Ciser lança sua “loja on line”, iniciativa inédita no seu segmento

A Ciser — maior fabricante de fixadores da América Latina, que atua no fornecimento de soluções industriais para diversos segmentos, contando também com um portfólio completo em fixadores, produtos para o segmento da construção civil e correlatos — lança sua loja online, uma ferramenta inédita na indústria de fixação, desenvolvida exclusivamente para os seus clientes de todo o Brasil.

A iniciativa reforça o posicionamento da marca — já reconhecida pela inovação de seus produtos e, agora, em processos  —, ao ser a primeira empresa do segmento de fixadores a oferecer um canal digital para compras online. O planejamento da Loja Ciser se iniciou no final de 2019 e tinha previsão para conclusão em dezembro deste ano. Porém, com a mudança de hábitos de consumo e comportamentos dos clientes, devido à Covid-19, a empresa decidiu acelerar o processo e antecipar o lançamento do canal. A loja online faz parte do planejamento estratégico digital da Ciser, rumo à indústria 4.0. 

“Aproveitamos a mudança no comportamento das pessoas para antecipar algo que já estava latente em nossa estratégia de canais de vendas, que é a ampliação para o ambiente digital”, destaca Renato Fiore, gerente geral de Vendas e Marketing da Ciser. “Estar presente no meio digital é essencial para manter a Ciser como referência no mercado e expandir nossos negócios. Foi e tem sido um desafio transformador para a companhia. Atuar neste ambiente é fundamental para Ciser continuar sendo referência e líder no seu segmento”, frisa.

Como funciona
A nova ferramenta tem como objetivo facilitar a vida dos clientes, simplificando processos e reduzindo tempo de cotação e compra. A partir do acesso ao endereço online, o sistema permite que, independentemente da localização ou do tipo de dispositivo utilizado, o cliente consiga colocar pedidos ou consultar informações sobre os produtos de uma forma ágil, intuitiva e inteligente. Com total segurança e sigilo das informações fornecidas, o canal fica disponível 24 horas, nos sete dias da semana. Nele, também é possível realizar consulta de preços e tributos online, em tempo real, uma vez que a plataforma está integrada ao SAP, sistema integrado de gestão empresarial (ERP) da Ciser.

Estrutura e tecnologia
Para que o lançamento fosse antecipado, reforços foram contratados e um time focado foi estruturado. A tecnologia escolhida pela Ciser foi a SAP Hybris Commerce, implantada em parceria com a empresa de tecnologia FH Consulting e a agência de comunicação BriviaDez. Desenvolvido em conjunto com as áreas de marketing, vendas e tecnologia da informação da Ciser, o modelo de plataforma é utilizado também por outras grandes marcas como Arezzo, Leroy Merlin, Carrefour, Hering, Etna, entre outras.

Como acessar
Para visualizar o catálogo de produtos oferecidos na loja, o cliente precisa entrar no endereço loja.ciser.com.br. É possível navegar, preencher o carrinho e enviar uma cotação sem a necessidade de login. A visualização de preços e implantação de pedidos é liberada após a efetivação do cadastro do cliente. Para os clientes Ciser, será disponibilizada uma lista de espera e, após a configuração da conta do cliente, o acesso será liberado. Para os clientes novos, o cadastro precisa ser aprovado para realizar a primeira compra.

Com login e senha ativos, é possível realizar os pedidos em qualquer data e horário, ou seja, também fora do horário comercial, sem comprometer a rotina — tudo de forma autônoma e em poucos cliques. Em breve a plataforma também será disponibilizada para os clientes que atuam em outros países.

A Ciser tem capacidade produtiva de 6 mil toneladas/mês e portfólio de 27 mil produtos divididos em 500 linhas, para atender clientes em mais de 20 países. Mais de 1.500 colaboradores estão divididos entre as unidades de Araquari/SC e Sarzedo/MG. As instalações se completam com o centro de distribuição e o centro administrativo, situados em Joinville/SC.

A companhia, que completou 60 anos em 2019, segue investindo fortemente em inovação tecnológica e conduz ações de responsabilidade socioambiental. Ao longo de seis décadas de investimentos, aquisições e ampliação dos segmentos em que atua, a Ciser se tornou uma das maiores empresas de Santa Catarina. Seus produtos cobrem diversos segmentos, como agronegócio, energia solar, moveleiro, metalmecânico, construção civil, estruturas metálicas, automotivo, linhas branca e marrom, petróleo e gás, eletrônica e varejo da construção civil.

Mais desindustrialização: Brasil tem pior índice entre 13 países

O fenômeno da desindustrialização avança no Brasil — e já se torna uma ameaça para status obtido pelo país no governo Lula (2003-2010). Graças à absurda sobrevalorização do real, a indústria brasileira tem apresentado o pior desempenho entre os grandes mercados emergentes.

Os bens fabricados no Brasil estão ficando mais caros em relação ao que é produzido fora — o que torna o setor industrial do país menos competitivo em relação a seus pares. O chamado Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) — um indicador baseado em entrevistas feitas com executivos — apontou uma tendência de contração do setor no país em junho.

O PMI tenta prever o comportamento da indústria com base em informações como nível de estoques, ritmo de novas encomendas e contratações. Entre as 13 nações emergentes para o qual o índice é calculado, o Brasil foi o único a registrar queda no mês passado, embora outros países tenham exibido tendência de desaceleração. Na média dos últimos 12 meses, o Brasil também teve expansão mais fraca que a de outras nações.

Para Fabio Akira, economista-chefe do JP Morgan no Brasil, a fraqueza da indústria medida pelo PMI reflete, principalmente, o desempenho dos setores exportadores, mais afetados pelo câmbio valorizado. “Isso contribui para uma redução da produção industrial”, diz Constantin Jancso, economista do HSBC. O HSBC, em parceria com a consultoria Markit, calcula o Índice de Gerentes de Compras para um grupo de mercados emergentes (conhecido pela sigla EMI, em inglês).

Dados de produção industrial confirmam a debilidade relativa do Brasil. Entre os dez emergentes que estão no G20 (grupo que reúne importantes economias), a produção industrial brasileira em maio só teve desempenho melhor que a da África do Sul (veja mapa). Registrou expansão em relação ao mesmo mês de 2010 de 2,7%, ante 13,3% da China, 5,6% da Índia, 4,1% da Rússia e 6,3% da Argentina.

Segundo o economista Claudio Frischtak, da InterB Consultoria, o real forte prejudica a indústria — mas aumenta o poder aquisitivo da população. Produtos importados estão mais baratos. Porém, no longo prazo, o câmbio valorizado — resultado em parte de juros altos que atraem capitais de fora — limita o crescimento.

Em agosto, o governo deve lançar medidas de estímulo à exportação de produtos manufaturados. Segundo especialistas, incentivos pontuais ajudam setores específicos — mas não atacam a perda de competitividade do setor.

Do Vermelho, com Folha Online