Outubro Rosa – Exames de mamografia crescem 37% em seis anos

palavralivre-mamografiaO número de mamografias no Brasil cresceu 37% entre os primeiros semestres de 2010 e 2016. O volume de exames feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) passou de 1,6 milhão para 2,2 milhões no período. Na faixa etária de 50 a 69 anos, considerada prioritária, o alcance foi ainda maior (64%), saindo de 854 mil para 1,4 milhão de mamografias.

Na comparação com anos fechados, o aumento foi de 36% entre 2010 (3 milhões) e 2015 (4,1 milhões). Já as mamografias realizadas na faixa etária prioritária aumentaram 61% entre 2010 (1,5 milhão) e 2015 (2,5 milhões). O rastreamento é uma estratégia de detecção precoce utilizada em políticas públicas para populações-alvo específicas a fim de reduzir a mortalidade por uma determinada doença.

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 57 mil casos novos de câncer de mama em 2016. O SUS garante a oferta gratuita de exame de mamografia para as mulheres brasileiras em todas as faixas etárias, desde que exista recomendação médica.

Prioridade
A faixa dos 50 aos 69 anos é definida como público prioritário para a realização do exame preventivo, pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A orientação é seguida pelo Ministério da Saúde, baseada em estudos que comprovam maior incidência da doença e maior eficiência do exame.

Para tratar o câncer de mama, o SUS oferece cirurgias oncológicas (mastectomia, conservadoras e reconstrução mamária), radioterapia e quimioterapia. Em 2015, foram 18.537 mastectomias e cirurgias conservadoras, 2,9 milhões de procedimentos de radioterapia e 1,4 milhão de sessões de quimioterapia, além de 3.054 cirurgias de reconstrução mamária.

Dessa forma, o Ministério da Saúde tem garantido investimento crescente na assistência ao câncer de mama, com ampliação de 31% dos recursos nos últimos cinco anos, totalizando R$ 599 milhões em 2015. A prevenção da doença também teve um aumento de 15% no mesmo período, passando de R$ 195,3 milhões para R$ 224,7 milhões.

Campanha
Para alertar as mulheres e desconstruir os mitos associados ao câncer de mama, o Ministério da Saúde e o Inca lançaram um hotsite específico da campanha. A ideia é informar e conscientizar sobre a doença e proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento para a redução da mortalidade.

A campanha “Câncer de mama: vamos falar sobre isso?” tem como um dos objetivos enfatizar a importância de a mulher ficar atenta a alterações suspeitas nas mamas.

Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são: caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço ou saída espontânea de líquido dos mamilos.

Com informações do Portal Saúde

Combate ao câncer – Câmara aprova o uso da fosfoetanolamina

PalavraLivre-cancer-remedio-cura-fosfoetanolamina-deputadosO plenário da Câmara esqueceu momentaneamente a promessa de obstrução das pautas por conta da discussão de um projeto que autoriza a produção e comercialização de um medicamento sintético que pode tratar pessoas com câncer.

A proposta libera a fosfoetanolamina sintética aos pacientes com a doença mesmo antes da conclusão dos estudos realizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O registro definitivo do medicamento junto ao órgão de fiscalização ainda não tem prazo para ser validado.

O intuito dos congressistas com a proposta de obstrução é pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para que sejam analisados os recursos apresentados à decisão sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Dessa forma, o rito seria instalado no Congresso Nacional. Entretanto, a oposição aceitou votar o projeto depois de garantir que esta seria a única matéria a ser analisada.

O projeto foi elaborado pelo grupo de trabalho da fosfoetanolamina, que atuou no âmbito da comissão. Agora a matéria precisa ser analisada pelo Senado.

A fosfoetanolamina
A substância já existe no nosso organismo e age sinalizando as células cancerosas para que o nosso sistema imunológico possa achar, e remover, os corpos estranhos.

Gilberto Orivaldo Chierice é professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP), e coordenou estudos sobre a substância por mais de 20 anos.

Ele explica que a espécie sintética é idêntica à produzida pelo corpo humano, só que em um alto nível de pureza e em grandes concentrações. Depois disso, são encapsuladas para serem tomadas via oral.

De acordo com o estudioso, mais de 1,5 mil estudos relacionados à substância já foram realizados. Os estudos começaram a ser desenvolvidos ainda na década de 90.

