Localizadores de presos são aprovados para uso no Brasil

Nos Estados Unidos, e até em nosso vizinho Argentina, o uso de tornozeleiras eletrônicas é muito comum para monitorar presos que estão em regime semi-aberto, ou que receberam algum tipo de indulto.

O sistema é relativamente simples, uma bateria alimenta o equipamento, que possui um localizador de alta precisão, capaz de indicar exatamente a posição de quem a está com a tornozeleira. Desta maneira, é possível saber se o preso está em algum local que não devia, ou simplesmente achá-lo caso ele resolva não voltar mais para a prisão.

A tornozeleira pesa cerca de 30 gramas, e a pulseira é aço, revestida de borracha hipoalergênica. Caso a pulseira seja rompida, o que é muito difícil, o aparelho emite um sinal sonoro e avisa a base da polícia, que sai na captura do indivíduo.

Existem dois sistemas dTornozeleira-256x300 Localizadores de presos são aprovados para uso no Brasile localização utilizados nas tornozeleiras:

– GPS:

Equipada com GPS e chip de celular. O GPS localiza e o chip transmite a posição para a central da polícia.

Vantagem:Extrema precisão e histórico dos movimentos e locais.
Desvantagem:Bateria acaba rápido, no máximo 36 horas.

– IRF

O sistema IRF (Identificação por rádio-freqüência), emite ondas de rádio para uma base, que funciona de antena receptora.

Vantagem:Bateria dura até três anos.
Desvantagem:Area de cobertura reduzida. Caso o portador da tornozeleira se distancie muito da base receptora, a central é avisada. Uma vez fora de alcance, a localização não é mais informada.

“Testamos os sistemas nos últimos dois anos e, desde que nenhum novo contratempo apareça, assinaremos o contrato em 30 dias”, afirmou o secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes. Ele se refere a recursos judiciais ou administrativos das empresas derrotadas na licitação.

Ao contrário do que se possa imaginar, a adoção deste tipo de sistema representa economia para o Estado, pois o custo mensal das tornozeleiras é de R$ 500, sendo que, encarcerado, o preso gera uma despesa de R$ 1,7 mil. Isso sem contar os gastos para recapturar este preso, caso ele não esteja usando o rastreador e resolva fugir.

Fonte site:Msn Tecnologia

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Jornalista e escritor. Criador e Editor do Palavra Livre, cofundador da Associação das Letras com sede no Brasil (SC). Foi criador e apresentador de programas de TV e Rádio como Xeque Mate, Hora do Trabalhador entre outros trabalhos na área. Tem mais de 35 anos de experiência nas áreas de jornalismo, comunicação, assessoria de imprensa, marketing e planejamento. É autor dos livros Na Teia da Mídia (2011), Gente Nossa (2014) e Tinha um AVC no Meio do Caminho (2024). Tem vários textos publicados em antologias da Associação Confraria das Letras, onde foi diretor de comunicação.