Trabalhadores rejeitam proposta patronal para o reajuste do Piso Salarial Estadual

A Comissão que representa os trabalhadores na negociação pelo reajuste do Piso Salarial Estadual rejeitou a contraproposta da classe patronal, que ofereceu apenas a inflação do período, ou seja, 5,72%. A pauta de reivindicação dos trabalhadores foi entregue aos patrões no dia 22 de outubro, com a proposta de equiparar o nosso Piso com o praticado no vizinho estado do Paraná. O encontro entre as partes aconteceu na tarde do dia 5 de novembro, na Fiesc (Federação das Indústrias de Santa Catarina) e foi a primeira rodada da negociação. A próxima rodada está marcada para 2 de dezembro, também na Fiesc.

O impasse no acordo não surpreendeu a Comissão dos Trabalhadores. Segundo o diretor sindical do Dieese e principal articulador nas negociações, Ivo Castanheira, era esperada uma contraproposta inviável por parte da classe patronal. “Vamos continuar negociando até chegarmos a um índice favorável”, afirma Castanheira. Ele também assegura a continuidade da coleta de assinaturas para o abaixo assinado de 60 mil adesões necessárias a um projeto de lei que tornaria o reajuste automático, sem necessidade de negociar todos os anos. “Queremos dialogar com as entidades patronais no sentido de construir uma política de reajuste automático”, enfatiza Ivo Castanheira. Além do Dieese, a Comissão de trabalhadores é formada pelos representantes das centrais sindicais CUT, Força Sindical, NCST, UGT e CTB, além da Fetiesc, Fecesc e Fetiaesc.

 

Fonte: Portal Economia SC.

Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, co-fundador da Associação das Letras com sede no Brasil na cidade de Joinville (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011) e Gente Nossa (2014). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

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