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  • Epagri/Ciram lança novo site

    Epagri/Ciram lança novo site

    site da Epagri/Ciram mudou. O novo visual e as novas funcionalidades foram apresentadas à imprensa, lideranças e sociedade em geral em evento on-line realizado nesta segunda-feira, 24 de maio. O produto tem cerca de 1 milhão de acessos ao mês. São pessoas à procura de informações confiáveis de previsão do tempo e monitoramento ambiental em Santa Catarina.

    Site da Epagri/Ciram recebe em média 1 milhão de acessos aos mês

    Ângelo Massignam, gerente da Epagri/Ciram, explicou que a novo site vem sendo desenvolvido há mais de um ano, num trabalho multidisciplinar realizado pelos profissionais da Epagri, uma empresa do governo de Santa Catarina. “Há alguns meses colocamos a nova versão no ar, o que nos permitiu testar e aprimorar as funcionalidades apresentadas neste evento”, detalha.

    O Secretário de Estado da Agricultura, da Pesca de do Desenvolvimento Rural, Altair Silva, ressaltou que “quem não tem dado, não gerencia, quem não gerencia, não planeja”, destacando assim a importância das informações geradas pela Epagri/Ciram para o planejamento das propriedades rurais catarinenses.

    Edilene Steinwandter, presidente da Epagri, declarou que as informações de previsão de tempo e clima publicadas no site representam o início de um processo. Isso porque, a partir do previsto para os próximos dias, os agricultores podem preparar suas propriedades com objetivo de mitigar os efeitos dos eventos meteorológicos previstos, como aconteceu no frio intenso de agosto de 2020 e com a estiagem que atinge principalmente a região Oeste atualmente.  

    O Ciram é um dos centros de pesquisa da Epagri geradores de informações para a sociedade, no caso de recursos ambientais e de hidrometeorologia. Assim, o seu site se destinada a disponibilizar o maior número de informações ambientais possíveis, com celeridade e precisão.

    Novidades

    Rafael Canan, profissional do setor de tecnologia da informação da Epagri/Ciram e líder do projeto, apresentou as novidades no evento, destacando que o novo layout está alinhado aos portais virtuais do governo do Estado e da Epagri. Outra mudança que se percebe imediatamente é que o site se tornou responsivo, ou seja, seu formato adapta-se automaticamente quando visualizado em telas de dispositivos móveis, como celulares e tablets.

    Agora, quem abre o site da Epagri/Ciram enxerga no topo os avisos meteorológicos, hidrológicos e marítimos, que estarão destacados com uma caixa vermelha quando estiverem ativados. Logo em seguida aparece a seção Soluções para a Sociedade, que reúne os produtos mais acessados pelos usuários.

    A primeira aba dentro de Soluções é Agricultura, que reúne os produtos criados prioritariamente para esse público: AgroconnectApis on-lineZoneamentoCebolaNetBoletim da Maçã e Previsão de Geada. Este último passou por reformulações e agora apresenta a previsão de ocorrência do fenômeno para os próximos cinco dias e em três mapas: probabilidade média, máxima e mínima.

    Tempo e clima

    Ainda dentro do campo Soluções, o internauta pode acessar a aba Tempo e Clima, que reúne 16 itens com diversos boletins de previsão para Santa Catarina, atualizados diariamente. É possível ver a previsão por município, para os próximos cinco e dez dias em todo o Estado e a previsão por regiões, que se diferencia das outras por apresentar os dados em tabelas.

    A aba Tempo e Clima traz ainda produtos que atendem à sociedade em geral e também à imprensa, como previsões em áudio em vídeo, recordes de frio e de calornotas meteorológicas e um campo em que o usuário pode calcular automaticamente índices de calor e sensação térmica.

    Também podem ser visualizados em Tempo e Clima produtos de interesse mais específico para conhecedores de meteorologia, como é o caso da Previsão Modelo. A previsão de chuva, que consta dentro de previsão modelo, foi um dos primeiros produtos melhorados no site, devido à grande demanda, explica Rafael. “Ampliamos as imagens e melhoramos as cores para facilitar a visualização dos dados especializados”, descreve ele. Os mapas de chuva representam a previsão acumulada diária e para cinco dias.

    Rios e litoral

    Voltando à aba Soluções para Sociedade o usuário vai encontrar dois links com conteúdos importantes para o cotidiano de muitos catarinenses. No link Rios é possível acessar três produtos, entre eles a plataforma Rio on-line, que sistematiza os dados do monitoramento hidrológico realizado pela Epagri/Ciram.

