Categoria: Artes

  • Dustin Hoffman e Leo Woodall vão ser os protagonistas do thriller policial “Tuner”

    Dustin Hoffman e Leo Woodall vão ser os protagonistas do thriller policial “Tuner”

    Aos 87 anos, o veterano ator Dustin Hoffman e a estrela em ascensão Leo Woodall, de séries como “The White Lotus” e “Citadel”, foram anunciados como protagonistas do thriller policial “Tuner“, um filme que vai ser dirigido por Daniel Roher, vencedor do Óscar de Melhor Documentário por “Navalny”.

    Escrito por Roher e Robert Ramsey, o filme conta a história de um talentoso afinador de pianos cuja vida vira de cabeça para baixo quando descobre que as suas meticulosas habilidades para afinar os pianos podem ser igualmente aplicadas para arrombar cofres.

    A Black Bear, que detém os direitos internacionais do filme, vai apresentar o projeto a potenciais compradores na 49ª edição do Festival de Cinema de Toronto, no Canadá, que vai decorrer entre os dias 5 e 15 de setembro.

    Ainda sem uma data definida para o lançamento nos cinemas ou em streaming, “Tuner” vai começar a ser rodado no próximo mês de outubro, em Toronto.

    * com informações de Cinevisão

  • Notícias que vão te interessar…

    Notícias que vão te interessar…

    Bienal do Livro de São Paulo 2024: A Bienal deste ano promete ser a maior de todas, com expectativa de recorde de público e participação de autores renomados.

      Mario Vargas Llosa

      Mario Vargas Llosa: O escritor hispano-peruano foi recentemente aceito na Academia Francesa, sendo o primeiro membro que não escreve em francês.

      Márcio Souza: O autor de “Mad Maria” e “História da Amazônia” faleceu aos 78 anos. Ele era uma figura importante na literatura amazonense.

        Colleen Hoover

        Colleen Hoover: A autora americana, conhecida por “É Assim Que Acaba”, está gerando polêmica com a adaptação de seu livro para o cinema.

        Festival de Cinema de Veneza 2024: O festival deste ano está destacando filmes de diretores emergentes e temas sociais importantes. A expectativa é alta para a estreia de vários filmes independentes.

        Prêmio Nobel de Literatura: A lista de candidatos para o Prêmio Nobel de Literatura 2024 inclui autores de diversas partes do mundo, com uma forte presença de escritores europeus.

        Flip 2024: A Festa Literária Internacional de Paraty deste ano contará com a presença de autores internacionais e debates sobre literatura contemporânea e questões sociais.

        Exposição de Tarsila do Amaral: Uma grande exposição da obra de Tarsila do Amaral está em cartaz no MASP, celebrando a contribuição da artista para o modernismo brasileiro.

        1. Doença Ocular da Tireoide – Florianópolis recebe a pré-estreia do filme “Atrás dos meus olhos”

          Doença Ocular da Tireoide – Florianópolis recebe a pré-estreia do filme “Atrás dos meus olhos”

          Com enredo sobre a Doença Ocular da Tireoide (DOT), o filme “Atrás dos meus olhos”, terá sua pré-estreia na cidade de Florianópolis, dia 17 de agosto (sábado), na sala de cinema Gilberto Gerlach do Centro Integrado de Cultura – CIC, às 10h. Este é o primeiro filme no Brasil a abordar o assunto.

          A iniciativa do Instituto Renascimento, conta com o apoio da Fundação Caescaes, da Cinemateca Catarinense, do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina – MIS SC e da Fundação Catarinense de Cultura, que convidam os funcionários, servidores e familiares para assistirem à exibição gratuita de estreia na Ilha da Magia. 

          A Associação Catarinense de Doenças Raras (ACDR ACAMU), fundada e presidida por Margareth Carrerão, também apoia a exibição do filme facilitando o contato com os pacientes e familiares para que estejam na sessão. 

          Após a exibição da obra, acontecerá uma roda de conversa entre a plateia, elenco, instituições e profissionais da saúde para abordar a importância da arte como instrumento facilitador de temas relevantes na saúde pública, como a DOT, e para esclarecer dúvidas sobre a doença.

          A obra cinematográfica conta a história de Celina, uma fotógrafa conceituada que viaja pelo mundo registrando com um olhar poético, a realidade da vida periférica. Sua última viagem, antes de descobrir a DOT, foi ao tradicional bairro do Candeal, em Salvador.

