Eleições 2014: Dilma tem 37% das intenções de voto, Marina, 30% e Aécio, 17%, diz Datafolha

Pesquisa Datafolha divulgada hoje (19) pelo jornal Folha de S. Paulo mostra a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) com 37% das intenções de voto. Marina Silva (PSB) aparece com 30% e Aécio Neves (PSDB), com 17%.

Na última pesquisa do instituto, publicada no dia 11 de setembro, Dilma tinha 36% das intenções de voto, Marina, 33% e Aécio, 15%.

Em uma simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, o instituto aponta empate técnico entre as duas candidatas: Marina Silva com 46% e Dilma com 44%.

Em um possível segundo turno entre Dilma e Aécio, a petista teria 49% das intenções de voto e o tucano, 39%.

O percentual de eleitores indecisos permanece em 7% e os que votariam em branco ou nulo, 6%.

Os demais candidatos somam 3% das intenções de voto. A margem de erro da pesquisa, feita nos dias 17 e 18 de setembro, é 2 pontos percentuais. Foram entrevistadas 5.340 pessoas em 265 municípios.

Da Ag. Brasil

Eleições 2014: Eleitor não depende da TV para conhecer seu candidato, afirma Cármen Lúcia

palavralivre-carmenlúcia-eleições2014-mídia-tvOs eleitores também são capazes de influenciar as emissoras de televisão a mostrarem os candidatos de sua preferência em seus programas jornalísticos. A avaliação é da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, durante palestra sobre os impactos da legislação eleitoral sobre os meios de comunicação. O evento foi promovido pela Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner) e pelo Instituto Palavra Aberta nesta segunda-feira (25/8), em São Paulo.

A ministra foi questionada sobre o critério adotado pelas emissoras que só dedicam cobertura jornalística aos candidatos mais bem posicionados nas pesquisas. Ela reconheceu que há muitos candidatos e disse não ver problema na prática. “É um critério objetivo. Não sei se é o melhor, nem se é o único que poderia ser utilizado. A notícia que tenho é que as pesquisas são muito bem feitas”, disse a ministra.

Cármen Lúcia, que foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral em 2012 e 2013, aposta na concorrência entre as emissoras e com outros meios de comunicação, principalmente a internet, para que o eleitor busque informações sobre seu candidato. Para ela, as redes de televisão são as maiores interessadas em atrair a audiência. “O povo não é bobo. Nós cidadãos procuramos aquilo que queremos. Se esses dados [das pesquisas]forem falsos, eles não induzem sozinhos o eleitor, muito menos no mundo em que vivemos. Ele busca outros dados”, afirmou.

Queixa
A reclamação é recorrente nas eleições, sobretudo por parte de candidatos de partidos nanicos. Nesse ano, no entanto, o candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, teve negado seu pedido para conseguir cobertura diária da Rede Globo em seu telejornal local, o SPTV. O critério adotado pela emissora é noticiar apenas os candidatos com mais de 6% das intenções de voto nas pesquisas eleitorais — Padilha somou 5% na última pesquisa Datafolha, de 15 de agosto.

A Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo chegou a opinar favoravelmente à campanha petista. Em parecer, o procurador Paulo Thadeu Gomes da Silva afirmou que, pelo princípio da isonomia, assegurada pela Lei Eleitoral, Padilha tem direito à mesma periodicidade de cobertura jornalística dos candidatos que aparecem diariamente nos telejornais.

O juiz auxiliar do Tribunal Regional Eleitoral Marcelo Coutinho reconheceu a tradição da legenda, mas afirmou que a quantidade de partidos políticos inviabiliza a cobertura de todos eles. “Há de ser reconhecer o valioso préstimo informativo que se dá com a cobertura desenvolvida, assim como a razoabilidade do critério de seleção firmado, com os 6 % (seis por cento) de intenção de votos, que atua como espécie nota de corte entre aqueles que estariam entre os de considerável alcance popular e os que não”, escreveu.

Redes sociais
Em sua fala nesta segunda-feira, a ministra Cármen Lúcia também reconheceu que é muito difícil para a Justiça Eleitoral controlar as manifestações pela internet. Para ela, a tendência é pela liberação. “Não há como o Judiciário fazer um controle permanente e absoluto das redes sociais. Não se pode também limitá-las, a não ser naquilo que possa ser um abuso e comprometa o próprio pleito”.

