Experimento social sugere 99 dias de boicote ao Facebook

faceHá algum tempo foi revelado o estudo do Facebook que manipulava as postagens no feed de notícias para observar alterações de humor dos usuários. Uma agência publicitária propõe um outro experimento como vingança em forma de boicote, desafiando usuários da rede social a ficar 99 dias sem acessá-la.

A página 99 Days of Freedom (99 dias de liberdade), criada pela agência Just, promete que os interessados conseguirão economizar cerca de 28 horas depois do período, com base no calculo médio de tempo que as pessoas gastam no site.

O objetivo é avaliar como as pessoas que aderiram ao boicote se saem sem o vício no Facebook, e se isso afeta seu humor e felicidade. Para isso, os participantes receberão um questionário depois de determinados períodos para contar como vivem sem o acesso à rede.

A participação é bastante simples. Basta trocar a foto do perfil para indicar aos seus contatos que está participando do experimento, deixar seu nome e clicar em “Create countdown”. Ao pressionar “Share on Facebook”, a contagem regressiva de 99 dias começa a rolar. Também é possível, mas não obrigatório, deixar o e-mail para ser contatado com os questionários de humor.

A previsão dos responsáveis pelo teste é que os participantes terão muitas experiências pessoais positivas depois de 99 dias, mas a teoria só poderá se confirmar em algum tempo.

Por enquanto, a base de participantes não é muito extensa. Cerca de 3 mil pessoas aderiram ao boicote, segundo a página, o que não é suficiente para fazer cócegas na rede social, com mais de 1 bilhão de usuários.

Fonte: Olhar Digital.

Saiba como evitar que o Facebook rastreie os sites que você visita

markO Facebook anunciou que começará a analisar os hábitos de seus usuários enquanto eles não estiverem dentro da rede social. Esse é um movimento inédito do Facebook para fornecer a empresas anúncios com foco mais direcionado a seus internautas.

A rede social será capaz de acessar o histórico do navegador. Fazer uma busca no Google sobre videogame, portanto, alertaria o Facebook que você é um potencial comprador de games. Mesmo que você fale muito pouco sobre jogos na rede social, o Facebook saberá que mostrar anúncios dessa área para você lá dentro será efetivo.

Isso pode causar certo desconforto nos usuários. Mas é possível, com alguns passos, fugir dos olhos que tudo enxergam de Mark Zuckerberg.

O primeiro passo é ir ao site da Digital Advertising Alliance. Lá, o navegador será analisado e uma lista mostrando as empresas que fazem análise de navegação serão exibidas.

Na lista, basta escolher o Facebook (ou qualquer outra empresa que você não queira mais que analise sua navegação). Depois é só clicar no botão “Submit your choices” (enviar suas escolhas, em inglês).

Com isso, o internauta escolhe que aqueles serviços sejam bloqueados naquele navegador.

Em dispositivos móveis, também é possível. No iOS basta entrar em “Ajustes”, em seguida “Geral”, depois “Restrições” e ir no menu “Publicidade”. É só acionar “Limitar Publicidade Rastreada”.

No Android, o caminho é “Config. Google”, em seguida “Anúncios”, depois “Desativar anúncios c/ base em interesses”. Pronto. Depois disso nenhum aplicativo poderá fornecer anúncios com base na análise de navegação.

Do Exame.

Resolução define novos parâmetros para acolhimento de comunidade LGBT em prisões

lgbtUma resolução conjunta, assinada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) e pelo Conselho Nacional de Combate à Discriminação CNCD/LGBT, determinou novos parâmetros para o acolhimento de pessoas do grupo LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) em privação de liberdade no Brasil.

A norma passou a valer a partir da sua publicação, em 17 de abril, no Diário Oficial da União, e detalha mudanças na forma de tratamento dos componentes do grupo LGBT presos nas unidades penitenciárias do Brasil.

O documento aprovado prevê, entre outras medidas, que travestis e transexuais em privação de liberdade tenham direito de serem chamados pelo seu nome social, de acordo com o seu gênero. Travestis e gays que cumprem pena em unidades prisionais masculinas, considerando sua segurança e especial vulnerabilidade, deverão ter espaços de vivência específicos e sua transferência para esses locais deverá considerar sua expressa vontade.

Cacau, 23 anos, presa há um ano e meio no Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC), no Pará, aprovou as normas. Ela conta que, assim que sair da prisão, vai tirar a carteira de identidade com o nome social. “Toda vez que me chamam de Edielson fico muito constrangida. Um dia meus pais quiseram que eu me chamasse assim, mas eu nunca me senti um homem”, afirma.

Do Portal Brasil.