Vinho tinto pode reduzir o risco do câncer da mama, segundo pesquisa

O consumo regular de álcool aumenta o risco de câncer de mama, exceto no caso do vinho tinto, que tem o efeito oposto, quando consumido com moderação, segundo um novo estudo levado a cabo por pesquisadores do Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, nos Estados Unidos. O novo estudo foi publicado na revista Journal of Women’s Health.

O estudo envolveu 36 mulheres na fase de pré-menopausa, que foram divididas aleatoriamente em dois grupos: o grupo de vinho tinto (Cabernet Sauvignon) e o grupo de vinho branco (Chardonnay). Durante um mês, eles beberam 240 ml de seu vinho designado, todas as noites. Durante o segundo mês, houve troca de grupos, ou seja, as mulheres que beberam o vinho branco durante o primeiro mês ingeriram o vinho tinto durante o segundo mês, e vice-versa.

 Foi coletado sangue de cada participante quatro vezes, duas vezes por mês, para verificar os níveis de hormônios.
Os pesquisadores descobriram que o vinho tinto reduziu os níveis de estrogênio, o que, por sua vez, é capaz de diminuir o crescimento de células cancerosas.

Este estudo contradiz, em parte, a crença generalizada de que o consumo de todos os tipos de bebidas alcoólicas aumenta chances de uma mulher desenvolver câncer de mama.
Mais pesquisas são necessárias para determinar qual o real impacto do uso do vinho tinto.

Jornal Manhã

Share this content:

Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, cofundador da Associação das Letras com sede no Brasil (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 35 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, assessoria de imprensa, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011), Gente Nossa (2014) e Tinha um AVC no Meio do Caminho (2024). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.