Com informações do Congresso em Foco e Ag. Câmara

Câncer – USP terá de fornecer “cápsula contra a doença” a paciente do RS

PalavraLivre-cancer-fosfo-uspA Universidade de São Paulo foi obrigada a fornecer a um morador de Porto Alegre a chamada ‘‘pílula contra o câncer’’ (fosfoetanolamina sintética) para uso contínuo e na medida de suas necessidades.

A determinação é da 2ª Turma Recursal da Fazenda Pública da capital gaúcha, que deu prazo de 48 horas para seu cumprimento, a contar da ciência da decisão judicial.

O relator do caso, juiz Mauro Caum Gonçalvesm arbitrou multa diária de R$ 1,2 mil em caso de descumprimento da medida. Ele reformou decisão de primeira instância que havia negado pedido do autor.

A liminar, ainda não publicada, segue caminho diferente do Tribunal de Justiça de São Paulo, que cassou liminares semelhantes de primeiro grau. Em novembro de 2015, desembargadores do Órgão Especial decidiram, por maioria de votos, que o Judiciário não poderia permitir distribuição de droga ainda sem testes em seres vivos e registro formal.

A substância era distribuída a algumas pessoas no município de São Carlos, onde um professor aposentado pesquisa seus efeitos no Instituto de Química da USP. Depois de uma liminar assinada no Supremo Tribunal Federal pelo ministro Luiz Edson Fachin, uma enxurrada de processos pelo país passou a cobrar medida semelhante.

Em São Carlos, a juíza Gabriela Müller Carioba Attanasio concedeu uma série de liminares, depois derrubadas pelo Órgão Especial. Só continua valendo um caso no estado: o de uma médica que, depois de recorrer ao STF e ao Superior Tribunal de Justiça, conseguiu receber as cápsulas até que seu caso seja analisado nas cortes superiores.

No Rio Grande do Sul, foi apresentado ao menos mais um pedido sobre fornecimento de fosfoetanolamina, que acabou negado, em novembro, pela 10ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central. O processo foi extinto.

Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RS.

Câncer: TJ de São Paulo proíbe fornecimento de substância contra a doença

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou a suspensão do fornecimento da substância fosfoetalonamina a portadores de câncer.

A ação foi interposta pelo governo do estado contra a decisão que autorizava o fornecimento. O argumento do governo estadual é de que, por não se tratar de medicamento, a “substância tem efeitos desconhecidos nos seres humanos”. Outra argumentação é que, não sendo medicamento, não possui registro perante a autoridade sanitária.

O desembargador Sérgio Rui declarou, no julgamento, ontem (11), não ser prudente a liberação da fosfoetalonamina sem as necessárias pesquisas científicas. A substância foi produzida no Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da Universidade de São Paulo (USP), mas não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A fosfoetanolamina sintética foi estudada pelo professor Gilberto Orivaldo Chierice, hoje aposentado, quando integrava o Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros da USP.

Em junho de 2014, a USP proibiu a produção de qualquer tipo de substância que não tenha registro, caso da fosfoetalonamina sintética.

O instituto editou portaria determinando que “tais tipos de substâncias só poderão ser produzidas e distribuídas pelos pesquisadores do IQSC mediante a prévia apresentação das devidas licenças e dos registros expedidos pelos órgãos competentes determinados na legislação [do Ministério da Saúde e da Anvisa]”.

De acordo com a instituição, desde a edição da medida, não foram apresentados registros ou licenças que permitissem a produção das cápsulas para uso como medicamento. Desde então, pacientes que tinham conhecimento das pesquisas passaram a recorrer à Justiça para ter acesso à fosfoetanolamina sintética.

Com informações do TJ/SP e EBC

Câncer e fosfoetanolamina: Grupo de Trabalho vai estudar eficácia do medicamento

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse ontem (29) que o ministério vai criar um grupo de trabalho para analisar a eficácia e a segurança da fosfoetanolamina na cura de casos de câncer, por meio de uma portaria com previsão de ser publicada hoje (30), no Diário Oficial da União.

“Vamos financiar e colocar os laboratórios públicos a disposição dos pesquisadores para chegarmos o quanto antes a um parecer final sobre essa substância”.

A fosfoetanolamina foi sintetizada pela equipe de pesquisadores chefiada por Gilberto Chierice, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo, em São Carlos, há cerca de 20 anos, e ficou conhecida nas redes sociais como “pilula do câncer”, pela suposta capacidade de destruir tumores malignos.

O problema é que a substância não passou oficialmente pelas etapas de pesquisa exigidas pela legislação, que prevê uma série de estudos antes de um medicamento ser usado por seres humanos.

