Em Joinville (SC), Casa da Cultura abre matrículas para novos alunos nesta quinta-feira (11)

PalavraLivre-casa-da-cultura-artes-cursosNesta quinta-feira (11) abre o período de matrículas para o ingresso de novos alunos da Escola de Música Villa-Lobos (EMVL) e Escola de Artes Fritz Alt (EAFA) da Casa da Cultura Fausto Rocha Júnior.

As matrículas de novos alunos no nível ‘Oficinas’ dos cursos de Instrumentos, Canto e Matérias Teóricas da Escola de Música Villa-Lobos devem ser feitas somente nesta quinta-feira (11), das 10 às 20 horas, pelo site da Fundação Cultural de Joinville. A EMVL dispõe de 187 vagas para esses cursos. O edital de matrícula da Escola de Música pode ser conferido no blog da EMVL.

Os interessados em ingressar na Escola de Artes Fritz Alt devem efetivar suas matrículas nesta quinta (11) e sexta-feira (12), também das 8h30 às 13 horas e das 14h30 às 19h30, na secretaria da Casa da Cultura. Ao todo, são ofertadas 207 vagas. O edital da EAFA está disponível no site da Fundação Cultural de Joinville.

A inscrição de candidatos para os cursos de Ballet Clássico, Jazz e Sapateado da Escola Municipal de Ballet (EMB) será realizada nos dias 18 e 19 de fevereiro, das 8h30 às 13 horas e das 14h30 às 19h30, na secretaria da Casa da Cultura.

A Escola Municipal de Ballet irá disponibilizar 237 vagas. Maiores informações podem ser obtidas no edital da EMB, que se encontra no site da FCJ.

Para a efetivação das matrículas nos cursos disponíveis nas três escolas (EMB, EAFA e EMVL) será cobrada uma taxa de matrícula de R$ 45,00 e uma taxa de material de R$ 45,00.

Escola de Ballet da Casa da Cultura encerra ano com dois espetáculos em Joinville (SC)

A Escola Municipal de Ballet (EMB), da Casa da Cultura de Joinville (SC), apresenta nesta sexta-feira (04) e sábado (05), a partir das 19h30, os espetáculos “Lembranças de Cinderella” e “Bodas de Paquita”, no Centreventos Cau Hansen. Os ingressos custam R$ 5,00 e podem ser adquiridos na secretaria da Casa da Cultura Fausto Rocha Júnior.

Cerca de 300 ‘alunos-bailarinos’ estão envolvidos nas apresentações, que marcam o encerramento das atividades da EMB neste ano.

O primeiro ato será “Lembranças de Cinderella”, uma adaptação do conto de fadas e também balé “Cinderela”. O segundo ato é “Bodas de Paquita”, uma remontagem do ballet de tema espanhol “Paquita”.

Segundo a coordenadora da Escola Municipal de Ballet, Elizete Demonti, a expectativa é grande em relação às apresentações. “Queremos fazer um grande espetáculo, já que é a primeira vez que será realizado no Centreventos”, destacou.

Serviço

O quê: Espetáculos de encerramento de ano da Escola Municipal de Ballet

Quando: sexta-feira (04) e sábado (05), às 19h30

Onde: Centreventos Cau Hansen – Avenida José Vieira, 315, América

Ingressos: R$ 5,00

Cena cultural joinvilense terá horários para o final de 2012

A Fundação Cultural de Joinville (FCJ) informa a comunidade os horários especiais de atendimento e visitação dos museus, espaços de memórias e das demais unidades. A mudança dos horários tem como o objetivo de se adequar ao horário de verão e ao fluxo de turistas na cidade, nos meses de dezembro de 2012 e início de janeiro de 2013.

A sede da Fundação Cultura, o Museu Casa Fritz Alt, o Arquivo Histórico, a Casa da Cultura Fausto Rocha Júnior e suas unidades (Galeria Municipal de Artes Victor Kursancew, Escola de Música Villa-Lobos, Escola de Artes Fritz Alt e Escola Municipal de Ballet), a Casa da Memória, Cemitério do Imigrante e a sede administrativa do Museu Arqueológico de Sambaqui, situada no Palacete Niemeyer, permanecerão fechados no período de 21 de dezembro de 2012 a 02 de janeiro de 2013.

A partir do dia 3/01, a Fundação Cultural, os museus, o Arquivo Histórico, a Casa da Memória, Cemitério do Imigrante e a  Estação da Memória retornam o atendimento em horário normal. Nos dias 24, 25, 31 de dezembro de 2012 e 1º de janeiro de 2013, todas as unidades da FCJ estarão fechadas para atendimento.