    No link Litoral estão reunidas informações para o público que pratica pesca e outras atividades náuticas, como a plataforma Litoral on-line, dados de marégrafostábuas de marés e previsão para o mar, entre outros. O item Previsão de Clorofila-a é o mais novo do link Litoral e fornece dados sobre a concentração de clorofila na água, o que permite, por exemplo, acompanhar o surgimento de concentrações de algas na costa catarinense.

    Navegando pelo site da Epagri/Ciram o internauta vai encontrar ainda diversas outras informações que se destinam não só a prestar serviço à sociedade, como também dar transparência às atividades desenvolvidas pela equipe, como a quantidade de projetos em desenvolvimento, a média de dados ambientais coletados e o número de pontos monitorados por estações hidrometeorológicas.

    Referência

    Agora reformulado, o site da Epagri/Ciram continua sendo uma referência em informações seguras para a sociedade catarinense, comprovada pelos cerca de 1 milhão de acessos mensais. “Nos momentos de previsão ou de ocorrência de fenômenos meteorológicos intensos, como muita chuva ou neve, essa quantidade de acessos se eleva exponencialmente, o que demonstra a relevância dos serviços prestados”, finaliza Ângelo. O site já chegou a 190mil acessos em um único dia.

    No evento, Leda Limas, diretora de jornalismo da TV Barriga Verde, afiliada da BAND em Santa Catarina, destacou a importância das informações oferecidas à imprensa pelo site da Epagri/Ciram. Ela lembrou que a emissora é usuária diária das informações em previsão do tempo, exibidas em dois telejornais.

    Roseli Oliveira, presidente da Associação Catarinense de Meteorologia (Acmet), declarou na live que “o site da Epagri/Ciram nos mostra um processo sério de informação, gerando conhecimento baseado em dados confiáveis”. Para ela, o novo site segue contribuindo para a sociedade com seu diferencial de credibilidade e pela importância dos serviços prestados.

    • Com informações da Ascom/Epagri-Ciram
  • Vem aí o IX Colóquio Catarinense de Educomunicação

    Vem aí o IX Colóquio Catarinense de Educomunicação

    A Educomunicação em tempos de pandemia: práticas e desafios é o tema dos colóquios, que ocorrem simultaneamente desde 2012, e que serão realizados em 2021 nos dias 09, 10, 11, 12, 16, 17, 18 e 19 de março, na modalidade online, com três horas de programação diária. O evento é realizado pela UDESC, Educom Floripa e ABPEducom SC com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), através do edital PROVENTOS de 2020.

    O objetivo dos eventos é difundir e ampliar a discussão em torno da temática das interfaces entre Educação e Comunicação. Especialmente por meio  do aprofundamento na análise crítica das práticas pedagógicas educomunicativas, desenvolvidas em espaços escolares e não-escolares.

    Todas as discussões propostas perpassam a cultura digital, a formação de professores, o desenvolvimento de uma prática pedagógica vinculada aos modos de ser e de viver de uma infância e juventude conectadas. Essas discussões terão como pano de fundo as práticas desenvolvidas no contexto da pandemia da COVID-19, e os desafios que essa nova realidade trouxe à educação. É importante salientar que os eventos visam contribuir com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propiciando reflexões, aprofundamento, debates e a socialização de pesquisas sobre diversos temas.

    A programação dos eventos se desenvolve ao longo de oito dias, com um total de 16 atividades que somam 24 horas. Serão contemplados, entre outros, o debate sobre a prática pedagógica na escola básica e em contextos socioambientais, levando em conta a Agenda 2030 do desenvolvimento sustentável. A reflexão sobre a incorporação dos avanços tecnológicos à educação, em contexto ibero-americano, estará presente na fala de convidados do Brasil, Peru, Espanha e Portugal.

    O público-alvo dos eventos inclui pesquisadores, professores e estudantes das redes públicas e privadas de ensino básico, superior e de pós-graduação, agentes públicos municipais e profissionais da educomunicação. Os participantes poderão conferir ainda a apresentação de pesquisas recentes em âmbito de mestrado e doutorado envolvendo pesquisadores de diversos grupos, estudantes do ensino superior e pós-graduação, profissionais do campo da educomunicação e representantes das esferas municipais e estaduais.

