Daniella Abreu é a nova Secretária de Assuntos Internacionais de SC

O governador Carlos Moisés (PSL) precisou de quase um ano e meio para de fato colocar nomes respeitados e preparados em seu Governo. Recentemente anunciou Rogério Siqueira e Ricardo Stodieck para a Secretaria do Desenvolvimento, Gonzalo Pereira para a Comunicação e parece que agora aposta nesta direção. O mais novo nome no governo foi anunciado para a secretaria Executiva de Assuntos Internacionais (SAI), que terá a sua frente Daniella Abreu, doutora em Engenharia pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra.

Segundo a nota do Governo do Estado “a reformulação atende – especialmente – a critérios técnicos, que são premissa da atual gestão para escolha de novos servidores”. Carlos Moisés desejou sucesso à nova Secretária. “Desejamos à Daniella muito sucesso nessa missão, que trará bons frutos para Santa Catarina. Nosso Estado tem um potencial fantástico de crescimento, na atração de investidores para gerar emprego e renda para quem vive aqui”, destacou o governador Carlos Moisés.

A nova secretária Executiva de Assuntos Internacionais tem formação inicial em engenharia civil e possui também trabalhos voltados ao setor de Inovação, relacionados a temas como cidades do futuro, inteligentes e sustentáveis. Ela ainda tem no currículo a atuação como gerente de sustentabilidade para projetos internacionais de Infraestrutura e Construção na Europa, EUA e América Latina.

Entre as principais atribuições da secretaria está a atração e o fortalecimento de parcerias comerciais com outros países, assim como a troca de experiências e informações para a implantação de boas práticas nos mais diversos segmentos do setor produtivo e em políticas públicas com foco em melhores resultados para a sociedade.

Após a saída de Derian Campos, quem estava interinamente no comando da Secretaria era Douglas Gonçalves, Gerente de Relações Internacionais da pasta. Ele retorna ao cargo de origem. A nova Secretária deve tomar posse no início da próxima semana.

Opinião – Péssimos exemplos

Incompetente para gerir o país, Bolsonaro resolveu agora esconder as mortes por coronavírus (Covid-19) da população, da ciência, das autoridades, dos governadores, prefeitos, buscando assim se esconder da responsabilidade sobre as mortes e contaminações que só fazem aumentar no Brasil. Atitude criminosa, autoritária, que agride aos familiares de quem já perdeu seus entes queridos para esta terrível doença, e pode promover ainda mais mortes diante da desinformação a qual deseja impor.

É simplesmente inadmissível haver apoiadores de tal tragédia humanitária que vemos todos os dias. Claro que Bolsonaro e os seus vivem de tragédias e confusões para encobrir a total falta de capacidade para gerir e liderar o país. Não faz nada para salvar brasileiros, pelo contrário, promove aglomerações, não usa máscara, nega números, mortes, e também nada faz junto com o seu fraquíssimo ministro da Economia, Paulo Guedes, para manter a economia viva, a sua retomada, a garantia de renda a quem não pode voltar ao trabalho, e criar novos caminhos para que empresas e empreendedores possam voltar a produzir, vender e fazer a roda girar.

Bolsonaro governa para defesa dos seus filhos e de apoiadores, não governa para os brasileiros e brasileiras. Bate continência para a bandeira americana, ou seja, soberania do país é zero. Mente repetidamente, e insufla seus apoiadores ignorantes à atacar a democracia, as instituições como STF, Congresso Nacional, ameaçando as liberdades com intervenção militar, atacando a imprensa, e não trabalhando, o que não é novidade haja vista os 30 anos que passou no Congresso Nacional sem um único trabalho a não ser atacar mulheres, direitos humanos, minorias.

Uma coisa somente pode-se dizer que o “presidente” não mentiu. De que ele iria destruir o que estava aí, taokei, sem dizer o que seria isso, e o que viria depois. Está destruindo o país e a paz. A democracia também dá a chance de lastimáveis governos e governantes como ele, péssimos exemplos para as gerações futuras.

Aqui em Santa Catarina parecia que íamos bem. O Governador Carlos Moisés, eleito na onda triste do 17 de Bolsonaro, logo tratou de desatar os laços que tinha com o mandatário maior da nação. Fez bem. Apesar de ter montado uma equipe com nomes desconhecidos, parecia que faria uma gestão inovadora, até quem sabe sepultando governos com hábitos antigos e arraigados de troca-troca de cargos, etc. O poder lhe subiu a cabeça, tanto que passou a ignorar os demais poderes, brincando de governar sozinho…

Negado ao diálogo, só fez falar por longos meses em lives e redes sociais. Até que começou a pandemia. Tomou alguma posição firme com a quarentena, isolamento social e máscaras, pedindo que a população catarinense ficasse em casa. O poder econômico e empresarial não gostou muito, mas engoliu. Repentinamente mudou de ideia e começou a liberar geral, e os números subiram na contaminação e mortes. Não aguentou a pressão do capital. Vieram pedidos de impeachment na Assembleia, aonde Carlos Moisés já tinha arrumado inúmeros inimigos.

