PSOL entra com representação no MP/SC contra Odir Nunes

Vereador ex-presidente da Câmara está na mira do PSOL, será que o MP acata a denúncia?

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) encaminhará, na tarde desta sexta-feira, uma representação contra o vereador Odir Nunes da Silva (PSD), sob a acusação de improbidade administrativa. O presidente do PSOL em Joinville, Leonel Camasão, fará o protocolo na 13ª Promotoria de Justiça, às 15 horas.

O PSOL vai solicitar ao Ministério Público que investigue a renovação, sem licitação,  do contrato de aluguel de copiadoras e multifuncionais da CVJ. A renovação foi celebrada por Odir Nunes enquanto ainda ocupava a presidência da Câmara, no dia 20 de dezembro, e publicada no Jornal do Município no último dia do ano. O valor do contrato é de pouco mais de R$ 116 mil.

Para o PSOL, o contrato de aluguel das copiadoras foi renovado em caráter de emergência sem a menor justificativa, pois a Câmara tinha total controle sobre o fim do contrato. “A legislação brasileira só permite a dispensa de licitação em casos de calamidade pública ou de risco para a segurança das pessoas. Não vejo como o encerramento do aluguel de copiadoras seja uma situação de calamidade”, ironiza Camasão.

Além da representação junto ao MPSC, o PSOL também entregará na Câmara um requerimento ao atual presidente da CVJ, João Carlos Gonçalves (PMDB), solicitando à CVJ a abertura de uma comissão processante e o afastamento de Odir Nunes das funções parlamentares até que as investigações sejam concluídas.

Fonte: Secretaria de Comunicação do PSOL Joinville

PSOL repudia campanha de Kennedy Nunes por uso indevido da logo partidária

A campanha de Kennedy Nunes recebeu repúdio do PSOL, por uso indevido da imagem do partido em materiais gráficos de campanha. Segundo o partido, a campanha do PSD produziu adesivos tentando induzir o eleitor de que os simpatizantes do PSOL – 50 votam no segundo turno no PSD 55. A nota, dura, mostra que a campanha eleitoral do segundo turno toma rumos mais agressivos, e jogadas de todos os lados. Confira abaixo a nota oficial do PSOL:

” O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) vem, por meio desta, esclarecer à sociedade joinvilense sobre a utilização de logomarcas do nosso partido, assim como a menções explícitas no horário eleitoral, na campanha de Kennedy Nunes (PSD) à Prefeitura de Joinville.

Por meio das redes sociais, chegaram-nos registros fotográficos de que a campanha de Kennedy Nunes produziu pelo menos 200 adesivos perfurados, que estão sendo utilizados em veículos, com os dizeres “Votei 50. Agora voto 55”. Além de se apropriar sem autorização de uma logotipo do PSOL com o número 50, utilizada na campanha municipal de Florianópolis, a campanha do candidato tenta, indevida e irresponsavelmente, associar a sua imagem à do PSOL.

Portanto, o PSOL esclarece à sociedade:

1. Conforme declaramos em 11 de outubro, o PSOL indica o voto nulo neste segundo turno aos seus filiados, por entender que nenhum dos dois candidatos representa um projeto que vá de acordo com o interesse da maiora da população joinvilense.

2. Não autorizamos e repudiamos a utilização de logotipos do PSOL na campanha de Kennedy Nunes. Para nós do PSOL, este tipo de prática revela uma ação de tremendo mau caratismo por parte da campanha do PSD.

3. Procuraremos a via judicial, se necessário, para que todo o material de propaganda que vincule o PSOL ao PSD seja recolhido das ruas e tenha sua utilização vetada pela Justiça Eleitoral.

Joinville, 18 de outubro de 2012

Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) Joinville

PSol é o primeiro partido a confirmar candidatura a Prefeito com Leonel Camasão

O PSOL vai confirmar neste sábado (23) a pré-candidatura do jornalista Leonel Camasão à Prefeitura Municipal de Joinville.  Após realizar debates internos, o partido optou por não realizar alianças com outros partidos, indicando o nome do produtor cultural Gabriel Chati para a vice. A chapa será oficializada na convenção partidária, marcada para este sábado, 23 de junho, às 14 horas, no plenarinho da Câmara de Vereadores. No evento, o partido também vai debater e aprovar as principais propostas do Plano de Governo e divulgará a nominata de candidatos a vereadores.