    Os eventos terão duas grandes conferências, cinco palestras, socialização de pesquisas, quatro mesas redondas, sete debates e uma oficina. Sendo 10 palestrantes do Estado de Santa Catarina, dois de outros estados e cinco palestrantes estrangeiros. Toda a programação terá tradução em Libras.  As conferências, palestras, painéis e debates irão compor artigos que serão reunidos em um livro do evento.

    Uma novidade deste ano é a Oficina de Cobertura Colaborativa, feita para e pelos inscritos. Poderão participar pesquisadores, estudantes, profissionais de diferentes áreas e toda e qualquer pessoa acima de 18 anos que tenha interesse em experienciar práticas educomunicativas, com uso de diferentes linguagens e ferramentas midiáticas. A proposta visa a criação de equipes (com capacidade máxima de 20 pessoas em cada uma delas) no total de 80 participantes para a realização da Cobertura Colaborativa (Cob-Colab), em quatro diferentes núcleos de produção: Vídeo, Design, Podcast e Textos para Web. Ao todo, serão 12 horas de conteúdos práticos e formativos, com certificação ao final do projeto.

    O evento conta também com as seguintes instituições parceiras: Associação Brasileira de Profissionais e Pesquisadores em Educomunicação (ABPEducom) Núcleo Regional de Santa Catarina; Laboratório de Educação Linguagem e Arte (LELA/UDESC); Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Planalto Catarinense (PPGE/UNIPLAC); Observatório Ibero-Americano de Educomunicação Bernunça n.0 (OIE Bernunça n.0); Grupo de Pesquisa Educação, Comunicação e Mídias (Edumídia/UFSC); Grupo de Pesquisa Mídia & Conhecimento (GPM&C/UFSC); Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Ensino de Filosofia e Educação Filosófica (NESEF/UNIPLAC); Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Educação e Cultura Digital (EducDigital) do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Extremo Sul Catarinense (PPGE/UNESC); Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Informação e Comunicação (PPGTIC/UFSC); Projeto Toninhas – UNIVILLE; Diretoria de Educação Fundamental da Secretaria de Educação de Florianópolis (DEF/PMF); e Movimento Nacional ODS Santa Catarina.

    Fica o convite para participação no VIII Colóquio Ibero-americano de Educomunicação e IX Colóquio Catarinense de Educomunicação que almeja, numa construção coletiva, criar um ambiente propício ao surgimento de ideias  inovadoras. Conheça a programação do evento e realize sua inscrição no site até o dia 05/02/2021, para quem quiser participar da oficina, e até 08/03/2021, para quem vai participar só no período do evento. Para saber mais sobre o evento  e conhecer a linha do tempo dos colóquios visite o site.

    SERVIÇO:  
    O que: VIII Colóquio Ibero-americano de Educomunicação e o IX Colóquio Catarinense de Educomunicação
    Quem: Promovido pelo EDUCOM FLORIPA e parceiros
    Onde: Modalidade Online – Inscreva-se no site: https://www.educomfloripa.com.br/
    Quando: 09, 10, 11, 12, 16, 17, 18 e 19 de março de 2021 (ver os horários na programação  disponível no site do evento).
    Por quê:  Com a temática Educomunicação em tempos de pandemia: práticas e desafios, os eventos têm como pano de fundo as práticas pedagógicas desenvolvidas no contexto da pandemia de COVID-19 e os desafios que essa nova realidade trouxe para a inclusão das tecnologias na educação.  O objetivo central dos colóquios é difundir e ampliar a discussão em torno da temática  em torno das possíveis interfaces entre Educação e Comunicação, buscando o aprofundamento do conhecimento na análise crítica das práticas pedagógicas educomunicativas desenvolvidas em espaços escolares e não-escolares. 
    O público-alvo dos eventos inclui pesquisadores, professores e estudantes das redes públicas e privadas de ensino básico, superior e de pós-graduação, agentes públicos municipais e profissionais da educomunicação. Os participantes poderão conferir ainda a apresentação de pesquisas recentes em âmbito de mestrado e doutorado envolvendo pesquisadores de diversos grupos, estudantes do ensino superior e pós-graduação, profissionais do campo da educomunicação e representantes das esferas municipais e estaduais.
     
    INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
    Nome: Ademilde Silviera Sartori
    Fone: 48 991648162
    E-mail: ademildesartori@gmail.com
    Nome: Rafael Gué Martini
    Fone: 48 991298990
    E-mail: rafael.martini@udesc.br

  • Coronavírus – Vacina da pólio será testada para o Covid-19 em SC

    Coronavírus – Vacina da pólio será testada para o Covid-19 em SC

    Um grupo de médicos e professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e do Hospital Universitário de Florianópolis pretende avaliar o uso da vacina contra poliomielite para prevenção e redução dos sintomas da Covid-19. Os testes começam já em junho com 300 profissionais da saúde da Grande Florianópolis. Até agora, a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc) é a única financiadora do projeto ao destinar quase R$ 100 mil via edital de fomento.

    Segundo o coordenador do estudo, o médico e professor Edison Fedrizzi, o objetivo é encontrar uma solução emergencial para a doença, já que uma vacina específica para a Covid-19 pode demorar mais de um ano para ser desenvolvida. A ideia inicial da equipe foi mapear entre as imunizações já conhecidas alguma que pudesse ajudar no combate à doença. “Nessa avaliação, o que nós observamos é que há vacinas no mercado que podem nos dar proteção por certo tempo, criando uma barreira protetora nas vias respiratórias”, explica.

    Entre as vacinas encontradas com esse perfil estão a BCG, a do sarampo e a da poliomielite. Todas têm em comum o uso de micro-organismos vivos, de forma atenuada, para que o corpo possa reagir e criar imunidade. Estudos com a BCG já foram registrados nos Estados Unidos para avaliar o impacto contra o novo coronavírus e a Organização Mundial da Saúde (OMS) realiza testes com a do sarampo. Mas, conforme Fedrizzi, ainda não há nenhuma pesquisa em andamento envolvendo a imunização contra a poliomielite.

    Como funciona a pesquisa
    Os profissionais da saúde foram escolhidos como público-alvo nesta primeira fase por causa da exposição do grupo à contaminação. Inicialmente, serão acompanhados 300 voluntários. Metade receberá a vacina e a outra, um placebo. A partir daí, cada um deles será testado periodicamente para saber quem pegou a doença e como foram os sintomas. Para isso, serão realizados dois tipos de testes: o rápido para confirmar a contaminação e o sorológico para saber se houve produção de anticorpos.

    Os trabalhos serão realizados no Centro de Pesquisa do Hospital Universitário de Florianópolis e devem se estender ao longo de 2020. Mas a expectativa é divulgar os primeiros dados em três ou quatro meses.  Já em seis meses será possível ter um resultado final.

    Segundo Fedrizzi, o objetivo agora é confirmar se a vacina será capaz de garantir imunidade inata, prevenindo a contaminação contra a Covid-19 pelo período de quatro a 10 semanas após a imunização. Em seguida, teria o efeito de estimular a produção de anticorpos, capazes de reduzir os sintomas da doença. “Por enquanto, são hipóteses muito bem embasadas. Agora vem a verificação”, esclarece o médico.

    Financiamento
    O estudo contará com quase R$ 100 mil aprovados em edital de combate à Covid-19, lançado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc). Na mesma chamada, foram selecionados outros quatro projetos envolvendo a ativação de um novo laboratório para realização de testes na Serra catarinense, a criação de um teste rápido com resultados mais seguros, o desenvolvimento de um sistema de telemedicina e o mapeamento do genoma do vírus e a propagação em Santa Catarina, totalizando quase R$ 500 mil em investimento.

    Segundo o presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen, o Governo do Estado tem direcionado um grande esforço no enfrentamento à Covid-19, especialmente em ações ligadas à Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI). “A fundação tem buscado no ecossistema de CTI propostas capazes de auxiliar nesse momento difícil. Temos desafiado pesquisadores e empreendedores e, sem surpresa, temos recebido excelentes propostas”, explica.

    O resultado do edital 06/2020 da Fapesc para pesquisas no combate à pandemia e seus efeitos pode ser conferido diretamente no site da fundação www.fapesc.sc.gov.br. Lá também estão disponíveis as empresas selecionadas na chamada pública 07/2020 com soluções de aplicação imediata contra o novo coronavírus.

  • Balneário Camboriú quer medir a intenção de viagem dos turistas ainda em 2020

    Balneário Camboriú quer medir a intenção de viagem dos turistas ainda em 2020

    A Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Balneário Camboriú (Sectur) lançou nessa terça-feira (12) uma pesquisa eletrônica com intuito de conhecer a intenção de viagem dos turistas, após a regularização de viagens por conta da pandemia. “Como o primeiro destino turístico do Estado a lançar, o foco é dar o suporte para a tomada de decisões da secretaria e do trade turístico da cidade.” conta o secretário de Turismo Valdir Walendowsky. 

