Maternidade Darcy Vargas promove palestras sobre amamentação e alimentação saudável

Durante a Semana Mundial de Aleitamento Materno 2012 – de 1º a 7 de agosto – a Maternidade Darcy Vargas, de Joinville, realiza uma programação com cursos e atividades voltados à alimentação saudável. A iniciativa pretende capacitar profissionais atuantes na rede de saúde da região. A abertura do evento ocorre no próximo dia 1º, quarta-feira, às 10h, no anfiteatro da unidade de saúde.

Nos dias 2 e 3, no anfiteatro do Instituto Educacional Luterano de Santa Catarina (Ielusc), serão oferecidas palestras com temas focados na importância da amamentação e da alimentação complementar a crianças menores de dois anos. “A obesidade infantil tem aumentado significadamente. Precisamos educar a sociedade sobre as vantagens do aleitamento materno e de uma dieta balanceada”, explica a pediatra e coordenadora técnica do Banco de Leite da maternidade, Maria Beatriz do Nascimento.

A Semana Mundial da Amamentação acontece desde 1992 em diversos países do mundo, sob o comando da World Alliance for Breastfeeding Action (Waba) e do Ministério da Saúde, com o apoio da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Programação do evento
1º de agosto – Anfiteatro da MDV
10h – Abertura oficial com teatro e coral do Colégio Adventista

2 de agosto – Anfiteatro do Ielusc
8h30 às 9h – Alimentação Saudável (Dinâmica)
09h às 09h45 – Nutrição da gestante e da nutriz

Intervalo

10h15 às 11h – Orientações para gestantes sobre aleitamento materno

11h às 12h – Aleitamento materno
14h00 às 15h30 – Alimentação complementar

Intervalo
16h às 17h – Alimentação na creche
17h às 18h – Tira-dúvidas

3 de agosto – Anfiteatro do Ielusc
08h às 09h30 – Rede Amamenta Brasil em Joinville

Intervalo
10h às 11h – Banco de Leite
11h às 12h – Aleitamento na unidade neonatal
Intervalo
14h às 15h30 – Método Canguru
Intervalo
16h às 17h – Programa Bebê Precioso
17h às 18h – Tira-dúvidas

Rede Cegonha: Saúde libera R$ 25 milhões

Municípios que já finalizaram seus planos de ação da estratégia Rede Cegonha começam a receber recursos para a implantação do componente pré-natal. O Ministério da Saúde autorizou o repasse, em parcela única, de R$ 24,9 milhões para 228 municípios de 13 estados. Os recursos deverão custear a ampliação na oferta dos novos exames do componente até fevereiro de 2013, além de qualificar serviços e profissionais da atenção básica. A lista completa dos municípios que receberão o investimento pode ser conferida na portaria 534/2012, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (29).

O componente pré-natal da Rede Cegonha inclui 23 exames e tem o objetivo de garantir acolhimento, ampliação do acesso aos serviços de saúde e melhoria da qualidade do pré-natal. O diagnóstico rápido permite que a mulher comece o pré-natal assim que a gravidez é confirmada. Com o teste rápido de gravidez, por exemplo, a mulher fica sabendo se está grávida, em média, cinco minutos após a coleta da urina. O teste tradicional demanda de um a cinco dias para a conclusão do resultado.

Um exame importante para a saúde da mulher que foi garantido com a Rede Cegonha é o de sífilis. As gestantes terão acesso a um método complementar para o rápido diagnóstico da doença – prevalente em aproximadamente 7 mil grávidas (dados de 2008). Isso poderá evitar a transmissão ao bebê, ou seja, a sífilis congênita, cuja taxa de incidência foi de 1,8 caso/mil nascidos vivos.

A sífilis, quando não provoca a morte do bebê, pode causar problemas auditivos, visuais e neurológicos à criança. Outro teste assegurado no pré-natal é o de eletroforese de hemoglobina. O examedetecta a anemia falciforme e privilegiaprincipalmente mulheres negras, pelo fato desse público termaior incidência da doença. A incorporação deste exame irá gerar impacto de R$ 12 milhões, por ano, em investimentos da estratégia.

A meta do governo federal é realizar, até 2014, mais de 5 milhões de testes e o investimento previsto para isso é de R$ 3 milhões. Além de possibilitar que a mulher comece o pré-natal assim que a gravidez é confirmada, esses testes garantem diagnóstico rápido e também favorece ações de planejamento reprodutivo para as mulheres com resultado negativo de gravidez.

REDE CEGONHA – Lançada em 2011 pelo governo federal, a Rede Cegonha já teve a adesão de 24 estados. A estratégia consiste numa rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo bem como atenção humanizada durante a gravidez, o parto e após o nascimento do bebê. A rede também prevê, à criança, o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.

Do Portal da Saúde

Mães e babás desconhecem decisão da Anvisa sobre proibição de substância em mamadeiras

Em Brasília, mães e babás reagiram positivamente à decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de proibir a venda de mamadeiras fabricadas no Brasil e importadas que contenham a substância bisfenol A na composição. Segundo especialistas, a substância apresenta risco à saúde das crianças.

Mães e babás, no entanto, disseram à Agência Brasil que desconheciam a decisão. Ao tomar conhecimento da medida, elas disseram apoiar a medida do governo, por buscar a segurança à saúde das crianças. Uma das mães entrevistadas pela ABr foi a dona de casa Lahísy Silva, mãe das gêmeas Manuele e Rafaela. Segundo ela, que ainda não sabia da medida da Anvisa, a esterilização é a melhor alternativa para reduzir perigos e riscos à saúde das crianças. “Eu sempre esterelizo as mamadeiras das crianças, pois tenho medo de qualquer tipo de contaminação”, relatou.

Outra que ainda não sabia da proibição do bisfenol A nas mamadeiras, mas disse ter gostado da notícia foi a servidora pública Denise Pinheiro, mãe de Jeul Pinheiro, de apenas 1 mês.  “Acho importante que o governo cuide da saúde das crianças”, disse. Segundo Denise, os pediatras que ela consultou são contrários ao uso de mamadeiras. “Eu nunca utilizei mamadeiras pois recebi orientações de pediatras que elas [as mamadeiras] podem causar danos à saúde das crianças. Acho que também a mamadeira prejudica a arcada dentária das crianças. Então, todo cuidado é pouco.”

A manicure Sheila Poliana Oliveira, mãe de Artur, de 5 meses, disse que apoia “qualquer tipo de iniciativa” do governo em favor da saúde das crianças, mas contou que evita usar a mamadeira. “Dou a papinha para ele no prato e quando é algo mais líquido só coloco no copo, não vejo a necessidade do uso da mamadeira ainda mais agora tendo conhecimento da decisão da Anvisa”, observou.

A babá Maria Raimunda Moraes, que cuida de Felipe Gustavo, de 1 mês, disse ter dúvidas sobre a necessidade de retirar do mercado as mamadeiras nas quais há a substância bisfenol A na composição. Mas ela garantiu que seguirá todas as orientações para evitar quaisquer problemas de saúde ao bebê que está sob seus cuidados. “Eu acho que todo cuidado é importante. As mães devem ficar atentas às formas de utilizar a mamadeira. Por exemplo, a mamadeira deve ser colocada em um recipiente fechado com lugar para a entrada e saída de ar e, assim, impedir contaminações”, disse a babá.

Agência Brasil