Energia – Mercado livre de energia deve ter um crescimento acima da média

A Vektor Energia, que atende o mercado livre de energia em todo o Estado de Santa Catarina, prevê um salto de 40% na migração de empresas para o mercado livre de energia ainda este ano e até 2021. Esse crescimento se deve especialmente aos efeitos da pandemia do coronavírus, que derrubou o PIB e, por consequência, também o consumo de energia elétrica no Brasil.

O mercado livre de energia se tornou uma boa opção para os empresários, especialmente durante a pandemia, por gerar redução nos gastos com a conta de conta de luz, que pode variar entre 15% a 40%. Esse modelo se apresenta como uma alternativa viável e muito mais acessível em relação ao mercado tradicional de energia elétrica, atualmente operado pela Celesc em Santa Catarina.

A diminuição de preços pode ser explicada pelas próprias particularidades de cada mercado: enquanto no mercado livre o consumidor pode escolher livremente o seu fornecedor de energia; no mercado cativo (ou regulado), a contratação ocorre de forma exclusiva e compulsória com a distribuidora local. Todos os consumidores residenciais estão nesse mercado cativo, assim como a maioria do comércio, pequenas indústrias e consumidores rurais.

Além da redução nos gastos com eletricidade, o mercado livre de energia permite ao próprio consumidor negociar livremente todas as condições de contratação da energia que irá consumir: o fornecedor de quem irá adquirir, o período de contratação, o preço praticado, o percentual de reajuste e como ele será feito e o volume de consumo (se será linear ou em quantidades diferentes, no caso de ramos sazonais).

Essa liberdade na contratação dá a ele o benefício de prever todos os custos que a empresa terá com energia elétrica ao longo do período de contratação do serviço, permitindo direcionar o orçamento a outros setores. Além disso, também o protege das variações de preços, muito comuns no mercado cativo: não há surpresas na conta, nem riscos de revisão repentina nas tarifas de energia.

No mercado cativo, o consumidor é atendido pela concessionária de distribuição que possui monopólio de serviço. No caso, quando o contrato é feito com a distribuidora, é como se o consumidor custeasse dois produtos de naturezas distintas: o transporte da energia (que é o papel principal dessas concessionárias) e a compra da energia propriamente dita (que ela oferece em complemento à distribuição). Nesta modalidade, a distribuidora não possui qualquer controle sobre as tarifas praticadas ao usuário, já que elas são reguladas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – e, portanto, estão sujeitas à volatilidade do mercado.

Migração deve ser a maior dos últimos anos
O mercado livre de energia está em crescimento no Brasil e a nova onda de migração prevista para este momento é a maior nos últimos cinco anos – desde a recessão econômica ocorrida entre 2015 e 2016. Atualmente, a modalidade representa 31% do volume total de energia consumida no Brasil.

O maior público a migrar neste momento deve ser as empresas de médio porte que tenham um custo mensal de energia acima de R$ 35 mil mensais e que possuam uma demanda contratada acima de 500 kW junto à Celesc. Esse montante que pode ser oriundo de uma única unidade ou, então, de um grupo de empresas com o mesmo CNPJ. Neste caso, para fazer a migração, basta apenas fazer uma somatória das demandas até que o limite mínimo permitido por lei seja atingido.

“Estamos diante de um grande ponto de inflexão no mercado livre de energia. A pandemia abriu uma janela de oportunidade capaz de oferecer diferenciais extremamente competitivos para as empresas que exercerem o direito de escolha em ser livre ”, explica o diretor da Vektor, Sandro Bittencourt de Souza. A Vektor Energia faz parte do Grupo Ascensus, de Joinville. 

Só em julho de 2020, o mercado livre de energia recebeu 1.434 novos consumidores, o que representa um aumento de 23% nos últimos 12 meses. Em 10 anos, esta modalidade já cresceu oito vezes no país. Em 2010, 940 empresas já haviam migrado para o mercado livre, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Em 2020, esse número já está em 7.689.

No setor industrial, o mercado livre de energia já é uma realidade quase unânime: 85% da energia consumida por elas no país é proveniente dessa modalidade. E a Vektor estima que, até 2028, ela irá representar mais de 70% de toda energia consumida no Brasil. Ou seja: há muito espaço para conquistar.