    A pesquisa pretende medir a intensidade das viagens assim que forem liberadas, bem como as novas rotinas adotadas pelos turistas quanto às medidas preventivas. Para a secretaria, todas as informações repassadas ajudarão na ação de retomada do turismo na cidade.

    Os turistas irão responder perguntas como: quando desejam voltar a Balneário Camboriú; quais os critérios de segurança importantes para poderem retornar à cidade; período que ficará na cidade assim que vier; entre outros pontos importantes. A pesquisa já pode ser acessada por meio deste link.

  • Setor do Turismo em SC aposta em retomada somente em 2021, mostra pesquisa da Santur

    Setor do Turismo em SC aposta em retomada somente em 2021, mostra pesquisa da Santur

    Como uma das atividades econômicas mais importantes do estado, a retomada do turismo é esperada, por parte do empresariado catarinense, para o 2021. É o que aponta a pesquisa da Agência de Desenvolvimento do Turismo (Santur), realizada no mês de abril com mais de 800 empresas e entidades de classe. De acordo com os dados levantados, 24% dos entrevistados acreditam quanto a uma retomada mais intensa das atividades do Turismo ainda em 2020, embora na opinião da maioria (52%) a recuperação dos negócios deve ocorrer com mais força só no próximo ano.

    A pesquisa, direcionada a empresários do setor em todas as regiões catarinenses, foi desenvolvida para mensurar os impactos da pandemia da Covid-19 no turismo, com informações colhidas entre 15 e 20 de abril de 2020. Para o presidente da Santur, Leandro Mané Ferrari, a relevância desse trabalho está justamente nos dados que irão auxiliar a Santur a nortear ações, de forma conjunta com o trade, para a retomada das atividades turísticas no estado.

    – Teremos mais detalhes sobre os impactos causados pelo coronavírus no turismo. As respostas colhidas junto ao trade nos trazem informações para que possamos ser mais assertivos nas ações que estão sendo tomadas em conjunto com o Conselho Estadual de Turismo (CET) e com o trade das diferentes regiões de Santa Catarina – destacou Mane Ferrari.

    Participantes e dados da pesquisa
    Participaram do estudo, coordenado pela Diretoria de Estudos e Inovação/Santur com apoio da Rede Brasileira de Observatórios do Turismo, empresas de diferentes portes e segmentos. Por meio de um formulário eletrônico foram levantadas informações como tempo de atuação, volume de atendimento, preços praticados, número de funcionários e quais medidas as empresas vêm tomando para minimizar o impacto gerado pela pandemia.

    Responderam o formulário 866 empresas com registro no Cadastur (Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos) e entidades de classe de diferentes segmentos, como meios de hospedagem, agências de viagens, alimentação, transporte, eventos e empreendimentos de lazer. Metade são microempresas e 23% são microempreendedores individuais (MEI).

    Pelo tempo de atuação no mercado, 44% dos participantes têm mais de 10 anos, 27% têm entre 4 e 10 anos e 29% têm menos de três anos de existência. Maduras, consolidadas ou recentes, a maioria sofreu algum impacto com as medidas de isolamento necessárias para diminuir a velocidade de contágio do coronavírus. 

    Com a redução de atividades em virtude da pandemia, 35% declararam ter capital de giro suficiente para se sustentar por até dois meses, 31% pelo prazo de um mês e 21%, até quatro meses. Apenas 1% dos participantes avaliaram que a pandemia não impactou o negócio.

    Entre outras questões analisadas, o estudo também buscou saber quais as principais medidas foram ou poderão ser adotadas pelos empresários para mitigar prejuízos decorrentes da Covid-19. Nesse quesito, foram destacadas a renegociação de despesas fixas, o financiamento e/ou empréstimo bancário, o adiamento de investimentos e de novos projetos e a remarcação e/ou adiamento de serviços.

  • Covid-19 – Instituto Americano de Física repercute estudo da Udesc Joinville (SC)

    Covid-19 – Instituto Americano de Física repercute estudo da Udesc Joinville (SC)

    Um artigo científico sobre a evolução da Covid-19, produzido pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Joinville em conjunto com outras duas universidades, foi divulgado pelo Instituto Americano de Física. O estudo, publicado na Revista Chaos: An Interdisciplinary Journal of Nonlinear Science; baseia-se em números reais, obtidos até 27 de março, no Brasil, Japão, Estados Unidos, na China, França, Alemanha, Itália, Coréia do Sul e Espanha.