Do Conjur.

Concurso Público do IFSC: divulgada relação candidato/vaga

Está disponível para consulta a relação candidato/vaga do Concurso Público 2013 do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Os dados podem ser consultados no site http://concursos.ifsc.edu.br e estão divididos entre as vagas para concorrência geral e as vagas para pessoas com deficiência (PCD).

O concurso teve, no total, 21.618 inscrições homologadas para concorrer a 320 vagas de professores e técnicos-administrativos, o que torna esse o maior concurso público já realizado pelo IFSC. O cargo com maior concorrência é o de assistente em administração (geral), com 284,21 inscritos por vaga. Esse é também o cargo que mais recebeu inscrições: 5.400.

As provas objetivas serão realizadas na data provável de 17 de março. Os candidatos a vagas de professor passarão também por provas de desempenho didático e de títulos. Alguns cargos técnico-administrativos terão provas discursivas ou práticas. Para esses casos, o resultado final será divulgado no dia 5 de junho. Já o resultado dos selecionados para cargos que terão apenas prova objetiva deve ser divulgado em 15 de abril.

Os aprovados vão atuar nos municípios de Joinville, Chapecó, São José, Florianópolis, Caçador, Araranguá, Canoinhas, Criciúma, Jaraguá do Sul, Urupema, Xanxerê, Gaspar, São Miguel do Oeste, Itajaí, Palhoça, Lages e Garopaba. Acompanhe informações sobre o Concurso Público 2013 do IFSC no site http://concursos.ifsc.edu.br.

Eleições 2012: política joinvilense não se renova e não empolga eleitores

Há menos de cinco meses das eleições municipais em todo o país, o atual cenário político novamente tomado por denúncias de corrupção, Cachoeiras, propinas, prisões preventivas, CPIs, cansam a sociedade brasileira. Some-se a esses fatos os aumentos auto-concedidos aos políticos, com supersalários e superestruturas de assessoria e manutenção pagas com dinheiro público, o que se vê é um marasmo total, um desencanto cada vez maior com a classe que deveria ser o esteio do progresso, do desenvolvimento e da moralidade. E isso, esse quadro atual, não é bom para a democracia. Tem gente até que chega a ter saudosismo dos tempos militares…

Em Joinville (SC), cidade natal e de moradia deste jornalista, de onde disparamos nossas ideias e críticas, o quadro não é diferente. Observando as últimas pesquisas  – diga-se de passagem, sem muito crédito e com base de amostra muito pequena – já dá para perceber que os candidatos a Prefeito terão muito trabalho para convencer os eleitores de que são merecedores do voto. Até porque não há renovação real no quadro político da maior cidade catarinense! Não há nada que empolgue o eleitor, nenhum projeto e líder capaz de catalisar as esperanças do povo.

Carlito Merss, atual Prefeito; Marco Tebaldi, ex-prefeito; Udo Döhler, eterno candidato; Kennedy Nunes ou Darci de Matos, também velhos na área; Doutor Xuxo, outro antigo no meio; Sandro Silva, ex-vereador que renunciou mandato; Rodrigo Coelho e Leonel Camasão, jovens mas com a mesma batida de bumbo de outras eleições, e outros menos votados. As opções do eleitorado joinvilense se esgotam rapidamente, porque tudo é mais do mesmo. Carlito Merss foi eleito com toda a esperança quatro anos atrás, mas deixou ela se esvair por entre os erros administrativos, a lentidão nas decisões e ações, e a falta de uma articulação política eficiente. Seu possível maior adversário, o ex-prefeito Marco Tebaldi, tenta voltar com roupa nova, mas ninguém esquece tão rápido do seu governo com tintas quase autoritárias, muitos erros e escândalos também.

