ECA 30 anos – Ministérios Públicos do PR, SC e RS promovem debates

Sancionada na década de 90, a lei que garante a proteção integral da criança e do adolescente permitiu a melhora significativa de indicadores sociais infantojuvenis e completa 30 anos na próxima segunda-feira (13/7). O Ministério Público atua para garantir a efetivação dos direitos dessa população.


A data emblemática de 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) motivou os três Ministérios Públicos da região Sul a se reunirem para a promoção de debates e reflexões sobre este período de consolidação dos direitos infantojuvenis. Duas lives no canal do YouTube do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) vão tratar de temas referentes aos desafios, expectativas e narrativas do processo de construção do ECA – bate-papos que de forma inovadora contarão com a participação de adolescentes, os grandes protagonistas deste momento histórico.

Para o Coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CIJ), Promotor de Justiça João Luiz de Carvalho Botega, a programação especialmente organizada para comemorar o aniversário do ECA visa entregar para a sociedade resultados de melhorias de indicadores sociais e, além disso, promover o diálogo, visto que o Estatuto da Criança e do Adolescente está em permanente construção, fruto de um olhar atento de todos que integram a sociedade.

Ao revisitar estas três décadas de Estatuto, é possível constatar mudanças significativas na forma de atuação do Estado brasileiro no que diz respeito à garantia da proteção integral da criança e do adolescente. Antes da promulgação do ECA, o ordenamento jurídico adotava a Doutrina da Situação Irregular, que era consolidada pelo Código de Menores de 1979, na qual a criança e o adolescente eram meros objetos de tutela do Estado e a intervenção estatal era legitimada apenas nos casos em que tais sujeitos enquadravam-se como “menores em situação irregular”, como estabelecia a lei. De la para cá, eles têm assegurado o direito à vida, à saúde, à liberdade, ao respeito, à dignidade, à convivência familiar e comunitária, à educação, à cultura, ao lazer, à profissionalização e proteção no trabalho, entre outros. O Estatuto estabelece, ainda, que nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

E essa proteção integral se reflete nos indicadores sociais que mostram a evolução com este novo paradigma. Um exemplo é o direito à escolarização, que antes do ECA era obrigatória somente de 7 a 14 anos e que, com o avanço da qualificação das políticas escolares advindas a partir dele, passou para 4 até os 17 anos. As crianças passaram a ficar mais tempo na escola e, como consequência, ocorreu a diminuição da evasão escolar, que antes era de 20% e hoje não passa de 5%.

Essas são mudanças importantes, mas, na visão dos especialistas, ainda há muito para evoluir. E é nesse sentido que o evento proposto em parceria entre o MPSC, a Federação Catarinense de Municípios (FECAM) e o Instituto Federal Catarinense (IFC) busca levar esta discussão à sociedade. Em lives nos dias 13 e 27, os três MPs estaduais da região Sul do país vão discutir a temática. O MP, como prevê o artigo 201 do ECA, atua em duas frentes: nos casos individuais, para proteger os direitos de uma criança ou adolescente em específico, e na tutela coletiva, para defender direitos como à saúde e à educação.

As lives contam com a participação de protagonistas do ECA

Na segunda-feira (13/7), na primeira live, uma das palestrantes será Êmily da Luz Ribeiro, estudante do 2º ano do ensino médio do Marista Escola Social São José. Junto com Mário Volpi, Coordenador do Programa de Cidadania dos Adolescentes Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, os dois irão falar sobre os 30 anos de Estatuto da Criança e do Adolescente: desafios e expectativas de sua implementação em 1990 e na atualidade. Os debatedores serão o Coordenador do CIJ, a Coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), Promotora de Justiça Denise Casanova Villela, e a Promotora de Justiça Luciana Linero, do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Criança e do Adolescente do Ministério Público de Paraná (MPPR). A mediadora será outra adolescente, a estudante Paula Cidral Maia, do 3º ano do ensino médio do Instituto Federal Catarinense – Campus Araquari.

