Países discutem no Brasil saúde e segurança do consumidor

PalavraLivre-saúde-consumidor-segurançaalimentarComeça nesta quarta-feira (3), no Centro Internacional de Convenções Brasil, em Brasília, o III Seminário Internacional Consumo Seguro e Saúde, com a presença de palestrantes de diversos países e especialistas na área da defesa do consumidor. O seminário faz parte das ações da II Semana Brasil Consumo Seguro e Saúde, realizada pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ), em parceria com o Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

O III Seminário terá a presença dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça),  Arthur Chioro (Saúde) e Breno Costa, representante da Missão do Brasil na OEA, além da secretária Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon), Juliana Pereira, do secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, do vice-presidente da Anvisa, Jaime Oliveira, e do diretor de qualidade do Inmetro, Alfredo Lobo.

Na ocasião será lançado o Guia Prático do Fornecedor para realização de recall. Também serão discutidos temas como ‘A atuação em redes para a proteção da saúde e segurança do consumidor’; ‘Justiça e reparação de danos em acidentes de consumo’; e ‘Atuação dos profissionais de saúde para identificação de acidentes de consumo’.

Durante a II Semana ocorrerá ainda a reunião do Grupo de Estudos Permanente de Acidentes de Consumo (Gepac), a reunião da Rede Consumo Seguro e Saúde Brasil, que reunirá órgãos que integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e a Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade.

A semana termina com a Reunião Plenária da Rede Consumo Seguro e Saúde das Américas, criada no âmbito da Organizados dos Estados Americanos (OEA), nos dias 4 e 5 de setembro, com o lançamento do protótipo do Sistema Interamericano de Alertas Rápidos (SIAR).

Clique e veja a programação do III Seminário Internacional Consumo Seguro e Saúde

Clique e veja a programação da II Semana Brasil Consumo Seguro e Saúde

Serviço
II Semana Brasil Consumo Seguro e Saúde
Data: 2 a 5 de setembro de 2014
III Seminário Internacional Consumo Seguro e Saúde
Data: 3 de setembro, a partir das 9h
Local: Centro Internacional de Convenções Brasil
Setor de Clubes Desportivos Sul – SCES – Trecho 2 – Brasília/DF

Do Ministério da Justiça

IBGE aponta crescimento nas vendas e na receita do varejo

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referente ao mês de abril, realizada nacionalmente pelo IBGE, registrou crescimento de 0,8% no volume de vendas do varejo e de 0,6% na receita nominal das empresas, em relação ao mês de março. Para Santa Catarina, o cenário apresentou-se melhor do que a média do país: na comparação mensal, as vendas cresceram 1,7% e a receita, 0,9%. Estes dados levam em consideração os ajustes sazonais.

A Fecomércio considera que, com este crescimento, a desaceleração das vendas do varejo parece ter sido revertida. O principal motivo para isto é o aumento da renda dos brasileiros: segundo o IBGE, ela cresceu 6,2% entre abril deste ano e abril de 2011. Também contribui para tal reversão a inflação controlada (4,99% em maio) e o novo relaxamento do crédito, com menores taxas de juros e maiores prazos de pagamento.

Os indicadores também tiveram crescimento na comparação com abril do ano passado. No âmbito nacional, as vendas aumentaram em 6% e a receita em 7,5%. Em Santa Catarina, os números foram de 7,2% para as vendas e 7,3% para a receita nominal.

Pela análise da Fecomércio, a tendência é a de que as vendas continuem acelerando, já que os três motivos apontados para o bom resultado de abril tendem a se intensificar nos próximos meses. Com isso, o consumo das famílias em 2012 novamente vai aparecer como o motor do PIB brasileiro, fazendo com que a estagnação deste início de ano seja também revertida, ainda que não o suficiente para recuperar o vigor de outros tempos.

Atividades

Segundo o IBGE, nesse quarto mês do ano, oito das dez atividades pesquisadas obtiveram variações positivas para o volume de vendas, com ajuste sazonal na comparação com março de 2012. Os resultados foram: combustíveis e lubrificantes (2,5%); material de construção (1,8%); móveis e eletrodomésticos (1,5%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,3%); tecidos, vestuário e calçados (1,1%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%); veículos e motos, partes e peças (0,2%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,1%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,8%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-2,9%).

Da Fecomércio

Debate sobre consumo encerra o II Fórum da Igualdade

O painel “Paradigma do consumo e crise ambiental”, realizado na tarde desta terça-feira, 17, encerrou o II Fórum da Igualdade. O objetivo da mesa era refletir sobre o consumo e a justiça ambiental, além de antecipar os grandes debates da Rio+20.

O modelo econômico alicerçado na alta produção e no alto consumo é gerador de destruição ambiental e social. É necessária e urgente a desconstrução das ideias neoliberais que colocam o “consumo” como paradigma do bem viver.

“Temos que buscar luzes para novos modelos econômicos que levem ao bem viver de toda a sociedade. Os conceitos e modelos importados dos países do norte não são bases para os novos processos que desafiam a humanidade”, explicou o coordenador da mesa, Waldir Bohn Gass.

