O depoimento de Carlinhos Cachoeira na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga as relações dele com empresários e políticos está mais uma vez nas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello. O magistrado deve decidir hoje o segundo pedido de adiamento apresentado pela defesa do contraventor goiano, com audiência marcada pela CPI para 14h desta terça-feira (22).
Primeiro, os advogados pediram o acesso à totalidade das investigações sigilosas de posse da comissão. Agora, eles querem mais tempo para analisar o grande volume de documentos, conforme solicitação apresentada ao STF na noite de quinta-feira (17).
Mesmo sem ter a confirmação da presença de Cachoeira, a CPI mista confirmou o depoimento de seis pessoas para a manhã da próxima quinta-feira (24). São elas Idalberto Matias de Araújo, Lenine Araújo de Souza, Jairo Martins de Souza, José Olímpio de Queiroga Neto, Gleyb Ferreira da Cruz e Wladmir Henrique Garcez.
Gurgel
Na quarta-feira (23), termina o prazo para que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, responda as cinco perguntas enviadas por escrito pela comissão. O chefe do Ministério Público da União terá que esclarecer cinco dúvidas apresentadas pelos parlamentares: em que circunstância chegou à Procuradoria-Geral da República a investigação da operação Vegas; em que data o inquérito de tal operação chegou à Procuradoria; quais as providências adotadas na época pela PGR em relação ao inquérito; quando e em que circunstâncias a PGR teve conhecimento da operação Monte Carlo; e quais as providências adotadas.
Os integrantes da CPI alegam que o inquérito relativo à operação Vegas da Polícia Federal chegou à Procuradoria em 15 de setembro de 2009 e por lá ficou sem manifestação da instituição.
Agência Senado