A segunda live será no dia 27/7 e tratará do tema “O Estatuto da Criança e do Adolescente: narrativas de um processo em permanente construção”. Na abertura haverá uma apresentação musical de Manoela Dandara, estudante que traduz em versos a temática infantojuvenil. Os palestrantes serão Murillo Digiácomo, Procurador de Justiça do MPPR, e o pesquisador associado do International Institute for Child Rights and Development (IICRD), da Universidade de Victoria, no Canadá, consultor do Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef) no Brasil e da Childhood Brasil, Benedito Rodrigues dos Santos. A mediadora será a Promotora de Justiça Helen Crystine Corrêa Sanches, que possui larga experiência na área da infância e juventude em Santa Catarina. A s duas lives serão transmitidas no canal do YouTube do MPSC. A sociedade poderá fazer perguntas no chat.


Rio 2016: O que falta fazer a 30 dias da Olimpíada?

PalavraLivre-olimpiadas-rio-2016A 30 dias da abertura da primeira Olimpíada do Brasil (e da América do Sul), as instalações de competição estão praticamente prontas e a Prefeitura apresenta o “novo Rio de Janeiro”, pronto para receber o maior evento mundial, em vídeos de divulgação com imagens aéreas da cidade.

Mas a um mês do início da festa, a “lista de pendências” dos anfitriões inclui tarefas como os efeitos do rombo de R$ 19 bilhões nas contas do Estado do RJ, uma onda de violência que assusta cariocas e estrangeiros e a conclusão de uma linha de metrô prevista para quatro dias antes do início dos Jogos. Tudo sob olhares de convidados que já estão chegando e do resto do mundo que observa atentamente enquanto faz as malas.

A BBC Brasil conversou com organizadores, governo, especialistas e movimentos sociais para identificar alguns dos itens mais importantes desta lista na reta final dos preparativos.

Além da corrida contra o relógio no setor dos transportes, para finalizar a linha 4 do metrô e BRT Transolímpica (corredor de ônibus expresso), há desafios na venda dos ingressos e na tentativa de fazer cariocas e brasileiros entrarem no “clima de festa”.

Já na área da segurança, dados recentes do Instituto de Segurança Pública (ISP) mostram que o Estado do RJ registrou 7.487 roubos a pedestres no mês de maio de 2016, um aumento de 38,2% em relação ao mesmo período de 2015. A cifra é a maior em 26 anos.

Apesar do momento de incerteza da véspera e da repercussão negativa na imprensa internacional, em grande parte há consenso de que as medidas extraordinárias e a reta final de preparativos devem resultar no sucesso do megaevento. Veja alguns dos itens na “lista de pendências”:

1 – Corrida contra o relógio: Nem metrô nem BRT estão prontos
Faltando um mês para a Olimpíada, ainda não estão prontos o metrô linha 4 e o BRT Transolímpica, duas grandes obras de mobilidade urbana que servirão como principal meio de locomoção para o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, e o Complexo de Deodoro, na Zona Norte.

Obra mais atrasada e cara da Olimpíada, com custo orçado em R$ 9,7 bilhões, a linha 4 do metrô, que liga o bairro de Ipanema à Barra, ainda não foi concluída e segundo o Estado a data de inauguração está marcada para o dia 1º de agosto, quatro dias antes da abertura dos Jogos.

Inicialmente um dos principais motivos pelos quais o governador em exercício do RJ, Francisco Dornelles, declarou estado de calamidade pública e solicitou ajuda federal, a obra não pôde receber recursos do auxílio financeiro de R$ 2,9 bilhões vindo de Brasília. Segundo o Governo Federal, o montante é destinado exclusivamente à segurança dos Jogos e o Estado do RJ não terá que devolver o recurso à União.

Com a chegada do recurso para a segurança, no entanto, foi possível realocar verbas e o projeto recebeu mais R$ 500 milhões do orçamento estadual para a finalização do trecho olímpico.

A Secretaria de Transportes do Estado do RJ informou à BBC Brasil que a obra está 97% pronta e os 3% restantes referem-se à etapa final de acabamento (instalação de câmeras, catracas e sistema de som) das estações Jardim de Alah e Antero de Quintal, além de execução do asfalto e das calçadas, novos postes de iluminação e projeto de paisagismo no entorno.