Aí eis que o decreto de calamidade voltado a agilizar medidas contra o coronavírus, para termos mais leitos, UTIs, etc. Apareceu um tal de hospital de campanha que seria em Itajaí (SC), por módicos R$ 76 milhões, sem licitação. O berreiro foi geral e ele teve de cancelar. O modus operandi voltou agora com a compra de 200 respiradores inexistentes por apenas R$ 33 milhões, pagos antecipadamente de forma fraudulenta, diz o MPSC, com envolvimento do seu braço direito, Douglas Borba, agora ex-secretário da Casa Civil. Até o secretário da Saúde, Helton Zeferino, caiu por conta desta barbaridade… também não é?

Fechado na Casa da Agronômica, falando somente unilateralmente por via das redes sociais, chegou a cúmulo de pedir a empresários que parassem de anunciar em veículos que falassem mal do seu governo. Piada. A mesma rede que espalha, espalhou o que ele não queria, o vídeo desta conversa marota. Não dá entrevistas, não gosta da imprensa, e diz que gosta nas redes. Não pegou. Perdido, resolveu trocar secretários, colocando novos nomes na Casa Civil e Comunicação. Mas se o governador não muda, não são eles que farão milagres. E aí lá vai Carlos Moisés a um evento de festa junina em hotel famoso de Gaspar (SC). Descumpriu seu próprio decreto, não usou máscara, aglomerou… E só fala por nota oficial que não diz nada.

Péssimo exemplo para a sociedade que está sofrendo com isolamentos, falta de renda, trabalho, contato social, e ainda vê quem deveria liderar objetivamente estar a rasgar sua própria lei e exigências. O fato ocorreu enquanto seu ex-secretário da Casa Civil, Douglas Borba, era preso preventivamente na Operação Oxigênio, do MP/SC, que investiga aonde foram parar os R$ 33 milhões dos não respiradores… sim, eles ainda não apareceram.

A semana promete fortes emoções na CPI da Assembleia Legislativa. E seria ótimo se Carlos Moisés viesse a público pedir desculpas aos catarinenses por burlar sua própria lei. Democracia exige diálogo.

O libera geral perigoso

Duas lideranças haviam se destacado em SC até aqui no combate à pandemia do Covid-19, famoso coronavírus: o governador Carlos Moisés (PSL) e o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM). O Prefeito saiu na frente ao determinar fechamento de escolas, cuidados com a alimentação dos alunos, e posteriores decretos de isolamento social e cuidados da população. Moisés reagiu e também iniciou a tomar medidas duras para evitar que o contágio assumisse proporções catastróficas no estado.

Mas aí começaram as pressões do setor econômico, legítimas, por conta do fechamento geral de comércios, indústrias, atividades diversas. Sem a economia funcionando, empregos e renda em risco, inclusive para que o próprio governo, estados e municípios, seguissem na batalha. Sem dinheiro, nada se concretiza. Da coragem inicial de ambos, começaram a rasgar os discursos de proteção à vida, lentamente, mas com direção definida: reabertura geral que ambos negavam veementemente. O que a população aplaudia, hoje já apupa. Com o “libera geral” feito por ambos em tempos minimamente diferentes, a população se obriga a ir ao trabalho e se expor claramente ao vírus mortal.

A escalada maior da contaminação ainda nem chegou com força ao país inteiro, e tampouco em SC. Cantar vitória antecipadamente não é boa política. Vidas, e milhares delas, estão em jogo. Todos sabemos que a massa se movimenta de acordo com o caminho apontado. Também não temos a cultura da prevenção como outros países que já sofreram pandemias e guerras, têm. Em breve todos acabam relaxando, humanamente natural, e passam a sequer lembrar de higienizar mãos, usar máscaras, etc. O risco de termos a doença vencendo por aqui, ficou grande.

Que tenhamos muita sorte, porque prudência e mais coragem tem faltado à maioria dos Prefeitos, mas não se esperava a mesma atitude das duas lideranças destacadas. Nós aqui já haviamos elogiado a ambos. Agora tememos por suas atitudes temerárias. O perigo está a solta com o libera gera. Cuidem-se, e fiquem em casa ao máximo que puderem.

Bolsonaro ataca governador Carlos Moisés

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) parece viver em outro mundo que não o Brasil acometido, ainda em primeira fase, pela Covid-19 – Coronavírus. Faz pronunciamentos à nação acompanhado de panelaços da população que está isolada para escapar da morte, incita as pessoas a irem contra as determinações do seu próprio ministro da Saúde e orientações da OMS, depois desdiz o que disse, e para piorar, criar crises intermináveis com os Governadores que estão segurando o touro à unha em seus Estados.