    “Decidimos usar nossa experiência para realizar análises numéricas extensas usando a série em tempo real dos casos cumulativos confirmados de Covid-19, a fim de procurar respostas sobre a disseminação desse patógeno”, explicou o professor da Udesc Joinville, Cesar Manchein.

    Segundo o artigo, medidas de quarentena mais suaves são ineficientes em achatar curvas em comparação com diretrizes de isolamento mais rígidas. “Nossos resultados mostram que uma estratégia eficiente para evitar o aumento do número de indivíduos infectados por coronavírus combina duas ações: um alto nível de distância social e um número significativo de testes para identificar e isolar indivíduos assintomáticos. A combinação das duas ações é, essencialmente, a estratégia usada na Coréia do Sul”, disse à publicação, o coautor do estudo, professor Rafael da Silva, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

    Também participam da pesquisa o doutorando Eduardo Brugnago e o professor Marcus Beims, da UFPR; e o professor Carlos Mendes, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Os pesquisadores planejam continuar aplicando dados reais para aperfeiçoar o estudo.

  • Celesc anuncia investimentos de R$ 1,2 bi em 2020

    Celesc anuncia investimentos de R$ 1,2 bi em 2020

    Nesta segunda-feira (03), o presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, apresentou o orçamento previsto para investimentos e custeio da Companhia em 2020, que soma R$ 1,2 bilhão. O dinheiro será aplicado em investimentos nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia, além do custeio das atividades operacionais e de apoio, de projetos em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e Eficiência Energética.

    “A aplicação dos recursos foi planejada de forma estratégica para atender o crescimento do mercado na área de concessão da Celesc, manter e melhorar os serviços e indicadores da Empresa. Para isso, cerca de R$ 354 milhões serão destinados à compra de materiais e à contratação de serviços, enquanto R$ 833 milhões do capital serão destinados à construção, ampliação e modernização de subestações (no Sistema de Alta Tensão) e ampliação e melhorias nas redes dos sistemas de Média e Baixa Tensão. Também daremos continuidade ao Programa Celesc Rural — que substitui redes monofásicas por redes trifásicas e instala cabos protegidos, com benefício direto aos produtores catarinenses, responsáveis por cerca de 30% do PIB estadual”, conta o presidente da Celesc.

    Ainda dentro do montante destinado a investimentos no sistema em todo o estado, R$ 529 milhões são referentes a recursos próprios e de mercado, e R$ 304,2 milhões provém de empréstimo firmado junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), aplicados na ampliação, operação, modernização e manutenção do sistema elétrico, conforme previsão a seguir:

    ·         R$ 140,3 milhões no sistema de alta tensão (construção, ampliação e modernização de subestações + implantação de Linhas de Distribuição);

    ·         R$ 288,5 milhões no sistema de média e baixa tensão (construção de alimentadores e extensão de redes, incluindo R$ 51 milhões destinados ao programa Celesc Rural);

    ·         R$ 152 milhões em máquinas e equipamentos para medição e manutenção do sistema elétrico;

    ·         R$ 80,8 milhões em Geração e Novos Negócios (obras de ampliação do parque de geração própria, parceria para novos negócios);

    ·         R$ 107,4 milhões na expansão comercial (ligação de novas unidades consumidoras, aquisição de medidores e walk-by para medição à distância);

    ·         R$ 64,3 milhões para suporte da operação (TI, frota de veículos, edificações, itens de segurança).

    Os investimentos no sistema de distribuição incluem, entre outras ações, a ampliação do parque gerador da Empresa, em iniciativas como o aumento da potência instalada na usina Celso Ramos, no município de Faxinal dos Guedes, que passará de 5,6 MW para 13,9 MW. A obra, em andamento, está prevista para ser concluída no primeiro semestre de 2021. Também estão sendo desenvolvidos, em fase inicial, os projetos de ampliação da usina Salto Weissbach, em Blumenau, da usina Maruim, em São José, e da Usina Salto Caveiras, em Lages.

    Parte dos recursos será destinada à conclusão de quatro novas subestações, ampliação de 17 subestações e instalação de cerca de 1500 km de rede do Programa Celesc Rural. “Do orçamento previsto para o ano, R$ 42 milhões também serão investidos em projetos inovadores como os desenvolvidos pelas áreas de Pesquisa & Desenvolvimento e Eficiência Energética, que buscam promover fontes alternativas de energia elétrica”, afirma Cleicio.

