Funai aprova estudos de delimitação de quatro terras indígenas

PalavraLivre-terras-indigenasA Fundação Nacional do Índio (Funai) aprovou hoje (19), Dia do Índio, os estudos de identificação e delimitação de quatro terras indígenas localizadas em Mato Grosso do Sul, no Pará, Paraná e Amazonas.

Com a medida, a Funai reconhece a tradicionalidade da ocupação dos índios que ocupam as áreas sobre suas terras. Os estudos são o primeiro passo do processo de demarcação de uma terra indígena.

Juntas, as terras indígenas Ypoi/Triunfo, Sawré Muybu, Sambaqui e Jurubaxi-Téa somam uma área de 1.408.879 hectares, onde vivem cerca de 1,9 mil pessoas. Nas áreas, vivem indígenas das etnias Munduruku, Guarani Ñandeva, Guarani Mbya e Tukano, entre outras.

A Terra Indígena Sawré Muybu tem 178.173 hectares e é de ocupação tradicional do povo Munduruku. Está localizada nos municípios de Itaituba e Trairão, no Pará.

Ocupada pelos Guarani Ñandeva, a Terra Indígena Ypoi/Triunfo tem 19.756 hectares e está localizada no município de Paranhos, Mato Grosso do Sul.

No município de Pontal do Paraná, no Paraná, a Terra Indígena Sambaqui tem 2.795 hectares e é de ocupação tradicional do povo Guarani Mbya.

Já a Terra Indígena Jurubaxi-Téa tem 1.208.155 hectares e está localizada nos municípios de Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro, estado do Amazonas. Grupos indígenas Arapaso, Baniwa, Baré, Desana, Kuripaco, Nadöb, Pira-Tapuya, Tikuna, Tukano e Tariana vivem na área.

Com informações da Ag. Brasil

Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, co-fundador da Associação das Letras com sede no Brasil na cidade de Joinville (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011) e Gente Nossa (2014). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.