O Brasil caminha ainda para uma expansão ainda maior o mercado livre de energia. Há dois projetos de lei em tramitação no Congresso para prever a adoção de uma portabilidade generalizada, permitindo que todos os brasileiros possam escolher o seu fornecedor de energia, independente do montante contratado.

Além disso, a Aneel e a CCEE têm prazo até 31 de janeiro de 2022 para apresentar um estudo sobre as medidas regulatórias necessárias para permitir essa abertura do mercado livre para todos os consumidores. A ideia é que isso aconteça já a partir de 1º de janeiro de 2024.

Como funciona o mercado livre de energia
O mercado livre de energia significa exatamente o que diz o nome da modalidade: o consumidor pode escolher livremente o seu fornecedor de energia. Quando há interesse em fazer a migração do mercado tradicional para o mercado livre, empresas como a Vektor tem o papel de ajudar o cliente a verificar se ele está apto para adentrar nesta nova modalidade. O passo seguinte é dar início a uma análise técnica pormenorizada e gratuita para levantar a viabilidade econômica e os benefícios que uma eventual migração poderia oferecer à empresa.

O que acontece, então, é uma portabilidade da conta de luz, em que o consumidor migra do mercado tradicional para o fornecedor que ele escolheu. A princípio não há qualquer custo com a migração. Um eventual investimento só vai ser necessário caso o consumidor não esteja com os medidores dentro do padrão especificado pela concessionária de distribuição – que, neste caso, vai exigir adequação. Se houver benefícios, é feita a portabilidade: é preciso comunicar a Celesc da rescisão contratual com 6 meses de antecedência de sua renovação.

Todas as condições para compra e consumo de energia são negociadas entre a empresa e o fornecedor de energia, incluindo o preço cobrado, o reajuste anual e o volume de energia fornecida. No caso de utilizar menos que o contratado, é possível vender a energia que sobrou a outro consumidor dentro do mercado livre.

Já no caso de ser necessário uma quantidade maior que a contratada, o consumidor continua utilizando o serviço normalmente e, ao fim daquele período, faz um pagamento extra correspondente ao excesso. Portanto, não há qualquer chance do consumidor ficar sem o fornecimento de energia: o risco disso acontecer é o mesmo do mercado cativo, já que a energia vem do mesmo lugar em ambas as modalidades. 

Celesc registra aumento de 33% no índice de inadimplência no primeiro semestre

Cortes de energia serão retomados em agosto. Consumidores de baixa renda não terão fornecimento interrompido.

Apenas no primeiro semestre de 2020, a Celesc registrou um aumento de 33% na inadimplência entre os consumidores de energia elétrica em sua área de concessão. Essa alta foi puxada, especialmente, pelas classes de consumidores industriais e comerciais, com 80% e 66% de aumento, respectivamente, em comparação aos primeiros seis meses de 2019. 

Em paralelo, em julho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou às distribuidoras de todo o país o retorno da suspensão do fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento para clientes residenciais e demais classes – inclusive os serviços de atividades considerados essenciais –, a partir de 1º de agosto de 2020. A diretriz foi uma revisão da Resolução Normativa nº 878/2020, aprovada no último mês de março.

De acordo com o gerente do Departamento de Recuperação de Receitas, Fernando Kaszewski,  o consumidor receberá uma nova notificação sobre a existência de pagamentos pendentes, mesmo que tenha sido comunicado anteriormente. O aviso irá na fatura informando a partir de que data poderá ocorrer o corte, previsto para 15 dias após o cliente receber o alerta.  Por isso, a previsão é de que os cortes na área de concessão da Celesc devam ser retomados na terceira semana do mês de agosto.

Parcelamento de débitos 
Em alguns casos, é possível optar pelo parcelamento de débitos pendentes. Essa solicitação pode ser feita por meio da agência web, de maneira prática e sem burocracia. Clientes residenciais, rurais e demais classes de consumidores com fornecimento em tensão inferior a 2,3 kV podem aderir ao parcelamento em até 12 vezes e o valor do débito será atualizado com multa, juros e correção monetária.