    Entre eles estão propostas aprovadas em Chamadas Púbicas, como as de Iluminação Pública Eficiente e as voltadas à área de Robótica; programas como o Bônus Eficiente, o Energia do Bem, o Banho de Energia e o Sou Legal, Tô Ligado; ampliação da rede de eletropostos para melhorar a mobilidade elétrica no estado; e treinamento e capacitação de profissionais utilizando Realidade Virtual.

    Conheça abaixo os recursos previstos para cada região:

    Núcleo Grande Capital – Florianópolis e região: R$ 80 milhões

    – Destaque para a conclusão da Subestação Palhoça Caminho Novo, além da ampliação na capacidade das subestações Biguaçu e Ilha Sul (em Florianópolis) e de melhorias na Subestação Tijucas;

    – Celesc Rural: Transformação de redes monofásicas para redes trifásicas.

    Núcleo Alto Vale – região de Blumenau e Rio do Sul: 100 milhões

    – Destaque para a ampliação da capacidade das subestações Blumenau Garcia, Blumenau Bairro da Velha e Ituporanga;

    – Celesc Rural: Transformação de redes monofásicas para redes trifásicas e instalação de cabos protegidos.

    Núcleo Norte – Joinville, Jaraguá do Sul, São Bento do Sul, Mafra e região: 119 milhões

    – Destaque para a ampliação da capacidade das subestações Mafra e Jaraguá do Sul Rio da Luz, e de melhorias na Subestação Joinville I;

    – Celesc Rural: Transformação de redes monofásicas para redes trifásicas e instalação de cabos protegidos.

    Núcleo Planalto – Lages e região: 57 milhões

    -Destaque para a ampliação da capacidade da Subestação São Joaquim;

    – Celesc Rural: Transformações de redes monofásicas para redes trifásicas.

    Núcleo Meio Oeste – Joaçaba, Videira e região: 53 milhões

    – Destaque para a ampliação da capacidade da Subestação Capinzal;

    – Celesc Rural: Transformações de redes monofásicas para redes trifásicas.

    Núcleo Sul – Criciúma, Tubarão e região: 37 milhões

    – Destaque para a construção da Subestação Capivari de Baixo e ampliação da capacidade das subestações Laguna, Içara e de melhorias na Subestação Sombrio;

    – Celesc Rural: Transformações de redes monofásicas para redes trifásicas.

    Núcleo Leste – Itajaí e região: 59 milhões

    – Destaque para o início das obras de construção das subestações Itajaí Salseiros II e ampliação da capacidade da Subestação Camboriú e de melhorias na Subestação Piçarras.

    Núcleo Oeste – Chapecó, São Miguel do Oeste, Concórdia e região: 74 milhões

    – Destaque para a construção da Subestação Chapecó III – Santo Antônio e para a ampliação da Subestação São José dos Cedros;

    – Celesc Rural: Transformações de redes monofásicas para redes trifásicas

  • Comércio – Confiança dos empresários do setor cresce 2,2%

    Comércio – Confiança dos empresários do setor cresce 2,2%

    PalavraLivre-confianca-empresarios-comercioO Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) cresceu 2,2% na passagem de janeiro para fevereiro. É a segunda alta consecutiva do indicador ajustado sazonalmente, isto é, que leva em consideração as variações características de cada mês do ano. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Icec chegou a 80,2 pontos.

    Apesar da alta na comparação mensal, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio continua em queda ao apresentar um recuo de 19,9% em relação a janeiro de 2015.

    A avaliação de empresários é feita em uma escala de zero a 200 pontos, onde a pontuação abaixo de 100 pontos é considerada de pessimismo.

    A alta mensal foi influenciada principalmente pela opinião dos empresários em relação ao momento atual, que melhorou 16,3%. Eles estão mais confiantes em relação ao desempenho da economia (35,7%), ao comércio (20,3%) e ao próprio negócio (9,5%).

    As avaliações sobre investimentos também melhoraram em relação a janeiro (1,4%). Os entrevistados pretendem investir mais nas empresas (8,3%) e consideram mais adequados seus estoques (2,1%). Apesar disso, eles pretendem investir menos na contratação de funcionários (3,8%).