Segundo o ministro, os donos da patente concordaram hoje, durante audiência pública no Senado, em cumprir as exigências científicas para determinar a eficácia da droga, e vão participar do grupo composto por representantes do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para a realização dos estudos clínicos, os pesquisadores terão o apoio do Instituto Nacional do Câncer e da Fiocruz.

“Nós estamos torcendo para que essa substância tenha efetividade, e que seja segura, mas temos a preocupação de que esse tensionamento todo que foi criado e que está na sociedade, leve pessoas a abandonarem tratamentos comprovadamente eficientes para se aventurarem com uma droga que não cumpriu os protocolos científicos”, alertou o Ministro.

Marcelo Castro explicou que as exigências do Brasil para a liberação de medicamentos estão de acordo com os protocolos definidos pela Organização Mundial de Saúde, praticados no mundo inteiro. Esse método científico incluiu testes em células e em cobaias antes de ensaios clínicos em humanos.

Para ressaltar a importância dos testes, o ministro citou dois medicamentos, a anti-inflamatório Viox e o tranquilizante Talidomida, que apresentaram problemas após a comercialização.

“Medicamento é coisa importante e séria. Estou dando o exemplo de duas drogas que obedeceram todas as exigências científicas e, mesmo assim, trouxeram graves problemas para a população. Imagine uma droga que nunca foi testada”, disse.

Por algum tempo, cápsulas de fosfoetanolamina sintética foram fornecidas, de graça, em São Carlos, mas a USP proibiu a produção e distribuição porque o medicamento não é registrado na Anvisa. Desde então, pacientes que tinham conhecimento dos estudos têm entrado na Justiça para obter a substância.

No início de outubro, o Supremo Tribunal Federal liberou o acesso à fosfoetanolamina a um paciente do Rio de Janeiro que estava na fase terminal da doença. Desde então, a demanda pela substância não para de aumentar.

“Nós vamos dar todo o suporte necessário para fazer os ensaios clínicos e chegar a um veredicto sobre essa substância. Não podemos ficar na situação que estamos hoje, agravada por decisões judiciais”, afirmou o ministro.

Da EBC

Solidariedade: Vamos ajudar a Pietra e sua família na luta contra o câncer?

Pietra luta contra o câncer como gente grande, mas precisa de gente grande para ajudar ela e a família!
Pietra luta contra o câncer como gente grande, mas precisa de gente grande para ajudar ela e a família!

Pietra de Souza Dallamico tem apenas três anos de idade, mas luta como gente grande contra o câncer. Desde janeiro deste ano vem lutando contra a doença.

Seu primeiro diagnóstico foi câncer próximo de um dos rins, onde logo em seguida foi feita a retirada. Contudo, após 17 dias o câncer voltou.

Atualmente Pietra está internada na ala oncológica do Hospital infantil de Joinville submetendo-se a tratamento de quimioterapia.

O pai, Rodrigo Dallamico, é motorista de caminhão e nem sempre pode estar a trabalho para poder acompanhar a filha. A mãe, Sirlene Hoffmann não pode trabalhar pois fica com Pietra 24 horas por dia no hospital.

O casal tentou auxílio do INSS, mas foi negado. A família tem mais uma filha de um ano. Com todo esse quadro, as dificuldades para a sobrevivência são grandes.

As principais dificuldades da família: pagam aluguel no bairro Vila Nova em Joinville (SC) – R$ 710,00, precisam comprar fraldas para as duas meninas (EX e GG) leite, alimentos, roupas e o que as pessoas quiserem ajudar.

Para ajudar nesta batalha de Pietra, várias pessoas tem se colocado em auxilio, buscando doações, entre outras coisas. Jéssica Panqueves, bacharel em direito, conheceu o drama da família e, sensibilizada, decidiu promover uma rifa.

A intenção de Jéssica é auxiliar a família a pagar o aluguel por no mínimo 3 meses. Ela está vendendo bilhetes da rifa/ação entre amigos, no valor de apenas R$ 2,00 o bilhete. Os prêmios são dois kits do Boticário. O sorteio ocorrerá dia 31/10.

Segundo ela, quem quiser ajudar a vender pode conseguir os blocos com ela. E quem quiser comprar também. A família sabe do apoio e está apoiando o trabalho voluntário de Jéssica. Os contatos são os seguintes: Sirlene (47) 9989 4741 – mãe da Pietra e Jéssica Panqueves (47) 9922.8228.

Aos amigos da imprensa e mídia em geral solicito apoio na divulgação, matérias, para que consigamos arrecadar não só o dinheiro com a rifa, mas também leite, fraldas e outros materiais para a Pietra e família.

