Já passava da hora de as instituições da democracia agirem contra o fascismo e seus fascistas. A determinação da prisão da “ativista” Sara Winter e mais cinco do tal Grupo dos 300 ligados à família e esquema de Bolsonaro na manhã desta segunda-feira (15) é um freio real ao crescente avanço do que eles representam: autoritarismo, violência, ódio e disseminação do medo na população.
Ameaçar juízes, atirar foguetes no STF, tentar invadir o Congresso Nacional, agredir enfermeiros que se manifestam pela vida e contra a incapacidade do Governo Bolsonaro em cuidar dos brasileiros e brasileiras, já foi muito para um pequeno grupo que faz o serviço que o “presidente” não pode fazer sem ser apeado do poder por afrontar a Constituição e a democracia.
Além do inquérito das fake news e da CPI no Congresso Nacional, as instituições tem de aprofundar as investigações para descobrir os reais financiadores deste desejo fascista. Quais são os empresários que colocam dinheiro nesta escalada que vai inviabilizando o Brasil? Quanto investem nessa loucura, e por onde essa grana passa? Todos que atentem contra a democracia devem pagar por isso, na forma da lei, e como estes doidos varridos incitadores da violência, presos. Com fascistas não se dialoga, se utiliza o que na democracia existe, as leis e suas instituições.