          “Tivemos parte das filmagens em Salvador o que foi uma linda maneira de contar a trajetória da personagem e também uma forma de agradecer ao Carlinhos Brown e à Fernanda Takai por cederem os direitos autorais da música ‘Amor Raro’, que faz parte do filme. Nossa vontade é que essa história alcance o coração das pessoas e que possa ajudar quem busca por essas informações.”, explica a idealizadora do projeto, Kely Nascimento.

          Ela destaca, ainda, que o elenco tem a participação de duas pacientes com Doença Ocular da Tireoide, expondo a realidade de quem vive com a doença para encorajar outras pessoas a buscarem ajuda. Já a figuração foi composta por refugiados, pacientes com doença rara e transplantados. “Proporcionando assim a inclusão verdadeira, que não se limita a frases bonitas em redes sociais.” declara Kely, que é também diretora executiva do filme.

          Além disso, o filme tem os recursos de legendagem, Libras e a disponibilização de audiodescrição, possibilitando acesso também de pessoas total ou parcialmente cegas e, assim, deixar registrado a importância de usar todos os recursos possíveis para que informações tão vitais sejam compartilhadas. 

          Os ingressos para assistir ao filme são gratuitos. Porém, por ser em um espaço fechado, é necessário fazer a reserva dos lugares pelo link:  https://bit.ly/AtrasdosMeusOlhosFLORIPA.  

          Sinopse

          Em seu dia a dia, Celina começa a ter dificuldades para enxergar. Vai a vários médicos, mas sem conseguir um diagnóstico conclusivo e fica difícil seguir com seu trabalho. Após muitas tentativas, o diagnóstico finalmente é concluído. Celina tem uma doença rara chamada Doença Ocular da Tireoide. Pouco conhecida mesmo por profissionais da saúde. 

          Após iniciar o tratamento, ela retoma seu trabalho, seus sonhos e decide começar um projeto para ajudar outras pessoas que nem imaginam a existência dessa doença, mas precisam da mesma ajuda que ela precisou.

          SERVIÇO:

          O quê: pré-estreia do filme “Atrás dos meus olhos”, média-metragem de 45 minutos

          Data: 17 de agosto de 2024 – sábado

          Local: Sala de Cinema – Centro Integrado de Cultura (CIC)

          Horário: 10h

          Classificação: Acima de 12 anos

          Direção: Pedro Henrique Moutinho

          Elenco principal: Kely Nascimento, José Netho, Cafi Otta, Bruno Kottÿ, Diego Machado e Lilian Burban Vogel

          Na figuração: participação de refugiados, transplantados e pacientes de doenças raras.

        2. Noite da Literatura Europeia em Lisboa em outubro

          Noite da Literatura Europeia em Lisboa em outubro

          Habitualmente apresentada por volta do mês de junho, este ano a Noite da Literatura Europeia decorrerá num sábado de outono, a partir das 19h e até às 23:30, como de costume, num serão literário que dá a conhecer ao público de todas as idades obras de autores europeus contemporâneos, interpretadas por atores portugueses.

          Segundo a organização do evento, a 12.ª edição da Noite da Literatura Europeia vai ocupar espaços mais conhecidos e outros por desvendar de Carnide, desde lojas do bairro até salões históricos, onde, a partir das 19h, será possível assistir a 10 sessões, que incluem a leitura e a encenação por atrizes e atores.

          Com uma duração de 10 a 15 minutos, as sessões realizam-se de meia em meia hora, dando ao público a possibilidade de assistir às várias apresentações, mas também de visitar os diversos espaços, entre os quais aqueles que nem sempre são acessíveis ao público.

          Alemanha, Áustria, Bélgica, Chéquia, Dinamarca, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Polónia, Portugal, Reino Unido e Roménia são os países que terão alguns dos seus autores presentes nas sessões, dando ao público a possibilidade de contactar com a literatura e os criadores europeus.

          Este ano, esta experiência literária estará também disponível para os visitantes com deficiências auditivas, através de um percurso com sessões acompanhadas de interpretação em língua gestual portuguesa.

          A Noite da Literatura Europeia é uma iniciativa da EUNIC Portugal, rede que reúne institutos culturais e embaixadas de países da União Europeia, nascida em Praga em 2006 e que teve a sua primeira edição portuguesa, em Lisboa, em 2013.

