O PMDB de Joinville está realmente buscando o máximo para fazer do empresário Udo Döhler um candidato mais “popular”. Entre as atividades, reuniões nos bairros para, dizem, planejar a cidade, ajudar no plano de governo. De todas as decisões que vi até agora, a melhor delas sem dúvida é a escolha da assessoria de imprensa, com o competente jornalista e amigo, Marco Aurélio Braga, o Marcão.
Com excelente trânsito na imprensa em todos os setores, trabalhador, talentoso e competente, Marcão deve ajudar e muito na tentativa de fazer a pesada candidatura alçar voo rumo a índices melhores em futuras pesquisas. Se a cúpula deixar, outros mais puxa-sacos também não colocarem pedras em seu caminho, Marco Aurélio Braga vai dar a Udo bons espaços na imprensa em geral, e também em outros meios de comunicação fundamentais para o embate eleitoral.
Parabéns Marcão, você é um grande amigo, excelente profissional, e vai agora conhecer o lado de dentro de uma grande campanha a Prefeito. Sucesso nessa nova empreitada em sua vida profissional.
Voltar ao meio acadêmico é sempre prazeroso, bacana. A convite da professora Marília Maciel estarei conversando nesta quinta-feira, dia 6 de outubro, com os acadêmicos de Jornalismo do Bom Jesus/Ielusc a partir das 19:15h na sala C 27. Segundo ela, vamos conversar e debater sobre jornalismo, assessoria de imprensa política, sindical e empresarial, áreas em que atuo.
A formação em jornalismo feita pelo Ielusc tem produzido grandes talentos que estão por todo o mundo do trabalho. Nas redações de jornais e televisões. No rádio, na web, nas assessorias de imprensa, agências de notícias, revistas, em Joinville, Santa Catarina, Brasil e até no exterior. Um verdadeiro celeiro da informação jornalística com qualidade, e formação profissional.
Amanhã, temos encontro marcado. Obrigado pelo convite, fico lisonjeado e feliz. Abraços a todos e todas!
Jorge (nome fictício) dirige uma grande empresa que cresce em seu mercado. Profundo conhecedor do seu ramo de negócios, ele decide contratar uma assessoria de comunicação para cuidar da imagem de seus negócios e a sua própria. Determinado, faz consultas a amigos e pesquisa o mercado. Após alguns contatos, apresentações e propostas, ele contrata um dos melhores, o Zeca, especialista em marketing, jornalista e muitos outros agregados após seu nome. Conhecimento não lhe falta. Ao Jorge também não. Começa a parceria, mas meses depois Jorge encerra o contrato. Alegação? Os resultados não foram os esperados.
Aos amigos da área, o dispensado Zeca conta seu calvário. Desde o início, Jorge conversou com ele pouquíssimas vezes sobre as estratégias da empresa. Nas reuniões de diretoria, vez ou outra foi convidado, e aí, não sabia do que se pensava para o futuro, tampouco do presente real em andamento. Quando via, opiniões de Jorge já estavam em colunas econômicas, por vezes, causando problemas ao empreendimento tanto interna quanto externamente. E Jorge? Bom, empresário bem sucedido, entendedor do seu negócio, entendeu que o investimento em um profissional não valia à pena. Afinal, ele é que tinha de pensar e realizar tudo!
Essa pequeníssima estória acontece muitas e muitas vezes na relação entre assessores e assessorados, e em vários ramos de negócios, e também de assessorias e consultorias. E sabem por quê? Porque quem contrata precisa ter como decisão fiel, verdadeira e sincera de investir em comunicação, na transparência do relacionamento não só com a sociedade e os mercados, mas também com fornecedores, trabalhadores, consumidores. É preciso valorizar a comunicação como bem prioritário na organização. E não medir o profissional contratado apenas pelo que o assessorado entende empiricamente como sendo comunicação.
Nada é mais importante em uma empresa, entidade social, órgãos públicos, governos em geral, ou mesmo para personalidades políticas, empresariais, eclesiásticas, esportivas e tantos outros do que a informação. Sem a informação obtida e disponibilizada de forma ética e planejada, as crises acontecem com uma freqüência preocupante. Por vezes, tais crises podem até mesmo fazer desmoronar impérios fortíssimos, ou imagens escrupulosamente limpas. Exemplos estão aos montes espalhados por aí em livros, reportagens e relatos de assessores e assessorados. Não há profissional de comunicação que resolva o problema se falta vontade verdadeira por parte do contratante, ou seja, o assessorado.