Com a convenção deste sábado, o PSOL sai na frente e será o primeiro partido de Joinville a confirmar candidatura própria. “A política não precisa ser um balcão de negócios onde os partidos compram e vendem tempos de TV a troco de cargos, mandatos e interesses pessoais. O PSOL vai de cara própria, mostrar seus projetos e suas ideias para a cidade e para a população de Joinville, com ética e honestidade”, afirma Camasão.

Com esse cenário, o objetivo do PSOL é realizar alianças com setores não organizados em partidos. “Queremos uma aliança com a sociedade civil. A escolha do companheiro Gabriel para vice reforça nossa disposição em realizar alianças de conteúdo, com os produtores culturais, associações, sindicatos, ONGs e todos e todas que estão insatisfeitos com a velha maneira de se fazer política”, afirma.

Chati considera fundamental que cidadãos engajados na luta por melhorias na vida da coletividade participem de eleições, pois para ele, o campo da política é estratégico para as transformações necessárias à sociedade. “É nesse perfil que entendo me encaixar. Acredito que muitas ações simples podem ser feitas pela municipalidade que, se tiverem um espírito público de fato, interferirão positivamente na vida das pessoas”, afirma o produtor cultural. Os partidos têm até o dia 30 de junho para escolherem os candidatos e as coligações.

Com informações da assessoria do PSol.

Eleições 2012: política joinvilense não se renova e não empolga eleitores

Há menos de cinco meses das eleições municipais em todo o país, o atual cenário político novamente tomado por denúncias de corrupção, Cachoeiras, propinas, prisões preventivas, CPIs, cansam a sociedade brasileira. Some-se a esses fatos os aumentos auto-concedidos aos políticos, com supersalários e superestruturas de assessoria e manutenção pagas com dinheiro público, o que se vê é um marasmo total, um desencanto cada vez maior com a classe que deveria ser o esteio do progresso, do desenvolvimento e da moralidade. E isso, esse quadro atual, não é bom para a democracia. Tem gente até que chega a ter saudosismo dos tempos militares…

Em Joinville (SC), cidade natal e de moradia deste jornalista, de onde disparamos nossas ideias e críticas, o quadro não é diferente. Observando as últimas pesquisas  – diga-se de passagem, sem muito crédito e com base de amostra muito pequena – já dá para perceber que os candidatos a Prefeito terão muito trabalho para convencer os eleitores de que são merecedores do voto. Até porque não há renovação real no quadro político da maior cidade catarinense! Não há nada que empolgue o eleitor, nenhum projeto e líder capaz de catalisar as esperanças do povo.

Carlito Merss, atual Prefeito; Marco Tebaldi, ex-prefeito; Udo Döhler, eterno candidato; Kennedy Nunes ou Darci de Matos, também velhos na área; Doutor Xuxo, outro antigo no meio; Sandro Silva, ex-vereador que renunciou mandato; Rodrigo Coelho e Leonel Camasão, jovens mas com a mesma batida de bumbo de outras eleições, e outros menos votados. As opções do eleitorado joinvilense se esgotam rapidamente, porque tudo é mais do mesmo. Carlito Merss foi eleito com toda a esperança quatro anos atrás, mas deixou ela se esvair por entre os erros administrativos, a lentidão nas decisões e ações, e a falta de uma articulação política eficiente. Seu possível maior adversário, o ex-prefeito Marco Tebaldi, tenta voltar com roupa nova, mas ninguém esquece tão rápido do seu governo com tintas quase autoritárias, muitos erros e escândalos também.