          O evento é gratuito e, nesta edição, realizado em parceria com a Rede de Bibliotecas de Lisboa BLX, a Junta de Freguesia de Carnide e a Boutique da Cultura.

        3. O maior roubo de arte da história – Cinco curiosidades

          O maior roubo de arte da história – Cinco curiosidades

          A maioria das galerias e museus são conhecidos pela arte que lá têm. A National Gallery, em Londres, tem os “Girassóis” de Van Gogh. Já o quadro “A Noite Estrelada”, do mesmo artista, está no Museum of Modern Art em Nova Iorque, bem-acompanhado pelos relógios que derretem de Salvador Dali, das latas de sopa de Andy Warhol e do autorretrato de Frida Kahlo.

          Já o Isabella Stewart Gardner Museum em Boston, contudo, é mais conhecido agora pelas obras de arte que não tem. Ou que, pelo menos, já não estão lá.

          A 18 de março de 1990, o museu foi alvo do maior roubo de arte da história. Treze obras de arte, avaliadas em mais de 500 milhões de dólares (qualquer coisa como 466 milhões de euros) – incluindo três quadros de Rembrandt e outro de Vermeer – foram roubadas a meio da noite. Os dois seguranças ficaram no porão, amarrados com fita-cola. Um desses homens é Rick Abath, que deu apenas uma entrevista televisiva à CNN, em 2013. Faleceu em fevereiro passado, com 57 anos.

          Este roubo está repleto de factos surpreendentes, bem como de reviravoltas inesperadas. Vamos então ver cinco coisas que tornam o Isabella Stewart Gardner Museum – e o seu famoso saque – tão interessante.

          A mulher por detrás do edifício

          Isabella Stewart Gardner, fundadora do museu a que dá nome, é uma personagem fascinante. Filha de um empresário de sucesso, e viúva de outros dois, Gardner foi uma filantropa e colecionadora de arte que construiu o museu para proteger a sua coleção.

          Filantropa e uma das primeiras ativistas pelos direitos das mulheres, Isabella Stewart Gardner construiu um museu de entrada gratuita em Boston para albergar a sua coleção pessoal de arte (Cortesia do Isabella Stewart Gardner Museum, em Boston)

          “Quando abriu o museu em 1903, indicou que deveria ser gratuito, para ser apreciado e frequentado por todas as pessoas em Boston”, explica à CNN Stephan Kurkjian, autor de “Master Thieves: The Boston Gangsters Who Pulled Off the World’s Great Art Heist” [“Mestres do Roubo: Os gangsters de Boston que fizeram o maior roubo de arte do mundo”, em tradução livre]. “O museu dela era, naquele tempo, a maior coleção de arte detida a nível individual na América”.

          Gardner também tinha ligações às campanhas pelos direitos políticos das mulheres, nos primórdios desta luta. O museu mostra fotografias e cartas da amiga Julia Ward Howe, organizadora de duas sociedades sufragistas, bem como uma gravura de Ethel Smyth, compositora e amiga próxima da sufragista inglesa Emmeline Pankhurst.

          Gardner conheceu Smyth através de um amigo comum, o pintor John Singer Sargent, que fez um retrato de Gardner gerador de muito burburinho, devido ao grande decote.

          Gardner parecia gostar de estar envolvida em escândalos e mexericos: uma vez chegou a um espetáculo da Orquestra Sinfónica de Boston com um chapéu que tinha uma faixa onde estava estampado o nome da sua equipa favorita de basebol, os Red Sox. Já uma ilustração de janeiro de 1987 no Boston Globa mostrou-a, aparentemente, a passear leões do zoológico de Boston.

          Ironicamente, quando a Mona Lisa foi roubada em 1911, Gardner disse aos guardas do seu museu que, se alguém tentasse roubá-los, deviam atirar a matar.

          A arte que não foi levada

          Estima-se que o saque tenha custado mais de 500 milhões de dólares. Contudo, os ladrões deixaram para trás o artefacto mais valioso: “A Violação da Europa”, de Titian, que Gardner trouxe de uma galeria de arte em Londres em 1986. Na altura, atingiu um valor recorde para uma pintura de um velho mestre.