As estações Nossa Senhora da Paz, São Conrado/Rocinha e Jardim Oceânico já estão concluídas. A linha funcionará em horário reduzido e só terão acesso os portadores de um cartão especial diário vendido a R$ 25,00.

Caso o metrô não fique pronto a tempo, o Governo do Estado trabalha com um plano B, que inclui redirecionar o BRT para o percurso entre a Zona Sul e a Barra.

Já o BRT Transolímpica (sistema de corredor de ônibus expresso) está 99% concluído, segundo a Secretaria Municipal de Obras do Rio de Janeiro informou à BBC Brasil, e deve ser entregue “neste mês”. Só três das 18 estações que compõem a linha devem estar funcionando (Centro Olímpico, Magalhães Bastos e Recreio).

Consultado pela BBC Brasil, o Comitê Rio 2016 disse não ter preocupações com a mobilidade urbana e ressaltou que “atletas, oficiais e a imprensa credenciada usarão as faixas olímpicas e terão acesso garantido, chegando a todas as competições e eventos sem atrasos”.

2 – Assaltos: Maior número em 26 anos no Estado do RJ; quase um roubo a cada quatro horas
Além dos assaltos, em seu maior índice dos últimos 26 anos no Rio, a reta final para os Jogos testemunhou arrastões em vias expressas e até em bairros como Botafogo, na Zona Sul, roubo de equipamentos de um canal de TV alemão, mortes por balas perdidas e em confrontos entre polícia e traficantes, que estão retomando territórios, além de operações policiais truculentas e tiroteios intensos em favelas como Alemão e Maré.

Mestre em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e ex-capitão do Bope entre 1994 e 1999, Paulo Storani diz que a violência tende a assustar o visitante estrangeiro, mas que o esquema de segurança com 85 mil homens, incluindo contingente da Força Nacional e das Forças Armadas, deve reduzir o nível de criminalidade durante os Jogos.

“As notícias atuais sobre o Rio criam uma expectativa negativa para os atletas, delegações e turistas, mas com os reforços creio que isso não vá se materializar. Deve haver uma redução da violência. Agora depois da Olimpíada, eu vejo uma situação de caos na segurança, com a crise do Estado e a oportunidade de fortalecimento já identificada pelo tráfico”, disse.

Consultada pela BBC Brasil, a Secretaria de Segurança do Estado do RJ (Seseg) disse que o auxílio financeiro de R$ 2,9 bilhões do Governo Federal será usado para quitar salários atrasados de policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários, e que nesta semana será feito o pagamento referente ao mês de junho em uma única parcela.

Além disso, o Estado deve pagar R$ 42 milhões em horas extras no sistema conhecido como RAS (Regime Adicional de Serviço), criado para compensar o deficit de policiais.

Segundo a Seseg, 24.863 profissionais estarão dedicados diretamente ao evento nas regiões da Barra, Copacabana, Deodoro e Maracanã, e o restante da tropa reforçará áreas de UPPs, Búzios, Região dos Lagos, e demais áreas turísticas.

Outro aspecto que preocupa são os salários atrasados de todo o funcionalismo público do Estado do RJ, entre eles médicos e enfermeiros, o que tem causado problemas aos serviços de saúde, incluindo hospitais indicados como referência a turistas durante o período olímpico.

O governador em exercício, Francisco Dornelles, disse à BBC Brasil que, após o pagamento da parcela restante dos salários de maio, nesta segunda-feira, fará um levantamento das prioridades a serem atendidas com o remanejamento de verbas possibilitado pela chegada dos recursos federais.

“Eu não tenho nenhuma dúvida de que as Olimpíadas do Rio de Janeiro vão ser um sucesso. Com o apoio do Governo Federal, o Estado vai conseguir cumprir todos os seus compromissos assumidos com a organização dos Jogos”, disse.

Já o Comitê Rio 2016 diz ter “total confiança na realização de jogos seguros, dada a experiência do Rio de Janeiro em sediar grandes eventos com sucesso, tais como o Carnaval e o Ano Novo”.

3 – Ingressos: compras ainda precisam decolar; só 70% foram vendidos
A um mês dos Jogos, o Comitê Rio 2016 ainda não atingiu sua meta de venda de ingressos. Até o momento foram vendidos 4,2 milhões dos 6 milhões de ingressos disponíveis, ou seja, somente 70% do total. O Comitê diz ter atingido 88% da meta de receita com a venda de ingressos. Do total de R$ 1,045 bilhão projetado, até o momento, vendeu-se R$ 919,6 milhões.

