Eleitor que não votou nem justificou no 1º turno pode votar normalmente no 2º

palavralivre-segundo-turno-eleicoes-joinvilleMesmo quem não compareceu à seção eleitoral no primeiro turno das eleições municipais, no dia 2 de outubro, nem conseguiu justificar a ausência às urnas, poderá votar normalmente nas eleições deste domingo (30), para escolher prefeitos e vice-prefeitos.

O segundo turno será realizado em 57 cidades de 20 estados, de acordo com dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Caso esteja fora do seu domicílio eleitoral no dia 30, o eleitor poderá justificar a ausência apresentando o Requerimento de Justificativa Eleitoral nos locais de votação. O documento é distribuído nesses locais e também pode ser impresso no portal do TSE na internet. O eleitor terá de preencher o formulário e assiná-lo na presença de um mesário.

Além do requerimento preenchido e do número do seu título, o eleitor terá de apresentar um documento de identificação oficial com foto, como carteiras de identidade, de habilitação ou de trabalho, passaporte, identidade funcional ou qualquer outro documento de valor legal.

Se o eleitor não puder apresentar a justificativa no dia da votação, deverá fazê-lo até o dia 29 de dezembro (60 dias após o segundo turno). E quem não votou, nem justificou a ausência no primeiro turno tem até o dia 1º de dezembro para fazê-lo.

Nessas situações, a justificativa poderá ser entregue em qualquer cartório ou posto de atendimento eleitoral ou encaminhada, via postal, ao cartório da zona eleitoral onde o eleitor for inscrito.

Aqueles que estiverem no exterior no dia da eleição terão até 30 dias contados da data do retorno ao Brasil para apresentar a justificativa à Justiça Eleitoral, podendo entregá-la pessoalmente ou encaminhá-la pelos Correios.

O requerimento deve ser apresentado – juntamente com cópia de documento brasileiro válido de identificação e com a prova do motivo alegado – ao respectivo cartório do município onde o eleitor vota.

Sanções
O eleitor que não votar e não apresentar justificativa ficará impedido de tirar passaporte, inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles e renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo.

Já aquele que não votar em três eleições consecutivas, não justificar sua ausência, nem quitar a multa devida terá a inscrição cancelada. Para efeito de cancelamento, cada turno é considerado uma eleição.

Acessibilidade
No dia da votação, o eleitor não poderá entrar acompanhado na cabina, para preservar o sigilo do voto, garantido pela Constituição. No entanto, pessoas que tenham alguma restrição de mobilidade ou dificuldade de locomoção têm o direito de ser auxiliadas por alguém de sua confiança na hora de votar.

As urnas eletrônicas são identificadas com uma marca em relevo na tecla 5 para orientar o eleitor cego com relação às demais teclas e um sistema de áudio, que é automaticamente habilitado para o eleitor que já se identificou à Justiça Eleitoral como deficiente visual.

PSOL repudia campanha de Kennedy Nunes por uso indevido da logo partidária

A campanha de Kennedy Nunes recebeu repúdio do PSOL, por uso indevido da imagem do partido em materiais gráficos de campanha. Segundo o partido, a campanha do PSD produziu adesivos tentando induzir o eleitor de que os simpatizantes do PSOL – 50 votam no segundo turno no PSD 55. A nota, dura, mostra que a campanha eleitoral do segundo turno toma rumos mais agressivos, e jogadas de todos os lados. Confira abaixo a nota oficial do PSOL:

” O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) vem, por meio desta, esclarecer à sociedade joinvilense sobre a utilização de logomarcas do nosso partido, assim como a menções explícitas no horário eleitoral, na campanha de Kennedy Nunes (PSD) à Prefeitura de Joinville.

Por meio das redes sociais, chegaram-nos registros fotográficos de que a campanha de Kennedy Nunes produziu pelo menos 200 adesivos perfurados, que estão sendo utilizados em veículos, com os dizeres “Votei 50. Agora voto 55”. Além de se apropriar sem autorização de uma logotipo do PSOL com o número 50, utilizada na campanha municipal de Florianópolis, a campanha do candidato tenta, indevida e irresponsavelmente, associar a sua imagem à do PSOL.

Portanto, o PSOL esclarece à sociedade:

1. Conforme declaramos em 11 de outubro, o PSOL indica o voto nulo neste segundo turno aos seus filiados, por entender que nenhum dos dois candidatos representa um projeto que vá de acordo com o interesse da maiora da população joinvilense.

2. Não autorizamos e repudiamos a utilização de logotipos do PSOL na campanha de Kennedy Nunes. Para nós do PSOL, este tipo de prática revela uma ação de tremendo mau caratismo por parte da campanha do PSD.

3. Procuraremos a via judicial, se necessário, para que todo o material de propaganda que vincule o PSOL ao PSD seja recolhido das ruas e tenha sua utilização vetada pela Justiça Eleitoral.

Joinville, 18 de outubro de 2012

Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) Joinville

PSDB vai apoiar Kennedy Nunes em Joinville no segundo turno

O PSDB de Joinville vai apoiar o deputado estadual Kennedy Nunes (PSD) no segundo turno da eleição à Prefeitura de Joinville. Em entrevista nesta quarta-feira pela manhã, Marco Tebaldi (PSDB) anunciou que o partido seguirá o candidato pesedista.

A decisão, segundo o tucano, foi tomada depois de cinco reuniões, que incluíram os vereadores eleitos, a nominata de candidatos que concorrem à Câmara de Vereadores, a executiva do PSDB e com outros oito partidos que apoiaram Tebaldi no primeiro turno.

— Vamos apoiar a candidatura do Kennedy Nunes. Essa é a decisão do partido. Não precisamos personalizar esse apoio, mas o Kennedy é o meu candidato —, disse Tebaldi.

Ainda nesta manhã, o presidente em exercício do PSDB de Joinville, o vereador Lauro Kalfels, entregou o plano de governo tucano para Kennedy. A ideia é que ele aproveite alguma proposta, como o ensino em tempo integral.

Além disso, Cromácio da Rosa, integrante do diretório tucano, foi indicado para ajudar na campanha do deputado estadual.

Mesmo com a aliança confirmada, Tebaldi não deve participar da campanha de Kennedy. Antes de fechar com o candidato pesedista, Tebaldi chegou a conversar com o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), mas preferiu fechar com Kennedy porque ele teria o “eleitorado na periferia, onde está o do PSDB”.

Fonte: A Notícia