Na Austrália, máquina troca garrafas e latinhas por cupons e vale-refeição

recMáquinas que trocam resíduos por recompensas são um jeito diferente de incentivar as pessoas a reciclarem. Recentemente o CicloVivo mostrou um exemplo na Turquia, em que as garrafas plásticas são trocadas por ração para cães desabrigados (clique aqui para ver). Na Austrália, quem recicla ganha tickets para eventos e vales em lanchonetes.

As máquinas, instaladas na capital australiana, funcionam de maneira muito simples. Qualquer pessoa pode participar. Basta passar por uma delas e depositar a latinha ou garrafa plástica vazia. O ideal é que elas não tenham nenhum tipo de líquido dentro e que as latinhas não estejam amassadas. Isso facilita o processo de reciclagem.

Assim que a pessoa deposita o seu resíduo, a máquina oferece as opções de recompensas. Atualmente, nas unidades instaladas em Sidney, os participantes podem escolher entre vale-comida em uma das lanchonetes locais, convites para assistir aos tradicionais fogos de Ano Novo em um local especial, descontos nas passagens de ônibus ou doar para uma ONG.

Em algumas unidades da máquina também é possível juntar os cupons ou manter uma conta em que os créditos são acumulados para depois serem trocados por ingressos e produtos em lojas de conveniência.

Entre as restrições estão as garrafas de vidro, que devem ser encaminhadas à reciclagem de outra forma. O próprio portal de Sidney explica que o sucesso das máquinas de reciclagem é a sua eficiência. Já foram testados outros modelos de lixeiras para a separação dos resíduos, mas a contaminação por restos de alimentos acabava impedindo que a maior parte do material fosse reaproveitada. Este problema não acontece quando a máquina é usada, pois ela apenas aceita os resíduos estipulados e nada mais.

Veja no vídeo como ela funciona clicando aqui.

Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, co-fundador da Associação das Letras com sede no Brasil na cidade de Joinville (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011) e Gente Nossa (2014). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

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