Para Donovan Ferreti, diretor de ingressos do Comitê Rio 2016, os números não representam um mau desempenho nas vendas ou um resultado abaixo do projetado.

“Nunca ficamos abaixo das expectativas. Ao final do mês de junho, a meta era ter atingido R$ 860 milhões em vendas, e nós chegamos a R$ 919,6 milhões. Obviamente nossa meta é ter 100% dos ingressos vendidos e estamos trabalhando para isso”, diz.

No dossiê de candidatura, em 2009, a cidade do Rio se propunha a vender pelo menos 81% dos 7 milhões de entradas que seriam colocados à venda, ou seja, 5,6 milhões de ingressos. Como algumas arenas tiveram dimensão reduzida, o total de ingressos disponíveis foi reduzido para 6 milhões.

Outro indício de que seria difícil bater as metas ocorreu em maio do ano passado, quando, após a primeira rodada de venda, foram recebidos 5,2 milhões de pedidos de ingressos, contra 22 milhões na mesma fase nos Jogos de Londres, em 2012. Para Ferreti, não é possível comparar.

“É como comparar banana com laranja. São situações completamente diferentes. Estamos dentro do nosso plano e das nossas metas, mas na comparação com Londres parece que estamos abaixo. Faz parte da cultura do brasileiro comprar na última hora”, explica.

Ele diz estar ciente de possíveis impactos da crise econômica e política que atinge o Brasil, mas ressalta que ainda há ingressos a R$ 20,00 (como a meia entrada para uma sessão de esgrima) e que mais de 3 milhões dos ingressos que foram à venda custavam até R$ 70,00. Um ingresso para a cerimônia de abertura, no dia 5 de agosto, no Maracanã, sai hoje por R$ 4.600,00.

4 – ‘Clima de festa’: Carioca e brasileiro ainda não entraram no ‘espírito olímpico’
De difícil aferição mas crucial para o sucesso dos Jogos, trazer o “clima de festa” ou o “espírito olímpico” para a população da cidade-sede e do país-sede é um dos maiores desafios para os organizadores nas próximas semanas.

Em meio à ainda indefinida crise política, a penúria trazida pela recessão no país, a crise financeira do Estado do RJ e a onda de violência vivida no Rio nos últimos meses, especialistas acreditam que o clima ainda não pegou entre cariocas e brasileiros em geral, embora haja pessoas vendo com bons olhos a chegada do megaevento, e até fazendo bons negócios.

“É normal antes de qualquer Olimpíada que a cidade-sede entre na seção ‘escândalo’. Há uma tendência de cobertura negativa na imprensa nacional e internacional. Foi assim com Pequim, com Londres, e Atenas. Mas no caso do Rio, nem a mídia mais sensacionalista poderia criar a atual junção de notícias negativas.

É uma agenda múltipla. Violência, queda de ciclovia, crise financeira, Lava Jato, Zika, questão social”, diz Maureen Flores, doutora em políticas públicas pela UFRJ com doutorado na área de sustentabilidade e governança de megaeventos.

Ela explica que a antecipação pela abertura da Olimpíada é um “ritual” que acontece em todos os países. “É uma construção importante. Começa com o revezamento da tocha, a cidade vai se transformando, a expectativa vai crescendo, e o ápice é a cerimônia de abertura, mas nós estamos perdendo esta construção temporal. A Olimpíada mal ocupa a agenda da mídia brasileira”, diz.

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) informou à BBC Brasil que tem na campanha “Eu sou Time Brasil” uma das estratégias para engajar o público a torcer pelos atletas brasileiros. Segundo a entidade, a página do COB no Facebook conta com quase 1,6 milhões de fãs.

Como em outros megaeventos, um dos termômetros para medir a avaliação da população é a ocorrência de protestos. Entre governo e organizadores havia a preocupação de que o julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, inicialmente agendado para a metade dos Jogos, estimulasse os protestos de rua, mas, na semana passada, o Senado confirmou que a decisão deve ocorrer a partir de 22 de agosto, um dia depois do término da Olimpíada.

