Saúde: Joinville oferece tratamento contra o tabaco em 42 unidades de saúde, confira!

cigarroO dia 31 de maio foi estabelecido como o Dia Mundial Sem Tabaco para reforçar que o uso do cigarro está entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de infarto agudo do miocárdio, AVC, problemas respiratórios e câncer. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o tabagismo vitima em todo o mundo 10 mil pessoas por dia.

O controle do tabaco é uma importante medida de prevenção das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DNCT). Preocupada em conscientizar a população sobre o problema, a Secretaria da Saúde de Joinville mantém, desde 2005, o Programa Municipal de Controle do Tabagismo (PMCT). Para participar dos grupos de controle ao tabagismo, o usuário tem de se inscrever na unidade de saúde mais próxima. Atualmente, 42 das 55 unidades de saúde do município oferecem o tratamento.

“A vontade de parar de fumar é o primeiro passo para largar o vício”, alerta a psicóloga do Programa Municipal de Controle do Tabagismo, Karina Viana. “Estima-se que 80% dos fumantes querem largar o cigarro, mas apenas 3% conseguem parar de fumar sem ajuda”, continua.

No início do tratamento, conforme Karina, o fumante passa por uma avaliação médica e é inserido em grupos de tratamento que utilizam a abordagem cognitivo-comportamental no processo de cura. O método utilizado ajuda o paciente a entender a sua dependência do cigarro e a compreender as dificuldades no processo de parada como a síndrome de abstinência e as possibilidades de recaída.

“Só o uso de medicação não resolve o problema do tabagismo”, alerta a psicóloga. A dependência acontece em três níveis: físico, psicológico e comportamental. “A dependência física é quando se sente falta da nicotina em si, do cigarro; a psicológica diz respeito ao que o cigarro remete, o significado; e a dependência comportamental tem relação com os hábitos da pessoa, por exemplo, depois de tomar café tem vontade de fumar”, explica Karina.

O tratamento contra o tabaco é realizado em 10 encontros e dura seis meses. No primeiro mês os encontros são semanais, no segundo, são quinzenais e, depois, acontecem uma vez ao mês. Quando a dependência física é elevada ou muito elevada, o paciente também recebe medicação e deve, obrigatoriamente, frequentar os grupos de tratamento. “Quando a pessoa só utiliza medicação desiste mais fácil do tratamento, já que ela não trabalha a questão do significado do cigarro”, completa a assistente social do Programa, Andréia Dahlke.

Andréia também destaca que, ao aderir ao tratamento na unidade de saúde, o paciente também passa pela avaliação de um cirurgião-dentista da unidade. “A intenção é o diagnóstico precoce de lesões pré-cancerígenas e cancerígenas, já que o fumante tem sete vezes mais chances de desenvolver o câncer de boca”, alerta.

Confira as unidades de Saúde que oferecem o Programa de Controle do Tabagismo. CLIQUE AQUI.

Fumo: Corte dos EUA ordena que indústria faça campanha”sobre “mentiras passadas

Uma corte americana ordenou nesta terça-feira que a indústria do cigarro pague por uma campanha pública evidenciando “mentiras passadas” ditas a respeito dos riscos do fumo. Os detalhes da campanha e seus custos ainda não foram determinados, e as indústrias podem recorrer da decisão.

Segundo a juíza distrital Gladys Kessler, as fabricantes de cigarros “deliberadamente enganaram o público americano quanto aos efeitos do fumo à saúde” e “intencionalmente desenvolveram cigarros mais viciantes”. Matéria da BBC Brasil. Se isso pega no Brasil…

Anvisa inicia debate para fechar cerco contra derivados do Tabaco

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) promove amanhã (6) duas audiências públicas para discutir a ampliação do rigor no controle de produtos derivados do tabaco. Ao comemorar a aprovação  pelo Senado Federal de que proíbe o fumo em locais fechados, o deputado Onofre Agostini (PSD) sugeriu a realização de ampla campanha oficial contra o tabaco.
  Brasília – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) promove amanhã (6) duas audiências públicas para discutir a ampliação do rigor no controle de produtos derivados do tabaco. Entre as propostas está a proibição de aromatizantes na composição de cigarros, que conferem sabor doce, mentolado ou de especiarias. O texto inclui qualquer produto – fumado, inalado ou mascado – que tenha na sua composição folhas de tabaco. Países como os Estados Unidos e o Canadá já proibiram o comércio de cigarros aromatizados.

Outro item em pauta trata da obrigatoriedade da impressão de imagens de advertências sanitárias nas embalagens de derivados do tabaco e da restrição da propaganda desses produtos em pontos de venda.

As duas audiências públicas estavam agendadas para outubro no Rio de Janeiro, mas foram suspensas por decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região em favor da ação judicial movida pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco. A entidade alegou que o local escolhido para o debate era pequeno para comportar os interessados e que a data não foi informada com antecedência.