Para isso, a unidade consumidora deve estar ativa ou com a energia cortada, não podendo estar desligada do sistema. O valor do débito deve ser entre R$ 450 e R$ 10 mil. Demais casos o consumidor deverá procurar a Loja de Atendimento ou a Unidade da Celesc mais próxima. Para mais informações ou para optar pelo parcelamento via web acesse:

https://agenciaweb.celesc.com.br/AgenciaWeb/autenticar/loginCliente.do

O presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, explica que, além das condições de parcelamento já oferecidas, em virtude da pandemia foram estendidas as parcelas em até 12 vezes também para consumidores com tensão de fornecimento superior a 2,3 kV. “Entendemos que a Celesc tem uma finalidade social e pública, por isso estamos indo até o limite do que podemos oferecer aos consumidores, sem prejudicar os acionistas”, afirma.

O parcelamento alcançou também o setor industrial de Santa Catarina. Cerca de 700 indústrias parcelaram os débitos durante a pandemia, em um montante que, até o momento, soma R$ 68 milhões.

Consumidores de baixa renda 
A Resolução da Aneel estabelece um conjunto de medidas para garantir a continuidade do serviço de distribuição de energia e a proteção de consumidores em meio ao cenário de pandemia por Covid-19.  Diante disso, continua proibido o corte para alguns grupos de consumidores, enquanto durar o estado de emergência em função do coronavírus (atualmente esse prazo vai até o final de 2020). São eles:

a)  Consumidores de baixa renda (cerca de 36 mil famílias cadastradas no estado).

b) Unidades onde more pessoa que dependa de equipamentos elétricos essenciais à preservação da vida (são 2,3 mil famílias cadastradas na Celesc).

Vale ressaltar que continua suspenso o processo de cancelamento da tarifa social de energia elétrica, sendo que seu reinício será realizado de acordo com as disposições do Ministério da Cidadania.

Celesc – Segundo perícia cobrança de energia elétrica estava dentro dos padrões

A 29ª Promotoria de Justiça da Capital, com atuação estadual na área do consumidor, arquivou o inquérito civil que apurava os supostos abusos na cobrança de energia elétrica nas faturas do verão de 2018/1019. Após perícias e estudos feitos por setores técnicos do Ministério Público e por diversos órgãos, além de auditoria em medidores, não se identificaram elementos que pudessem demonstrar eventual conduta inadequada da Celesc no faturamento. Durante a perícia, foram realizadas aferições em 1200 medidores (residências), selecionadas entre as reclamações registradas nos Procons, na ouvidoria da Celesc e no Ministério Público – MPSC.

As aferições foram realizadas com acompanhamento do Imetro/SC e MPSC. Após a análise, verificou-se  que das 1200 aferições solicitadas pelo MP apenas 0,6% (7 medidores) do total estavam fora dos limites da norma regulatória, medindo a mais, sendo que todos os medidores foram substituídos pela empresa no momento da aferição, bem como a Celesc promoveu a compensação desses clientes, conforme previsto em resolução da agência reguladora. 

Desta forma, diz a Celesc, o MP confirmou as informações repassadas à época pela Celesc de que o aumento do consumo de energia elétrica pelas famílias, devido às altas temperaturas do verão 2018/2019, implicou em aumento da conta. A empresa informa ainda que para orientar o consumidor sobre uso consciente da energia, e conforme compromisso da nova gestão da empresa na ocasião, a Celesc vem realizando campanhas frequentes, com dicas para evitar o desperdício no consumo e o aumento excessivo da fatura de energia elétrica.

O consumidor pode encontrar as dicas no site da empresa e nas redes sociais oficiais da Celesc. É possível consultar, inclusive, um simulador de consumo. Consulte: www.celesc.com.br . Emergências 0800 48 0196 e, para serviços comerciais, 0800 48 0120 ou pelo e-mail: atendimento.comercial@celesc.com.br.

Sindicato denuncia o presidente da Celesc por conflito de interesse

O Sindicato dos Eletricitários do Norte de Santa Catarina (Sindinorte) apresentou denúncia contra o presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, por conflito de interesse. Segundo o Sindinorte, Martins assumiu o cargo no início de 2009 sem ter se desligado da Engie, empresa concorrente da estatal no setor de energia.

A denúncia foi oficializada em documento enviado à Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia da Assembleia Legislativa que aceitou o documento e seus membros do colegiado inclusive já nomearam a deputada Luciane Carminatti (PT) para acompanhar e oficializar à Celesc o recebimento de denúncia de irregularidade na indicação do Presidente da estatal.

