Incêndio em São Francisco do Sul: Saúde orienta moradores sobre como se proteger

O Centro de Informações Toxicológicas (CIT) da Secretaria de Estado da Saúde dá orientações gerais sobre a fumaça que permanece em São Francisco do Sul, na região próxima ao porto, em função do incêndio do contêiner contendo nitrato de amônia, diafosfato de amônia e cloreto de potássio, ocorrido na noite de terça-feira, 24.

A supervisora do CIT, Marlene Zannin, explica que a população deve permanecer calma e atenta aos sintomas. Segundo ela, a dispersão dessas substâncias (nitrato de amônia, diafosfato de amônia e cloreto de potássio) provoca alguns efeitos agudos, como tosse, pele avermelhada, olhos lacrimejantes e doloridos, além de congestionamento das vias orais.

A orientação é sair da exposição à fumaça, ir para local arejado e tomar banho com água e sabão, lavando todo o corpo, inclusive o couro cabeludo e as mucosas nasais, para eliminar resíduos das substâncias. Se os sintomas persistirem ou se agravarem, a pessoa deve então procurar atendimento médico.

Das cerca de 70 pessoas atendidas na rede de saúde de São Francisco do Sul, nenhuma foi configurada como caso grave, afirma Marlene. A CIT está acompanhando os fatos desde a madrugada desta quarta-feira.

Curiosos não devem se aproximar
O alerta vai para a população que se aproxima do local para ver a situação do incêndio. A supervisora do CIT explica que não adianta usar máscara de pano, pois esse material não protege contra a inalação de substâncias tóxicas. “Só máscara própria para pó e o uso de óculos de acrílico com proteção lateral ajudam”, explica a profissional.

Autor: Salvador Neto

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, co-fundador da Associação das Letras com sede no Brasil na cidade de Joinville (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 30 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011) e Gente Nossa (2014). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.

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