Festival de Dança, motivo de orgulho ou vergonha?

banheiro-quimico-300x199 Festival de Dança, motivo de orgulho ou vergonha?A falta de planejamento em obras públicas não é novidade para ninguém, mas agora os moradores de Joinville tem um motivo a mais para se envergonhar, o festival de dança!

O texto a seguir não é de minha autoria, mas sim uma contribuição do cidadão joinvilense Eduardo Luiz Silva, que assim como muitos, está indignado com a atual gestão de nossa querida e bela Joinville.

Banheiros públicos: Que vergonha Joinville, incompetência sem limites! Bailarinos e turistas que chegarem à cidade de ônibus para o Festival de Dança terão que “CAGAR” em banheiros químicos. Os banheiros da rodoviária da cidade estão interditados, e foram colocados banheiros químicos, só rindo, não dá para acreditar.

Restaurante popular: Se alguém quiser se alimentar no restaurante popular está fechado para reforma desde novembro do ano passado.

Wi Fi e radares eletrônicos: Pasmem, os milhares de bailarinos e turistas que virão de várias partes do mundo, não terão Wi Fi, no local do evento e nos locais públicos, seguimos sem os radares eletrônicos que estão desligados.

Iluminação pública e estacionamento rotativo: Sem estacionamento rotativo e com a cidade às escuras, onde quase 20% das lâmpadas da iluminação pública estão queimadas, sem previsão de troca.

Falta de planejamento: Começam as obras e não pensam. A duplicação da Avenida Santos Dumont, que está parada por sinal, ninguém pensou em quem trabalha na Datasul por exemplo e vai de ônibus para o trabalho? Tem que parar na Tenente Antônio João e caminhar mais de 1 quilometro em função deste trecho estar em mão única ferrou com quem usa ônibus e trabalha na região.

Corredor de ônibus rua 9 de Março: Agora vão fazer corredor de ônibus em plena 9 de março, diminuir as calçadas para tal. Sou o maior defensor do transporte público, mas não se pode ir na contra mão da história. A 9 de março deveria ser calçadão, assim como a XV rua do Príncipe. Joinville é a UNICA cidade do mundo deste porte que conheço e não tem calçadão no centro da cidade, um perigo os pedestres dividindo as ruas com os carros.

Parque Morro do Finder: Dias atrás fui no Parque morro do Finder, uma área belíssima, mal preservada, mal cuidada, não gastariam 50 mil para deixar uma beleza, isso não é grana nenhuma para o municio, mas nada fazem.

Vergonha da Estação Memória da Estação Ferroviária: Foram capazes sim, de gastar mais e asfaltar o entorno da Estação Memória da estação ferroviária, e agora estão gastando de novo para retirar o mesmo já que a justiça assim determinou. Baita mico

Por Rebeka Futuro, contribuição de Eduardo Luiz Silva.

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Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, cofundador da Associação das Letras com sede no Brasil (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 35 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, assessoria de imprensa, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011), Gente Nossa (2014) e Tinha um AVC no Meio do Caminho (2024). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.