No documento – que também já foi protocolado no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e no Centro de Apoio Operacional da Moralidade Administrativa do Ministério Público estadual – o sindicato pede o afastamento de Martins do cargo. O presidente da comissão, deputado Jair Miotto (PSC), sugeriu que a deputada Luciane Carminatti acompanhe a denúncia e oficialize à Celesc o recebimento da denúncia, proposta que foi aprovada por unanimidade.

“Vamos oficializar o documento e, respeitando o amplo direito à defesa, solicitar esclarecimentos à Celesc e ao sindicato”, destacou a deputada Carminatti. Mais uma situação embaraçosa para o Governo Carlos Moisés (PSL) resolver na área das questões éticas, caso se confirme que Cleicio Martins realmente manteve vínculos com empresa do mesmo setor e com interesses conflitantes.

O Sindinorte já denunciava em janeiro deste ano a situação que é, no mínimo, estranha ao interesse público. Em seu site publicaram que “Os sindicatos também registraram voto contrário à nomeação do Presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, por conta das denúncias de conflito de interesse motivadas pela manutenção de contrato de trabalho com empresa concorrente da Celesc, registrada no Comitê de Elegibilidade pelo representante dos Empregados no Conselho de Administração, Leandro Nunes e denunciadas na edição 1484.

Contextualizando a promulgação da Lei das Estatais e a necessidade de adequação das empresas públicas e de economia mista, o voto das entidades sindicais cita o inciso V, § 2º, art. 17, da Lei das Estatais – 13.303/16, que versa sobre o conflito de interesse. O relato da omissão do presidente à condição de empregado licenciado da Engie também é tratado, aprofundando os problemas éticos causados pela situação: ao tomar essa atitude, de omitir a informação de que manteve-se empregado da Engie, o presidente Cleicio Poleto Martins afrontou a Lei 13.303/16, estando atualmente no cargo irregularmente”.

A matéria na íntegra você acessa aqui.

Celesc vai construir linha de distribuição entre Porto Belo e Grande Florianópolis

Para melhorar a qualidade da energia elétrica fornecida à arte da região litorânea que integra a Grande Florianópolis, a Celesc está construindo a Linha de Distribuição (LD) Tijucas – Porto Belo. Com investimento de R$ 8,5 milhões, o empreendimento percorrerá quase 13 Km de extensão, entre os municípios de Tijucas e Porto Belo, beneficiando 66 mil unidades consumidoras na região.

Os profissionais que trabalham na obra estão obedecendo as orientações para prevenir o contágio pelo novo coronavírus, na intenção de que ela seja entregue até o fim deste ano, conforme previsto. Boa notícia para a região que sofre principalmente nas temporadas de verão com quedas de energia.

Alerta para novos golpes envolvendo a Celesc em SC

A Celesc pede a todos os consumidores que fiquem atentos a três novos golpes, registrados em diferentes regiões do estado. Em Blumenau, criminosos que se apresentaram como empregados da Celesc, entraram na casa de uma idosa para supostamente realizar uma verificação em seus aparelhos eletrônicos, que estariam provocando alta na fatura daquela consumidora. Além de cobrarem uma quantia em dinheiro pelo serviço, eles roubaram o restante do dinheiro que estava na carteira da vítima.

Já em São José, a vítima recebeu um boleto por e-mail, nominal à Celesc, que deveria ser pago em cooperativa de crédito para, supostamente, custear o cancelamento de protesto de títulos por inadimplência, assim como retirar o CPF de órgãos de proteção ao crédito, como SPC e SERASA. Enquanto em Campos Novos, clientes receberam telefonemas de golpistas que diziam ser empregados da Celesc, alegando que o não pagamento de suposta fatura em atraso, em conta anunciada por eles, causaria suspensão imediata do fornecimento de energia elétrica. Tanto no município da Grande Florianópolis, quanto no do Meio-Oeste catarinense, as vítimas contataram a Celesc e evitaram o prejuízo.

Diante dos casos, a Celesc volta a reforçar que os eletricistas não entram nas unidades consumidoras para realizar serviços. A leitura do consumo de energia é feita em relógio padrão acessado de fora das residências, estabelecimentos e indústrias. Além disso, as faturas da empresa são enviadas às unidades consumidoras com identificação visual padrão da empresa, não há contato com o cliente, nem emissão de boleto bancário ou solicitação de depósito em conta.

