Xanxerê: Ventos atingiram a cidade a mais de 200km por hora

Palavra-Livre-ventos-tragedia-xanxereOs ventos que causaram destruição e morte em Xanxerê, cidade localizada no oeste de Santa Catarina, passaram dos 200 km/h de acordo com as informações dos meteorologistas do Centro de Recursos Ambientais do Estado (CIRAM).

O governo catarinense confirmou que o “fenômeno” que atingiu o município na tarde de segunda-feira (20) foi, de fato, um tornado. “As chuvas intensas que atingiram o interior foram provocadas por um sistema de baixa pressão que predominou nas áreas do oeste de Santa Catarina e do Paraná”, afirmou o órgão em nota assinada pelas meteorologistas Laura Rodrigues e Marilene de Lima.

O tornado é uma nuvem em forma de funil que desce de uma nuvem conhecidas pelo tipo cumulo nimbus (as nuvens de tempestade) até tocar o solo. A baixa pressão intensa provoca ventos extremamente fortes, em forma de redemoinho.

De acordo com o CIRAM, a estação meteorológica de Xanxerê, pertencente Instituto Nacional de Meteorologia (ao INMet) registrou vento de 84 km/h. “No local do estrago, pelos danos provocados, estima-se que a velocidade do vento tenha até superado 200 km/h”, afirmam.

Além de Xanxerê, a cidade de Ponte Serrada também pode ter sido afetada por outro tornado, cerca de uma hora depois. Os danos, entretanto, foram bem menores.

De acordo com a Defesa Civil, cerca de 120 pessoas procuraram atendimento médico em hospitais da região após a passagem do tornado, 21 delas permanecem internadas, sendo que três estão em estado grave no Hospital Regional de Chapecó.

Com informações do Terra e Ag. de Notícias

Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, co-fundador da Associação das Letras com sede no Brasil na cidade de Joinville (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011) e Gente Nossa (2014). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

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