          “A Violação da Europa”, na Sala Titian do Isabella Stewart Gardner Museum em Boston. Deverá ser a obra de arte mais valiosa deste museu. Ainda assim, os ladrões deixaram-na para trás (Sean Dungan/ Cortesia do Isabella Stewart Gardner Museum, em Boston)


          Estará a perguntar-se: para quê cometer o maior roubo de arte do mundo sem levar a obra mais valiosa no museu? Bem, o tamanho pode ter tido um papel importante. A maior obra de arte levada foi “Cristo na Tempestade no Mar da Galileia”, de Rembrandt, conhecida por ser a única paisagem marítima do artista, que mede cerca de 1,5 x 1,2 metros. “A Violação da Europa” é maior, com cerca de 1,8 x 2,1 metros.

          O factor Napoleão

          Em 2005, a investigação sobre as obras de arte roubadas apontou para a Córsega, ilha que pertence a França, no Mar Mediterrâneo. Dois franceses com alegadas ligações à máfia da Córsega, estavam a tentar vender dois quadros: um de Rembrandt, outro de Vermeer. O antigo agente especial do FBI Bob Wittman esteve envolvido numa armadilha montada pelas autoridades, tentando comprá-los. Contudo, a operação acabou por fracassar quando os homens foram detidos por venderem arte levada de um museu de arte moderna e contemporânea de Nice.

          Medindo cerca de 1,5 x 1,2 metros, o quadro “Tempestade no Mar da Galileia” foi a maior obra levada no saque (John Wilcox/Boston Herald/Getty Images)

          Porque estariam os mafiosos da Córsega interessados em roubar um museu de Boston? A resposta pode estar numa águia de bronze, conhecida como Eagle Finial, um ornamento com cerca de 25 centímetros roubado do topo de uma bandeira napoleónica neste saque.

          “Foi uma escolha algo estranha para os ladrões”, afirma Kaye. “Mas acontece que a Córsega é a terra natal de Napoleão”. O imperador francês nasceu naquela ilha em 1769. E há agora um museu nacional na antiga casa de família.

          “É uma teoria muito convincente”, diz Kelly Horan, editor do Boston Globe, “que um bando de gangsters da Córsega possa ter tentado roubar a sua bandeira e levado tudo o resto no processo”.

          Um suspeito cheio de ‘rock and roll’

          O dia 18 de março de 1990 não foi a primeira vez que uma obra de Rembrandt foi roubada de um museu de Boston. Em 1975, Myles Connor, um criminoso de profissão, conhecido por roubar arte, entrou no Museum of Fine Arts de Boston e saiu de lá com um quadro de Rembrandt enfiado no bolso do casaco. Foi o primeiro suspeito do FBI no caso de Gardner. Contudo, as paredes da prisão federal, onde foi preso por tráfico de droga, deram-lhe um álibi bastante forte.

          O ladrão de arte Myles Connor foi, inicialmente, apontado como suspeito do roubo no museu de Gardner. As suspeitas foram descartadas quando os detetives souberam que já estava preso por tráfico de droga (George Rizer/Boston Globe/Getty Images)

          Quando não estava a retirar famosas obras de arte dos seus respectivos lugares, Myles Connor era músico. Foi por essa via que conheceu Al Dotoli, que trabalhou com estrelas da música como Frank Sinatra ou Liza Minelli.

          Em 1976, Connor foi preso à custa de outro roubo de arte levado a cabo no Maine. Na esperança de usar o seu Rembrandt roubado para conseguir uma sentença mais suave, precisou de recorrer a Dotoli – que estava em digressão com Dionne Warwick – para devolver a pintura às autoridades em seu nome.

          Um ladrão invisível?

          Uma das obras de arte roubadas, “Chez Tortoni” de Édouard Manet, foi levado da Sala Azul, no primeiro andar do museu. A pintura destaca-se por duas razões. A primeira é a moldura. Os ladrões deixaram quase todas as molduras para trás, chegando mesmo a cortar as pinturas pela parte da frente.

          “Ao ponto de deixarem restos das pinturas para trás. Foi algo selvagem”, classifica Kelly Horan. “Para mim, é como cortar a garganta a alguém”.

          Esta é a moldura, agora vazia, que recebia “Chez Tortoni” de Manet. Foi deixada numa cadeira do gabinete da segurança no piso térreo, o que intrigou os detetives (Ryan McBride/AFP/Getty Images)

          A moldura da pintura “Chez Tortoni” foi deixada num lugar inesperado: não na sala de onde a pintura foi roubada, mas antes no gabinete da segurança no piso térreo. O que é ainda mais notável é que nenhum detetor de movimento foi acionado na Sala Azul. Uma vez que os ladrões não podiam ser fantasmas, os detetives questionaram-se se tal não indicaria tratar-se de um trabalho de alguém que pertencia ao próprio museu.