Mesmo assim, já há protestos marcados pelas redes sociais para o dia da abertura dos Jogos. Um deles, “Vaia a Eduardo Paes”, conta com 5,6 mil presenças confirmadas e 10 mil interessados. Outro, o “Grande Ato contra as Olimpíadas da Corrupção”, conta com 2,7 mil confirmações e 7,2 mil demonstrações de interesse.

Larissa Lacerda, uma das organizadoras do protesto “Calamidade Olímpica – 30 Dias para os Jogos da Exclusão”, marcado para esta terça-feira, diz que é “inadmissível” que a prioridade do município e do Estado seja “garantir os Jogos Olímpicos em um contexto caótico como o qual vivemos”.

Participam do protesto uma série de movimentos como Comitê Popular de Copa e Olimpíadas, Movimento Candelária Nunca Mais e a ONG Justiça Global, com o objetivo de “denunciar e combater as violações de direitos humanos cometidas sob a justificativa dos megaeventos”, diz Lacerda.

Com informações da BBC Brasil

40. Rodeio Crioulo Nacional terá abertura com show nacional com Edson e Hudson

DSC_6525 (2)Para celebrar a sua 40ª edição, o Rodeio Crioulo Nacional traz na próxima semana a dupla sertaneja Edson e Hudson.

O show nacional ocorre na quarta-feira, 20, às 23h, na abertura do evento, que é considerado um dos cinco maiores do gênero no Brasil.

Até o dia 24, domingo, o público poderá conferir competições, atrações musicais e gastronomia gaúcha, no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Chaparral, em Joinville.

Na manhã de quinta-feira, 21, feriado de Tiradentes, começam as provas de laço e gineteadas, onde disputam adultos, jovens e crianças. Aos vencedores serão entregues troféus e prêmios em dinheiro de R$ 300 a R$ 2 mil.

O valor das inscrições vai de R$ 20 a R$ 180. Os bailes acontecem a partir de sexta-feira, 22, com a animação dos grupos Portal Gaúcho, Minuano e Explosão.

O Rodeio Crioulo Nacional acontece num local de belezas naturais, margeadas pelos rios Ribeirão e Cubatão. A programação completa do evento pode ser acessada no site www.guapos.com.br. Informações adicionais com Ciro Harger, pelo telefone (47) 9971-3251 ou pelo e-mail  ciroharger@gmail.com.

Evolução na estrutura ao longo de 40 edições do evento
O Rodeio Crioulo Nacional começou em 1974, num tímido espaço na propriedade da família Harger. Hoje, o evento tem ampla estrutura de 500 mil metros quadrados, onde tem área para camping, com fornecimento de água e luz e sanitários, inclusive para cadeirantes.

DSC_0622 (2)“Ao longo dos anos, o rodeio vem se consolidando como uma festa familiar. A cada edição, fazemos melhorias para receber visitantes de vários estados brasileiros e comitivas de outros países”, garante Ciro Harger, coordenador.

Os visitantes contam também com uma praça de alimentação de 2,5 mil metros quadrados, local de recreação infantil e estúdio fotográfico. Tem ainda exposição de automóveis, feira de produtos coloniais, hortifrutigranjeiros, artigos de couro e artesanatos, entre outros.

O rodeio oferece seguros voltados ao público, com cobertura para acidentes pessoais e furtos ou danos de veículos localizados no estacionamento do rodeio.

Há quatro décadas, o evento vem movimentando a economia de Joinville durante os dias de sua realização. Em média, são gerados 500 empregos diretos. Hotéis, supermercados, shoppings e postos de gasolina também sentem o reflexo da festa.