Não cabe aqui retomar todas as idas e vindas de Bolsonaro. Ele mente de forma contumaz, e dissemina fake-news aos borbotões, além de apontar o dedo para a imprensa e jornalistas por mostrarem as suas contradições. Ele claramente está perdendo as rédeas e popularidade, trocando os pés pelas mãos ao escolher o inimigo errado. Nosso inimigo agora é o Coronavírus. Nossa gente precisa ser bem orientada e cuidada. O Presidente não faz nada disso.

Hoje Bolsonaro apontou novamente os governadores como causadores de desemprego e histeria, e citou o governador catarinense Carlos Moisés (PSL) como um dos que erram e disse que ele só é governador por conta dele, Bolsonaro. A verdade é que Bolsonaro foi eleito em uma campanha marcada fortemente por uma massiva campanha anti-PT por parte da grande mídia e principalmente por meio de disseminação de mentiras por redes sociais. E Carlos Moisés foi eleito nesta esteira sem ter tido esse apoio todo do Presidente, que na verdade, gostaria mais que Gelson Merísio fosse eleito.

Moisés já respondeu: estou preocupado em salvar vidas. Não é hora de confronto. Parabéns Governador, palavras de um estadista que poucos esperavam existir no comandante aposentado dos Bombeiros Militares de SC, hoje Governador. Neste embate, 10 a zero para o Governador de SC. Um busca administrar, o outro brigar.

Ponte Hercílio Luz passa no teste de carga

O Palavra Livre foi testar a restaurada e nonagenária Ponte Hercílio Luz em seu teste de fogo, o teste de carga com 48 caminhões sobre a sua estrutura, cerca de 900 toneladas. Após essa prova, segundo o Governo do Estado, está quase tudo pronto para a Ponte Hercílio Luz ser reaberta à população, em menos de duas semanas.

Na noite desta quarta-feira, 18, um teste de carga demonstrou que a estrutura já pode voltar a receber o tráfego de veículos, após quase três décadas. Ao todo, 48 caminhões, com 20 toneladas cada, foram enfileirados em cima da ponte. Foram 960 toneladas de peso ao mesmo tempo, o que representa aproximadamente 80% da carga máxima projetada. A Velha Senhora passou na avaliação, sob o olhar atento do governador Carlos Moisés, que comemorou mais essa etapa.

“Essa é uma reaproximação da sociedade com essa fantástica ponte de Santa Catarina, que é um patrimônio histórico. É um momento muito emocionante. Vai ser a restituição ao povo do nosso estado. É uma obra há muito tempo esperada e que vai impactar na mobilidade”, afirmou Carlos Moisés.

O teste começou ainda no fim da tarde de quarta-feira e adentrou a madrugada, sendo finalizado por volta de 2h30. Primeiro foram colocados 12 caminhões na ponte, depois mais 20, chegando ao total de 48, carregados com areia e argila.

Os próximos dias serão para os retoques finais, antes da reabertura, a ser realizada em 30 de dezembro. Estão previstos o término da instalação dos guarda-corpos, a sinalização viária e a iluminação funcional.

Sobre o Viva a Ponte
Para a reabertura da ponte, estão programadas diversas atividades entre os dias 30 de dezembro e 5 de janeiro, por meio do projeto Viva a Ponte. Serão atrações artísticas, folclóricas e gastronômicas.

Viva a Ponte é um projeto cultural, turístico e urbanístico, com ações integradas da Secretaria de Estado da Infraestrutura, Fundação Catarinense de Cultura, Fundação Catarinense de Esporte, Santur, Casa Civil, Secretaria Executiva da Casa Militar, Secretaria Executiva de Comunicação, Defesa Civil e Secretaria de Estado da Segurança Pública.

* com informações da Secom/GovSC

Governador entrega pendrive aos deputados

Pouco mais de cinco minutos de discurso, e a entrega de um pendrive com sua mensagem para 2019 marcaram a presença do governador Carlos Moisés da Silva na Assembleia Legislativa de SC na tarde desta terça-feira (5/2). A iniciativa visa mostrar modernidade, agilidade, transparência.

O presidente da Alesc, Julio Garcia, recebeu o pendrive e discursou também falando sobre a renovação do parlamento, e já marcou a primeira sessão para esta quarta-feira (6/2) para as primeiras deliberações da Casa.

Claro que a intenção do governador é mostrar que está antenado com a modernidade digital, que em princípio parece ser sinônimo de transparência. Na prática, sabemos que não é bem assim. As últimas eleições mostraram que nem sempre a internet garante “transparência”, pois foi uma enxurrada de fake news que definiu os rumos dos pleitos.

A partir de agora o jogo de governar com a “nova política” inicia.