          “No FBI descobrimos que cerca de 89% dos assaltos em museus institucionais são trabalhos internos”, diz Bob Wittman. “É assim que estas coisas são roubadas”.

          * com informações da CNN Portugal

        4. Desvendando o mundo da escrita: Primeiros passos e escolha do gênero literário

          Desvendando o mundo da escrita: Primeiros passos e escolha do gênero literário


          Iniciar a jornada da escrita pode parecer desafiador, mas com algumas orientações, você pode transformar suas ideias em palavras de forma fluida e criativa. Aqui estão algumas dicas para começar a escrever e escolher o gênero literário que mais se adequa ao seu estilo e objetivos.

          1. Encontre Sua Inspiração

          Antes de mais nada, é essencial encontrar o que te inspira. Pode ser uma experiência pessoal, uma notícia, um sonho ou até mesmo uma conversa casual. Mantenha um caderno de anotações ou use um aplicativo no seu celular para registrar essas ideias assim que surgirem.

          2. Defina Seu Objetivo

          Pergunte a si mesmo: por que você quer escrever? É para expressar sentimentos, contar uma história, informar ou entreter? Definir seu objetivo ajudará a direcionar seu processo criativo e a escolher o gênero literário mais adequado.

          3. Escolha o Gênero Literário

          Existem diversos gêneros literários, cada um com suas características e públicos específicos. Aqui estão alguns dos mais comuns:

          • Romance: Ideal para contar histórias longas e detalhadas, com desenvolvimento profundo de personagens e tramas complexas.
          • Conto: Perfeito para narrativas curtas e impactantes, focando em um único evento ou personagem.
          • Poesia: Excelente para expressar emoções e pensamentos de forma lírica e condensada.
          • Crônica: Ótima para reflexões sobre o cotidiano, geralmente com um toque pessoal e informal.
          • Artigo: Indicado para textos informativos e opinativos, com base em fatos e argumentos.

          4. Comece Pelo Que Te Atrai

          Não se preocupe em começar pelo início. Muitas vezes, é mais fácil escrever a parte da história ou do texto que mais te atrai no momento. Depois, você pode conectar os pontos e estruturar o conteúdo de forma coesa.

          5. Crie um Esqueleto

          Faça um esboço do seu texto. Liste os principais pontos ou eventos que deseja abordar. Isso ajudará a manter o foco e a organizar suas ideias de maneira lógica.

          6. Escreva Sem Medo de Errar

          A primeira versão do seu texto não precisa ser perfeita. Escreva livremente, sem se preocupar com a gramática ou a estrutura. O importante é colocar suas ideias no papel. Revisões e edições podem ser feitas posteriormente.

          7. Leia e Releia

          Após concluir a primeira versão, deixe o texto descansar por um tempo. Depois, leia novamente com um olhar crítico. Faça as correções necessárias e ajuste o que for preciso para melhorar a clareza e o impacto do seu texto.

          8. Busque Feedback

          Compartilhe seu texto com amigos, familiares ou em grupos de escritores. O feedback externo pode oferecer novas perspectivas e ajudar a identificar pontos que você talvez não tenha percebido.

          Conclusão

          Escrever é uma arte que requer prática e paciência. Não se desanime com os desafios iniciais. Com dedicação e paixão, você encontrará sua voz e estilo únicos. Lembre-se: cada escritor tem seu próprio ritmo e processo criativo. O importante é começar e continuar escrevendo.


          Espero que este texto te ajude a dar os primeiros passos na escrita! Se precisar de mais alguma coisa, estou aqui para ajudar.

          * Salvador Neto

        5. 10 filmes clássicos sobre o Dia D que deves assistir

          10 filmes clássicos sobre o Dia D que deves assistir

          A invasão aliada da Normandia em 6 de junho de 1944, conhecida como Dia D, foi um momento extremamente significativo na história da Segunda Guerra Mundial e o Cinema presta-lhe a sua homenagem.

          O Dia D chamou a atenção de vários cineastas ao longo dos anos. Eis dez dos melhores filmes sobre o desembarque na Normandia, cada um sugerindo o lugar de destaque da invasão na memória internacional.

