O secretário de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Enori Barbieri, recebeu nesta sexta-feira (16), a boa notícia para os produtores catarinenses de carne suína. Os Estados Unidos reconheceram oficialmente Santa Catarina como Estado livre de febre aftosa sem vacinação. Com um mercado considerado rigoroso ao ingresso de produtos que dependam de inspeção sanitária, a decisão dos EUA reforça a abertura de novos mercados para a produção catarinense.
Foi através de contato por telefone do governador do Estado, Leonel Pavan, o anúncio da publicação no Diário Oficial dos EUA, a validação da defesa sanitária de Santa Catarina como Estado livre de febre aftosa sem vacinação. No documento também está a isenção de doenças, a exemplo da peste suína clássica, peste suína africana e vesicular dos suínos.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) abriu a partir de hoje, consulta pública por 60 dias para que os interessados se manifestem. Não havendo obstáculos após esse prazo, os EUA emitem oficialmente o certificado para essas doenças. Para a próxima semana, especificamente 22 de abril, está programada missão técnica da Coréia do Sul para avaliar o produto catarinense.
“Sabemos que essa certificação do país norte americano, nos permite buscar outros mercados como Coréia do Sul e Japão”, explica Barbieri. “Não significa que exportaremos para os Estados Unidos, até mesmo porque eles são grandes produtores de carne suína, mas por serem influentes no mercado internacional, nos darão apoio ao reconhecimento da qualidade da carne produzida em Santa Catarina”, conclui.
Atualmente, Santa Catarina produz 730 mil toneladas de carne suína, sendo que 170 mil toneladas são exportadas e 130 mil toneladas consumidas pelos catarinenses. O restante do produto é vendido para outros Estados brasileiros. De acordo com o diretor de Qualidade e Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Roni Barbosa, em 2005, o Estado exportava 280 mil toneladas de carne suína. “É importante a abertura de novos mercados para que Santa Catarina volte a exportar aquela quantidade”, diz.
Do Governo de SC