Feira do Livro de Joinville supera os 100 mil livros vendidos

Matéria publicada no jornal A Notícia de Joinville na edição de hoje atesta o grandioso sucesso desta edição da Feira do Livro. Matéria assinada por Roberta Benzati fala dos resultados, da alegria dos expositores, do futuro com nomes internacionais da literatura que podem vir com novos apoios culturais, e já destaca o período da Feira em 2013, confiram:

A 9ª edição da Feira do Livro de Joinville terminou com saldo de aproximadamente cem mil livros vendidos, 55 mil visitantes (estimativa até a manhã de domingo) e grandes expectativas para o ano que vem. Para Sueli Brandão, organizadora do evento, a feira deu um grande salto de qualidade este ano.

— Tivemos importantes nomes da literatura nacional e contamos pela primeira vez com um curador, que criou um tema e um slogan. Outro fator que possibilitou esse salto na qualidade foi o recurso financeiro conseguido pela Lei Rouanet, que foi um dos nossos maiores desafios nesses oito anos.

O professor James Schroeder reforçou a importância desse apoio financeiro para que as edições do evento ganhem ainda mais fôlego. — É interessante para o empresariado colaborar porque isso ajuda a projetar o nome da cidade na qual eles mantêm seus negócios, além de associar sua marca, seu produto, à cultura—, avalia.

Outro aspecto positivo observado por Sueli foi a participação de editoras renomadas como Ediouro, Positivo, Paulus e SM, entre outras. De acordo com a organizadora, os expositores querem voltar com o dobro do espaço no ano que vem. — Por que não podemos ter a maior feira de livros do País? Acho que temos que lutar por isso—, comenta Schroeder.

A Feira do Livro de 2013 já tem data marcada: será realizada de 5 a 14 de abril. A organização estuda ainda a possibilidade de trazer um nome de peso da literatura internacional na próxima edição. Algumas melhorias também estão sendo previstas, como reforçar a acústica do pavilhão e fortalecer a campanha do vale-livro, que não teve o apoio esperado.

O curador, Alcione Araújo, explica que a proposta da feira deste ano foi valorizar a cultura e o conhecimento. Ele citou a grande participação do público infanto-juvenil no evento, mas destacou a baixa adesão de jovens estudantes e universitários. — Senti essa lacuna do ensino superior. A feira está aberta, oferece diversas atividades. Por que as universidades não vêm para cá fazer uma aula de literatura com os próprios escritores, por exemplo?—, questiona.

No sábado, o movimento de visitantes foi intenso durante todo o dia, e os joinvilenses se mostraram satisfeitos com a 9ª edição da Feira do Livro. — Sempre trago as crianças. Acho que a feira tem que continuar e ser cada vez mais valorizada. É fundamental valorizar a literatura—, comenta a visitante Silvia Fernandes.

Ivete Eifeer, outra visitante, destacou a grande variedade de livros à venda. — Venho todos os anos e agora me parece ter mais opções de obras. O movimento também chamou a atenção, é um volume grande de pessoas. Para a organização, esse foi mais uma passo para transformar Joinville na Cidade da Leitura.

— Agora precisamos trabalhar para nos tornarmos referência e trazer delegações de outros estados do País—, conclui Sueli”.

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Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, cofundador da Associação das Letras com sede no Brasil (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 35 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, assessoria de imprensa, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011), Gente Nossa (2014) e Tinha um AVC no Meio do Caminho (2024). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.