Obama propõe ao Congresso fechamento da prisão de Guantánamo em Cuba

PalavraLivre-obama-cuba-fechamento-prisao-guantanamoO presidente Barack Obama está encaminhando hoje (23) ao Congresso dos Estados Unidos um plano para fechar a prisão norte-americana localizada na Baía de Guantánamo, em Cuba, informou o The Wall Street Journal.

O anúncio do fechamento da prisão deverá ser feito ainda hoje pelo presidente. A decisão deve receber forte oposição dos representantes do Partido Republicano no Congresso, que não concorda com qualquer concessão ao regime cubano.

A decisão de Obama ocorre em meio aos preparativos de sua viagem a Havana (capital cubana), em 21 de março, a primeira de um presidente norte-americano a Cuba em quase 60 anos.

Segundo o jornal norte-americano, o plano estabelece que o governo deverá solicitar ao Congresso autorização para transferir os presos de Guantánamo para prisões nos Estados Unidos.

O custo para a realocação dos detentos, que envolve a construção de novas instalações prisionais, deverá atingir US$ 475 milhões.

Autoridades norte-americanas informaram ao jornal que o custo anual de funcionamento da prisão será US$ 445 milhões.

De acordo com o jornal, a prisão de Guantánamo tem atualmente 91 prisioneiros. Atualmente, o Congresso norte-americano proíbe a transferência de presos de Guantánamo para os Estados Unidos.

Na matéria, o The Wall Street Journal diz que se houver oposição muito forte do Congresso, que impossibilite o fechamento da prisão e a transferência dos detentos, o presidente Obama teria que usar uma medida adicional, denominada ação executiva, que permitiria ao Executivo norte-americano trabalhar com o Congresso para mudar a atual lei.

Com informações da Ag. Brasil

Obama classifica violência nos EUA como uma “epidemia”

O presidente norte-americano, Barack Obama, considerou que tem é preciso acabar “a epidemia de violência” com armas que afeta os Estados Unidos, depois de um tiroteio ter causado três mortes em Colorado Springs na sexta-feira. Obama assinou um comunicado à nação, na manhã do sábado (28).

“Temos que fazer alguma coisa sobre a fácil acessibilidade a armas de guerra nas nossas ruas para pessoas que não têm nada que empunhá-las. Ponto. Já basta!” realçou Obama, no comunicado, revelando que o atirador que matou três pessoas e feriu nove numa clínica de planejamento familiar usou uma arma de assalto usada pelas forças armadas.

Obama disse que o homem detido pelo tiroteio manteve reféns dentro do edifício a partir do qual abriu fogo contra as pessoas do lado de fora, durante a longa negociação mantida com a polícia.

O presidente assinalou que foi particularmente triste que, um dia depois do feriado de Ação de Graças, os norte-americanos tenham que confortar famílias que perderam entes queridos devido à violência armada.

Os feridos, quatro civis e cinco policiais, receberem assistência médica e não correm o risco de morrer. O agressor, um homem branco com rifle automático, manteve uma troca de disparos com os agentes, enquanto eram retiradas do local dezenas de pessoas, informou a porta-voz da polícia local, Catherine Buckley.

Nos Estados Unidos, os centros de planeamento familiar, que praticam a interrupção voluntária da gravidez, são particularmente denegridos e frequentemente sujeitos a ameaças ou ataques de opositores radicais do aborto.

‘Abriu fogo’
Antes de ser detido, o autor dos disparos esteve entrincheirado várias horas na clínica. O agressor foi capturado após a troca de tiros com os agentes, enquanto eram retiradas do local dezenas de pessoas, informou a porta-voz da polícia local, Catherine Buckley.

O alerta foi emitido a partir das instalações da clínica, no início da manhã de sexta-feira, apesar de se desconhecer se o objetivo do agressor era esse centro onde de praticam abortos, além de numerosos serviços relacionados com a saúde reprodutiva.

A Casa Branca referiu que o Presidente Barack Obama foi informado e acompanhou a evolução da situação, juntamente com a assessora principal de Segurança Nacional, Lisa Monaco, e a sua equipe.

Com informações do Correio do Brasil

Internet: Obama defende a rede como serviço público e de acesso neutro

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu que a internet seja um serviço público e rejeitou a criação de canais prioritários e mais rápidos, em mensagem enviada nessa segunda-feira à Comissão Federal de Comunicações.

Obama quer um sistema regulador do fornecimento de internet em nome da “neutralidade da rede” e para evitar que existam sistemas diferentes de acesso, um mais rápido do que outro, conforme o pagamento de cada utilizador.

O presidente norte-americano defende que a Comissão Federal de Comunicações “implemente regras fortes para proteger a neutralidade da rede. “Não podemos permitir que os fornecedores de serviços de internet limitem os melhores acessos ou escolham vencedores e perdedores no mercado online“, mediante qualquer pagamento por maior rapidez, disse Obama.

Para ele, as novas regras reguladoras de acesso neutro à internet devem abranger a utilização de telefonia móvel.

A declaração de Barack Obama foi bem recebida pelos representantes das maiores empresas de tecnologia, por ser “a melhor estratégia legal, caso se concretize a tão desejada regulação de internet livre”.

Para a Associação de Telecomunicações dos Estados Unidos, a proposta de Obama representa “uma mudança que irá redefinir a internet” e poderá levar outros países a fazer o mesmo.

Da Ag. Brasil