    Os empresários estão menos otimistas em relação ao futuro do que estavam em janeiro (-0,7%), devido ao pessimismo em relação ao comércio (-1%) e ao seu próprio negócio (-1,6%). Mas eles melhoraram em 0,9% a expectativa em relação à situação da economia nos próximos meses.

    Com informações do Correio do Brasil

  • Brics libera R$ 24 milhões para financiar projetos de pesquisa

    Brics libera R$ 24 milhões para financiar projetos de pesquisa

    PalavraLivre-financiamento-bricsOs países do Brics firmaram acordo para que seja criado um fundo de financiamento de projetos científicos conjuntos.

    Os representantes do bloco (Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul) reuniram-se, na semana passada, em Pequim, onde ficou acertado montante de R$ 24 milhões para essas ações. Desse total, o Brasil contribuirá com R$ 1,2 milhão.

    A primeira chamada multilateral deve ser lançada em abril de 2016 e contará com a participação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, elogiou a decisão dos países.

    “Nós queremos imprimir uma agenda muito ousada e bastante pretensiosa, uma agenda externa vigorosa do Ministério ao longo de 2016, buscando recursos no exterior, com diversos parceiros”, disse.

    “Os países do Brics são parceiros privilegiados nossos, caminham em linha com a estratégia do governo brasileiro, do ponto de vista da geopolítica do País. E tivemos sorte, pois a nossa delegação está na China, reunida com representantes do Brics na área de ciência e tecnologia, e já temos uma proposta concreta de criação de um fundo de R$ 24 milhões para ser usado imediatamente em desenvolvimento de ações conjuntas em CT&I entre os países do bloco. Da nossa parte, estamos entrando com R$ 1,2 milhão”, completou Pansera.

    Na capital chinesa, o CNPq foi representado pelo diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde, Marcelo Morales. Ele explicou que os recursos proveniente do Brasil representam R$ 1 milhão para área de segurança cibernética e ciberdefesa e R$ 200 mil para área de prevenção e monitoramento de desastres naturais. “A reunião foi um sucesso”, avaliou.

    A II Reunião de Agências de Fomento à CT&I e a I Reunião do Grupo de Trabalho sobre Financiamento à CT&I do Brics foram marcadas pela expectativa de que os editais conjuntos aprofundem a colaboração entre os países em pesquisas de excelência para o conhecimento global e para a criação de produtos e processos inovadores.

    “A criação de um mecanismo dos países do Brics para o financiamento de pesquisa e inovação é um marco histórico extremamente auspicioso. A reunião na China foi um grande sucesso. A partir de agora, a ciência, a tecnologia e a inovação são elementos centrais da parceria estratégica entre nossas nações”, explica o chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais do MCTI, Danilo Zimbres.

    Por sua vez, o assessor especial do ministro Pansera, Daniel Alvão, disse que o acordo de Pequim reafirma o compromisso do governo brasileiro com CT&I para superação dos desafios.

    “A estruturação do mecanismo de financiamento do setor de ciência, tecnologia e inovação do Brics é um acontecimento da maior relevância, pois reafirma a importância dada por seus países-membros à produção de conhecimentos científicos. Reafirma o compromisso do governo brasileiro e do MCTI com o incentivo à produção de ciência, tecnologia e inovação para a superação dos nossos desafios econômicos e sociais”, ressaltou.

    Fonte: Portal Brasil, com informações do CNPq

  • Um em cada três brasileiros já comprou produtos contrabandeados

    Um em cada três brasileiros já comprou produtos contrabandeados

    Um em cada três brasileiros admite já ter comprado produtos contrabandeados, segundo pesquisa do Instituto Datafolha divulgada hoje (25).

    Ao menos 40% dos entrevistados disseram saber reconhecer um produto ilegal. O estudo encomendado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco) ouviu 4 mil pessoas entre os dias 22 e 24 de abril.

    Para 53% dos consumidores, a maior vantagem de um produto contrabandeado é o menor preço. Esse percentual chega a 76% entre aqueles que assumem ter adquirido mercadoria não legalizada. No entanto, 37% dos entrevistados não veem nenhuma vantagem na compra de itens contrabandeados.

    A maioria (92%) acredita que a população deixaria de comprar produtos contrabandeados se os preços de venda legal fossem menores. Os produtos contrabandeados têm preços menores porque não pagam impostos na opinião de 89% dos consumidores.

    Para 87% os valores mais baixos são possíveis porque esses itens não precisam se submeter às normas de fiscalização e 77% acreditam que os produtos têm qualidade inferior.

    Com informações da EBC