Cupins no serviço público joinvilense

cupins-300x225 Cupins no serviço público joinvilenseEssa interdição do centro cirúrgico do Hospital São José em Joinville (SC) por conta dos cupins é coisa inadmissível. Vejamos: assim como em todos os centros de saúde, certamente existe uma equipe de manutenção, higienização e limpeza de áreas sensíveis como essa, onde pessoas são submetidas a cirurgias, sempre correndo algum risco de morte, ou mesmo de infecção. O famoso São José, o querido Zequinha, não tem essa equipe? E se tem, o que fez até o momento?

Todos já se depararam com o animal raivoso que é o cupim ao encontrar a madeira idela para roer, deixando um rastro de pó que o denuncia, de longe. Será que em um ambiente como o centro cirúrgico, local tão cuidado (ou deveria ser), nenhum dos profissionais que por ali circula enxergou o rastro dos cupins? Será que o tal ataque dos bichinhos foi tão silencioso que não foi notado. Deve ser porque eles assistiram aos filmes de guerra no cinema, onde para fugir os prisioneiros de guerra escavam túneis e retiram a terra cuidadosamente, jogando tudo nos pátios dos campos de concentração? Onde ficará o campo de concentração desses bichinhos contribuinte joinvilense?

É óbvio que se a imprensa investigar mais um pouquinho poderá descobrir que sim, há cupins não só nas portas do centro cirúrgico do Hospital São José, mas na gestão desses espaços públicos de saúde. Um perigo!

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Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, cofundador da Associação das Letras com sede no Brasil (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 35 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, assessoria de imprensa, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011), Gente Nossa (2014) e Tinha um AVC no Meio do Caminho (2024). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.