétano, coqueluche) e DT (difteria e tétano). Deste quantitativo – que chegou na capital Porto Príncipe na última sexta-feira (9) – 1,5 milhão de doses de vacinas contra a pólio serão utilizadas na campanha de vacinação daquele país, que começa no próximo dia 21 de abril, direcionada a crianças abaixo de dez anos.

Para a aquisição destas vacinas, o Ministério da Saúde investiu 1,4 milhão de dólares, além de 54 mil dólares no transporte dos produtos, que contou com o apoio da Organização Panamericana da Saúde. A Opas também manterá as vacinas no armazém da entidade, em Porto Príncipe, para que elas sejam utilizadas sempre em condições adequadas.

Além das vacinas, o governo brasileiro tem apoiado a campanha de vacinação do Haiti com a aquisição de 500 caixas térmicas, três caminhões e de gás propano para manutenção dos refrigeradores, além de técnicos brasileiros envolvidos na organização e gestão da campanha. O Haiti é o país das Américas com menor cobertura vacinal. O esforço de aumentar esta cobertura, além de contribuir para diminuir a morbidade e a mortalidade entre a população haitiana, diminui o risco de circulação de doenças no continente americano.

AJUDA BRASILEIRA – A colaboração brasileira ao Haiti responde a uma série de demandas feitas ao governo brasileiro pelo Ministério de Saúde Pública e a população do país. Entre as ações coordenadas pelo Brasil está a construção de quatro unidades de saúde – três Hospitais Comunitários de Referência (HCR) e um Instituto Nacional de Reabilitação (INR) – além de capacitar médicos, agentes comunitários e técnicos em saúde do Haiti (leia mais ao final do texto).

Somente na construção desses hospitais e do INR, o Ministério da Saúde do Brasil está investindo 18,7 milhões de dólares, além de 5 milhões de dólares em equipamentos. Esses recursos correspondem a um crédito extraordinário aprovado para o Ministério da Saúde para uso específico no Haiti, aprovado pela Lei 12.239/2010.

As obras do Hospital Comunitário de Bon Repos já começaram e a previsão é que ele entre em funcionamento em setembro deste ano. O hospital servirá de referência para uma região com aproximadamente 150 mil habitantes que foram deslocados após o terremoto de 2010.

O trabalho conjunto do Ministério da Saúde do Brasil com o Ministério da Defesa do Haiti tem sido constante desde 2010 e ajuda a superar as grandes dificuldades no desenvolvimento de projetos naquele país.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL – Como parte das ações de fortalecimento da Saúde no Haiti, o Ministério da Saúde do Brasil oferecerá, a partir do próximo mês, curso de formação de agentes comunitários de saúde para os haitianos. Ao todo, serão 330 vagas em 12 turmas. A duração do curso será de cinco meses. Ainda este ano, serão promovidos cursos de formação de auxiliares de enfermagem haitianos, com duração de um ano.

Do Portal da Saúde