O Museu Nacional de Imigração e Colonização, o Museu de Arte de Joinville, a Estação da Memória e a sede expositiva do Museu Arqueológico de Sambaqui (Rua Dona Francisca, nº 600) atenderão os visitantes no período de 21 de dezembro de 2012 a 2 de janeiro de 2013, de terça-feira a domingo, no horário das 12h às 18 horas. Às segundas-feiras, os museus e espaços de memória permanecem fechados para limpeza e manutenção dos espaços.

A Casa da Cultura e as escolas de ballet, música e artes estarão em férias coletivas entre os dias 3 de janeiro a 1º de fevereiro de 2013, retornando as atividades no dia 4 de fevereiro. A partir do dia 22 de janeiro, a secretaria da Casa da Cultura retorna as atividades para trabalhos interno e atendimentos telefônicos, das 8h às 21 horas. Telefone da Casa da Cultura: (47) 3433.2266. Mais informações nas unidades ou na Fundação Cultural de Joinville, pelo telefone (47) 3433.2190.

Reforma da Casa da Cultura deve iniciar essa semana em Joinville (SC)

Nesta terça-feira (08/05) pela manhã, foi assinada a ordem de serviço da última etapa das obras na Casa da Cultura Fausto Rocha Júnior. A empresa Construtora Prado, de São Francisco do Sul, venceu o processo de licitação e tem o prazo de 6 meses para execução das obras, conforme especificado em contrato. No entanto, a empresa não descarta a possibilidade de conlusão das obras antes deste prazo. A construtora inicia a obras nesta quinta-feira (10/05).

A empresa vai executar os serviços de drenagem parcial do terreno, aquisição e instalação de uma nova rede elétrica, colocação de novo piso externo, adequações de acessibilidade em toda a obra da casa, pintura interna e externa. A primeira ação deverá ser a instalação da rede elétrica. O valor desta etapa da obra é de R$ 569 mil, que será coordenada pela Seinfra e Fundação Cultural de Joinville.

Da FCJ

Composições clássicas ao som de piano e fagote nos “Recitais Especiais”

A Escola de Música Villa-Lobos (EMVL) apresenta nesta quinta-feira (22/09) o projeto “Recitais Especiais” com a participação do Duo Bark. O evento será realizado no Teatro Juarez Machado às 20 horas. O duo vai apresentar um repertório de composições clássicas ao som de piano e fagote. A entrada é aberta a comunidade e gratuita.

O Duo Bark é formado por Jamil Mamedio Bark e Josely Machado Bark, naturais de Curitiba (PR). Ambos são graduados pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP). O fagotista Jamil foi solista da Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra de Câmara de Curitiba e Camerata Antíqua de Curitiba. Vencedor do 7º Concurso Jovens Instrumentistas do Brasil (Piracicaba/SP) e do Concurso Jovens Concertistas do Brasil (RJ-1987), estudou no Oberlin Conservatory of Music (EUA). Atuou como professor dos Festivais de Música de Cascavel, Maringá, Londrina, Goiânia e Brasília. Atualmente é fagotista da Orquestra Sinfônica do Paraná e professor da EMBAP. Realizou Mestrado em Música na USP.

Josely foi pianista acompanhadora do renomado flautista Michel Debost e do oboísta Alex Klein nos Estados Unidos. Recebeu o primeiro lugar em concursos nacionais como Concurso Villa-Lobos (PR), IX Concurso Jovens Instrumentistas do Brasil (Piracicaba), II Concurso Nacional de Piano de São Caetano do Sul (SP), entre outros. Participou do 21º Concurso Internacional de Piano & Festival Bartók-Kabavsky-Prokofiev (EUA -2001), sendo a única candidata brasileira e classificada entre os três primeiros lugares. Realizou Mestrado e Doutorado em Música na UNICAMP (SP). Desde 2006 integra o corpo docente da EMBAP.

O projeto “Recitais Especiais” é uma realização da Escola de Música Villa-Lobos (EMVL), Casa da Cultura Fausto Rocha Júnior, Fundação Cultural de Joinville (FCJ) e Prefeitura. As apresentações dos recitais ocorrem mensalmente no Teatro Juarez Machado, sendo abertas ao público e gratuitas.

Casa da Cultura de Joinville (SC), agora nem chora mais, agoniza

Está em todos os sites noticiosos, e certamente estará nas capas de jornais de amanhã a ação da Vigilância Sanitária, que interditou a quarentona Casa da Cultura Fausto Rocha Júnior em Joinville (SC) no final da manhã desta terça-feira (2/8). A partir de amanhã – os alunos já estavam se dirigindo para aulas à tarde, por isso ainda foram mantidas – nada funcionará no local histórico que está abandonado há anos.

No mês de março publiquei uma crônica no jornal Notícias do Dia com o título “A casa que chora”, que reproduzi aqui no blog (clique aqui e leia agora), denunciando a situação de forma alegórica. Em um segundo momento esclareci aos menos informados em novo artigo que também reproduzi aos leitores do Blog (veja aqui), explicando a caótica situação do local e de tantos outros prédios públicos da maior cidade catarinense. Hoje a Casa, caiu, ou melhor, não chora mais, agoniza.