Números da última edição do evento

– 40 mil visitantes
– 10 mil pessoas acamparam no local
– 600 mil litros de água foram consumidos
– 3 mil competidores
– 2,5 mil animais

Serviço

Local: CTG Chaparral
Endereço: Estrada Alvino Souza do Nascimento, S/N – Pirabeiraba – Joinville
Entrada: R$ 10 por pessoa
Estacionamento: R$ 10 por veículo
Ingressos bailes: R$ 25 antecipados e R$ 30 na hora

Com informações da Ass. de Imprensa – Glaene Vargas. Créditos das fotos: Ag. Guapos

Jogos Mundiais Indígenas: Fogo Sagrado é aceso em Palmas (TO) dando início ao evento

Poucas pessoas compreendiam o que se passava ontem (22) na Praça dos Girassóis, no centro de Palmas (TO), mas de uma coisa todas tinham certeza: aquele era um momento único, singular na história dos indígenas de vários países. Em que outra oportunidade as etnias Guna (Panamá), Txche (Nicarágua) e Manoki (Brasil) dividiriam o mesmo ritual? E quando pensaríamos ver os Maori, da Nova Zelândia e os Xavante, brasileiros, frente a frente?

A Cerimônia de Acendimento do Fogo Sagrado, que antecedeu a abertura dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI), misturou indígenas brasileiros, argentinos, bolivianos, neozelandeses, panamenhos e muitos outros em uma miscelânea de cores, cantos e danças. Hoje, o povo de Palmas e de várias partes do mundo pode ver a dimensão desse evento.

Várias etnias chegaram à praça para a cerimônia do Fogo Sagrado por volta das 17h20 e, antes do ritual começar, vários indígenas abriam rodas, cantavam e dançavam em apresentações completamente espontâneas e simultâneas. Filmando e fotografando, centenas de pessoas tentavam entender o que se passava e acompanhar tudo que acontecia.

“Eu acho perfeito trazer esse evento para cá. É um marco histórico para a cidade”, disse o servidor público Alex Tosta, 36. O piso da praça, inclusive, traz vários desenhos de tribos do estado. Segundo a organização dos jogos, a praça foi escolhida pelos deuses indígenas para o acendimento do Fogo Sagrado e, por isso, o local só foi divulgado horas antes de sua realização.

Pouco antes das 18h, o articulador dos JMPI, Marcos Terena, reuniu as várias tribos para o início do ritual sagrado, enquanto a população local se aglomerava para entender o que se passava. O fogo estava sendo preparado. Então, os Maori iniciaram um ritual tradicional. Fazendo caretas e empunhando lanças e outros objetos, os Maori abriam caminho entre a multidão e dominaram as atenções. Homens brancos e índios assistiam fascinados à performance neozelandesa.

“Tentamos mostrar nossa força interior arregalando os olhos e pondo a língua para fora. É para apresentar quem somos, quão forte amamos as pessoas e o quanto queremos doar aos outros. Somos muito espirituais. Então, antes que tudo aconteça, o caminho espiritual precisa ser limpo. Depois disso, nós sorrimos e falamos com as pessoas”, explicou o sorridente maori Thomas Strickland.

Palmas (TO) - Símbolo de vida e da força dos Povos Indígenas, o Fogo Sagrado é aceso pelos pajés e líderes religiosos das etnias que participam dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
 Em Palmas, um Maori, indígena da Nova Zellândia, faz careta como forma de mostrar  força interior e se apresentar  aos outros participantes dos Jogos Mundiais, antes de ser aceso o Fogo Sagrado na Praça dos Girassóis Marcelo Camargo/Agência Brasil

Então, os índios Xavantes, em frente aos Maori, começaram seu canto e uma cena improvável acontecia. Maoris encarando e Xavantes cantando, frente a frente, olho no olho. Após esse momento, uma roda se abriu para o acendimento do Fogo Sagrado. Ao modo tradicional, provocando faíscas no atrito entre um graveto e uma pedra, o fogo foi aceso, já no início da noite.

Com isso, uma verdadeira festa teve início, com várias tribos dançando ao redor do fogo, celebrando o momento. “O fogo, para todos os povos do mundo, é extremamente importante. É um conhecimento milenar em todos os povos. E ele é vida, é energia, tem uma energia espiritual e em torno dele se unem todos os povos”, disse a indígena Joana Munduruku, integrante do Comitê Intertribal.

O Fogo Sagrado foi retirado da praça e será levado à Arena Verde dos JMPI amanhã, durante a abertura oficial do evento, marcada para as 17h30. Aos poucos, indígenas, moradores da cidade e turistas deixaram a praça, cientes de terem presenciado um acontecimento inédito e marcante em suas vidas.