Como Jorge pode querer um resultado primoroso de Zeca se sequer conversa com ele rotineiramente, não deseja abrir suas estratégias e discuti-las em conjunto, ou mesmo aceitar um planejamento de comunicação adequado ao seu momento, e às suas aspirações? Em pleno século 21 as relações entre assessores e assessorados precisa avançar muito de ambas as partes, mas muito mais de quem contrata o Zeca, não é Jorge?
Aliás, recentemente a empresa dele passou por uma crise sem precedentes por conta de problemas ambientais que caíram como uma bomba na imprensa e por conseqüência, nos mercados. Suas ações despencaram e quase foi à falência. As suas informações confundiram a opinião pública, e a emenda saiu pior que o soneto. Comunicação é coisa séria e deve ser administrada por profissionais preparados, qualificados. E o contratante não deve titubear, deve estar decidido a priorizar a área. Não basta parecer, é preciso ser, e mais: esta regra é válida para assessores e assessorados. O mercado não perdoa amadores.
* produção deste jornalista/blogueiro, já enviada a alguns jornais locais, mas infelizmente ainda não publicada, e por isso compartilhada aqui com meus quase três mil leitores.
Comunico a todos os colegas de imprensa e amigos do Blog que chega ao fim a parceria entre este jornalista e o deputado federal Mauro Mariani (PMDB/SC), iniciada em abril de 2008 no início da campanha eleitoral para a Prefeitura de Joinville, depois em seu mandato como deputado federal, Secretário de Estado da Infraestrutura de Santa Catarina, campanha eleitoral de 2010 quando se sagrou o parlamentar mais votado da história política catarinense em pleitos proporcionais, e agora em início de seu segundo mandato em Brasília.
Neste período tive a honra de contribuir para uma boa campanha à Prefeitura, a ampliação da sua comunicação via Secretaria de Infraestrutura como tocador de obras por todo o estado, implantação de sua comunicação na internet e redes sociais com site, twitter, Orkut, Facebook, blog e boletins eletrônicos semanais, e o grande resultado de todas as ações desenvolvidas com os mais de 186 mil votos que marcaram história em 2010, além da assessoria de imprensa que ampliou e muito o seu relacionamento com a mídia, entre outros trabalhos.
Deixo o comando da comunicação do seu mandato com o sentimento do dever cumprido, agradecendo as oportunidades que Mariani me ofereceu. Além do compromisso profissional, fica uma sólida amizade. Fico na torcida para que seus projetos políticos e pessoais se consolidem e virem realidade, assim como ele deseja sucesso em meus projetos profissionais que passo a realizar a partir de agora.
Finalmente aviso aos colegas que estarei apoiando a transição do meu trabalho para com a assessoria de Brasília com a jornalista Mélani Schmidt durante o mês de agosto, quando me desligo oficialmente. Mais uma vez agradeço aos colegas de imprensa que sempre receberam meu trabalho com profissionalismo, e me apoiaram até aqui. Continuo a atender meus clientes e serviços voluntários que faço habitualmente. Meus dados profissionais, celular e outros continuam os mesmos.
A constrangedora entrevista de Dilma Rousseff ao jornalista português Miguel Souza Tavares pode ser jogada integralmente na conta da presidente (veja a íntegra). Com inúmeros assuntos lhe cobrando atenção, acaba desconhecendo coisas importantes. Cabe à assessoria oferecer-lhe um briefing, um resumo dos fatos do momento, das tendências, dos caminhos, para que possa transitar sem problemas diante de um bom entrevistador.
E nesse governo de 40 ministros, centenas e centenas de assessores, mais o ministro paralelo Marco Aurélio Garcia, que continua perto do palácio, não houve ninguém para informar à presidente que o primeiro-ministro português havia perdido a confiança do Parlamento, anunciado que deixaria o cargo (o que ocorrerá dentro de um mês, mais ou menos), e que isso nada tem a ver com o presidente da República, que é outra pessoa, com outras funções e que tem mandato por tempo determinado?
As centenas de ministros e auxiliares deixaram Dilma Rousseff solta no espaço, sem saber que o primeiro-ministro tinha renunciado, acreditando que primeiro-ministro e presidente eram a mesma pessoa, e temendo que não houvesse ninguém para recebê-la na visita oficial que faria em seguida ao país.
Gente demais é, para o desempenho de um trabalho, tão ruim quanto gente de menos. Os meios de comunicação não cuidam deste assunto, exceto para lamentar, muito de vez em quando, o dinheiro desperdiçado com ministérios em excesso e com aquele tipo de auxiliar que custa caro e que, com o qual ou sem o qual, o governo seria tal e qual.
Já que a imprensa não se manifesta, seria interessante que a presidente tomasse nota das razões deste tropeço e fosse, aos poucos, limitando a multidão que vive do leitinho do governo – pois, como desta vez, a vítima pode ser ela.