Do PMDB surge o “novo” Udo Döhler. O empresário tem um histórico de ameaças de disputas, nunca concretizadas. Mas de novidade ele não tem nada também, até porque sempre esteve agindo na Acij e nos bastidores políticos, ao lado de LHS. Kennedy Nunes e Darci de Matos também são figuras carimbadas, o primeiro com a marca da demagogia, e o segundo por estar na cena há décadas, sempre no poder, e com uma tentativa frustrada a Prefeito em 2008. Ambos deputados, não se tem notícia de algo concreto na luta pela cidade, que ainda espera do atual governo estadual as obras que merece por ser o motor de SC. Já o doutor Xuxo é da família Vieira, famosa na política que já teve seu irmão como deputado federal, José Carlos Vieira, que sempre estão no meio tentando manter espaços importantes para negociação. Rodrigo Coelho, advogado, Leonel Camasão, jornalista, e Sandro Silva, esse ex-vereador após renunciar – isso mesmo, renunciar! – ao mandato de vereador para ser diretor do Deter em Florianópolis, carecem de juventude também nas suas propostas. Não adianta ser jovem, em idade apenas, têm de ser novidade, jovem também nas ideias.

O fato é que uma cidade com características industriais como Joinville não consegue revelar um novo jeito de fazer política, porque os partidos políticos mantém comandos antigos, atrelados a líderes também antigos, que se perpetuam no comando e tem dificuldades em aceitar e promover as renovações necessárias para a política. A forma de cooptar lideranças comunitárias, religiosas, trazê-las para os partidos, e depois as deixarem reféns de cargos, das listas de candidatos, e sem atividades partidárias de verdade – partidos atuam quase sempre e somente em vésperas de eleições – mata o novo, o possível, o mágico que poderia vir de cada cidadão que se propõe a viver a militância política.

Essa espécie de “controle” político da cidade empobrece o debate, e empobrece também a massa crítica que deveria estar mais presente na política, causando assim um sub-desenvolvimento da cidade, que ao não renovar de fato os seus quadros, não cresce, não tem força para reivindicar como acontece hoje, em que parece que todos são governo e não conseguem, nem podem criticar e cobrar. A quem interessa manter Joinville assim tão fraca politicamente? A quem interessa o discurso que fazem de “a maior”, “a melhor”, “maior PIB”, maior isso e aquilo, quando na verdade isso não faz concretizar obras de grande porte para a mobilidade, a infraestrutura, saúde, educação?

Infelizmente, o quadro político atual não empolga o eleitorado. Veremos o que acontecerá nos próximos meses. Enquanto isso, muitos dos atuais postulantes vão fazer os seus discursos do tipo “sou o novo”, “é a minha vez”, etc. O eleitor tem de estar mais atento e pensante, porque senão teremos mais quatro anos, e mais décadas de atraso político.

PSOL vai representar contra Tebaldi por propaganda eleitoral antecipada

O Diretório Municipal do PSOL vai entrar com uma representação contra o deputado federal Marco Tebaldi (PSDB) por ações de propaganda eleitoral antecipada. A ação será protocolada nesta sexta-feira, 20 de abril, no juizado da 76ª Zona Eleitoral, no Fórum de Joinville, às 15 horas. A ação não atinge apenas o pré-candidato do PSDB a prefeitura de Joinville. Entre os representados, estão também o diretório municipal do PSDB e o Conselho das Associações de Moradores do Município de Joinville (Comam).

Nas 16 páginas do documento, o PSOL pretende comprovar ações que considera irregulares e que caracterizam a campanha eleitoral fora de época. A representação traz fotos de outdoors, adesivos em veículos, reproduções de propaganda em redes sociais e em meios impressos. Segundo o presidente do PSOL, Leonel Camasão, os três representados promoveram publicidade irregular do pré-candidato Marco Tebaldi. “A igualdade de condições entre os candidatos é um dos preceitos mais valiosos da Lei Eleitoral. Fazer campanha antecipada atenta contra esta igualdade”, opina.

Decisão ocorreu após anúncio
Boa parte das ações que caracterizam a campanha irregular ocorreram antes do anúncio oficial feito por Tebaldi de qùe é o pré-candidato do PSDB à prefeitura de Joinville. “Seria inviável fazer a representação antes do anúncio, já que ele poderia alegar não ser pré-candidato. Como ele oficializou a pré-candidatura, acreditamos que estas ações se tornam válidas, e que precisa haver uma punição”, afirma Camasão. Políticos que promovem propaganda eleitoral antecipada podem levar multas entre R$ 5 mil e R$ 25 mil.

Da Ass. Imprensa do PSOL