Com informações da Ag. Brasil

Participe do “Pipaço” no próximo domingo (22) em Joinville (SC)

O Parque São Francisco, no bairro Adhemar Garcia, zona sul da maior cidade catarinense, Joinville, receberá uma atividade inusitada na tarde deste domingo (22/8).

A partir das 15 horas, jovens de toda a cidade estão sendo convidados para um pipaço e uma oficina de pipa. Usando o brinquedo como símbolo, seus organizadores buscam explicar para a população que a redução da maioridade penal não é a solução para os problemas sociais.

Eles defendem como alternativa mais investimentos em educação, em outros serviços públicos e em políticas públicas para o setor.

Com a iniciativa, estudantes da Escola Paulo Medeiros passaram a debater o assunto. “A gente percebeu que há uma ideia bem confusa dos alunos sobre o que os deputados estão discutindo”, relatou Rafael Corrêa, presidente do grêmio estudantil, referindo-se à Proposta de Emenda Constitucional 171/1993.

Várias escolas foram palco de panfletagens dia 11 de agosto, por ocasião do Dia do Estudante, que convidava para o pipaço deste domingo.

Mayara Colzani faz parte da campanha Público, Gratuito e Para Todos, que organiza a atividade. Segundo ela, a ideia surgiu para pautar o assunto em Joinville.

“Há um discurso sendo construído que pretende criminalizar a juventude por problemas que são de responsabilidade de todos”, enfatizou.

“Uma série de mitos que estão sendo difundidos, inclusive entre os jovens, mas que não tem relação com os dados e as raízes do caos social”.

Outra ação para ampliar a discussão sobre a redução da maioridade penal será um festival cultural, prevista para dia 7 de setembro, revela Mayara.

“Uma série de entidades estão se articulando para dizer que a redução da maioridade penal não é a solução”, destacou. O evento será uma aposta em substituição aos tradicionais desfiles chamados Grito dos Excluídos, organizados ao fim de desfiles cívicos do Dia da Independência.

Após superar câncer, americana de 92 anos bate recorde em maratona

Ex-pianista profissional, ela conta que já perdeu amigos e familiares para o câncer, inclusive seu próprio marido
Ex-pianista profissional, ela conta que já perdeu amigos e familiares para o câncer, inclusive seu próprio marido

A americana Harriette Thompson, de 92 anos, bateu um recorde na maratona de San Diego, nos Estados Unidos, ao cruzar a linha de chegada após sete horas, 24 minutos e 36 segundos.

Ainda mais impressionante do que sua idade é o fato de ela ter enfrentado um câncer de boca que tinha retornado duas vezes. A americana cruzou a linha da chegada da Rock’n’Roll Marathon acompanhanda do filho.

Harriete, que tem 92 anos e 65 dias, bateu o recorde de Gladys Burrill, de 92 anos e 19 dias, que obteve o recorde anterior em 2010, na Maratona de Honolulu.

Missão pessoal
No ano passado, ela já havia batido um novo recorde para mulheres acima de 90 anos, com a marca de sete horas e sete minutos. Como costuma participar de corridas organizadas por ONGs de combate ao câncer, estima-se que Harriette já tenha conseguido ajudar a levantar mais de US$ 100 mil para a causa.

Antes da maratona de domingo, ela havia dito que achava que não conseguiria chegar ao fim da prova. Harriette, que era pianista profissional, já perdeu amigos e familiares para o câncer, inclusive seu próprio marido.

“Isso faz dessas corridas algo como uma missão pessoal para mim, algo que me faz sentir muito importante”, disse a americana à revista Runner’s World.

Com informações da BBC

Xadrez: Udesc Joinville (SC) oferece cursos gratuitos

A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Joinville está com inscrições abertas para dois cursos gratuitos de xadrez nas modalidades iniciante e competitivo. A iniciativa é do Programa de Extensão, Núcleo de Estudos em Xadrez e Tecnologias (Next).

O curso para iniciantes terá 12 encontros, somando um total de 24 horas/aula (três meses) e exige que o aluno tenha idade superior a 13 anos. Já o curso de introdução ao xadrez competitivo tem outras exigências além da idade.

