Promover um diálogo entre jornalistas e a sociedade de Joinville é a proposta do 1º Debate sobre Jornalismo que ocorre nesta quinta-feira (20), às 19h, no anfiteatro da Unidade Centro do IELUSC.
O evento integra o projeto “GPSJor – Governança, Produção e Sustentabilidade para um Jornalismo de novo tipo”. Trata-se de uma iniciativa que tem como intuito pesquisar e propor soluções para as crises do jornalismo contemporâneo.
Participam 20 pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e do Instituto Superior e Centro Educacional Luterano BOM JESUS/IELUSC.
De acordo com o coordenador do GPSJor, professor Jacques Mick (UFSC), a intenção é envolver lideranças sociais de Joinville numa ampla discussão sobre a informação jornalística local.
“As transformações tecnológicas, a situação econômica atual, as reviravoltas políticas, tudo isso afeta o jornalismo. Partimos do princípio de que jornalistas e sociedade precisam, antes de tudo, conversar e então pensar em alternativas que assegurem a qualidade e o acesso à informação”, explica.
Até junho do próximo ano, o projeto prevê a aplicação de questionários e outros instrumentos de pesquisa, sessões de discussão em grupos menores, além de mais debates públicos.
O pesquisador Samuel Lima (UFSC), que também integra o grupo, destaca a importância de refletir sobre mecanismos de autofinanciamento do jornalismo.
“Queremos pensar num modelo de governança social para o jornalismo, ou seja, enfrentar o desafio de acolher a participação do público”, afirma.
Joinville foi escolhida como piloto para a pesquisa por ser a cidade mais populosa de Santa Catarina e pela afinidade dos organizadores com o curso de Jornalismo do IELUSC, onde ambos já atuaram.
A intenção é realizar na cidade uma experiência de interação social, que possa ser reproduzida em outras cidades. Durante o evento, qualquer participante poderá opinar, questionar ou fazer sugestões.
“Não é uma palestra. Haverá breves explanações sobre o projeto, mas o que queremos mesmo é começar a ouvir a sociedade, por meio das lideranças comunitárias, representantes de classe, ONGs, enfim, de todos os segmentos sociais e, é claro, dos jornalistas”, conta a professora do IELUSC, Marília Crispi de Moraes. A entrada é franca.
Com informações da Ascom Ielusc