Um movimento de empresários ligados à construção civil e imobiliárias acusa a Prefeitura de Joinville por paralisar os negócios do setor ao não dar prosseguimento aos processos de licenciamentos ligados ao segmento que já estão protocolados nos órgãos da Prefeitura comandada por Udo Döhler (MDB).
Segundo a assessoria, o Movimento Descarimba Joinville, uma ação conjunta da ACCA – Associação Catarinense de Construtores e Afins, AJECI – Associação Joinvilense de Engenheiros Civis, e CEAJ – Centro de Engenheiros e Arquitetos de Joinville, vem atuando em busca de uma melhoria no ambiente de negócios na cidade, realizou 2 importantes ações neste mês de março no sentido de tentar minimizar os impactos que a necessidade de atender aos decretos de Isolamento vem causando.
Primeiramente o movimento protocolou via ouvidoria, e divulgou na imprensa da cidade, um documento sugerindo várias ações para a Prefeitura de Joinville para evitar a paralisação do setor. Já num segundo momento denunciou publicamente, que diferentemente de outros órgãos da burocracia de licenciamento da construção civil, a prefeitura de Joinville é a única integrante do processo que tem atividades fundamentais para a cadeia produtiva que não está funcionando.
“Apesar de não receber processos novos, não dá prosseguimento para concluir os processos por meio dos poucos setores que estão em funcionamento”, diz a nota. Enquanto isso, os registros de imóveis, o corpo de bombeiros, os cartórios, e os bancos continuam atendendo e recebendo e emitindo todos os documentos necessários para o trâmite dos financiamentos imobiliários.
A principal sugestão do movimento é a aplicação da Lei da Liberdade Econômica que, segundo o Movimento, institui que o poder público pode aplicar o princípio da boa-fé nas relações com o cidadão e agilizar a maioria dos processos. “Algo que que a prefeitura, por ainda trabalhar com processos arcaicos e em papel, não está fazendo”, finaliza a nota enviada ao Palavra Livre.
É, a vida do prefeito Udo Döhler não anda fácil na maior cidade catarinense. Está em baixa com o povo e também com setores empresariais.