A ação de divulgação do Palavra Livre é voluntária, contamos com sua ajuda, doação e apoio!

Vacinação contra o HPV em meninas de 9 a 13 anos continua em Joinville (SC)

Meninas de 12 e 13 anos que não tomarem nesta idade a vacina contra o HPV (papiloma vírus humano), perderão para sempre a oportunidade de estar protegidas contra o câncer de colo de útero.

O alerta está sendo feito pela Secretaria da Saúde de Joinville. É nesta idade que o organismo, ao receber a vacina, cria defesa contra o vírus para o resto da vida.

A responsável pela Unidade de Imunização da Secretaria de Saúde, Maria Goreti Cardoso, explica que é nessa faixa etária que o organismo responde de forma mais eficaz e garante maior proteção no futuro. A vacina é dada em meninas a partir dos nove anos.

Na primeira fase da campanha, em março (primeira dose), foram atendidas 2.151 meninas na faixa dos 9 anos (54% da meta de 4.011), 1.951 na faixa dos 10 anos (44% da meta de 4.470) e 1.610 na faixa dos 11 anos (37% da meta de 4.351).

Na faixa dos 12 anos já foram vacinadas 1.765 meninas (39% da meta de 4.520) e na faixa dos 13 anos 3.464 (75% da meta de 4.580).

Maria Goreti enfatiza que as meninas que não compareceram para receber a primeira dose ainda podem iniciar o esquema de vacinação. “O importante é não perder a oportunidade de se imunizar nessa faixa que vai dos 9 aos 13 anos e 11 meses ”, reforça.

“Para aquelas que já estão na faixa dos 12 e 13 anos, se não receberem a segunda dose vão perder esse grande oportunidade de proteção contra o câncer de colo de útero”, enfatiza Goreti.

A proteção contra o HPV só será completa com as duas primeiras doses em intervalo de seis meses e uma terceira dose final após cinco anos.

Para receber a vacina, basta comparecer a uma Unidade de Saúde com o cartão de vacinação e documento de identificação. O câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil, atrás apenas do de mama e de brônquios e pulmões.

O número de mortes por câncer do colo do útero no país aumentou 28,6% em 10 anos, passando de 4.091 óbitos, em 2002, para 5.264, em 2012, de acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil, publicação do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

O vírus
O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.

Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença. Em relação ao câncer do colo do útero, estudos apontam que 270 mil mulheres no mundo morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos.

Com informações da Ascom/Secretaria da Saúde de Joinville (SC)

Após superar câncer, americana de 92 anos bate recorde em maratona

Ex-pianista profissional, ela conta que já perdeu amigos e familiares para o câncer, inclusive seu próprio marido
Ex-pianista profissional, ela conta que já perdeu amigos e familiares para o câncer, inclusive seu próprio marido

A americana Harriette Thompson, de 92 anos, bateu um recorde na maratona de San Diego, nos Estados Unidos, ao cruzar a linha de chegada após sete horas, 24 minutos e 36 segundos.

Ainda mais impressionante do que sua idade é o fato de ela ter enfrentado um câncer de boca que tinha retornado duas vezes. A americana cruzou a linha da chegada da Rock’n’Roll Marathon acompanhanda do filho.

Harriete, que tem 92 anos e 65 dias, bateu o recorde de Gladys Burrill, de 92 anos e 19 dias, que obteve o recorde anterior em 2010, na Maratona de Honolulu.

Missão pessoal
No ano passado, ela já havia batido um novo recorde para mulheres acima de 90 anos, com a marca de sete horas e sete minutos. Como costuma participar de corridas organizadas por ONGs de combate ao câncer, estima-se que Harriette já tenha conseguido ajudar a levantar mais de US$ 100 mil para a causa.

Antes da maratona de domingo, ela havia dito que achava que não conseguiria chegar ao fim da prova. Harriette, que era pianista profissional, já perdeu amigos e familiares para o câncer, inclusive seu próprio marido.

“Isso faz dessas corridas algo como uma missão pessoal para mim, algo que me faz sentir muito importante”, disse a americana à revista Runner’s World.

Com informações da BBC

Câncer: Planos terão de oferecer remédios orais para tratamento em casa a partir de 2014

remedioA partir de janeiro de 2014, planos de saúde que atuam no país terão que ofertar 36 medicamentos orais indicados em terapias contra o câncer, usados por pacientes em tratamento domiciliar. A mudança faz parte da ampliação do rol de procedimentos obrigatórios a serem ofertados pelas operadoras.