Do PMDB surge o “novo” Udo Döhler. O empresário tem um histórico de ameaças de disputas, nunca concretizadas. Mas de novidade ele não tem nada também, até porque sempre esteve agindo na Acij e nos bastidores políticos, ao lado de LHS. Kennedy Nunes e Darci de Matos também são figuras carimbadas, o primeiro com a marca da demagogia, e o segundo por estar na cena há décadas, sempre no poder, e com uma tentativa frustrada a Prefeito em 2008. Ambos deputados, não se tem notícia de algo concreto na luta pela cidade, que ainda espera do atual governo estadual as obras que merece por ser o motor de SC. Já o doutor Xuxo é da família Vieira, famosa na política que já teve seu irmão como deputado federal, José Carlos Vieira, que sempre estão no meio tentando manter espaços importantes para negociação. Rodrigo Coelho, advogado, Leonel Camasão, jornalista, e Sandro Silva, esse ex-vereador após renunciar – isso mesmo, renunciar! – ao mandato de vereador para ser diretor do Deter em Florianópolis, carecem de juventude também nas suas propostas. Não adianta ser jovem, em idade apenas, têm de ser novidade, jovem também nas ideias.

O fato é que uma cidade com características industriais como Joinville não consegue revelar um novo jeito de fazer política, porque os partidos políticos mantém comandos antigos, atrelados a líderes também antigos, que se perpetuam no comando e tem dificuldades em aceitar e promover as renovações necessárias para a política. A forma de cooptar lideranças comunitárias, religiosas, trazê-las para os partidos, e depois as deixarem reféns de cargos, das listas de candidatos, e sem atividades partidárias de verdade – partidos atuam quase sempre e somente em vésperas de eleições – mata o novo, o possível, o mágico que poderia vir de cada cidadão que se propõe a viver a militância política.

Essa espécie de “controle” político da cidade empobrece o debate, e empobrece também a massa crítica que deveria estar mais presente na política, causando assim um sub-desenvolvimento da cidade, que ao não renovar de fato os seus quadros, não cresce, não tem força para reivindicar como acontece hoje, em que parece que todos são governo e não conseguem, nem podem criticar e cobrar. A quem interessa manter Joinville assim tão fraca politicamente? A quem interessa o discurso que fazem de “a maior”, “a melhor”, “maior PIB”, maior isso e aquilo, quando na verdade isso não faz concretizar obras de grande porte para a mobilidade, a infraestrutura, saúde, educação?

Infelizmente, o quadro político atual não empolga o eleitorado. Veremos o que acontecerá nos próximos meses. Enquanto isso, muitos dos atuais postulantes vão fazer os seus discursos do tipo “sou o novo”, “é a minha vez”, etc. O eleitor tem de estar mais atento e pensante, porque senão teremos mais quatro anos, e mais décadas de atraso político.

Justiça garante a todos os candidatos prejudicados direito de refazer Enem

Uma liminar concedida hoje (17) pela Justiça Federal no Ceará permite que todos os candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que tenham sido prejudicados pelos erros nas provas amarelas e nas folhas de resposta possam refazer a avaliação. O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal no estado, que já havia solicitado a anulação do exame. Ainda não foi marcada a data da segunda prova.

O Ministério da Educação (MEC) pretendia reaplicar o Enem apenas para um grupo restrito de alunos que receberam cadernos de prova amarelos, que não continham todas as 90 questões por um erro de montagem.

Com a decisão da juíza Karla Maia, o direito de refazer o exame se estende a todos os alunos que tenham sido prejudicados pela troca dos cabeçalhos das provas na folha de respostas. As questões de 1 a 45 eram de ciências da natureza e as de 46 a 90, de ciências humanas, mas estavam identificadas de forma invertida. O erro ocorreu em todos os cartões distribuídos aos 3,3 milhões de participantes. O MEC ofereceu aos alunos que marcaram as respostas ao contrário a possibilidade de solicitar a correção invertida.

“Cada estudante prejudicado por essas falhas, seja a inversão da ordem do cabeçalho do cartão-resposta, seja o erro de impressão no caderno de prova de cor amarela, merece ter assegurado o direito subjetivo de se submeter a uma segunda prova”, defendeu a juíza. A Justiça recomenda que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) disponibilize no site do Enem um espaço para que os alunos que queiram participar da segunda prova façam requerimento. Essa área, segundo a juíza, deve ficar aberta até 26 de novembro.

O MEC e o Inep informaram que ainda não foram notificados da decisão.

Da Agência Brasil