          1. The True Glory (1945)

          Todas as nações envolvidas na Segunda Guerra Mundial produziram propaganda. True Glory é um exemplo notável da abordagem adotada pelos aliados ocidentais.

          Um empreendimento anglo-americano combinado (muito parecido com o próprio Dia D), o filme – que foi lançado logo após o fim da guerra – é apresentado pelo General Eisenhower e foi o vencedor do Óscar de melhor documentário em 1945. Começa com os desembarques do Dia D na Normandia e segue depois a marcha do exército aliado pela Europa.

          2. Breakthrough (1950)

          O filme de guerra emergiu como um género popular na Hollywood do pós-guerra, com vários filmes notáveis ​​produzidos no final dos anos 1940 e início dos anos 1950. The True Glory é um exemplo. Segue um oficial de infantaria recém-formado, o tenente Joe Mallory (interpretado por John Agar), enquanto lidera um pelotão experiente da 1ª Divisão de Infantaria, unidade americana que desempenhou um papel central nos desembarques do Dia D na Praia de Omaha.

          3. D-Day: The Sixth of June (1956)

          Este filme colocou o Dia D no seu próprio título. Baseado num livro do escritor canadiano Lionel Shapiro, no centro está um triângulo amoroso a envolver um oficial britânico (o tenente-coronel Wynter, interpretado por Richard Todd), um oficial norte-americano (capitão Brad Parker, interpretado por Robert Taylor) e um membro do Serviço Territorial Auxiliar (Valerie Russell, interpretada por Dana Wynter).

          O norte-americano e o britânico são membros da Força Especial Seis, unidade fictícia anglo-americana com um papel fundamental nos desembarques na Normandia. Mas competem igualmente pelo coração de Russell. O sucesso do Dia D estará comprometido pelo ciúme ou pela desconfiança?

          4. The Longest Day (1962)

          Até ao lançamento em 1998 de O Resgate do Soldado Ryan, O Dia Mais Longo foi por muitos anos o filme do Dia D. Baseado num livro de Cornelius Ryan e apresentando quem é quem das celebridades do cinema contemporâneo (incluindo Richard Burton, Robert Mitchum, Sean Connery e John Wayne), o enredo do filme – que se concentra especificamente no próprio 6 de junho – é quase tão vasto quanto a operação original do dia D.

          Observe-se particularmente Richard Todd, aqui no seu segundo filme sobre o Dia D. Todd era um veterano do Dia D da vida real, que saltou de paraquedas na Normandia em 6 de junho. Interpreta o Major John Howard, que liderou o famoso ataque de planadores britânicos às pontes sobre o Canal de Caen e o Rio Orne.

          5. Overlord (1975)

          Tomando o nome da designação militar oficial para a Batalha da Normandia, Operação Overlord, este é um filme bastante incomum e enigmático. Dirigido por Stuart Cooper, segue o jovem Tom (Brian Stirner) desde a vida civil até ao Dia D. Não se trata, porém, de uma celebração de heroísmo marcial; é, antes, uma história triste e sombria que persiste na perda.

          6. Big Red One (1980)

          Baseando-se nas experiências reais de guerra do seu realizador, Samuel Fuller, o filme centra-se na mesma formação de Breakthrough – a 1ª Divisão de Infantaria (cuja insígnia é “grande e vermelha”).

          Segue-se um veterano grisalho interpretado por Lee Marvin enquanto lidera o seu esquadrão de soldados do Norte da África, à Sicília, à Normandia e à Alemanha. Entre eles está um jovem soldado interpretado por Mark Hamill, então no auge de sua fama em Star Wars.

          7. Saving Private Ryan (1998)

          Talvez o filme do Dia D mais conhecido da era moderna, esta produção de Stephen Spielberg é protagonizado por Tom Hanks como um Ranger do Exército dos EUA numa missão especial. Deve resgatar um paraquedista, o soldado Ryan (Matt Damon), que recebeu uma guia de regresso a casa do alto escalão do exército após a morte em combate dos seus três irmãos.

          Comemorado no seu lançamento pela violência visceral das suas cenas de abertura, o filme venceu o Óscar de melhor realizador para Spielberg.

          8. Ike: Countdown to D-Day (2004)

          A figura do General Eisenhower apareceu em vários filmes do Dia D. Como comandante-geral da operação, era Eisenhower – ou Ike, como era conhecido – quem tinha a responsabilidade final de decidir quando começaria o ataque à Normandia.

