Nesta eleição presidencial, acredito, o que está em jogo de fato é o projeto de país que queremos. Há caminhos estratégicos para que o Brasil não só amplie seu crescimento econômico, mas também aumente o seu desenvolvimento. Duas coisas diferentes.
Temos de decidir o voto com base nos projetos que cada um dos candidatos representa.
Temos de olhar com muita atenção ao que, e a quem, cada um deles está ligado. Bancos? Banqueiros? Latifundiários? Financistas? Capital estrangeiro?
Temos de tentar perceber o que se esconde por trás de cada discurso, de cada imagem produzida por marqueteiros, qual a “verdade” ou a “mentira” existente.
Temos de avaliar o que já fomos, pelo que passamos, para compreender o que vivemos, e a partir daí, o que desejamos ser. Ou continuar a ser. Ou voltar a ser.
Temos, enfim, que descartar os megafatos, as espetacularizações midiáticas, e se debruçar sobre os projetos de país que cada um dos candidatos representa.
Nada de voto de mudar por mudar. Nada de voto de continuidade por continuar. Nada de voto inconsequente que pode nos jogar nas mãos de quem não queremos, pessoas que podem vender nossa independência, soberania, e também riquezas (por que não? Já fizeram isso, lembram?).
Atenção agora, para não chorarmos depois, e ter de esperar longos quatro anos para tentar achar um novo projeto.
Escrito por Salvador Neto, editor.