Os encontros foram remarcados para às 9h e às 15h de amanhã no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, com capacidade para 10 mil pessoas. A exigência judicial era que o local tivesse capacidade mínima de mil pessoas. Os avisos da nova data das audiências foram publicados no último dia 18 no Diário Oficial da União.

Ex- fumante –  “Fui fumante e a melhor coisa foi ter abandonado o cigarro há 15 anos”, disse Agostini que considerou válida a decisão do Senado de barrar o fumo em locais fechados, banindo, inclusive os fumódromos,  para garantir proteção, exatamente dos chamados fumantes passivos.

A nova lei amplia ainda as restrições à propaganda do cigarro, com aumento da advertência sobre os riscos do fumo. A medida torna obrigatório o aumento de avisos sobre os malefícios do fumo, que deverão aparecer em 30% da área frontal do maço de cigarros, a partir de 1º de janeiro de 2016.

Prevê ainda o aumento da alíquota do IPI do cigarro. Com isso, o preço mínimo do cigarro deve subir cerca de 20% em 2012, chegando a 55% em 2015.
O projeto de lei de conversão da MP 540, de 2011, seguiu para sanção presidencial.

ABC DIGITAL

Senado aprova fim dos fumódromos em local fechado

O Senado aprovou, nesta terça-feira (22), o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 29/2011, originário da Medida Provisória 540/2011, que altera a legislação sobre o fumo. Com a aprovação fica proibido, em todo o país, o uso de cigarros em ambientes fechados, os chamados “fumódromos”, sejam eles privados ou públicos.

O texto também prevê aumento na carga tributária dos cigarros, além de fixar preço mínimo de venda do produto no varejo. Fica estabelecida em 300% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o cigarro. O aumento no preço do produto está previsto para o início de 2012. Com o reajuste do imposto e o estabelecimento de um preço mínimo, o cigarro subirá cerca de 20%, em 2012, chegando a 55% em 2015.

“A luta contra o tabaco tem que ser incansável por aqueles comprometidos com a saúde pública do nosso país”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele ressaltou que a meta estipulada pelo Ministério da Saúde é reduzir a frequência de fumantes em diferentes grupos, principalmente a iniciação de adolescentes e adultos. “A expectativa é chegar a 2022 tendo reduzido a frequência de fumantes de 15% para 9% na população adulta”, afirmou.

A aprovação da matéria representa um avanço, pois deve contribuir para frear o consumo de cigarros no país. A combinação do aumento do tributo com uma regra de preço mínimo ataca as duas frentes para a redução do consumo: preço de um lado e combate à pirataria do outro. Medidas como essas reforçam a liderança do Brasil no enfrentamento das doenças crônicas não-transmissíveis.

Também se torna obrigatório o aumento de avisos sobre os malefícios do fumo, que deverão aparecer em 30% da área frontal do maço de cigarros, partir de 1º de janeiro de 2016. A matéria segue agora para a sanção da presidenta Dilma Rousseff.

Portal da Sáude

Dia Mundial sem Tabaco: cigarro pode matar 8 milhões até 2030

O cigarro deve matar em 2011 quase 6 milhões de pessoas em todo o mundo – dessas, 600 mil são fumantes passivos. O número representa uma morte a cada seis segundos. Até 2030, a estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) é que 8 milhões de pessoas podem morrer em consequência do fumo.

A OMS classificou o tabaco como um dos fatores que mais contribuem para a epidemia de doenças não contagiosas como ataques cardíacos, derrames, câncer e enfisema. O grupo é responsável por 63% de todas as mortes no mundo. Dados indicam que metade dos fumantes deve morrer em razão de uma doença relacionada a esse hábito.

No Dia Mundial sem Tabaco, lembrado hoje (31/05), a OMS listou avanços no enfrentamento ao cigarro. Entre os destaques estão países como o Uruguai, onde os alertas sobre o risco provocado pelo cigarro ocupam 80% das embalagens. A China, Turquia e Irlanda também receberam elogios por leis que proibem o fumo em locais públicos.

Entretanto, menos da metade dos países que aderiram à Convenção de Controle do Tabaco (2003) e que enviaram relatórios à OMS registraram progresso no combate ao fumo. Apenas 35 de um total de 65, por exemplo, registraram aumento nos investimentos para pesquisas no setor..

Um estudo feito pelo Ministério da Saúde mostra que entre 2006 e 2010 a proporção de brasileiros fumantes caiu de 16,2% para 15,1%. Entre os homens, a queda foi maior – o hábito de fumar passou de 20,2% para 17,9%. Entre as mulheres, o índice permaneceu estável em 12,7%. Pessoas com menor escolaridade – até oito anos de estudo – fumam mais (18,6%) que as pessoas mais escolarizadas – 12 anos ou mais (10,2%).

Da Agência Brasil