Que dirão nossos administradores públicos? Que outros governos não fizeram? Ou, se fizeram, os recursos foram mal empregados? Que não conseguiram recursos federais, estaduais,e claro, municipais? Onde estão, pergunto novamente, os servidores públicos que cuidam exatamente do patrimônio público? Quem pagará essa conta, já que o que houve foi completo esquecimento da Casa da Cultura por anos à fio? Alguém será responsabilizado? E mais, e principalmente: a reforma, ou reconstrução começa já?

O Blog Palavra Livre, defensor da cultura e da educação via cultura para nossos cidadãos, cobra posicionamento e ação imediata para a recuperação desse ícone da cultura da cidade. O quase desmoronamento da Casa da Cultura mostra há quantas anda o interesse dos administradores públicos em levar, desculpem novamente, a cultura para todos em Joinville. Vamos cobrar minha gente, de todos que passaram pela administração e fecharam os olhos para a nossa Casa.

A casa que chora – parte 2 publicada hoje no jornal Notícias do Dia

MegafoneChamar a atenção para o nosso patrimônio cultural, arquitetônico, histórico e artístico. Essa foi a intenção que tive ao escrever o artigo “A casa que chora”, publicado no jornal Notícias do Dia no início deste mês, e em sua segunda versão publicada hoje no mesmo jornal. Reproduzo aqui o texto para compartilhar com os leitores do blog que possivelmente não leram a edição do ND. Agradecimentos aos editores Tina Camilo e Sergio Sestrem pela publicação.

“Dias atrás escrevi texto falando sobre uma casa que chorava, e muito, por ser abandonada, esquecida e deixada se deteriorar. Muitos que leram me questionaram sobre o que falava, de que casa seria aquele apelo. Outros que convivem com as lágrimas do local aproveitaram para contar algo a mais, e compartilhar da denúncia contida no artigo. O objeto daquele texto é a Casa da Cultura de Joinville, que realmente chora por cada problema que sente em sua estrutura.

Até onde sei a mesma continua com seus lamentos, e não houve mudança no seu aspecto, nem preocupação em lhe dar dignidade até o momento. No caso da Casa da Cultura choram também os seus alunos atuais que sofrem com suas mazelas, sofrem também seus professores, educadores e ex-alunos que por ali passaram. Mas a maior cidade do estado tem muitos outros prédios públicos que se lamentam sem ser ouvidos, até porque não falam.

Vejam o prédio do Centro de Educação Infantil Padre Carlos, centro da cidade. Milhares de cidadãos iniciaram ali a sua caminhada para a vida, percorreram seus corredores, vivenciaram momentos lúdicos e aprenderam a balbuciar sílabas, palavras. Hoje, largado à própria sorte, parece ter sofrido um AVC e seus familiares o esqueceram para não se incomodar. Onde fica a história de uma cidade que não se preocupa com sua história arquitetônica, com seus espaços públicos que sediaram fatos e ocorrências?

Chora a Casa da Cultura, chora o CEI Padre Carlos, mas choram também o antigo Fórum na rua Princesa Isabel, a antiga Prefeitura localizada na esquina das ruas João Colin e Max Colin, Museu Fritz Alt, a antiga Estação Ferroviária que foi rebatizada de Estação da Memória e também soluça, além de tantos outros prédios. Onde estão os responsáveis pelo patrimônio da cidade que não buscam alternativas para não só recuperar tais locais, mas também aproveitar seu espaço para impulsionar atividades da cultura, da assistência social, educação?

Somos todos pais desses espaços públicos que choram a nossa ausência, a nossa falta de ação. Muitos orçamentos são produzidos, analisados, votados e até executados, mas onde estão os recursos públicos que devem ser previstos para a manutenção? Somos responsáveis pela Casa da Cultura, CEI Padre Carlos, antigo Fórum e Prefeitura, e colocamos terceiros para cuidar exclusivamente deles. Alias, eles estão todos com suas funções remuneradas no serviço público para exatamente cuidar do nosso patrimônio. Ou o que estariam fazendo?

Se a Casa da Cultura chora; o CEI Padre Carlos chora e tantos outros prédios públicos choram pelo abandono, logo todos chorarão por não saber o que somos de onde viemos, o que escrevemos, por onde nos transformamos em sociedade dita civilizada. Temos várias ONGs que pagam aluguel para oferecer serviços que deviam ser obra do governo, ou governos. Porque não recuperar e fazer desses espaços locais vivos, cheios de vida e opções de lazer e cultura para a nossa gente? Ou vamos deixar tudo cair e morrer para depois vender à especulação imobiliária? Está posto o desafio.”