Celesc: trabalhadores paralisam serviços por 24 horas nesta quarta-feira (6/3)

Nesta quarta-feira (6/3) os trabalhadores da Celesc estarão paralisando as atividades em defesa da Celesc pública e do bom serviço prestado à sociedade. Segundo o sindicato da categoria, a paralisação será de um dia, e em paralelo haverá uma manifestação na Assembleia Legislativa na capital Florianópolis.
O representante dos empregados no Conselho de Administração da Celesc fará um pronunciamento na tribuna da Alesc. Problemas com terceirizações em excesso, concurso público feito para não ter aprovados suficientes, falta de trabalhadores acarretando problemas, enfim, o processo de “desmonte” da Celesc volta a pauta na ótica dos trabalhadores. 

Mais um pepino para o Governo Colombo em meio a crise na segurança pública, saúde, educação e outras. A paralisação em Joinville acontece em frente a empresa, a partir das 6 horas na rua Timbó.

Segue abaixo uma nota enviada pelos sindicatos e representantes dos trabalhadores da Celesc: 

NOTA AOS CATARINENSES

Os trabalhadores da Celesc estarão paralisados nesta quarta-feira em defesa da qualidade dos serviços prestados à população catarinense.

As sucessivas reclamações dos consumidores, motivadas pela falta de pessoal e investimentos, não nos deixaram outra alternativa, que não seja a mobilização como forma de dar um basta neste processo de desmonte da empresa.

O Governador Raimundo Colombo tem se manifestado favorável á manutenção da Celesc como empresa pública, como também desejam seus empregados. Sabemos porém, que uma empresa pública só é viável quando conta com o respaldo da sociedade. A Celesc já foi referência nacional em relação ao atendimento de seus  clientes. Hoje enfrenta dificuldades em função da redução de seu quadro de empregados.

O ultimo concurso público  nos dá a impressão de ter sido feito sob encomenda para não contratar nenhum empregado.  Até junho do presente ano deverão  deixar a empresa aproximadamente setecentos empregados inscritos em programa de demissão voluntária. Está evidente a situação de precarização que enfrentaremos  se não houver celeridade na contratação de pessoal.

Desta vez não estamos reivindicando  nenhuma melhora no contrato de trabalho, e sim que nos devolvam o orgulho de pertencer a uma empresa que era reconhecida publicamente pela qualidade de seus serviços prestados à população.

Apesar das dificuldades presentes continuaremos na luta, sempre acreditando no nosso lema que já nos acompanha por mais de duas décadas:  “CELESC PÚBLICA, BOM PARA TODO MUNDO”.

Organizações Sociais são proibidas em SC, diz SindSaúde!!

E o povo óooo....

Dia 21 de setembro de 2011 o Tribunal Superior do Trabalho negou o pedido do Estado de Santa Catarina de anular a decisão da ação civil pública n. 5772/05, que proíbe o Estado de Santa Catarina de realizar contrato com Organizações Sociais. Essa decisão já estava transitado em julgado desde 2007, mas o estado conseguiu recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho, mas sem sucesso.

Isso quer dizer que o plano de Raimundo Colombo de passar os 11 hospitais públicos do nosso estado para as OS’s  esbarra nessa decisão jurídica e todas as unidades que já estão sob domínio das OS´s, como o caso do Hemosc, Cepon, Hospitais Infantil de Joinville devem retornar para a administração direta da SES.

No estado do Mato Grosso uma decisão semelhante obrigou o estado a reassumir a gestão do Hospital Metropolitano do Cristo Rei, na cidade de Várzea Grande. Em São Paulo o Ministério Público entrou com ação civil pública contra a venda de leitos do SUS nos hospitais gerenciados por OS´s.

Ou seja, em todo o país se discute a ilegalidade da transferência da saúde para as empresas privadas.As Lei do SUS, n. 8080/90 estabelece que a iniciativa privada pode participar do Sistema Único de Saúde de forma complementar, e não de modo substitutivo como ocorre com as OS´s.

No regime das Organizações Sociais, o governo entrega toda a administração, gestão de pessoal e compra de materiais para empresas de direito privado qualificadas como OS e o estado passa a ser apenas fiscalizador. A OS recebe financiamento público e ganha autonomia completa na gestão dos serviços. O mais grave é que a unidade que é transferida torna-se extinta.

As contratações pelas OS´s são sem concurso público e as compras sem licitação. Até dos servidores estaduais podem ser cedidos para a empresa privada. E o atendimento dos pacientes fica a critério da OS, podendo atender convênios privados e particulares. Isso tudo infringe uma série de leis, por isso é que em todos os estados, várias OS´s estão sendo proibidas.

Em Santa Catarina o Conselho Estadual de Saúde possui uma resolução contrária ao regime das OS´s. O Conselho Estadual de Saúde também deve realizar um seminário ampliado para discutir a forma de gestão do SUS em Santa Catarina.

Fonte: SindSaúde

Trecho da SC-413 em Joinville funciona em meia pista a partir de segunda

A Superintendência Regional Norte do Deinfra informa que a partir das 8h da próxima segunda-feira (25) o km 16 da SC-413, em Joinville, funciona em meia pista para a execução dos serviços de drenagem no Rio Arataca, no bairro Vila Nova.

“O trajeto vai estar bem sinalizado, mas recomendamos bastante cautela aos motoristas, que devem dirigir com atenção redobrada e respeitando os limites de velocidade”, explica o superintendente regional, Eduardo Régua.

A obra tem custo aproximado de R$ 110 mil, vindos de recursos próprios do Governo do Estado.
Os trabalhos estão previstos para terminar no dia 10 de novembro, caso não haja intensos períodos de chuva.

SDR – Joinville