Eu apenas queria que você soubesse

Quem ainda não ouviu esta letra, não sabe o que está perdendo. É isso mesmo, ouvir a letra, sentir, perceber a profundidade poética que conta uma história de vida. A poesia é o que nos faz gente, nos faz portadores de sentimentos guardados dentro de nós que, por vezes, resolvemos traduzir em palavras para lavar a alma, descarregar emoções, abandonar velhas cicatrizes.

Ao colocar música na poesia, Gonzaguinha criou um hino em homenagem a muitas vidas sentidas, deixadas na estrada. Nos embala ao que um dia fomos, por onde andamos, e onde chegamos quando a composição termina. Postamos a letra para sua leitura aprofundada, que possa inspirar atitudes boas, quem sabe, motivar a novos sonhos, a resolver os antigos problemas do passado, e olhar com alegria o que vem por aí.

Publicamos juntamente o vídeo em que pai e filho, Gonzagão e Gonzaguinha, estão juntos no palco, e Gonzaguinha canta e encanta. Aproveite, se deleite.

“Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira

Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho

Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também

E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora
É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé

Eu apenas queira que você soubesse
Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte de novas feridas
Pois tem a saúde que aprendeu com a vida

Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira

Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho”

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Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, cofundador da Associação das Letras com sede no Brasil (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 35 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, assessoria de imprensa, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011), Gente Nossa (2014) e Tinha um AVC no Meio do Caminho (2024). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.