O aluno precisa possuir rating igual ou superior a 1600 pontos obtidos em competições do Next, Federação Catarinense de Xadrez (FCX), Confederação Brasileira de Xadrez (CBX) ou Federação Internacional de Xadrez (Fide), ou ter sido aprovado no Exame de Certificação Next Nível 1. Esse curso terá 24 encontros, somando 48 horas/aula (seis meses).

Os dois cursos terão início em 9 de abril e serão ministrados às quintas-feiras, das 18h55 às 20h35 (xadrez para iniciantes) e 20h40 às 22h20 (introdução ao xadrez competitivo). A turma para iniciantes possui 32 vagas e a turma para competidores tem 16.

Os interessados devem se inscrever pelo email cursos.nextxadrez@gmail.com, enviando as seguintes informações: curso de interesse; nome completo; idade; rating (se possuir); profissão e local de trabalho. Os alunos que concluírem o curso receberão certificados de participação e aproveitamento.

Da Assessoria de Comunicação da Udesc Joinville

Xadrez: Campeão Brasileiro enfrentará mais de 20 adversários ao mesmo tempo

Na próxima sexta-feira (26) será realizada uma partida simultânea de xadrez entre o atual campeão brasileiro Rafael Duailibe Leitão e cerca de 20 adversários. Vencedor de mais de 50 torneios nacionais e internacionais, Leitão enfrentará os jogadores de uma só vez. A partida simultânea será realizada no mezanino do Centro de Convivência da Udesc Joinville (SC), às 16 horas

A partida simultânea é uma variação do xadrez onde um enxadrista-exibidor, normalmente um Grande Mestre, enfrenta ao mesmo tempo um número determinado de oponentes em tabuleiros distintos. Os tabuleiros são dispostos lado a lado formando um círculo ou quadrado onde o exibidor circula fazendo as jogadas.

Considerando os currículos dos participantes, a expectativa é de uma partida bastante disputada. Leitão é o mais jovem brasileiro a conquistar o título de Grande Mestre Internacional, maior titulação possível para um enxadrista, e único brasileiro campeão mundial de xadrez. Já entre os seus adversários estarão mestres, doutores e acadêmicos com experiência em xadrez.

O evento será promovido pelo Núcleo de Estudos em Xadrez e Tecnologias (Next) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Joinville, que realiza competições e cursos de xadrez gratuitos e abertos à comunidade em geral.

Mais informações podem ser obtidas com a assessoria de imprensa da Udesc – (47) 9196-2230
http://www.cct.udesc.br/

Meme “Podolski tão brasileiro” celebra ‘brasilidades’ do alemão

Não é nenhuma novidade que a seleção alemã está mandando super bem nas redes sociaisassim como seus jogadores. Mas Lukas Podolski é um caso à parte. Com a ajuda de um amigo brasileiro, ele vem fazendo uma série de postagens em português, e o ápice da sua brasilidade aconteceu na noite de ontem, quando o jogador confessou estar virando ‘noveleiro’ (!)

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Os brasileiros do Twitter não se aguentaram, e começou aí o meme ‘Podolski tão brasileiro’, que completava a mensagem com outros comportamentos típicos do brasileiro e dos suburbanos.

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Resta ainda alguma dúvida de que foi uma ótima ideia do jogador a de postar em português?

Fonte: Brainstorm9.

Frada está leiloando camisa usada por David Luiz no Chelsea, autografada por David Luiz, Ramires e Oscar!

 Camiseta Davi LuizEstá a fim de fazer uma boa ação e de quebra ganhar uma camisa do Chelsea autografada por David Luiz, Ramires e Oscar? Agorá ficou fácil! Basta participar do leilão que o grupo Frada está promovendo, o objetivo do leilão é arrecadar a maior quantia possível, o dinheiro obtido será integralmente utilizado para o pagamento de despesas veterinárias.

Para participar é muito simples, basta acessar o site clicando aqui e fazer o seu lance.

Se quiser conhecer melhor o trabalho desenvolvido pelo Frada ou ajudar sem participar do leilão basta acessar o site do grupo clicando aqui.

Boa sorte!

Por Rebeka Futuro.