          As discussões que rodearam esta decisão aparecem com destaque em The Longest Day, mas este filme norte-americano feito para televisão coloca o fardo de Ike no seu centro.

          9. Les Femmes De L’Ombre

          Os filmes do Dia D tendem a ser centrados nos homens, dando relativamente pouco espaço às contribuições feitas para o sucesso dos desembarques das mulheres.

          Este filme francês inverte esta situação e centra-se no papel inestimável desempenhado no esforço de guerra aliado pelas mulheres que serviram no Executivo de Operações Especiais, unidade secreta de espionagem e sabotagem. Segue cinco agentes femininas enquanto ajudam a preparar o terreno na Normandia para o Dia D.

          10. The Great Escaper (2023)

          Protagonizado Michael Caine no seu último papel no cinema, esta produção é baseada na história real do veterano da Marinha Real Bernard Jordan, que saiu da sua casa de repouso em junho de 2014 para participar das comemorações do 70.º aniversário do Dia D na Normandia.

          Curiosamente, outro filme lançado no mesmo ano e interpretado por Pierce Brosnan, The Last Rifleman, também foi inspirado na grande fuga de ‘Bernie’.

          Fonte: Impala

        6. A carta de Kafka

          A carta de Kafka

          A missiva do escritor Franz Kafka, escrita em 1920, está dirigida a um amigo que lhe pediu para que este contribuísse para a sua revista. Na altura, Kafka encontrava-se a ser submetido aos tratamentos de tuberculose.

          Uma carta escrita por Franz Kafka vai ser leiloada pela Sotheby’s e é esperado que seja pago um valor entre os 81 mil dólares e os 115 mil dólares (entre 82 mil euros e 106 mil euros). O leilão vai decorrer de 26 de junho a 10 de julho

          A correspondência data de 1920, quando o escritor estava a receber tratamentos para a tuberculose, doença diagnosticada três anos antes.

          “Não escrevo nada há três anos, e o que está publicado são coisas antigas. Não tenho mais trabalhos, nem mesmo começados”, lamentou o escritor numa carta dirigida a Albert Ehrenstein, poeta austríaco e amigo de Kafka.

          Segundo um comunicado publicado pela leiloeira na segunda-feira, a carta em questão foi em resposta ao amigo, que o questionou sobre se ele queria contribuir para a sua revista.

          Explicando que estava a passar por um bloqueio, Kafka escreveu: “Quando as preocupações penetram numa certa camada da existência interior, é óbvio que a escrita e as queixas cessam, de facto a minha resistência não era muito forte”.

          O convite do amigo para publicar na sua revista foi feito depois de Ehrenstein ver um trabalho publicado de Kafka, provavelmente, segundo a nota, um conto que tinha sido escrito antes

          “A vida e trabalho de Franz Kafka dão, desde há muito, uma fonte de fascínio por todo o mundo”, explicou um dos especialistas da leiloeira, Gabriel Heaton.

          Heaton deu ainda conta de que a carta em questão mostrava a “exigência que a escrita tinha sobre ele” e quanta força interior era necessária por parte do escritor, face às suas inseguranças. “Podemos estar gratos por Kafka continuar a pegar na caneta apesar do seu bloqueio”.

          Na altura em que foi escrita, Kafka também tinha começado uma relação com a escritora Milena Jesenská, que o apoiou e fez com que este começasse a escrever ‘O Artista da Fome’ e ‘ O Castelo’, obras publicadas já depois da morte de Kafka – apesar do seu pedido para que nada fosse publicado depois de morrer

        7. Antes da música, o cinema é que encantou Caetano Veloso

          Antes da música, o cinema é que encantou Caetano Veloso

          Antes de se tornar o ídolo dos palcos, Caetano Veloso sonhava com filmes. Sua apaixonada relação com a sétima arte o levou a tentar uma carreira como crítico antes mesmo de seguir a atividade musical. Em outubro de 1960, aos dezoito anos, estreou a coluna Cinema e Público no jornal O Archote, fundado por seu ex-colega Genebaldo Correia. O título foi escolhido porque o jovem não queria apenas falar sobre as obras em si, mas também sobre a reação das plateias. A vontade de expressar suas opiniões em palavras e o gosto pela polêmica, muito provavelmente, têm origem aí.