Iniciando o debate, Nancy Cardoso, do Centro de Estudos Bíblicos Nacional (CEBI NAC), falou sobre o uso e abusos do feminino nos imaginários agrícolas e ecológicos ao analisar a campanha publicitária de uma grande marca de sucos.

“Cinco empresas brasileiras vivem uma cruzada global para mudar os hábitos de consumo da população, do suco de laranja natural para o suco de caixinha”, falou Nancy. Para ela, cada vez mais, haverá mecanismos que ligam produtos, vendidos como naturais, à imagem da mulher e do simbolismo do feminino.

Segundo Nancy, as mulheres são as principais organizadoras do padrão de consumo no mundo. “Por isso, é necessário pensar o consumo considerando o peso das mulheres como foco fundamental deste processo”, garante.

Já a assessora da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do RS, Cíntia Barem, relatou as ações e atividades da Comissão e do Parlamento neste âmbito.

Um dos projetos sancionados recentemente pelo governo do Estado dispõe sobre a alimentação saudável nas escolas e espaços públicos e prevê que 30% dos alimentos sejam comprados da agricultura familiar. “Precisamos mudar o padrão de consumo, que hoje é muito instantâneo, principalmente na nossa alimentação”, acredita.

Cíntia acredita que a sociedade está postergando o essencial em nome da urgência: “acabamos não debatendo o principal, o conceito, vamos criando e implantando ações sem pensar”.

Por fim, ela fez uma crítica à chamada “economia verde” que classificou como um termo desconexo. “O capitalismo não permite esse debate, apenas quer pintar de verde as ações que acontecem para manter o mesmo sistema”, afirmou.

O último debatedor foi o representante do IDHES, Mauri Cruz, que defendeu que é necessário o cidadão entender que ser consumidor é ser um ator político.

“É urgente a discussão sobre o consumo consciente porque não temos novos paradigmas. Acumulamos 30 anos de críticas ao sistema, agora temos que colocar em prática”, afirmou Mauri.

Ele explicou também o tipo de igualdade que o Fórum da Igualdade busca: “enquanto seres humanos, somos todos iguais, porém quem tem dinheiro manda em quem não tem e é essa lógica que temos que combater porque nunca seremos livre neste sistema”.

Para Mauri, o capitalismo gera déficit para as classes populares, de fome, habitacional, educacional, de trabalho, entre outros. “O problema é que estamos resolvemos isso com o mesmo modelo, não estamos mudando o paradigma. Corremos o risco de estarmos na mesma lógica que tanto criticamos e nos perceber enquanto consumidores e o poder que isso tem pode ser um começo para a mudança que almejamos”, finalizou. Após o debate, a cantora paraense Raquel Leão realizou o show de encerramento do II Fórum da Igualdade.

Por: CUT

 

Horário de verão termina neste sábado (19)

horárioÀ meia noite do próximo sábado (19), o Horário de Verão (HV) chegará ao fim e os brasileiros que vivem nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste terão de atrasar o relógio em uma hora. Com a duração exata de quatro meses, essa edição começou dia 17 de outubro.

Os dados preliminares do ONS indicam redução de 5% na demanda (150MW) e 0,5% na energia (12MWmédios) na área de concessão da Celesc Distribuição. A redução na demanda é equivalente à metade da carga de Florianópolis no horário de ponta durante o HV. Em termos de consumo, os valores representam o consumo mensal médio de um município como Biguaçu, 20% do consumo de Criciúma ou 10% do consumo médio de Blumenau.

Na edição anterior houve redução de 4,4% na demanda do sistema elétrico na área de concessão da Celesc Distribuição. No horário de ponta, entre 18h30 e 21h30, esses valores corresponderam a uma demanda de 115 MW ao longo de todo o período do horário de verão.

Com o deslocamento de carga, induzido pela mudança de horário, o País economiza combustível na geração térmica, que seria necessária para garantir a confiabilidade do sistema elétrico durante esse período do ano e reduz a necessidade de cortes no abastecimento. Para o consumidor final, o principal benefício é que o Horário de Verão evita ajustes tarifários decorrentes de investimentos para atender esse acréscimo sazonal na demanda.

História – O procedimento é adotado durante o verão porque os dias são mais longos, em função da posição da Terra em relação ao Sol, daí o nome em português, espanhol, alemão e outras línguas. Em inglês, o termo “Daylight saving time” (Horário de economia com luz do dia, em tradução livre) enfatiza a função prática, enquanto no idioma italiano “Ora legale” (Hora legal) destaca o caráter institucional da medida.

A idéia de adiantar os relógios para aproveitar melhor as horas de sol foi lançada em 1784 nos Estados Unidos por Benjamin Franklin, numa época em que ainda não existia luz elétrica. Mas sua idéia não foi adotada pelo governo norte-americano. O primeiro país a adotar oficialmente o horário de verão foi a Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial.

No Brasil, o horário de verão é adotado todos os anos desde 1985. Inicialmente nacional, a abrangência foi reduzida até que, em 2003, atingiu a atual, sendo adotado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Até 2007 a duração e a abrangência geográfica do horário de verão eram definidas anualmente por decreto da Presidência da República. É designado pela sigla BRST (Brazilian Summer Time).

Centrais Elétricas de SC SA