Nas ruas vazias da cidade,
Passos ecoam memórias,
Cada esquina, um suspiro,
Cada sombra, uma história.
O tempo, tecelão invisível,
Entrelaça passado e futuro,
Em fios de ouro e prata,
Tecendo sonhos no escuro.
Florescem jardins secretos,
Em corações que esperam,
Primaveras de esperança,
Em invernos que desesperam.
O sol nasce em horizontes,
Onde a noite se despede,
E em cada raio de luz,
Um novo dia se atreve.
E assim, seguimos em frente,
Com coragem e ternura,
Desvendando os mistérios,
Que o amanhã nos assegura.
* por Salvador Neto, Portugal, 15ago2024