          Nascido em 1942 em Santo Amaro da Purificação, no interior da Bahia, Caetano passou a adolescência imerso nas sessões do Cine Subaé, a pequena sala da cidade. O apreço do então programador local por produções italianas, francesas e mexicanas, com menos ênfase nos clássicos de Hollywood, teve influência direta sobre o gosto do aspirante a cinéfilo. Apesar de se deixar seduzir por atrizes como Ava Gardner, Bette Davis e Elizabeth Taylor, Caetano era apaixonado pela mexicana Maria Felix, a francesa Brigitte Bardot e as italianas Sophia Loren, Gina Lollobrigida e Claudia Cardinale. Admirava Gene Kely e Fred Astaire, mas queria ser Alain Delon ou Jean-Paul Belmondo.

          Cinema novo

          Aquela pequena sala foi tão importante para a formação cultural de Caetano que agora batiza a obra que reúne toda a sua produção sobre o assunto: Cine Subaé – Escritos Sobre Cinema (1960-2023), organizado por Claudio Leal e Rodrigo Sombra, traz críticas e colunas de jornais, entrevistas e depoimentos sobre a produção cinematográfica mundial.

          Caetano começou a levar o tema mais a sério quando se mudou para Salvador. Ali virou frequentador assíduo dos debates no Clube de Cinema da Bahia, fundado em 1950 pelo crítico Walter da Silveira. Caetano decidiu então que também escreveria profissionalmente.

          Sua primeira experiência na grande imprensa veio pouco depois, quando assinou um artigo sobre Fellini no jornal Afirmação, de Salvador, a convite do crítico Orlando Senna. A recepção positiva levou Senna a indicar o pupilo como colaborador no prestigioso Diário de Notícias, editado por um jornalista que entraria para a história do cinema brasileiro: Glauber Rocha, que logo estrearia como diretor em Barravento, marco zero do Cinema Novo.

          Em 1962, o diretor de teatro Álvaro Guimarães convidou Caetano para criar a trilha sonora da peça Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues. Foi nos encontros boêmios na casa da atriz Maria Moniz, onde ele convivia com Gilberto Gil, Gal Costa, Tom Zé e Maria Bethânia, que o Caetano dos filmes se tornou o Caetano das canções.

          A antologia se aprofunda também em sua produção para o cinema. Traz detalhes de trilhas sonoras, como São Bernardo, de Leon Hirszman, Tieta do Agreste Orfeu, de Cacá Diegues.

          O compositor criou ainda canções originais para A Dama do Lotação, de Neville D’Almeida, Índia, a filha do Sol, de Fábio Barreto, e O Bem-Amado, de Guel Arraes, entre outros. Como ator, participou de longas de Julio Bressane e interpretou a si próprio em obras dos espanhóis Carlos Saura e Pedro Almodóvar. O livro aborda ainda a única experiência de Caetano atrás das câmeras, quando dirigiu o filme-ensaio O Cinema Falado, de 1986.

          Embora as citações cinematográficas estejam presentes em letras ao longo de toda a sua carreira, no álbum Tropicália 2, gravado em parceria com Gilberto Gil, Caetano confessa que o passado de cinéfilo influenciou na criação de sua persona artística: “A voz do morro rasgou a tela do cinema / E começaram a se configurar / Visões das coisas grandes e pequenas / Que nos formaram e estão a nos formar”.

          O Caetano Veloso que o cinema perdeu para a música
          “A preguiça mental impede um aprofundamento da cultura cinematográfica no Brasil. Cito como exemplo o fracasso popular de La Dolce Vita, de Fellini, em Salvador. O filme, como se sabe, é o máximo. Entretanto o povo se retirava da sala. E isso é fracasso!” (Crédito:Divulgação )
          O Caetano Veloso que o cinema perdeu para a música
          Dor e Glória, novo longa de Pedro Almodóvar, me fez chorar muitas vezes. Antonio Banderas está divino. Tudo é de grande beleza. Um filme denso e ao mesmo tempo livre da moda chiaroscuro das séries ditas excelentes, dos filmes novos e até das telenovelas” (Crédito:Divulgação )
          O Caetano Veloso que o cinema perdeu para a música
          “O que veio a dar no movimento tropicalista nasceu em mim quando vi Terra em Transe, de Glauber Rocha. A audácia dele era propor um cinema inventivo, relevante – e mesmo revolucionário em âmbito mundial – produzido no Brasil. O cinema é a arte da era industrial” (Crédito:Divulgação)