Vale lembrar, ainda, que em tempo de enfrentamento ao novo Coronavírus, as lojas de atendimento presencial estão fechadas, medida que prioriza o bem estar de empregados e consumidores. Por isso, quase todos os serviços podem ser acessados nos canais virtuais da Celesc, ao alcance das mãos, basta acessar a Agência Web (www.celesc.com.br) ou o aplicativo Celesc (digite “Celesc” para baixar no Android ou iOS) para resolver o que precisa, sem precisar sair de casa. 

O Call Center está funcionando para casos de emergência pelo 0800 48 0196 e, para serviços comerciais, pelo 0800 48 0120 ou peloe-mail atendimento.comercial@celesc.com.br.

Celesc anuncia investimentos de R$ 1,2 bi em 2020

Nesta segunda-feira (03), o presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, apresentou o orçamento previsto para investimentos e custeio da Companhia em 2020, que soma R$ 1,2 bilhão. O dinheiro será aplicado em investimentos nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia, além do custeio das atividades operacionais e de apoio, de projetos em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e Eficiência Energética.

“A aplicação dos recursos foi planejada de forma estratégica para atender o crescimento do mercado na área de concessão da Celesc, manter e melhorar os serviços e indicadores da Empresa. Para isso, cerca de R$ 354 milhões serão destinados à compra de materiais e à contratação de serviços, enquanto R$ 833 milhões do capital serão destinados à construção, ampliação e modernização de subestações (no Sistema de Alta Tensão) e ampliação e melhorias nas redes dos sistemas de Média e Baixa Tensão. Também daremos continuidade ao Programa Celesc Rural — que substitui redes monofásicas por redes trifásicas e instala cabos protegidos, com benefício direto aos produtores catarinenses, responsáveis por cerca de 30% do PIB estadual”, conta o presidente da Celesc.

Ainda dentro do montante destinado a investimentos no sistema em todo o estado, R$ 529 milhões são referentes a recursos próprios e de mercado, e R$ 304,2 milhões provém de empréstimo firmado junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), aplicados na ampliação, operação, modernização e manutenção do sistema elétrico, conforme previsão a seguir:

·         R$ 140,3 milhões no sistema de alta tensão (construção, ampliação e modernização de subestações + implantação de Linhas de Distribuição);

·         R$ 288,5 milhões no sistema de média e baixa tensão (construção de alimentadores e extensão de redes, incluindo R$ 51 milhões destinados ao programa Celesc Rural);

·         R$ 152 milhões em máquinas e equipamentos para medição e manutenção do sistema elétrico;

·         R$ 80,8 milhões em Geração e Novos Negócios (obras de ampliação do parque de geração própria, parceria para novos negócios);

·         R$ 107,4 milhões na expansão comercial (ligação de novas unidades consumidoras, aquisição de medidores e walk-by para medição à distância);

·         R$ 64,3 milhões para suporte da operação (TI, frota de veículos, edificações, itens de segurança).

Os investimentos no sistema de distribuição incluem, entre outras ações, a ampliação do parque gerador da Empresa, em iniciativas como o aumento da potência instalada na usina Celso Ramos, no município de Faxinal dos Guedes, que passará de 5,6 MW para 13,9 MW. A obra, em andamento, está prevista para ser concluída no primeiro semestre de 2021. Também estão sendo desenvolvidos, em fase inicial, os projetos de ampliação da usina Salto Weissbach, em Blumenau, da usina Maruim, em São José, e da Usina Salto Caveiras, em Lages.

Parte dos recursos será destinada à conclusão de quatro novas subestações, ampliação de 17 subestações e instalação de cerca de 1500 km de rede do Programa Celesc Rural. “Do orçamento previsto para o ano, R$ 42 milhões também serão investidos em projetos inovadores como os desenvolvidos pelas áreas de Pesquisa & Desenvolvimento e Eficiência Energética, que buscam promover fontes alternativas de energia elétrica”, afirma Cleicio.

Entre eles estão propostas aprovadas em Chamadas Púbicas, como as de Iluminação Pública Eficiente e as voltadas à área de Robótica; programas como o Bônus Eficiente, o Energia do Bem, o Banho de Energia e o Sou Legal, Tô Ligado; ampliação da rede de eletropostos para melhorar a mobilidade elétrica no estado; e treinamento e capacitação de profissionais utilizando Realidade Virtual.