A medida foi anunciada hoje (28) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e pelo Ministério da Saúde. De acordo com o diretor-presidente da ANS, André Longo, esses serviços passam a vigorar após consulta pública e aprovação da resolução normativa.

Segundo o dirigente, a consulta pública não vai alterar a decisão de oferecer os medicamentos orais, podendo servir para ampliar a lista divulgada hoje. “Nossa expectativa é de ampla participação da sociedade. No último rol, realizado de dois em dois anos, a ANS conseguiu mais de 6 mil contribuições”, informou. O anúncio teve a participação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Os remédios têm 54 indicações contra o câncer, entre esses os de próstata, mama, pulmão, rim, estômago e pele, do câncer colorretal, leucemia e linfoma. Os medicamentos servem de alternativa ou de complemento a outros tratamentos, como a quimioterapia tradicional e a radioterapia.

Pelo rol atual, os planos de saúde só são obrigados a conceder o tratamento oral contra o câncer em locais de serviço de saúde (hospitais e salas de quimioterapia).

Agora, de acordo com André Longo, cada plano deverá estabelecer sua lógica de distribuição dos remédios – distribuição direta; definição de convênios com farmácias privadas; ou criação de mecanismos de reembolso aos pacientes.

Ainda de acordo com as novas regras, a operadora não poderá limitar a quantidade de medicamentos usada pelo paciente. Ele terá direito ao volume prescrito pelo médico, enquanto durar o tratamento.

Outras mudanças do novo rol incluem o aumento do número de consultas com nutricionistas, psicólogos e fisioterapeutas. Já o exame PET (sigla em inglês para Tomografia por Emissão de Pósitrons, em tradução livre) Scan, empregado para o monitoramento do câncer, teve uso estendido de três para oito indicações.

A lista inclui um total de 80 procedimentos médicos e odontológicos entre medicamentos, exames, cirurgias e terapias, e expande as indicações de outros 30 itens já ofertados pelas operadoras.

O Rol de Procedimentos e Eventos de Saúde é obrigatório para todos os planos de saúde contratados a partir da entrada em vigor da Lei 9.656/98 e está disponível para consulta pública no site da ANS. Podem contribuir a sociedade civil, médicos e especialistas no período de 7 de junho a 7 de julho.

A atualização da lista é feita a cada dois anos, na tentativa de garantir o acesso ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento de doenças por meio de técnicas que possibilitem o melhor resultado, seguindo critérios de segurança e eficiência.

Da Ag. Brasil

Cura: remédio para combate ao câncer pode levar à cura do Alzheimer

vacina1Quatro equipes de cientistas independentes concluíram que um medicamento usado normalmente no combate ao câncer pode levar à redução da placa amilóide no cérebro e contribuir para a cura do mal de Alzheimer. Os testes foram feitos em ratos e obtiveram sucesso. A pesquisa foi publicada  na revista norte-americana Science. Porém, cientistas advertem que é necessário ter cautela sobre os efeitos do tratamento.

O estudo mostra que ratos tratados com bexaroteno demonstravam mais rapidez e inteligência e que a placa no cérebro, que causava o Alzheimer, começava a desaparecer em horas. “Queríamos repetir o estudo para verificar o que pode ser analisado e conseguimos fazê-lo”, disse o professor de neurologia da  Universidade da Flórida, David Borchelt. “Mas é preciso ter certa cautela sobre o futuro no que se refere aos pacientes”, alertou.

Os cientistas observaram que o medicamento funcionava incrementando os níveis da proteína apolipoproteína E (ApoE), que ajuda a eliminar a acumulação da placa amilóide no cérebro, uma característica considerada chave do Alzheimer.

O principal autor do estudo, Gary Landreth, professor no Departamento de Neurociências da Case Western Reserve University School of Medicine, não escondeu a surpresa. “Ficamos surpresos e assombrados. Isso jamais havia sido visto antes”, ressaltou.

Os cientistas se dividiram em quatro grupos distintos para analisar os efeitos da aplicação do medicamento nos ratos. Um grupo notou avanços mentais nos animais. O mal de Alzheimer é uma doença neurológica progressiva e incurável, que se manifesta geralmente com a perda da memória e de outras capacidades mentais, com o surgimento da demência até a morte.

De acordo com especialistas, a doença se desenvolve atacando as células nervosas (neuronas), que morrem, e as diferentes zonas do cérebro se atrofiam. A doença afeta 36 milhões de pessoas no mundo.

*Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur