Fumo passivo pode levar à surdez

Exposição à fumaça aumenta em um terço os riscos de perda de audição

É sabido que as pessoas que ficam expostas à fumaça do cigarro alheio têm 30% de chances a mais de desenvolver câncer de pulmão. O risco de um infarto sobe 24%. Mas os perigos não param por aí. Segundo estudo publicado no periódico Tobacco Control, o tabagismo passivo pode aumentar em um terço os riscos de perda de audição, já que a fumaça é responsável por romper o fluxo de sangue nos vasos do ouvido.

Os problemas de audição já eram conhecidos nas pessoas que fumam regularmente. Não se sabia, entretanto, que a fumaça consumida passivamente também podia produzir o dano. Segundo a equipe das universidades de Miami e Internacional da Flórida, o fumo passivo também causa acúmulo de resíduos tóxicos no ouvido, uma vez que, ao danificar as veias, interrompe o fluxo de oxigênio pelo sangue.

“Nós ainda não sabemos mensurar qual quantidade de exposição à fumaça é necessária para aumentar os riscos de perda auditiva, mas suspeitamos que o limite seja bem baixo”, diz David Fabry, líder da pesquisa. Para o médico, o método mais seguro de prevenção é evitar totalmente a exposição à fumaça.

Durante o estudo, foram realizados testes de audição em 3.307 voluntários que não fumavam. Os resultados foram divididos em três faixas: baixa, média e alta sensibilidade a barulhos. Exames de sangue foram colhidos para detectar quais indivíduos estavam expostos ao fumo passivo (vestígios de subprodutos da nicotina no sangue).

Do site anti-drogas

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Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, cofundador da Associação das Letras com sede no Brasil (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 35 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, assessoria de imprensa, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011), Gente Nossa (2014) e Tinha um AVC no Meio do Caminho (2024). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.