Conheça abaixo os recursos previstos para cada região:

Núcleo Grande Capital – Florianópolis e região: R$ 80 milhões

– Destaque para a conclusão da Subestação Palhoça Caminho Novo, além da ampliação na capacidade das subestações Biguaçu e Ilha Sul (em Florianópolis) e de melhorias na Subestação Tijucas;

– Celesc Rural: Transformação de redes monofásicas para redes trifásicas.

Núcleo Alto Vale – região de Blumenau e Rio do Sul: 100 milhões

– Destaque para a ampliação da capacidade das subestações Blumenau Garcia, Blumenau Bairro da Velha e Ituporanga;

– Celesc Rural: Transformação de redes monofásicas para redes trifásicas e instalação de cabos protegidos.

Núcleo Norte – Joinville, Jaraguá do Sul, São Bento do Sul, Mafra e região: 119 milhões

– Destaque para a ampliação da capacidade das subestações Mafra e Jaraguá do Sul Rio da Luz, e de melhorias na Subestação Joinville I;

– Celesc Rural: Transformação de redes monofásicas para redes trifásicas e instalação de cabos protegidos.

Núcleo Planalto – Lages e região: 57 milhões

-Destaque para a ampliação da capacidade da Subestação São Joaquim;

– Celesc Rural: Transformações de redes monofásicas para redes trifásicas.

Núcleo Meio Oeste – Joaçaba, Videira e região: 53 milhões

– Destaque para a ampliação da capacidade da Subestação Capinzal;

– Celesc Rural: Transformações de redes monofásicas para redes trifásicas.

Núcleo Sul – Criciúma, Tubarão e região: 37 milhões

– Destaque para a construção da Subestação Capivari de Baixo e ampliação da capacidade das subestações Laguna, Içara e de melhorias na Subestação Sombrio;

– Celesc Rural: Transformações de redes monofásicas para redes trifásicas.

Núcleo Leste – Itajaí e região: 59 milhões

– Destaque para o início das obras de construção das subestações Itajaí Salseiros II e ampliação da capacidade da Subestação Camboriú e de melhorias na Subestação Piçarras.

Núcleo Oeste – Chapecó, São Miguel do Oeste, Concórdia e região: 74 milhões

– Destaque para a construção da Subestação Chapecó III – Santo Antônio e para a ampliação da Subestação São José dos Cedros;

– Celesc Rural: Transformações de redes monofásicas para redes trifásicas

Celesc abre chamada pública para novos “eletropostos”

A Celesc está com Chamada Pública aberta para selecionar parceiros interessados em aderir ao projeto de expansão dos corredores de eletropostos em Santa Catarina, com a instalação de 23 novas estações de recarga, os chamados eletropostos, em diversos pontos do estado. As empresas interessadas devem realizar a inscrição até 10 de janeiro de 2020 neste link

Para ser parceiro é necessário possuir e infraestrutura adequada, conforme o modelo da estação de recarga, além do  investimento inicial que poderá variar conforme o tipo de eletroposto de interesse da empresa, girando em torno de R$ 3 mil até R$ R$ 12 mil. 

O valor inclui a adequação visual do espaço com a pintura da vaga e a instalação de uma placa de identificação do ponto do corredor elétrico e se configura em uma nova oportunidade de negócio para o investidor, tendo em vista o fato de atrair novos clientes e associar sua marca à sustentabilidade e inovação. 

“A iniciativa, financiada pelo programa de P&D Celesc Aneel, conta com a parceria da Fundação Certi e tem como objetivo impulsionar o uso de veículos elétricos no estado. Hoje, Santa Catarina possui sete eletropostos, sendo que este ano a média de recargas foi de 150 por estação. A estimativa é que em 2020 sejam realizadas, em média, 300 recargas por ano em cada eletroposto”, aponta Marco Aurélio Gianesini, gestor do Projeto na Celesc. 

Do total de 23 eletropostos, cinco serão estações de recarga rápida e 18  semirrápidas. As estações rápidas têm como finalidade expandir a infraestrutura já existente entre Joinville e Florianópolis e consolidar um corredor elétrico ao longo da BR 101, entre a divisa com o Paraná até a fronteira com o Rio Grande do Sul. As semirrápidas serão utilizadas no processo de interiorização dos eletropostos, interligando os eixos Norte-Sul (de Joinville até Criciúma) e Leste-Oeste (de Florianópolis até Chapecó).

Prazos e fases de implantação

O processo de implantação dos eletropostos nos locais selecionados por meio da chamada pública será executado ao longo do primeiro semestre de 2020. As instruções aos interessados estão disponíveis no site da Celesc em celesc.com.br/chamadas públicas. O período de inscrição vai até 10 de janeiro e a seleção ocorrerá nos dias 13 e 14. 

Confira as datas para o processo de implantação:
Inscrições: até 10/01/2020
Seleção: 13 e 14/01/2020
Divulgação dos selecionados: 14/01/2020
Etapa de firmamento da parceria: 15/01/2020 a 24/02/2019
Etapa de instalação e comissionamento: 25/01/2020 a 31/03/2020

O que é o Eletroposto
O projeto Eletroposto Celesc propõe um novo modelo de infraestrutura de carregamento de veículos elétricos. A solução desenvolvida pela Fundação CERTI integra estações de recarga de veículos, sistemas de armazenamento de energia e uma plataforma de gerenciamento de eletropostos para aplicações no conceito de cidades inteligentes.

Celesc: trabalhadores paralisam serviços por 24 horas nesta quarta-feira (6/3)

Nesta quarta-feira (6/3) os trabalhadores da Celesc estarão paralisando as atividades em defesa da Celesc pública e do bom serviço prestado à sociedade. Segundo o sindicato da categoria, a paralisação será de um dia, e em paralelo haverá uma manifestação na Assembleia Legislativa na capital Florianópolis.
O representante dos empregados no Conselho de Administração da Celesc fará um pronunciamento na tribuna da Alesc. Problemas com terceirizações em excesso, concurso público feito para não ter aprovados suficientes, falta de trabalhadores acarretando problemas, enfim, o processo de “desmonte” da Celesc volta a pauta na ótica dos trabalhadores. 

Mais um pepino para o Governo Colombo em meio a crise na segurança pública, saúde, educação e outras. A paralisação em Joinville acontece em frente a empresa, a partir das 6 horas na rua Timbó.

Segue abaixo uma nota enviada pelos sindicatos e representantes dos trabalhadores da Celesc: 

NOTA AOS CATARINENSES

Os trabalhadores da Celesc estarão paralisados nesta quarta-feira em defesa da qualidade dos serviços prestados à população catarinense.

As sucessivas reclamações dos consumidores, motivadas pela falta de pessoal e investimentos, não nos deixaram outra alternativa, que não seja a mobilização como forma de dar um basta neste processo de desmonte da empresa.

O Governador Raimundo Colombo tem se manifestado favorável á manutenção da Celesc como empresa pública, como também desejam seus empregados. Sabemos porém, que uma empresa pública só é viável quando conta com o respaldo da sociedade. A Celesc já foi referência nacional em relação ao atendimento de seus  clientes. Hoje enfrenta dificuldades em função da redução de seu quadro de empregados.

O ultimo concurso público  nos dá a impressão de ter sido feito sob encomenda para não contratar nenhum empregado.  Até junho do presente ano deverão  deixar a empresa aproximadamente setecentos empregados inscritos em programa de demissão voluntária. Está evidente a situação de precarização que enfrentaremos  se não houver celeridade na contratação de pessoal.

Desta vez não estamos reivindicando  nenhuma melhora no contrato de trabalho, e sim que nos devolvam o orgulho de pertencer a uma empresa que era reconhecida publicamente pela qualidade de seus serviços prestados à população.

Apesar das dificuldades presentes continuaremos na luta, sempre acreditando no nosso lema que já nos acompanha por mais de duas décadas:  “CELESC PÚBLICA, BOM PARA TODO MUNDO”.

Celesc: atendimento de emergência é uma afronta ao consumidor

Atendimento emergencial para a Celesc pode ser em até quatro horas na maior cidade catarinense, uma vergonha!

De repente, não mais que de repente, da luz se fez o breu em meu apartamento na última terça-feira (24/4) a noite. E agora, qual remédio? Ligar para o 0800 da Celesc. Ligamos a primeira vez às 19 horas e 20 minutos. Um atendente com sotaque da querida Ilha de Santa Catarina atendeu minha esposa. Pediu os famosos dados que irritam qualquer mortal. Ao final informou que faria o chamado para a cidade – chamado? – e que era só aguardar. Não dava sequer um tempo de espera. E olha que lhe foi dito sobre a presença de idosa com pouca mobilidade por conta de AVC, e de crianças. E a vítima aqui ainda nem tinha tomado o seu glorioso banho!

Espera-se. Exaspera-se. Desespera-se. E liga de novo, agora eu após uma hora e meia de espera, isso mesmo hora e meia! Atende o mesmo atendente. Acredito que pagam apenas um para atender toda Santa Catarina. Solícito, pergunta o problema. Já vou direto ao ponto. Estou aguardando há hora e meia e não vem ninguém, digo a ele. Ele se desculpa – realmente não tem nada com isso, quem tem a ver com isso são os bam-bam-bans que só querem lucro – e diz que ainda hoje a equipe apareceria. Questiono: devo esperar até o amanhecer? E se eles não vierem? E o meu banhozinho? Não dá para fazer contato com a equipe, pergunto. O entristecido atendente informa: não senhor, só mandamos o chamado… Ou seja, eficiência zero em tempos de tecnologia dos Ipods, Iphones, twitter, etc. Onde está a eficiência da Celesc? E detalhe, o atendimento é para emergencias! Se esperar por essa rapidez, Mateus morre!

Quase quatro horas depois do primeiro chamado, chegam os técnicos. Quase onze horas da noite. Muito feliz (!) com a espera, fui ter com eles sobre o que fazer. Solícitos, vão direto ao quadro de eletricidade. Testam com base na luz especial que carregam, alimentada via caminhão especial da equipe. E eu no breu há quase quatro horas! Mas tudo bem. Na conversa eles contam que é assim mesmo, e é rápido, avisam. Em Joinville, maior cidade catarinense, apenas duas equipes ficam de plantão pela manhã, três durante a tarde, e apenas duas ficam atentas a noite! Ah, e tinha mais: naquela hora, somente eles estavam trabalhando para atender toda a cidade que já passa de 700 mil habitantes… Isso é atendimento especial, empresa de eficiência? Deve ser eficiente para os acionistas, o Governo, ou para meia dúzia. Para os consumidores não!

Essa política de vender imagem de modernismo, de práticas de gestão do primeiro mundo, custo baixo, etc, nada mais são que atitudes neoliberais. A busca de “lucro” em áreas públicas essenciais como água, energia elétrica, limpeza pública, é uma falácia. Esses setores essenciais não podem visar lucro, porque são essenciais para a vida humana, urbana, e como tal, devem gerar é atendimento de primeiro mundo a quem paga impostos, taxas, e com isso tudo, salários altíssimos e algumas benesses a comandantes de empresas públicas, governantes e políticos pouco interessados em como a população está sendo atendida. Esse atendimento da Celesc, assim como de outras empresas públicas ou concessionárias públicas, não atende as necessidades do povo! E tem de mudar!

Quem precisa de eficiência e lucros é a população catarinense, e principalmente, a joinvilense nesse caso em especial. Não é possível ter essa estrutura ínfima para uma cidade grande como Joinville. Nada contra os trabalhadores da Celesc, que atenderam a ocorrência com presteza, e tampouco com o pobre atendente do 0800. Responsabilidade total aos gestores da Celesc. Revejam seus conceitos, parem de pensar em empresas públicas como empresas privadas, para dar lucro aos patrões e acionistas na forma monetária. A sociedade quer lucros traduzidos em atendimento rápido, eficiente. E para isso, há tecnologia de sobra disponível. Basta querer investir onde se deve. Exatamente isso, basta querer.

Ao final do atendimento ainda ganhei uma conta de R$ 29 e poucos para pagar na próxima fatura, pois o disjuntor do pequeno prédio estragou – outro foi colocado no lugar. Acharam estranho a reclamação? É que o disjuntor que queimou é do prédio, e não meu individual. Como só moramos nós, e abaixo existe uma loja, fechada naquelas horas, e o locador não estava com falta de energia elétrica como nós, alguém tem de assumir a conta. Senão, continue no breu, sem banho, de volta a idade medieval. Celesc, a população precisa de eficiência sim, mas não para gerar grana em lucros para acionistas, governo, com imagens construídas via propagandas bonitas, mas enganosas. A população quer atendimento, rápido, eficiente na hora que ela precisar. Como contribuintes, estamos pedindo muito? Com a palavra a Celesc. Ah, e fica a pergunta, já que todos esqueceram: como está o caso dos R$ 52 milhões que sumiram dos cofres da estatal? Responder também é eficiência, ainda mais quando somem com o nosso dinheiro…